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EDIÇÃO 368, DE 20 A 26 DE MARÇO DE 2017

MARÇO, MÊS INTERNACIONAL DA MULHER

 Cresce a presença feminina na Diretoria da AEAMESP

Na gestão em iniciada em 2017, há mais mulheres na linha de frente da AEAMESP. Foto: Paula Bortolini, assessora da Presidência/SEESP

A presença feminina na Diretoria da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP sempre foi representativa ao longo da história da entidade, mas nunca igual à gestão de 2017/2019. A nova Diretoria da AEAMESP que teve a solenidade de posse no dia 13 de fevereiro, conta com a participação de nove mulheres que exercerão várias funções dentro da Entidade. Entre elas a de vice-presidente de Assuntos Associativos; 1ª e 2ª Diretoras Secretárias e membros do Conselho Deliberativo. Consideradas por muitos como representantes do ‘ sexo frágil’, as mulheres e profissionais de hoje, já mostraram e provaram que de frágil não têm nada, pelo contrário, elas conseguem executar várias tarefas, e têm assumido aos poucos e com muita competência, postos importantíssimos em todos os segmentos em que atuam.

MULHERES NA GESTÃO 2017/2019 DA AEAMESP 

Diretoria Executiva 

Bárbara Ramos Coutinho VicalviVice-presidente de Assuntos Associativos, é graduada em Arquitetura e Urbanismo, fez cursos de especialização na área de transportes, construção civil e é técnica em edificações. Atuou no Conselho Deliberativo da AEAMESP na gestão 2011-2013. Desde que iniciou carreira na Companhia do Metropolitano de São Paulo, Barbara ocupou vários cargos nas Gerências do Empreendimento da Linha 2, Gerencia de Manutenção e Gerência de Concepção Civil e atualmente trabalha na Gerência do Empreendimento da Linha 5-Lilás.

Maria Toshiko Yamawaki – 2ª Diretora Secretária da AEAMESP é graduada em Engenheira Mecânica modalidade Produção e especializada em Política e Estratégia na ADESG/FIA USP e em Aspectos Psicobiológicos da Saúde do Trabalhador em Turno na Unifesp. Participa da diretoria executiva da AEAMESP desde 2009. Na Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô-SP, atua como representante da Direção no Sistema de Gestão da Qualidade da Gerência de Recursos e Infraestrutura e participa da Comissão de Sistemas de Gestão Normalizada.

Thais S. Ambrosio G. Herani – 1ª Diretora Secretária da AEAMESP na gestão 2017/2019, iniciou sua carreira profissional na área de construção há 21 anos, na empresa Eiko Engenharia como Técnica em Edificações. É pós-graduada com especialização em construções civis – Excelência Construtiva e Anomalias pelo Mackenzie, graduada em Engenharia Civil pela Anhembi Morumbi, Tecnóloga em Edifícios pela Fatec–SP e técnica em Edificações pela Escola Técnica Liceu de Artes e Ofícios de SP.

Thais trabalha há 15 anos no Metrô-SP, na Gerência de Manutenção da companhia, atuando em diversas Regionais de Manutenção Civil, distribuídas pelas Linhas 1, 2, 3 e 5 do Metrô, liderando equipes e distribuindo atividades para a Conservação e Adequação Civil das estações, pátios e prédios administrativos. Hoje, faz parte do Apoio Técnico da Coordenação Civil do Departamento de Vias da Gerência de Manutenção e atua como Técnica de Manutenção Especializada na área de Manutenção de Estruturas Civis.

Conselho Deliberativo

Ana Paula Rodrigues dos Santos Segarro – Formou-se engenheira civil graduada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 2005. É mestre em Tecnologia Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas-IPT desde 2012, certificada em gerenciamento de projetos (Project Management Professional-PMP) pelo Project Management Institute – PMI (2013). Atua desde 2008 no Metrô/SP e responde pelo processo de licenciamento ambiental na fase de obras e de operação.

Juliana Tiemi Tamanaha – Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) desde 2012,Juliana Tiemi Tamanaha trabalha como arquiteta na Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô há dois anos.

