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EDIÇÃO 452, DE 1 A 15 DE MAIO DE 2020

METRÔ-SP

Um recado de alcance internacional

Na edição anterior, Boletim AEAMESP  apresentou um vídeo em que o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo fala a respeito dos 52 anos da empresa. Veja agora outro vídeo divulgado pela União Internacional de Transportes Públicos (UITP), com legenda em inglês, em que Silvani Pereira anuncia a obrigatoriedade do uso de máscaras no sistema a partir de 4 de maio de 2020, e, a exemplo do que havia feito no primeiro vídeo, enfatiza e agradece o desempenho de todos os profissionais da Companhia no difícil processo de enfrentamento da Covid-19.

Novo calendário eleitoral do Sistema Confea/Crea e Mútua

No dia 11 de maio de 2020, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) realizou sessão plenária extraordinária virtual para tratar exclusivamente do calendário eleitoral de 2020 do Sistema Confea/Crea e Mútua, que sofreu alterações devido à pandemia do novo coronavírus. Agora, conforme a Decisão Plenária nº 535/2020, as eleições gerais ocorrerão em 15 de julho de 2020. Os profissionais que tiverem interesse em votar têm até 15 de junho para quitar eventuais débitos perante o Crea.

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OPINIÃO AEAMESP

Sobre a liminar que suspende contrato para implantação de 88 portas de plataforma em três linhas do Metrô-SP

Decisão liminar da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo publicada no Diário de Justiça do Estado de São Paulo em 19 de maio de 2020 suspende o contrato firmado entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo e o Consórcio Kobra para a instalação de 88 portas de plataforma nas Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do metrô.

A AEAMESP lamenta a interrupção, que fatalmente provocará atrasos na implantação dos equipamentos, e espera que o mais rapidamente possível o impasse seja solucionado.

O sistema de metrô em operação na cidade de São Paulo transporta mais de 4 milhões de passageiros diariamente com elevadíssimos níveis de segurança. As portas de plataforma, que já existem em diversos trechos do sistema, constituem um fator a mais de segurança, evitando que acidental ou deliberadamente, usuários do sistema possam ter acesso ou se projetar na via, com sérios riscos à sua integridade.  

O setor metroferroviário e a pandemia

A exemplo do que aconteceu em abril, na primeira quinzena de maio a AEAMESP acompanhou o desenvolvimento de seminários e conferências virtuais com debates sobre a atuação e as perspectivas do setor metroferroviário diante da pandemia do coronavírus. Na sequência, são apresentadas matérias sobre esses eventos e, quando possível, os links para que o leitor possa acompanhar a íntegra das apresentações e discussões.

SETOR METROFERROVIÁRIO –VIDEOCONFERÊNCIAS – I

Blogs entrevistam Alexandre Baldy

Os blogs ViaTrólebus e Diário do Transporte produziram conjuntamente no dia 00 de maio de 2020 um web debate com a participação do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, e do diretor de Mobilidade Urbana do World Research Institute – WRI, Sérgio Avelleda.

Ao publicar um resumo dos debates, o Diário dos Transportes destacou no topo da matéria o fato de Baldy e Avelleda defenderem socorro emergencial ao transporte coletivo em razão da crise de demanda provocada pela pandemia da Covid-19.

A publicação também destaca duas manifestações específicas dos convidados. “A pandemia só veio agudizar uma situação que já era difícil, de perda constante de demanda do setor de transporte coletivo, especialmente de ônibus”, disse Sergio Avelleda.

Alexandre Baldy

Referindo-se ao transporte público, ao transporte coletivo, ameaçado de desarticulação por quebras e falências, o secretário Alexandre Baldy disse: “Não podemos permitir que este patrimônio publico seja destruído” afirmou, lembrando que ele serve essencialmente à sociedade.

