22ª SEMANA E METROFERR EXPO 2016 – I

Com 13 painéis e mais de 60 apresentações de trabalhos técnicos, a 22ª Semana defendeu continuidade de investimentos com eficiência
BOLETIM AEAMESP apresenta nesta edição matérias a respeito de parte dos temas debatidos durante o encontro. Textos sobre outros temas serão publicadas nas próxima edições
Com o tema geral Investir e Avançar com Eficiência, no período de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, a AEAMESP realizou a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e a METROFERR EXPO 2016.
Os eventos simultâneos atraíram aproximadamente 3.400 participantes e visitantes provenientes de todos os quadrantes do País atuantes em dezenas de empresas e entidades do setor, e também convidados do Exterior. O público do encontro é tradicionalmente constituído de engenheiros, arquitetos, técnicos, executivos, autoridades e agentes públicos, jornalistas, consultores e outros profissionais especializados.
Apresentações disponíveis. Houve duas conferências internacionais inaugurais, uma delas proferida por Go Hirano, gerente chefe do grupo japonês West Japan Railway Company (Grupo JR-West) e a outra a cargo do engenheiro alemão Kurt Rieckhoff, consultor ferroviário do Banco de Desenvolvimento KfW, da Alemanha. A conferência de encerramento foi proferida pelo secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni. Houve ainda 13 painéis expositivos e de debates e de 66 sessões de apresentações de trabalhos técnicos, incluindo os 16 trabalhos finalistas do 3º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU. Na semana seguinte ao encerramento dos trabalhos, os arquivos com as apresentações feitas em todas as sessões da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária estarão disponíveis para livre consulta no website da AEAMESP.
Cooperação. Na última sessão do segundo dia, coordenada pela Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), foram desenvolvidas apresentações concernentes às melhores práticas para gestão eficiente das empresas metroferroviárias e houve também assinatura do convênio de cooperação ALAMYS/AEAMESP.
Antes da abertura. Na manhã de 13 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo – antecedendo à abertura da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária – aconteceram três reuniões, uma das quais correspondente à iniciativa coletiva e colaborativa intitulada Nós em Rede!, com palestras do arquiteto e urbanista e doutor Caio Adorno Vassão, pesquisador de temas como arquitetura móvel, arte contemporânea, design de interação e de interfaces, e do presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense Pires; com o uso de práticas de ‘design thinking’ e ‘UX’ conduzidas pela equipe da consultoria Insitum, por meio de seu diretor, Ivan Lucchini, a iniciativa logrou discutir, co-criar, compilar e endereçar informações, práticas bem sucedidas e referências relevantes sobre mobilidade urbana, a serem encaminhadas a prefeitos e vereadores em âmbito nacional, após a consumação efetiva das eleições municipais de 2016. Os outros encontros foram a 91ª Reunião da Comissão Metroferroviária da ANTP e a reunião do Movimento Trilhos pelo Brasil.
22ª SEMANA E METROFERR EXPO 2016 – V
Em sessão no primeiro dia, foram homenageados os vencedores do 3º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU

O conjunto de vencedores e finalistas do prêmio junto com os dirigentes da ANPTrilgos, CBTU e AEAMESP
Os vencedores do 3º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU, Guilherme Campos, Lucian Pereira e Paulo Sérgio Carvalho, foram homenageados e receberam nesta 3ª feira (13/09) a premiação durante a abertura da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).
A solenidade de premiação contou com a participação do presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores; do diretor de Administração e Finanças da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Antônio Geraldo Alves Bosshard; e do presidente da AEAMESP, engenheiro Emiliano Affonso.
Na Categoria 3, o vencedor foi Paulo Sérgio Siqueira de Carvalho, juntamente com os co-autores Thiago da Silva Amate, Marcal Lopes de Paula e Fernando Gomes Clímaco. O título do artigo do grupo foi “Eficiência Energética – Estudo Comparativo do Consumo de Energia do Material Rodante nas Frotas da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô SP”. Os autores trabalham no Metrô de São Paulo.
Os vencedores de cada categoria receberam uma premiação de R$ 5 mil. Todos os finalistas ganharam diploma e um troféu de participação no evento.
O Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários tem como objetivo incentivar a produção técnica do setor metroferroviário e o intercâmbio tecnológico entre os profissionais do setor, divulgando e dando reconhecimento à produção técnica e acadêmica desses profissionais, contribuindo para o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil.
OS FINALISTAS NAS TRÊS CATEGORIAS
Confira a seguir a relação dos trabalhos finalistas do 3º Prêmio ANPTrilhos-CBTU, por categoria. Os títulos dos trabalhos estão listados em cada categoria por ordem crescente do número de inscrição.
Categoria 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço
- Crescimento da Região Metropolitana de São Paulo e das Redes Estruturais de Transporte: Um Caso de Descompasso (Leonardo Cleber Lisboa dos Santos);
- PPPs e Concessões da Rede Metroferroviária na RMSP: Riscos na Segurança Operacional (Peter Ludwig Alouche);
- Complexo Turístico Ferroviário Perus-Pirapora (Rodrigo Lopes Barbosa Leste e Raquel Ferreira da Silva);
- Sistema de Informações Geográficas para Espacialização de Dados de Pesquisa de Satisfação dos Usuários de Empresa de Trens Urbanos de Passageiro (Guilherme Dutra de Campos);
- Alavancagem de Benefícios Socioeconômicos pela Associação com Projetos de Interesse Privado em PPPs – A Modelagem Utilizada no Projeto do Trem Brasília – Goiânia (Darel Loguercio da Silva, Thiago Affonso Meira, Júlia Vansetti Miranda e Gabriel Mormilho)
Categoria 2– Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional. Devido a empate entre dois trabalhos, foram selecionados seis concorrentes para a Categoria 2.
- Diagnóstico do Sistema Metroferroviário Utilizando Tecnologia Embarcada de Smartphones (Felipe Copche);
- Procedimentos de Cálculo das Emissões de CO2 na Operação de Sistemas Metroviários e Ônibus Integrados: Aplicação no Metrô do Rio de Janeiro e na sua Frota de Ônibus – Metrô na Superfície (Carlos Eduardo Sanches de Andrade e Márcio de Almeida D’Agosto);
- Avaliação da Implantação de um Sistema de Energia Solar na Cia. Brasileira de Trens Urbanos de João Pessoa/PB: Análise da Viabilidade Econômica a Partir de Métodos Quantitativos e Projeções de Cenários (Lucian Hendyo M. Pereira);
- Automatização do Ponto da Categoria C (Laysse Suéllen de Oliveira Alves, André Luís Araújo e Natália Cunha Fahel);
- Ciclovia Linha 15 – Prata: Corredor Verde como Elemento de Requalificação Urbana (Juliana Yoshida, Neila Custódio, Michelle Nakazato Mikaro e Mayara dos Santos Silva);
- Prêmio Boas Práticas em Sustentabilidade no Metrô de São Paulo (Ricardo Ferro Barbieri e Ieda Maria Bottura Areias)
Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas de transporte
- Metodologias Inovadoras de Detecção, Predição e Analise de Desvios Funcionais nos Componentes de Circuitos de Via AC (Vinícius Felipe Gomes, Cláudio Nunes Alfenas, Antônio Bonatto Morato, Vagner Dias da Silva e Fernando Furlan);
- Sistema Embarcado de Monitoramento de Temperatura de Mancais dos Rodeiros (Roberto Poli, Constantinos Dias Theodoridis, Marcos Aparecido Santos, Anderson Luís Moreira, José Cavalcanti Bandeira de Melo);
- Desafios da Estação Uruguai: “Implementação de Sistema de Ventilação em um Túnel Existente, Visando Garantia da Segurança, Conforto Térmico e Extração de Fumaça” (Natália Gonçalves da Silva Pereira, Marcel Augusto de Couto Albuquerque e Otto Marotte);
- Gestão Operacional de Performance (Luís Gustavo Caixeta dos Santos);
- Eficiência Energética – Estudo Comparativo do Consumo de Energia do Material Rodante nas Frotas da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô SP (Paulo Sérgio Siqueira de Carvalho, Thiago da Silva Amate, Marçal Lopes de Paula e Fernando Gomes Clímaco).
