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EDIÇÃO 462, DE 22 A 31 DE OUTUBRO DE 2020

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SETOR METROFERROVIÁRIO – ELEIÇÕES PAULISTANAS

Juntamente com entidades nacionais e internacionais do setor, a AEAMESP assina e participa da divulgação de manifesto destinado aos candidatos a prefeito de São Paulo nestas eleições municipais, reivindicando a implantação de sistemas de Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) na capital paulista.

São Paulo Precisa do VLT

A eleição para prefeito de São Paulo no próximo dia 15 reforçam a esperanças de mais de 12 milhões de habitantes em ter uma cidade com maior qualidade de vida, mais eficiente, mais competitiva e mais humanizada na relação com seus moradores e visitantes.

Apesar dos quatro anos do mandato do prefeito ser um período muito curto para a solução de problemas estruturais que se arrastam por décadas, é também uma grande oportunidade para iniciar novos projetos que darão resultados relevantes no médio e longo prazo, significando o começo imediato de um futuro melhor. Assim foi com diversas ações exitosas implantadas na cidade, cujos resultados colhidos hoje são fruto de iniciativas com origem nas décadas de 50, 60 e 70.

Maior cidade da América Latina, onde residem mais de 12 milhões de habitantes, São Paulo possui um PIB de mais de 700 bilhões de reais, maior do que de muitos países, e que a coloca como a décima mais rica do planeta.

Segundo a pesquisa O/D 2017, nela são realizadas diariamente pouco mais de 16 milhões de viagens motorizadas, onde o transporte coletivo responde por 56 % do total.

À exceção das viagens realizadas pelos modos sobre trilhos, operados pela Cia. Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM e pelo Metrô,com destaque para este último, considerado em várias pesquisas como o melhor modo de transporte da cidade, as viagens realizadas por transporte coletivo baseiam-se essencialmente na rede de ônibus, constituída por centenas de linhas que utilizam o sistema viário da cidade, em geral sem nenhum tratamento preferencial para sua circulação, retidos nos congestionamentos e por isso, com intervalos e tempos de viagem, imprevisíveis.

Parada do VLT Carioca

Horas paradas nos congestionamentos, desperdício de combustível, aumento das emissões de poluentes, riscos de acidentes, são fatores que somados, causam impactos econômicos que tiram a competitividade da economia paulistana, comprometendo investimentos em setores mais avançados por conta dessas deseconomias.

Mas os impactos também são de ordem urbanística. Dezenas de avenidas da cidade em regiões consolidadas apresentam degradação em sua ocupação devido aos impactos dos congestionamentos e das emissões ambientais (gases e ruídos), com deterioração dos imóveis, usos e ociosidades indesejadas, resultando em perdas econômicas injustificáveis.

Esse quadro piora a vida das pessoas, degrada o ambiente, compromete a economia e afasta investimentos.

Diversas cidades em todos os continentes passaram por esse quadro e muita delas implantaram políticas urbanas de revitalização urbana e de sua mobilidade para aumentar a competitividade do transporte coletivo sobre o transporte individual, melhorar a qualidade ambiental e requalificar áreas urbanas degradadas ou em processo de degradação, tendo como indutor os sistemas de Veículos Leves Sobre Trilhos – VLT.

Desde o ano 2000, foram implantados mais de 200 sistemas de VLT no mundo, com esse objetivo.

Os sistemas de VLT devem estar associados às políticas de renovação urbanística, devendo ser a espinha dorsal da mobilidade em todas as operações urbanas do município, elevando a qualidade do serviço e eliminando as emissões ambientais. Suas características metroferroviárias permitem o controle automatizado da operação, dando preferência nos cruzamentos, o que garante a regularidade e os baixos intervalos entre os veículos nos horários de pico, entre outras qualidades.

O Brasil possui grande experiência em todas as etapas que envolvem sistemas de VLT, como projeto, implantação, operação e manutenção.

Composição do sistema de VLT da Baixada Santista parado em plataforma. Foto: Edson Lopes Jr/Portal do Governo do Estado de SãoPaulo

Estão em operação dois importantes sistemas que estão revolucionando as regiões onde operam, como o centro do Rio de Janeiro, transportando diariamente quase 100 mil usuários (antes da pandemia) e o da Baixada Santista, atualmente em fase de implantação de novo trecho de expansão, que ligará São Vicente ao centro histórico de Santos.

São Paulo não pode esperar.

Nossa cidade precisa recuperar dezenas de corredores e regiões degradadas pelo excesso de trânsito e pela baixa qualidade do transporte público e trocar essa situação pela renovação e valorização urbana, baseada na mobilidade de qualidade oferecida pelos sistemas de Veículos Leves Sobre Trilhos.

