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EDIÇÃO 420, DE 3 A 16 DE NOVEMBRO DE 2018

HISTÓRIA DO METRÔ-SP

No palco, Pedro Machado, Paulo Menezes, Clodoaldo Pelissioni e Plínio Assmann. Foto: Juliana Rebelo.

Companhia do Metropolitano de São Paulo e AEAMESP lançam livro sobre os 50 anos do primeiro metrô brasileiro

Em solenidade realizada no mezanino da Estação Sé, na tarde de 7 de novembro de 2018, o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Paulo de Arruda Menezes e o presidente da AEAMESP, Pedro Machado, acompanhados do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Cloadoaldo Pelissioni, promoveram o lançamento do livro A história do transporte que move São Paulo, que retrata aspectos relevantes da trajetória do Metrô-SP.

Durante a solenidade, foi convidado ao pequeno palco o engenheiro e consultor Plínio Oswaldo Assmann, que presidiu o Metrô-SP entre 1971 e 1977 e é apontado unanimemente como o principal responsável por essa companhia ter criado, em nos seus primeiros anos, as condições de embasamento tecnológico e de cultura empresarial para  perfilar entre os principais sistemas metroviários do mundo.

Participaram da solenidade dirigentes e ex-dirigentes, técnicos e empregados do Metrô-SP e usuários do sistema que se encontravam na Estação Sé naquele instante. Corroborando a projeção internacional que tem o Metrô-SP, acompanharam a solenidade diversos dirigentes e especialistas em metrô brasileiros e de outros países que, entre 6 e  9 de novembro de 2018, se encontravam em São Paulo para a o encontro anual do CoMET (Comunity of Metros), entidade que congrega representantes de 19 sistemas metroferroviários ao redor do mundo.

Em rápido pronunciamento, Paulo Menezes destacou os avanços do Metrô-SP no ano de seu cinquentenário, sublinhando o fato de a rede ter alcançado uma nova marca importante no processo de expansão da malha.  “Este é um ano marcante para Companhia do Metrô. Um ano no qual fizemos entregas significativas para a população de São Paulo. Chegamos a 96 km de linhas de metrô na cidade, com 84 Estações. Nestes 50 anos do Metrô-SP, um evento importante, com o lançamento do livro que traz a história deste cinquentenário e a abertura da Estação Memória que ficará disponível para visitação pública por dois anos na aqui na Estação Sé”

Clodoaldo Pelissioni lembrou o orgulho que os paulistanos têm do Metrô-SP. “Quando aqui cheguei, há mais de 30 anos, percebi que os paulistanos falavam com orgulho do metrô, um sentimento que hoje continua. (…) O Metrô é um patrimônio de São Paulo. E todos os usuários reconhecem a sua importância e a capacidade e o trabalho dos metroviários em transportar as pessoas de maneira eficaz e segura”.

Cinquenta anos retratados no livro

Falando em nome da Diretoria, dos Conselhos e dos Associados, o presidente Pedro Machado disse inicialmente que todos na AEAMESP sentiam-se honrados em poder participar daquele evento em comemoração aos 50 anos da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, ao lado do próprio Metrô-SP e de entidades e empresas que prestaram sua contribuição para concretizar esta iniciativa.

Ele descreveu sucintamente o  livro A história do transporte que move São Paulo, explicando que a publicação, com mais de duzentas páginas, é rica em fotos históricas e apresenta fotos atuais, “que logo ali se tornarão também históricas”, constituindo “um projeto especialmente delicado e sucinto, capaz de informar a inteligência e a sensibilidade do leitor”.

Disse que, em quatro capítulos, “o livro resume o sonho urbano paulistano, os episódios quase épicos que marcaram a implantação da rede metroviária até aqui, o papel das estações do sistema para a população (elas significam muito mais do que meros pontos de acesso ao transporte) e todo o cuidado dedicado à população, incluindo as tarefas meticulosas de manutenção do sistema”.

