EDIÇÃO 378, DE 29 DE MAIO A 4 DE JUNHO DE 2017
23ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA
Prorrogadas até o dia 9 de junho, sexta-feira, as inscrições para o 4º Prêmio ANPTrilhos-CBTU
A organização do 4º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU prorrogou a data de inscrição dos trabalhos técnicos para o dia 9 de junho de 2017. Os melhores trabalhos serão apresentados durante a programação da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, organizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô-AEAMESP, que acontecerá no período de 19 a 22 de setembro de 2017, no auditório da Universidade Paulista – UNIP – Unidade Paraíso, em São Paulo (SP).
TRÊS CATEGORIAS
Os trabalhos deverão adequar-se a uma das três categorias apresentadas a seguir, indicando-se a categoria escolhida no campo apropriado da “ficha de inscrição”, uma vez que a premiação será atribuída por categoria e a programação da grade de apresentações assim será organizada.
Categoria 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; planejamento de transporte; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço.
Categoria 2 – Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional.
Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas.
Os artigos podem ser inscritos através do link www.aeamesp.org.br/23semana. Para obter o regulamento completo do 4º Prêmio ANPTrilhos-CBTU, basta acessar o link http://www.aeamesp.org.br/wp-content/uploads/2017/05/regulamento-4º-premeio-23ª-semana.pdf.
23ª SEMANA E EXPO METROFERR 2017
A 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e EXPO METROFERR 2017 acontecerão no período de 19 a 22 de setembro de 2017, no Auditório da Universidade Paulista (UNIP) – Unidade Paraíso, localizada na Rua Vergueiro, 1.211, São Paulo/SP. Informações: (11) 3284-0041 / 3287-4565.
CPTM, 25 ANOS
Ao completar 25 anos, CPTM vive longo ciclo de crescimento de demanda: em duas décadas, mais do que triplicou o número de passageiros transportados
Criada em 28 de maio de 1992 pela Lei Estadual nº 7.861 a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM completou, no último domingo, 25 anos de atividades. O surgimento da CPTM consolidou a chamada “estadualização” das ferrovias que transportavam passageiros na Região Metropolitana de São Paulo, as quais haviam sido criadas a partir da segunda metade do Século 19, no Segundo Império e na Primeira República.
Recentemente, lembramos aqui no BOLETIM AEAMESP os 150 anos de criação da São Paulo Railway, depois transformada na Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, cuja linha hoje integra a malha da CPTM como Linha 7 – Rubi e Linha 10 – Turquesa. Veja a matéria no site da CPTM.
É importante destacar para as duas maiores metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro, tem sido de grande importância essa herança ferroviária, que corresponde, em cada um os casos, a mais de 260 quilômetros de trilhos em faixas de domínio apropriadas, além de áreas e instalações de serviço e estações, que, não obstante, têm exigido de um considerável esforço para modernização dos sistemas: vias permanentes, sinalização e comunicações, material rodante, acessibilidade universal e segurança, entre outros aspectos indispensáveis às modernas ferrovias. Vale a pena uma rápida consideração: quanto custaria hoje a implantação de tais infraestruturas?
A CPTM atua em 22 municípios – 19 deles localizados na Região Metropolitana de São Paulo e outros três integrantes da Aglomeração Urbana de Jundiaí – e conta com uma malha ferroviária de 260,8 km que interconecta 92 estações e se integra à rede metroviária da capital paulista sem custo adicional para os usuários.
MAIS QUE O TRIPLO DE PASSAGEIROS
Nos últimos 20 anos, os investimentos feitos na CPTM permitiram que a companhia mais que triplicasse o número de passageiros transportados, além de oferecer maior qualidade e segurança nas viagens.
Segundo levantamento apresentado pela publicação Sistemas Metroferroviários em Operação no Brasil, editado em 1997 pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) – trabalho coordenado pelo atual presidente da Estrada de Ferro Campos do Jordão, arquiteto Ayrton Camargo e Silva, e pelo atual presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado –, no ano de 1996, a CPTM transportou 250,92 milhões de passageiros.
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS PELA CPTM 1996/2016.
