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CRESCIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E DAS REDES ESTRUTURAIS DE TRANSPORTE: UM CASO DE DESCOMPASSO
16:20 até 17:00
15/09/16

Sala 1

Descrição: Ponto de convergência de diversos caminhos que conduzem aos mais variados locais do Brasil, desde a época colonial, São Paulo cresce vertiginosamente e sem qualquer controle a partir de meados do século XX. Com a industrialização, São Paulo recebe um número crescente de novos moradores que, sem uma política habitacional que atendesse suas necessidades, vê-se obrigada a improvisar suas próprias soluções de moradia. Moradias estas cada vez mais distantes das regiões já consolidadas da cidade. Esse crescimento obriga a expansão das redes de infraestrutura, inclusive a de transportes. Entretanto, apesar do crescimento populacional e expansão urbana acelerados, a rede de transporte coletivo estrutural não cresceu no mesmo ritmo. Aliás continua não acompanhando, nem nos planos. O trabalho proposto fará um percurso histórico pelas proposições de transporte estrutural para a RMSP, bem como pelo que foi efetivamente implantado e virá a ser nos próximos anos. Objetiva-se mostrar que as propostas atuais, no ritmo que estão, não alcançarão suas metas no horizonte desejado. A abordagem terá início em 1898, com proposta de linha metropolitana para a cidade, chegando às informações mais atuais da rede, passando por estudos relevantes na história dos transportes de São Paulo, tais como o plano da Light (1924/27), o de Avenidas (1930), Mário Lopes Leão (1945), o de Prestes Maia (1956), o do Consórcio HMD (1968), os do Metrô (1975, 1982, 1985, 1993 e 1998) e da STM (2) (Pitu 2020, Pitu 2025 e Atualização da Rede 2030), assim como as perspectivas de implantação para os próximos anos. Será feita também uma descrição sucinta do crescimento da mancha urbana da RMSP com dados oficiais da EMPLASA para os anos de 1898, 1905, 1914, 1924, 1949, 1962, 1974, 1985, 1992, 2002 e 2010. Para estabelecer a conexão entre as informações estudadas, será realizada uma análise comparativa entre o tamanho da mancha urbana e o grau de atendimento das redes propostas e implantadas – estabelecendo-se uma área de atendimento direta ao redor das linhas, utilizando-se área de recobrimento / buffer – sobre o território metropolitano, demonstrando a grande discrepância existente entre o tamanho da metrópole e da rede.

 

AUTOR: Leonardo Cleber Lisboa Dos Santos

T47-Leonardo-Lisboa.pdf

T47-Leonardo-Cleber-artigo.pdf