Haydée Svab – Engenheira civil, com dupla formação em Arquitetura pela USP, mestre em Engenharia de Transportes (USP) e especialista em Democracia Participativa pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Haydée Svab, atualmente é engenheira do Metrô-SP atuando na Coordenadoria de Pesquisa e Avaliação de Transportes – CPA e Departamento de Estudos Urbanos e Planejamento de Transportes – PIT.

Haydée também atua como conselheira no Conselho Participativo Municipal, no Butantã (biênio 2016/2017), é membro da comunidade Transparência Hacker e co-fundadora do PoliGNU – Grupo de Estudos de Software Livre da Poli-USP, bem como da PoliGen – Grupo de Estudos de Gênero da Poli-USP.

Iria Aparecida Hissnauer Assef – Membro do Conselho Deliberativo da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), é formada em engenharia civil pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), de Bauru/SP, no ano de 1981. Em 1986 ingressou na Companhia do Metropolitano de São Paulo, atuando na Gerência de Montagem. Atualmente ela trabalha como Supervisora de Implantação e Desenvolvimento de Manutenção, pátio Jabaquara.

Mara Silvana Siqueira – Engenheira civil, formada pela Universidade José do Rosário Vellano-Unifenas em 1983 é especializada em Engenharia do Controle da Poluição Ambiental; Aspectos Psicobiológicos na Saúde do Trabalhador; possui MBA em Gestão Estratégica em Meio Ambiente;  Mediação e Arbitragem; Patologias e Anomalias em Edificações.

Mara iniciou carreira como engenheira em 1984 na Falcão Bauer e, em 1988 foi contratada pela Cia do Metrô de São Paulo como Analista de Compras e Contratos. “Em 1998 fui para a Gerencia de Construção Civil, no cargo de engenheira de construção civil, alocada em diversas áreas, como: Planejamento de Obras da Linha 2- Verde; Fiscalização de obras em cidades da grande São Paulo como Co-Agente Técnico face o acordo celebrado entre o Metrô e a Emplasa”, conta.

Passou também pela Gerência de Operações fiscalizando as obras civis das Salas Operacionais; Acessibilidades e Sanitários Públicos das Estações do Metrô. Desde 2011, Mara trabalha na Gerência de Manutenção ocupando o cargo de engenheira de Manutenção da Coordenadoria de Projetos de Adequações Elétrica, Telefonia e Civil.

Neila Custódio – É graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Braz Cubas (1994), pós-graduada em Magistério do Ensino Superior – lato-senso pela UNIP (1998), participou na pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo-USP em disciplinas na área de Paisagem e Ambiente (2000 a 2003 e 2013).

Desde 1996, Neila desenvolve e acompanha projetos paisagísticos das áreas de propriedade do Metrô e projetos urbanos de porte regional. Em 2015 inicia coordenação de projetos paisagísticos e requalificação urbana com enfoque ambiental voltados para mobilidade ativa dentro do Departamento de Projetos Básicos de Arquitetura da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô. Participou em bancas de graduação nas Faculdades de Arquitetura e Urbanismo da Belas Artes (2013) e Uninove (2011). É membro integrante do grupo da Comissão Técnica de Mobilidade a Pé, da Associação Nacional de Transportes Públicos- ANTP desde 2016.

Dirigentes da AEAMESP mostradas na matéria acima – a diretora Thais Herani e a conselheira Haydée Svab – foram também focalizadas na matéria  ‘Mulheres desbravando e conquistando espaço na construção civil’, da RBC – Revista Brasil Construção. Esse texto foi parcialmente publicado no blog da revista e será ainda lançado na publicação impressa

Veja a matéria publicada no blog da RBC

METRÔ EMPREGA 1.837 MULHERES

A Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô conta com um quadro de 9.254 empregados, sendo 1.837 mulheres, que corresponde a 19,85% desse total. A atuação das mulheres está presente em todos os setores da Companhia. A área de Operação, com 912 funcionárias é a que mais emprega mulheres; seguida da Administração, com 512 empregadas; Expansão (planejamento e obras), com 220 e Manutenção com 123.