Veja a íntegra do debate, que durou 76 minutos

EM 14 DE MAIO, BALDY PARTICIPOU DE ENTREVISTA VIA WEB COM
UM NÚMERO MAIOR DE BLOGUEIROS. CLIQUE NA FIGURA ABAIXO E VEJA

SETOR METROFERROVIÁRIO –VIDEOCONFERÊNCIAS – II

Reunião virtual da UITP América Latina vai discutir a comunicação nos sistemas latino-americanos durante a pandemia e as perspectivas para a retomada dos sistemas

Participarão representantes dos metrôs de São Paulo, Santiago do Chile e Medellín, Colômbia

A União Internacional de Transportes Públicos (UITP) – Divisão América Latina programou uma reunião virtual em 28 de maio de 2020, às 11 horas (BRT) para discutir a comunicação nos sistemas latino-americanos no cenário de uma pandemia e também as perspectivas para a retomada de operação dos sistemas de transporte público.

Os especialistas convidados compartilharão experiências referentes a ações desenvolvidas no momento, considerando o cenário específico em que atuam, e também falarão sobre eventuais planos concernentes à retomada.

A exposição inicial estará a cargo de Martin Kalab, diretor de Marketing da empresa vienense Wiener Linien e presidente do Comitê de Marketing da UITP. Ele apresentará as estratégias empregadas na Europa para a retomada do transporte público.Participarão também Valeska Perez Pinto, coordenadora do Programa de Melhores Práticas da UITP América Latina; Rodrigo Magalhães, especialista em marketing digital e autor da campanha Proteja-se, estamos fazendo nossa parte; Ricardo Pandolfi, gerente de Comunicação e Marketing da Metro São Paulo; Metrô de Santiago do Chile e Metro de Medellín, Colômbia.

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SETOR METROFERROVIÁRIO –VIDEOCONFERÊNCIAS – III

Vicente Abate inaugura Webinar nos Trilhos, o novo programa da quase octogenária Revista Ferroviária

Na tarde de 13 de maio de 2020, quase 400 pessoas acompanharam ao vivo a primeira edição de Webinar nos Trilhos, o novo programa da quase octogenária Revista Ferroviária.

Bianca Rocha

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), engenheiro Vicente Abate, foi o convidado da edição inaugural. Ele foi entrevistado pela jornalista Bianca Rocha, editora da publicação.

O conjunto de assuntos tratados no programa incluiu a situação atual da indústria ferroviária, as ações tomadas para amenizar os impactos da crise, além de temas comuns no cenário ferroviário de carga e de passageiros, como as renovações dos contratos de concessão e a luta do setor pela isonomia tributária entre trens nacionais e importados. Abate também respondeu perguntas do público. Clique aqui e acesse o vídeo com a íntegra da entrevista.

Novo programa. O segundo evento da série Webinar nos Trilhos foi programado para 20 de maio de 2020, a partir das 14 horas, e terá como tema  Os desafios metroferroviários na pandemia. Participarão o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, e o presidente da SuperVia, Antonio Carlos Sanches.

SETOR METROFERROVIÁRIO –VIDEOCONFERÊNCIAS – IV

Em web conferência do Instituto de Engenharia, Sérgio Avelleda fala sobre o transporte público depois da Covid-19

Ex-presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô e também da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e atualmente diretor de Mobilidade Urbana do World Research Institute – WRI, o advogado Sérgio Avelleda fez no dia 4 de maio de 2020 a exposição principal da webconferência intitulada A recuperação do transporte público depois da Covid-19, parte da Série Webinar: Brasil pós-crise, organizada pelo Instituto de Engenharia de São Paulo.

Ele fez inicialmente considerações sobre as características do impacto da pandemia da Covid-19 sobre o transporte público urbano, salientando que a crise dos sistemas vinha sendo um processo crônico, com a perda constante de passageiros ao longo de muitos anos. E frisou que, com a atual pandemia, as dificuldades ganharam contornos agudos, pois os sistemas perderam grande volume de passageiros, sobretudo em razão de políticas de isolamento social.

TRÊS ETAPAS

Avelleda colocou a presente crise sanitária e a saída dela em três etapas. A primeira das etapas corresponde à presente fase de aplicação de políticas de distanciamento social e, em alguns casos, de lockdown, que será seguida por um período de transição e, finalmente, por uma fase em que se estabelecerá uma nova configuração para os sistemas de transporte.