EFICIÊNCIA DOS TRILHOS

O presidente da AEAMESP destacou que, como resultado de muito estudo, de trabalho e de batalhas em diferentes esferas, “a nossa grande metrópole hoje conta com uma rede de trilhos que consegue ser eficiente e movimentar as pessoas para seus destinos, agregando a esse deslocar urbano cotidiano o valiosíssimo fator de previsibilidade no tempo de viagem, algo praticamente impossível nos deslocamentos em superfície, nas ruas e avenidas”.

PROTAGONISMO DO CORPO TÉCNICO DO METRÔ

Ele realçou também o protagonismo do corpo técnico do Metrô-SP, “que se evidenciava há 50 anos e que se mantém ainda hoje. Engenheiros, arquitetos e muitos outros especialistas que se envolveram nessa grande epopeia foram fundamentais para superar todos os desafios. Outros desafios virão e, tenho certeza, serão também vencidos.

Inaugurada a Estação Memória, um passeio através da história da cidade de São Paulo e do Metrô

Logo após o lançamento do livro A história do transporte que move São Paulo, o presidente do Metrô-SP, Paulo de Arruda Menezes e o presidente da AEAMESP, Pedro Machado, acompanhados do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Cloadoaldo Pelissioni e do engenheiro e consultor Plínio Assmann  inauguraram e percorreram as instalações da exposição intitulada Estação Memória, que resgata aspectos significativos da história do primeiro metrô brasileiro por meio de painéis, totens e telas interativas.

A mais central e movimentada de todas as estações de metrô, a Sé recebe um túnel de 40 metros (que emula um túnel do próprio metrô) em que o usuário pode conhecer a evolução tecnológica do sistema de transporte mais usado pelos paulistanos, atualmente um dos mais modernos do mundo.

No túnel, o visitante pode também viajar ao passado por meio de fotos, objetos e vídeos históricos organizados em três módulos: A cidade antes do Metrô, Saindo do papel e A todo vapor. Em cada um deles foram abordados temas como tecnologia, infraestrutura, cultura, transformações urbanas, atendimento aos usuários e a importância dos funcionários.

Informações e imagens que mostram a complexidade das obras de expansão estão expostas pelo ambiente. A exposição ficará aberta ao público por dois anos, sempre de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 18h.

O visitante poderá ainda experimentar a sensação de estar na cabine e operar um dos trens da primeira frota usada pelo Metrô: o A35. Uma reprodução da cabine do trem em tamanho real foi montada no mezanino da Estação Sé e, ao longo da exposição, terá um painel no qual será possível simular a operação do trem.

Durante a visita à Estação Memória, os usuários ainda podem também conhecer a maquete da rede atual, que identifica as estações de metrô inseridas na escala da cidade.

DADOS

O sistema metroviário paulista conta hoje com 6 linhas, 96 quilômetros de extensão (com 415 mil metros de trilhos) e 84 estações, todas obras construídas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo. Desde sua inauguração, o Metrô-SP já transportou 28 bilhões de passageiros.

Diariamente, são realizadas 3,8 mil viagens programadas, 3 milhões de abertura e fechamento de portas e percorridos 64,6 mil quilômetros para transportar os 3,7 milhões passageiros nas linhas operadas pela Companhia do Metrô.

Veja a página sobre os 50 anos no site do Metrô-SP

NA IMPRENSA – ESTAÇÃO MEMÓRIA

Matéria da RIT TV mostra a Estação Memória e ouve visitantes sobre a importância da exposição

NA IMPRENSA – RENOVAÇÃO DA FROTA

Chegada da composição à Estação Paraíso. Foto: Adamo Basani/Diário do Transporte (Reprodução)

Diário do Transporte registra o carinho da população pelo Metrô-SP quando trem da primeira frota retornou modernizado

 “Em pleno sábado de emenda de feriado, por volta de 12h30, a plataforma da estação Paraíso da linha 02 Verde do Metrô de São Paulo estava com mais gente que o normal para o dia. Na região onde para o primeiro carro (vagão), a aglomeração era ainda maior. Passavam os trens, mas ninguém desta pequena multidão entrava. Todos estavam esperando um em especial: o trem A35, ou melhor, J35, última composição modernizada pelo Metrô de São Paulo, que integrou a primeira frota e começou a circular em 1974. Quando a estrela do dia chegou, foi recebida por aplausos do público, formado principalmente por fãs de ferrovias. Era a emoção de ver um trem emblemático de volta, de cara nova, e de serem os primeiros passageiros desta história”.