A Companhia conta atualmente com 98 engenheiras que trabalham em diversas áreas da Empresa. A área da Expansão, de planejamento e obras conta com 69 engenheiras; seguida da Administração, com 17; Manutenção, 10 e Operação, duas profissionais.

A operadora de trem Renata Primerano Kazekevicius, bacharel em química ambiental pela USP, por exemplo, iniciou como manobrista de trem em março de 2009 e quatro meses depois foi promovida a operadora de trens.

Quanto a engenheira civil Audrey Gregori Melchert de Almeida, formada em pela Unicamp iniciou carreira na Companhia do Metropoliitano de São Paulo – Metrô-SP, em maio de 2004, após ser aprovada em concurso público, como engenheira júnior, na coordenadoria de estruturas. Atualmente ela é coordenadora de projeto básico de estruturas civis do Metrô.

SETOR METROFERROVIÁRIO

Dirigentes e especialistas do setor metroferroviário participaram das atividades da 4ª Semana UITP América Latina, realizada em São Paulo de 22 a 24 de março

Gestores públicos, dirigentes de entidades privadas – inclusive da AEAMESP – e especialistas de diversos países latino-americanos participaram no período de 22 a 24 de março de 2017, em São Paulo, da 4ª Semana UITP América Latina, promovida pela União Internacional de Transportes Públicos, Divisão América Latina (DAL/UITP). Foi significativa a participação de representantes do setor metroferroviário.

No segundo dia, 23 de março, o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, participou do encontro tecnológico 4º Seminário ITS UITP América Latina, com foco sobre Sistemas Inteligentes de Transporte.

Autoridades públicas. O primeiro dia do evento foi integralmente dedicado ao Encontro de Autoridades, que reuniu autoridades públicas locais e regionais de diferentes países latino-americanos para a discussão do tema Modelos organizacionais para áreas metropolitanas na América Latina.

A solenidade de instalação desse encontro teve a participação de Lélis Teixeira, presidente da UITP América Latina, que será substituído em maio, em ato no Congresso Global da UITP, em Toronto, Canadá, por Jurandir Fernandes. Participaram também da sessão inaugural o ex-presidente do Metrô-SP e da CPTM e atual secretário de Transporte e Mobilidade da capital paulista, Sérgio Avelleda; o atual presidente do Metrô-SP, Paulo Meneses; o presidente do Consórcio ViaQuatro e futuro vice-presidente da UITP América Latina, Harald Peter Zwetkoff; o diretor do MetrôRio e presidente da Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Fortes Flores Filho, e o secretário de Mobilidade Urbana de Hortolândia/SP, que estava prestes a deixar presidência do Fórum Paulista de Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana, Atílio André Pereira.

A primeira sessão do Encontro de Autoridades Públicas discutiu o tema da autoridade metropolitana de transporte, com o exame dos casos de Londres, Madri e de cidades alemãs e uma proposta para conciliação na governança metropolitana no Brasil de uma autoridade metropolitana de transporte e uma agência reguladora, esta, estruturada como uma autarquia.

Outras sessões discutiram o transporte sob demanda (tipo Uber), que poderá vir a ser oferecido como modalidade de transporte coletivo por vans e mesmo ônibus; o tema da integração modal no transporte coletivo – que contou com uma exposição do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, e a questão do financiamento do custeio dos sistemas de transporte público.

Outras atividades. Em 23 de março, paralelamente ao 4º Seminário ITS UITP América Latina, realizou-se a 65ª Reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana. O último dia, 24 de março, foi reservado para uma visita técnica ao Laboratório da Mobilidade, instalado pela Prefeitura de São Paulo na Rua Boa Vista, no centro da cidade.

NA IMPRENSA

AEAMESP é citada em matéria do DCI sobre renovação antecipada das concessões ferroviárias 

Diversos dirigentes do setor metroferroviário, entre as quais o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, foram ouvidos pelo jornal DCI em matéria publicada no dia 22 de março de 2017 sob o título Sistema ferroviário tem chance de ‘se arrumar’ com renovações, acompanhado  da chamada: A inclusão de 12 mil quilômetros de trilhos no Projeto Crescer se tornou oportunidade única para revisão de barreiras que impedem crescimento do modal no Brasil.