No período de 2007 até 2013, de acordo com levantamento do Anuário Metroferroviário – publicação da OTM Editora, que contou em sua fase de implantação com a cooperação da AEAMESP – a escalada do número de passageiros transportados foi surpreendente: 465,6 milhões (2007), 541 milhões (2008), 586,2 milhões (2009), 642 milhões (2010), 700,2 milhões (2011), 764 milhões (2012), 795,3 milhões (2013). Em 2016, segundo informa o relatório de administração da companhia, a CPTM transportou 819,5 milhões de passageiros.
Veja também os textos indicados a seguir
CPTM completa 25 anos com vários desafios pela frente (Site Metro/CPTM)
25 anos da CPTM (Site ANPTrilhos)
CONVERSAS NA AEAMESP
Na sede da AEAMESP, uma conversa com os arquitetos Meli Malatesta e Ramiro Levy sobre mobilidade a pé
Uma plateia com 30 pessoas – integrada por arquitetos, engenheiros, outros profissionais do setor, dirigentes e associados da AEAMESP – acompanhou na noite 25 de maio de 2017, na seda da Associação, o encontro Conversa sobre ‘Caminhos para uma mobilidade sustentável‘, que teve apoio institucional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP)
Os arquitetos e urbanistas Meli Malatesta e Ramiro Levy.
Conteúdo da conversa. A reunião versou sobre aspectos da chamada mobilidade a pé. As exposições estiveram a cargo da arquiteta Maria Ermelina (Meli) Brosch Malatesta, consultora e professora na área em mobilidade ativa, presidente da Comissão Técnica de Mobilidade a Pé e Acessibilidade, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), e do arquiteto e urbanista Ramiro Levy, co-fundador da entidade Cidade Ativa, que atua com enfoque nos projetos e pesquisas de mobilidade ativa e espaços livres públicos.
Meli fez uma apresentação sobre os principais conceitos da mobilidade a pé, destacando a importância de haver políticas públicas e investimento em infraestruturas de qualidade para a caminhada, a exemplo do que fazem cidades como Nova York, nos Estados Unidos; Seul, na Coreia do Sul, e Bogotá, na Colômbia.
Ramiro mostrou a metodologia desenvolvida pela organização Cidade Ativa para avaliar a qualidade das calçadas, considerando todo o espaço da caminhada, o que inclui não apenas o piso por onde se anda, mas, também os demais elementos que integram o ambiente, entre os quais a iluminação. Ele também apresentou o estudo intitulado Como anda, com um levantamento das entidades que se dedicam à questão da mobilidade a pé no País.
A professora e doutora Andreína Nigriello participou com observações a respeito das informações levadas pelos palestrantes. O formato do evento estimulou o público a fazer perguntas e apresentar considerações.
Primeiro congresso do Século 21, sétima edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária discutiu o futuro do transporte público nas regiões metropolitanas
A sétima edição da Semana de Tecnologia Metroviária (que, mais tarde, viria a ser denominada Semana de Tecnologia Metroferroviária) aconteceu no período de 14 a 17 de agosto de 2001. Foi a primeira edição do congresso no Século 21 e foi também a primeira vez que ele ocupou o Centro de Convenções Frei Caneca, onde permaneceria até 2016. Tema instigante em um novo momento. O tema geral do encontro foi O futuro do transporte público nas regiões metropolitanas. O presidente da AEAMESP à época, engenheiro Emiliano Affonso, em depoimento à publicação AEAMESP/ Duas décadas de presença — Memória, Ações e Perspectivas, editada por ocasião do vigésimo aniversário da Associação, disse: “Uma das mudanças significativas foi na Semana de Tecnologia. “Demos um salto com a Semana de Tecnologia. Nós fazíamos os encontros em locais bons, aqui na região da Avenida Paulista. Bons, mas pequenos E fomos para um Centro de Convenções Frei Caneca, que estava sendo inaugurado e estamos lá até agora. Nós tínhamos experiências de êxito em outros países e passamos a trazer esse pessoal do Exterior para dar palestras na Semana de Tecnologia. Nosso grande evento deixou de ser “uma Semana pela Semana”, para ser um espaço para que plantássemos idéias. E para trabalhar essas idéias, de modo que elas pudessem se alimentar e crescer ao longo do ano. E juntando cada vez mais força e procurando agregar”. Fotografias. Do acervo da AEAMESP, foram selecionadas fotografias que revelam aspectos do ambiente nos quais foram desenvolvidas as sessões da sétima Semana de Tecnologia Metroferroviária. Elas são apresentadas a seguir (Pesquisa de imagens: Juliana Rosa Rebelo).