Esta fase inicial vem sendo marcada pela redução e, em alguns casos, pela suspensão dos serviços de transporte público no Brasil. Citando como exemplo a cidade de Porto Alegre, disse que nessa capital as operadoras contam com 25% da demanda – e da receita – e enfrentam custos que equivalem a 70% do observado em período normal. “Os custos fixos são elevados e alguns operadores podem ir à falência”.

Para esse estágio, o dirigente da WRI recomenda ações para preservar a capacidade operacional dos sistemas, para que eles estejam aptos depois da crise.

Lembrando que o transporte público é normalmente responsável por um grande número empregos, disse que os planos de estímulo econômico devem incluir apoio ao setor para preservação dos funcionários, operações e orçamento. E que a coordenação de esforços dos governos locais, estaduais e nacional é necessária para evitar o colapso do setor.

Avelleda faz um alerta: colapsos nos sistemas de transporte urbano podem levar ao aumento do uso de veículos particulares e ao surgimento – e, em algumas cidades, o ressurgimento – de operadores informais. Ele diz que quem se lembra da eclosão dos operadores informais em várias cidades brasileiras sabe que é muito difícil o processo de levá-los à formalidade.

Também assinalou que a falta de oferta de transporte público urbano pode trazer a ampliação do uso das motocicletas com suas externalidades negativas, como o elevado número de acidentados com sequelas permanentes e de mortes, além da poluição do ar.

TRANSIÇÃO

Segundo o dirigente da WRI, no período de transição, a demanda deve retornar lentamente, junto com a retomada da atividade econômica: o ritmo será menor e haverá medo de contaminação.

As operações devem ser ajustadas para que se mantenha a distância entre passageiros e deve haver o uso de máscaras. Mas alertou que será preciso equilibrar a necessidade de distanciamento seguro com a pressão financeira para aumentar o número de passageiros.

NOVA CONFIGURAÇÃO

A nova configuração do transporte público urbano deverá, ao ver de Sérgio Avelleda, obedecer as pelo menos seis aspectos. Primeiramente, será necessário instituir novas fontes de receita para garantir a estabilidade nas ações de transporte, considerando a taxação do transporte individual e de outros beneficiários da existência do transporte público. Atualmente, na situação brasileira, os sistemas são suportados exclusivamente pelos usuários, via tarifa, e pelo vale-transporte.

Avelleda afirma que as rubricas orçamentárias das administrações locais costumam apontar os volumes de recursos que subsidiam o setor de transporte público, mas, geralmente, não indicam o quanto de recursos públicos é investido para subsidiar o uso do automóvel particular. Isso ocorre porque esses recursos estão diluídos nas peças orçamentárias; ele se refere aos custos do órgão especializado em trânsito e seus técnicos e agentes, implantação de manutenção do leito das vias e sinalização.

Congestionamento. Antônio Cruz/Agência Brasil

Diz também não se calculam os prejuízos trazidos pelos congestionamentos, que interferem no desempenho do transporte público e causam grande perda de tempo nos deslocamentos urbanos e prejudicam a economia da cidade.

A nova configuração, no ver do especialista, deve contar ainda com a implantação de infraestrutura para os ônibus e a adoção de transporte público de qualidade e investimentos em tecnologias que garantam mais informação aos usuários, de modo que possam eles próprios gerenciar suas viagens a partir dos smartphones, o que já ocorre nos sistemas de transporte individual sob demanda.

Sérgio Avelleda acredita que a reconfiguração dos sistemas públicos de transporte urbano deva considerar a modernização e eletrificação das frotas de ônibus, melhorando a qualidade do ar nas cidades, e investimentos em mobilidade ativa – com melhores condições para deslocamentos a pé e com bicicletas.

Finalmente aponta a necessidade de uma melhor governança dos sistemas, com a instituição de autoridades metropolitanas de transporte, capazes de atuar nas grandes regiões metropolitanas e nos aglomerados urbanos com um planejamento que garanta eficiência e economia nos sistemas de transporte urbano.

Veja a íntegra da conferência

MEIO AMBIENTE

AEAMESP apoia a 19ª Conferência Produção Mais Limpa – Mudanças Climáticas. Neste ano, o tema do encontro é Emergência Climática e a Cidade de São Paulo.