Veja a matéria

ARTIGO

Sintonia em movimento

por Renato de Souza Meirelles

O transporte de cargas e de passageiros pode evoluir muito no conceito de sustentabilidade, independentemente do modal. A simples diversificação dos sistemas, diminuindo a dependência do rodoviário em detrimento do ferroviário, com melhor eficiência e menor consumo de combustíveis fósseis, é um caminho, mais que sustentável, necessário.

China e EUA, grandes poluidores, já assinaram o Acordo de Paris se comprometendo a consumir menos derivados de petróleo. Com a matriz energética mais limpa do mundo (64% de fonte hídrica), o Brasil deve incentivar cada vez mais o uso de fontes renováveis, como biocombustíveis, motores elétricos e/ou híbridos, em suas frotas.

A adoção progressiva de modais mais eficientes para o transporte de passageiros, como as composições elétricas de metrôs, VLTs e trens suburbanos, que emitem 60% menos poluentes que os ônibus ou 40% que os automóveis, deve ser perseguida.

Além dos efeitos na redução da emissão de gases, os trens urbanos ocupam 20 vezes menos espaço e transportam muito mais pessoas. O sistema ferroviário, hoje, representa menos de 4% dos transportes públicos urbanos no Brasil, em poucas regiões metropolitanas.

Enquanto até a década de 70 cerca de 80% das viagens intermunicipais de passageiros eram sobre trilhos, hoje elas praticamente inexistem. Alternativas mais sustentáveis e econômicas no transporte de bens e passageiros revelam grandes oportunidades neste setor.

Inovações tecnológicas, uso de materiais mais leves e recicláveis, com otimização do consumo energético e custos operacionais, conferem maior equilíbrio financeiro aos novos empreendimentos.

Sustentável também pode ser o negócio em si, se o operador, por exemplo, investir em autoprodução energética, consumindo o quanto produz. A medida incentivaria mais esse tipo de investimento, resultando em reduções tributárias que melhoram a margem do negócio e permitem redução tarifária.

O custo multibilionário da imobilidade do tráfego urbano é outro desafio à sustentabilidade. Autofinanciar projetos por parcela da redução do custo deste desperdício, com modelos de project-finance, representa tremendas oportunidades de negócios.

Renato de Souza Meirelles é engenheiro com especializações em Administração e Economia na FGV e NYU, é presidente da CAF no Brasil. O artigo foi publicado originalmente na revista Frotas & Fretes Verdes

22ª SEMANA METROFERROVIÁRIA 

Sala repleta, durante o painel sobre suprimento de energia elétrica

O Painel 12 –  Suprimento de energia elétrica aconteceu na parte final  da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em 2016.

O site da AEAMESP apresenta arquivos com os painéis da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em setembro de 2016. Veja a seguir o Painel 12 – Suprimento de energia elétrica

Em sessão que não teve gravação em vídeo, os debates buscaram mostrar que o custo da energia elétrica, um dos principais insumos na planilha de custos dos operadores de transporte sobre trilhos eletrificado, merece especial atenção. Neste painel foram abordados o andamento dos pleitos do setor junto aos órgãos federais e agência reguladora, com apresentação de um panorama geral dos operadores e os impactos das recentes alterações na política energética nacional.

Coordenou o painel Conrado Grava de Souza, diretor de Planejamento da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Atuaram como palestrantes Joubert Fortes Flores Filho, presidente da ANPTrilhos, José Eugenio Morrot Jupy, especialista da SuperVia, e  Marcelo Bosenbecker, técnico da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb). Estão disponíveis as apresentações de Joubert e de Rosenbecker.

Veja PDF com a apresentação de Joubert Fortes Flores Filho

Veja PDF com a apresentação de Marcelo Rosenbecker

Clique para ter acesso aos vídeos de outros painéis e sessões da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

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