Avenidas como Celso Garcia, Rangel Pestana, São João, Consolação/Rebouças, Nove de Julho/Santo Amaro, Cupecê, Teotônio Vilela, M’Boi Mirim, Aricanduva, são apenas algumas onde são marcantes os problemas de congestionamento e degradação urbana deles decorrentes, com a penalização dos moradores e usuários diários desses corredores.

As entidades que assinam essa carta aberta aos candidatos a prefeito da maior cidade da América Latina entendem ter o compromisso em contribuir com a sociedade para ajudar a construir um futuro melhor a partir de investimentos na melhoria da requalificação da mobilidade urbana e desejam que o prefeito eleito em 15 de novembro faça São Paulo se unir à rede de cidades que reconstruíram sua mobilidade e seu desenvolvimento urbano, implantando sistemas de VLT como ferramenta para uma melhor qualidade de vida a todos os seus cidadãos.

A cidade não pode esperar mais. Sr. prefeito eleito em 15 de novembro: deixe esse legado de qualidade para as próximas gerações. Inicie em seu mandato a implantação de um transporte público de qualidade para todos os munícipes de sua cidade.

  • AEAMESP – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô
  • ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária
  • ALAF – Associação Latino-Americana de Ferrovia
  • ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
  • ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos
  • IAB  Instituto dos Arquitetos do Brasil/Departamento de São Paulo
  • IE – Instituto de Engenharia
  • SEESP – Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo
  • SIMEFRE – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários
  • UITP – União Internacional de Transporte Público / Divisão América Latina

Inserção urbana do VLT Carioca

A mobilidade urbana em debate

A AEAMESP vem acompanhando debates, análises e manifestações referentes à situação de momento e às  perspectivas do setor metroferroviário diante da pandemia da Covid-19. Na sequência, são apresentadas matérias sobre esses acontecimentos e, quando possível, os links para que o leitor possa acompanhar as apresentações e discussões.

INTERNACIONAL – MEIOS DE PAGAMENTO E INTEGRAÇÃO MODAL

Sá Marques, Ivan, Portella, Eleonora, Tiago Faria, Conrado, Miriana, Otávio Cunha e Silvia Cristina

Um debate virtual sobre o transporte em Lisboa, focalizando a bilhetagem eletrônica, integração modal e a importância e complexidade de implantação da autoridade metropolitana

O Instituto de Engenharia promoveu em 29 de outubro de 2020 0 3º Encontro Internacional – Operação dos meios de pagamento em transportes europeus. AEAMESP participou.

Está disponível a gravação do 3º Encontro Internacional – Operação dos meios de pagamento em transportes europeus, realizado em formato virtual no dia 29 de outubro de 2020 pelo Instituto de Engenharia de São Paulo. A gravação pode ser acessada por meio de link ao final desta matéria. Em destaque nas apresentações e nos debates os temas da integração intermodal, da autoridade metropolitana de transporte e do MaaS (mobilidade como serviço). A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, participou do encontro como debatedora.

Inicialmente, Fausto Augusto Gonçalves de Sá Marques, diretor-geral da Operadores de Transportes da Região de Lisboa (OTLIS) fez a exposição intitulada Bilhetagem eletrônica e multimodalidade na área metropolitana de Lisboa [no vídeo – 00h 11min 10seg].

Em seguida, houve a exposição de Tiago Faria, presidente da OTLIS e da Carris de Lisboa sobre o tema OTLIS a serviço da estratégia de mobilidade de Lisboa [no vídeo – 00h 33min 33seg]. Houve também uma exposição do engenheiro Conrado Grava, diretor da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) [no vídeo – 00h 51min 55seg].

DEBATES

Primeira a intervir na fase dos debates, Silvia Cristina Silva perguntou aos expositores sobre o grau de dificuldade em promover a integração de autoridades locais e operadores [no vídeo – 01h 06min 28seg].

Em seu tempo de participação, o Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), que congrega as empresas de ônibus urbanos e interurbanos, anunciou que sua entidade e a ANPTrilhos estão em conversações com o governo federal visando à criação de um marco regulatório para o transporte público, considerando o tema da integração modal e da autoridade metropolitana. [no vídeo, em duas intervenções – 01h 13min 30seg e 01h 43min 49seg].

