A convite do presidente da Associação Brasileira da Indústria Metroferroviária (ABIFER), Vicente Abate, o presidente Pedro Machado fez no dia 16 de março de 2017, na sede daquela entidade, uma apresentação sobre a história e a as atividades da AEAMESP. Ele lembrou aos presentes que a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, acontecerá de 19 a 22 de setembro de 2017 no Auditório UNIP, Campus Paraíso, situado na Rua Vergueiro, 1.211, São Paulo/SP, paralelamente à Expo Metroferr 2017.
Quebra de paradigmas que geram ineficiência. Um dos pontos que Machado destacou em sua apresentação é que as Semanas de Tecnologia, desenvolvidas ininterruptamente desde 1995, são meio para, além das discussões técnicas, induzir mudanças de conceito e quebra de paradigmas responsáveis pela ineficiência das nossas cidades e da infraestrutura nacional.
Entre os paradigmas que a AEAMESP tem buscado quebrar, situou as ideias, muito difundidas por alguns setores, de que “o metrô é caro e de que as ferrovias são caras”, quando, na realidade, a existência de uma boa mobilidade nas metrópoles requer um sistema de transporte estruturado numa rede de trilhos alimentada por ônibus e integrada ao transporte individual. “Um bom aparelho de produção de envergadura nacional necessita de um sistema de transporte estruturado numa rede ferroviária, integrada com rodovias e hidrovias. Transportes eficientes são essenciais para o desenvolvimento econômico e social”, assinalou
Pedro Machado acrescentou que os sistemas sobre trilhos podem dar retorno econômico e até financeiro que remunerem sua implantação, e que sistemas ferroviários colaboram para a sustentabilidade, melhoram a qualidade de vida, a qualidade ambiental e reduzem acidentes e mortes. “É essencial a integração dos planejamentos econômico, urbano e de transportes”.
Bandeiras. O presidente também mencionou algumas das principais bandeiras da AEAMESP: investimentos constantes em transporte sobre trilhos; políticas de transportes convergentes, entre União, Estados e Municípios; integração e intermodalidade entre as redes sobre trilhos existentes e os demais modos; fontes alternativas de financiamento e participação conjunta pública e/ou privada nos investimentos para a implantação de novas linhas.
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