Metrô-SP, CPTM e EMTU também apoiam a iniciativa

A AEAMESP a apoia a realização em 1º de junho de 2020, das 9h às 13h, em edição online pelo Facebook, da 19ª Conferência Produção Mais Limpa – Mudanças Climáticas, com o tema Emergência Climática e a Cidade de São Paulo.

O evento tem também o apoio da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metro, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e de outras 150 organizações, entre as quais empresas privadas, entidades das três esferas de governo, organismos internacionais, associações empresariais e profissionais, veículos de comunicação, organizações não governamentais, entidades filantrópicas e associações comunitárias

A palestra magna do encontro estará a cargo de Carlos Nobre, climatologista de reconhecimento internacional, integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP).

Participarão da mesa de debates o vereador paulistano Gilberto Natalini; o climatologista José Marengo, o presidente do Centro de Bioética do Instituto Israelita Albert Einstein, e a diretora de Projeto ProAdapta da Agência Alemã de Cooperação Internacional – GIZ, Ana Carolina Câmara.

A Conferência P+L e Mudanças Climáticas, evento que integra o calendário oficial da cidade de São Paulo, tem por objetivo intermediar o diálogo entre cidadãos, instituições, iniciativa privada e governo, para aprofundar a discussão sobre os três pilares da sustentabilidade: ambiental, econômico e social, além de propor políticas públicas e legislações de caráter mais objetivo e resolutivo.

Abordando temas de interesse da cidade de São Paulo e região, repercutindo as novas realidades, a Conferência é uma oportunidade para reunir os diversos segmentos da sociedade para discutir questões que impactam o meio ambiente e interferem no cotidiano dos cidadãos.

Clique aqui para outras informações e inscrições

NA IMPRENSA – MÁSCARAS NA LINHA 2 VERDE

Obra mascarada para enfrentar a Covid-19

No dia 6 de maio de 2020, o jornal SP1, da Globo, transmitido na hora do almoço, publicou a matéria intitulada Arte e coronavírus: obra no metrô conscientiza passageiros para o uso de máscaras. A introdução diz: “Quem anda pela linha 2-Verde ou pelas avenidas da zona oeste, com certeza, já viu aquele painel com rostos de moradores da cidade nos vidros da estação Sumaré. O artista Alex Flemming voltou para dar um toque dos tempos atuais em sua obra, criada em 1998”.

Clique aqui e veja a reportagem arquivada no Globoplay 

NA IMPRENSA – MEU PRÓPRIO “TREM”

Aspecto da “ferrovia”. Foto: The Sun (reprodução)

Você é engenheiro e quer resolver o problema de acesso à sua casa? Uma sugestão: construa seu próprio “trem”.

O site jornalístico Deia, do País Basco, Espanha, reproduzindo matéria do jornal inglês The Sun, mostra que o engenheiro britânico Allan Pyne terminou de construir uma “ferrovia” para sua casa em Dawlish, Reino Unido, 18 anos após o início dos trabalhos. De alguma forma, a quarentena provocada pela Covid-19 deu a ele mais tempo livre para terminar seu trabalho.

“É minha própria escada para o céu. O que mais me satisfaz é que 95% das obras eu mesmo fiz”, disse ele, disse o engenheiro ao jornal. Sua intenção é evitar caminhar até a casa com a esposa quando estiverem velhos. A subida até a casa é feita em uma carroça transportada da rua para a casa por meio de um guincho por sete minutos.

Allan precisou escavar manualmente 150 toneladas de terra e construir muros de contenção para tornar seu projeto realidade. Para isso, ele gastou £ 15.000 (R$ 100.350,00). No entanto, agentes imobiliários alegam que o trabalho de Allan adicionou cerca de £ 30.000 (R$200.700) ao preço da casa.

Allan Pyne, que trabalha  em uma companhia ferroviária, afirma que “sua pequena ferrovia permitirá que sua família nunca saia de casa, com vistas espetaculares do mar, da cidade e dos campos”.

Veja a matéria em inglês nas páginas virtuais de The Sun

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