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Peter Alouche

‘A Salvaguarda no nosso Metrô’ é o título do mais novo artigo de Peter Alouche  

O engenheiro e consultor de transporte Peter Alouche publicou na seção Opinião, no site da AEAMESP o artigo intitulado ‘A Salvaguarda do nosso Metrô’.  Eis o trecho inicial do texto em que formula algumas indagações antes de prosseguir com sua argumentação:

“Já temos um novo Governador, João Doria. Ao longo dos 50 anos de Metrô, 40 dos quais eu trabalhando na Companhia do Metrô de São Paulo, presenciei a passagem de muitos governadores, secretários de transporte, presidentes do Metrô, cada um trazendo sua experiência e sua marca. A cada mudança, uma expectativa angustiante por parte dos funcionários da Empresa, da minha inclusive, do setor metroferroviário e, porque não dizer, da população de São Paulo em geral: Quais serão os planos da nova administração para o transporte sobre trilhos? Como será a política em relação ao serviço dado aos usuários? Qual será a relação dos dirigentes com os metroviários, hoje bem maduros?”

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NA IMPRENSA – NOVOS TRENS PARA METRÔ-SP

Revista Ferroviária informa que o Metrô SP estuda a compra de novos trens em 2019

Em matéria publicada no dia 6 de novembro de 2018, a Revista Ferroviária informa que o  diretor de Operações do Metrô SP, Milton Gioia, afirmou que a companhia pretende adquirir trens a partir de 2019, em quantidade ainda não definida.  “A gente está estudando a aquisição de novos trens para melhorar ainda mais o serviço para o nosso usuário”, declarou ele à reportagem da revista durante o encontro anual do CoMET (Comunity of Metros), evento que reúne representantes de 19 sistemas metroferroviários do mundo. O encontro aconteceu em São Paulo até o dia 9 de novembro.

Milton Gioia Júnior, diretor de Operações do Metrô-SP

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O Dia Nacional de Coleta de Alimentos,  10 de novembro, arrecadou 199 toneladas em produtos alimentícios

O Dia Nacional da Coleta de Alimentos, realizado em 10 de novembro de 2018, em supermercados de cidades da Região Metropolitana de São Paulo e em outras cidades do Estado de São Paulo e de outros Estados foi um retumbante sucesso. Em um dia, foram arrecadadas 199 toneladas de alimentos, superando em 24 toneladas a marca registrada na coleta de 2017 e em 54 toneladas o total arrecadado em 2016.  

SOLIDARIEDADE

A ação solidária foi criada pela Companhia das Obras do Brasil, organização de origem italiana que chegou ao Brasil em 1999 e cuja missão é promover e defender a dignidade do indivíduo na sociedade e no ambiente de trabalho, tutelando a criação de obras assistenciais e empresas e privilegiando uma concepção de mercado capaz de compreender e respeitar a pessoa em todos os seus aspectos, dimensões e momentos da vida.

Participam empresas e pessoas que apoiam o projeto com aportes financeiros e recursos, para cobrirem despesas com material de comunicação e organização do Dia da Coleta. Voluntários disponibilizam seu tempo, organizam toda a ação e realizam a coleta nos supermercados sob a orientação dos responsáveis do projeto. Supermercados disponibilizam suas lojas com espaço físico e o acesso aos seus clientes no Dia da Coleta. Bancos de Alimentos realizam a estocagem, a distribuição e o acompanhamento das doações dos alimentos às entidades assistidas por eles.

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