DIA DO GEÓLOGO
Uma homenagem aos geólogos
Por meio de correspondência eletrônica, a AEAMESP divulgou no dia 30 de maio de 2017 uma mensagem homenageando os geólogos. Veja abaixo a peça criada especialmente para a ocasião.
NOSSA ASSOCIAÇÃO, UM DEPOIMENTO
Por que participar da AEAMESP
Um depoimento da engenheira civil Patrícia Costa Santos, atua na na área de Projetos da GE4, na Companhia do Metropolitano de São Paulo.
Olá, sou Patrícia Costa, engenheira civil que atua na área de Projetos da GE4, na Companhia do Metropolitano de São Paulo. Como nova associada à AEAMESP, gostaria de relatar como foi minha aproximação a esta entidade.
Recebi um convite para uma palestra sobre investimentos, da Geração Futuro, e aceitei. Foi minha primeira visita à Associação, apesar de ter quase cinco anos como funcionária do Metrô de São Paulo. Gostei do espaço e da recepção e fiquei indagando a mim mesma por que eu ainda não havia me associado. A palestra que assisti me motivou a retomar meu interesse no assunto, além de me proporcionar uma coincidência, que foi rever um amigo de longa data que hoje trabalha na Geração Futuro.
Após essa visita, resolvi me inscrever na AEAMESP e, como associada, tentar promover mais encontros como este que participei, além de trazer colegas para fazerem parte deste grupo. Dando início a essas premissas, participei de uma reunião de Conselho e sugeri um tema para uma palestra, cujo assunto é de meu interesse: PMI (Project Management Institute)/PMBOK (Project Management Base of Knowledment).
Por fim, gostaria de convidar colegas metroviários, ainda não associados, para virem à AEAMESP conhecerem o local e darem sugestões, de modo que possam contribuir para ser um local de reuniões prazerosas e motivadoras.
UITP AMÉRICA LATINA
Reunião gratuita Mobilidade Urbana: Tendências do Congresso Mundial União Internacional de Transportes Públicos (UITP)
Está programado para o dia 13 de junho de 2017, a partir das 14 h 30 , na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo – SEESP (Rua Genebra, 25, São Paulo/SP) a realização da reunião gratuita intitulada Mobilidade Urbana: Tendências do Congresso Mundial União Internacional de Transportes Públicos (UITP). O encontro é promovido pela UITP América Latina com apoio do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (ISITEC) e movimento Engenharia Unida.Veja outras informações e a programação
CURSO
Curso de Consultoria Empresarial
A AEAMESP em parceria com o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), no Programa Engenheiro Empreendedor, disponibiliza para seus associados em especial para os que aderiam o Programa de Demissão Voluntária (PDV), um curso de consultor para permitir os associados planejarem novos rumos na carreira.
Dias 21 e 22 de junho de 2017,
18 h/22 h.
Na sede da AEAMESP
Rua Paraíso, nº 67, 2º andar, sala 23, São Paulo/SP
CLIQUE AQUI PARA INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
NA IMPRENSA, EXPANSÃO METROFERROVIÁRIA
Metrô de Salvador chega aos 20 km de extensão
O texto abaixo, em coluna recuada, intitulado Metrô de Salvador chega ao 20 km de extensão, foi publicado pelo portal Metro/CPTM, editado por Ricardo Meier25/05/2017 – Metrô CPTM
Metrô de Salvador chega ao 20 km de extensão. Em extensão, o Metrô de Salvador ainda é pouco significativo, mas o rápido crescimento de suas duas linhas em breve deve transformá-lo no terceiro maior sistema do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Nesta semana, ele se atingiu a marca de 20 km de extensão, após a inauguração de mais quatro estações da Linha 2, que adicionaram 8,3 km aos 12,2 km existentes.
E a Linha 2 deverá crescer ainda mais nos próximos meses à medida que novas estações serão entregues, culminado com a chegada na cidade vizinha de Lauro Freitas, onde haverá a estação Aeroporto. Fruto de uma Parceria Público-Privada, o metrô soteropolitano passou por uma reviravolta: de projeto mais atrasado do país hoje é o que mais avança no Brasil.