A diretora da União Internacional de Transportes Públicos (UITP) – Divisão América Latina, arquiteta Eleonora Pazos, fez considerações sobre o tema do desafio da integração destacado pela presidente da AEAMESP, e indagou os expositores sobre o ganho econômico propiciado pela integração e sobre o processo de utilização de smartphones como instrumento de pagamento das tarifas do transporte público urbano [no vídeo – 01h 22min 03seg].

Os trabalhos foram abertos pelo presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo, engenheiro Eduardo Lafraia, e foram mediados pelo engenheiro Ivan Metran Whately, diretor do Departamento de Engenharia de Mobilidade e Logística do Instituto de Engenharia. Também representava o Instituto de Engenharia o conselheiro Luiz Fernando Portella. O encerramento foi conduzido pela engenheira Miriana Pereira Marques, vice-presidente de Assuntos Internos do Instituto de Engenharia.

Acesse a gravação 3º Encontro Internacional

A 5ª Semana da Gestão do Conhecimento e Inovação e o evento Open Metrô

De 26 a 30 de outubro de 2020, a Companhia do Metropolitano de São Paulo desenvolveu em formato virtual a 5ª Semana da Gestão do Conhecimento e Inovação, junto com outro evento denominado Open Metrô.

A abertura dos evento teve a participação do presidente do Metrô-SP, Silvani Pereira. Na sequência, a diretora da Universidade Corporativa do Metrô, Silvia Pasini, explicou a estruturação das apresentações.

Houve painéis dos chamados parceiros internos, sobre a prática da Gestão do Conhecimento e experiências das gerências da companhia, Houve também a participação de parceiros externos, com painéis sobre temas como aprendizado ao longo da vida, reflexões sobre o futuro da educação, facilitação digital, comunicação na prestação de serviços, ambidestria organizacional e linguagem simples.

Arquivos com os conteúdos desenvolvidos nos cinco dia dias estão disponíveis a partir do link abaixo.

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SETOR METROFERROVIÁRIO – II

Aproveite por 45 dias os 28 arquivos de conteúdos gerados pelo I Congresso Nacional de Engenharia Ferroviária (Conefer), realizado na última semana de outubro

​A Comissão Organizadora do 1º Congresso Nacional de Engenharia Ferroviária (CONEFER), realizado de forma virtual e gratuita no período de 27 a 29 de outubro de 2020, informa que estão disponíveis para livre consulta os 28 arquivos que reúnem todo o conteúdo do evento.

A programação do 1º CONEFER contou com representantes de diversas empresas, organizações e instituições de ensino. O professor britânico Clive Roberts, diretor do Birmingham Centre for Railway Research and Education; o engenheiro japonês Soichiro Manabe, da West Japan Railway Company JRW e o pesquisador brasileiro Marcelo Blumenfeld, da Universidade de Birmingham, ofereceram aos participantes do evento suas perspectivas sobre o setor ferroviário a partir de experiências em outros países.

Também participaram do congresso como palestrantes: o vice-presidente executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), João Gouveia Ferrão Neto; o diretor-geral da Wabtec, Daniel Fucci Lemos, os professores Auteliano dos Santos, da Universidade de Campinas, e Roberto Martins, da Universidade de São Paulo; o analista de operações Marco Aurélio Castro, da Vale; a gerente de desenvolvimento e treinamento Simone Souza, da MRS Logística, e o coordenador de manutenção Amadeu Boza, da Rumo.

O 1º CONEFER  foi promovido conjuntamente pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e as demais instituições brasileiras que formam engenheiros ferroviários em cursos de graduação: a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG).

AGRADECIMENTO

​Após o encerramento a Comissão Organizadora divulgou nota em que  agradece “a confiança e marcante participação de todos os congressistas, palestrantes e apoiadores” na realização do evento, que teve como tema central Inovação de norte a sul.

A nota assinala: “Nesses três dias tivemos a oportunidade de divulgar as inovações tecnológicas, as oportunidades e as perspectivas para um dos segmentos mais promissores e estratégicos para o desenvolvimento do Brasil, o setor ferroviário. O CONEFER encerra com a expectativa de ter atingido o objetivo principal, criar interação entre as instituições, compartilhando e transferindo conhecimento a comunidade ferroviária”.

A Comissão Organizadora informou que o certificados serão enviados no e-mail registrado na inscrição para os participantes que assistiram 1/3 da programação. Os anais do evento serão disponibilizados em breve.

Acesse o conteúdo do 1º CONEFER

Uma visita técnica virtual ao CCR Metrô Bahia

Um dos arquivos disponibilizados pela Comissão Organizadora do 1º CONEFER diz respeito a uma visita técnica virtual ao CCR Metrô Bahia. Clique na imagem e assista vídeo gravado na plataforma YouTube.

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