Mas, assim como a Linha 4 carioca, também o Metrô de Salvador passa por um problema curioso, a baixa atratividade. Aberto em 2014, o sistema hoje transporta apenas 92 mil pessoas por dia. Com a abertura das estações Pernambués, Imbuí, CAB e Pituaçu a CCR Bahia, concessionária que constrói e opera o metrô, pretende dobrar esse número chegando a 180 mil passageiros/dia nas duas linhas.
Ainda assim é pouco para uma região metropolitana com quase 4 milhões de habitantes. A expectativa é que a expansão da integração com o sistema de ônibus permita que mais pessoas possam usar o sistema que hoje ainda pratica um intervalo entre trens bastante alto – 4 minutos e 40 segundos na Linha 1 e 5 minutos na Linha 2.
NA IMPRENSA, PESQUISA
Matéria da Folha mostra que o Metrô-SP foi a empresa de transporte mais mencionada em pesquisa da Datafolha
No domingo, 28 de maio de 2017, o jornal Folha de S. Paulo publicou matéria de Rafael Balago intitulada Transporte preferido dos paulistanos, Metrô busca entregar novas estações neste ano. O artigo mostra que o Metrô-SP foi a empresa mais citada na categoria Transporte por paulistanos das classes A e B ouvidos pelo instituto de pesquisa Datafolha, ligado à Folha de S. Paulo A marca teve 57% das menções.
NA IMPRENSA, HISTÓRIA
Manchete da Folha de S. Paulo em 31 de maio de 1967 dizia que Metrô começaria a ser construído em dez meses.
Com o título Faria Lima determina recursos para obras do metrô de São Paulo, o jornal Folha de S. Paulo publicou na última quarta-feira 31 de maio de 2017, nota de seu Banco de Dados referente à notícia sobre ordem do então chefe do executivo municipal que resultou na criação da Companhia do Metropolitano de São Paulo em 24 de abril de 1968. A matéria original foi publicada em 31 de maio de 1967, tendo sido manchete do jornal e manchete da página 6 da edição. Veja trechos do texto daquela época (coluna recuada)
O prefeito Faria Lima determinou que o secretário de Finanças, Quintanilha Ribeiro, adote providências para que o próximo orçamento contenha recursos destinados a cobrir os gastos com o início das obras de construção do metrô, previstas para dentro de 10 meses, quando estarão concluídos os estudos do consórcio teuto-brasileiro sobre as necessidades econômicas financeiras do empreendimento.
Mais de NCr$ 50 milhões (R$ 137 milhões em valores atuais) serão destinados ao metrô e são exclusivos da prefeitura, independente de possíveis investimentos do governo federal, estadual ou de outras instituições financeiras do Brasil ou do exterior.
Clique e veja a edição de 31 de maio de 1967, no acervo Folha.
NA IMPRENSA, INTERNACIONAL
Portal online português Auto Monitor informa que está em operação o primeiro VLT transfronteiriço francês
O portal online português de informações automotivas Auto Monitor publicou em 25 de maio de 2017 notícia sobre o início de operação do primeiro VLT transfronteiriço francês, que faz a ligação do centro da cidade de Estrasburgo, na França, e a Estação de Kehl, na Alemanha.
NA IMPRENSA, REFLEXÃO
Matéria do jornal virtual Nexo discute o fato de os protestos em defesa de ‘direitos da vizinhança’ influenciarem dinâmicas de tomada de decisão nas cidades
O jornal virtual Nexo publicou em 28 de maio de 2017 a matéria intitulada O que é o movimento ‘no meu quintal, não’. E como o poder público entra na disputa, assinada por Juliana Domingos de Lima. O texto discute o fato de os protestos em defesa de ‘direitos da vizinhança’ influenciarem dinâmicas de tomada de decisão nas cidades.
NA IMPRENSA, OPINIÃO
Em entrevista, Guilherme Quintella afirma “Ferrovia não pode funcionar para meia dúzia”
Em entrevista divulgada pela Agência Infra ,Guilherme Quintella, membro do board da União Internacional de Ferrovias (UIC), afirma a necessidade de uma mudança de paradigma para que as ferrovias evoluam e, principalmente, voltem a transportar passageiros. “Ferrovia não pode funcionar para meia dúzia”.
Veja a entrevista no Portal Ferroviário