22ª SEMANA E METROFERR EXPO 2016 – VI
Secretário Clodoaldo Pelissioni anuncia retomada das obras paradas do Metrô-SP e CPTM
O consórcio Tiisa-DP formado pelas empresas Tiisa-Infraestrutura e Investimentos S/A e DP Barros Pavimentação e construção Ltda., deve retomar ainda neste mês de setembro as obras do Monotrilho – Linha 17 – Ouro, abandonadas há dois anos pelo Consórcio Monotrilho liderado pela Andrade Gutierrez. Os trabalhos envolvem a construção das estações Campo Belo (integrada com a Linha 5-Lilás do Metrô), Vila Cordeiro e Chucri Zaidan, do monotrilho da Linha 17-Ouro.
A previsão é que as obras das três estações sejam entregues em 17 meses após a assinatura do contrato. Quando concluídas e em funcionamento as estações devem receber 80 mil passageiros diariamente, com a Linha 17-Ouro operando de Congonhas/Jardim Aeroporto ao Morumbi-CPTM.

Clodoaldo Pelissioni
A informação foi prestada pelo secretário de Estado de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Clodoaldo Pellissioni durante palestra de encerramento da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária na sexta-feira, 16 de setembro de 2016, ocasião em que traçou um panorama das obras paradas e em andamento do sistema metroferroviário de São Paulo, subordinado à sua Secretaria.
Pellissioni anunciou que o consórcio Tiisa-DP também deverá concluir a estação de interligação da Linha 5-Lilás com a Linha 17 – Ouro, em monotrilho.
As obras que estão avaliadas em R$3,5 bilhões devem entrar em operação em julho de 2019. O monotrilho foi iniciado em 2008 para interligar o Aeroporto de Congonhas à estação Jabaquara do Metrô numa ponta e na outra, passando pelo o estádio do Morumbi, na época, indicado para sediar os jogos da Copa do Mundo em São Paulo. A promessa inicial era de que o sistema estivesse funcionando em 2014.
No caso da Linha 6-Laranja, do Metrô terceirizada para o Consórcio Move São Paulo em 2008 está programada para entrar em operação em 2020. Porém, as obras estão paradas desde a primeira semana de setembro porque o consórcio não conseguiu os recursos de sua contrapartida de R$ 5 bilhões no BNDES.
Segundo Pellissioni as desapropriações ao longo da linha que cabem ao governo do Estado estão em dia. “Farei uma reunião com a diretoria do BNDES na próxima semana para tentar destravar o empréstimo ao consórcio Move São Paulo, responsável pelas obras”, conta.
Pellissioni deu destaque à Linha 13-Jade, que vai oferecer ligação do Aeroporto Internacional de Guarulhos com a estação Engenheiro Goulart, da Linha 12 Safira. Esta linha tem previsão de entrar em operação em março de 2018, num trecho de 12,2 quilômetros e três estações.
De acordo com o secretário a Linha 13-Jade, avaliada em R$2 bilhões, deverá operar com oito trens dotados de bagageiros e funcionar até de madrugada para atender aos passageiros dos voos que atrasarem.
A estação Quitaúna, em Oscasco SP, da Linha 8-Diamante da CPTM, está em obras, pelo valor de R$136 milhões. A extensão da Linha 9-Esmeralda de Grajaú a Varginha, na Zona Sul deverá ser entregue em meados de 2018. “O Estado já conseguiu recursos para a desapropriação”, assegura Pelissioni.
Na Linha 11- Coral, a Estação Suzano está em obras. O sistema de Veículo Leve sobreTrilhos _ VLT de Santos e São Vicente já entrou em operação e funciona das 6 às 23 horas. A segunda etapa da obra que contará com 14 estações já foi iniciada.
“As dificuldades são muitas, mas os contratos de PPPs são a saída para manter os investimentos. Diante disso, em 2017 devemos anunciar novas obras. Tudo que fizermos em São Paulo e região metropolitana ainda será pouco na área de mobilidade”, finalizou o secretário.
Quanto às fontes de recursos, Generoso assegurou que o orçamento para este ano é de R$1 bilhão, mas para os projetos novos há mais recurso oriundos do FGTS. “Já disponibilizamos R$ 3 bilhões para Minha Casa Minha Vida e vamos estender por mais quatro anos o programa de investimentos para mobilidade (PAC).
O secretário anunciou também a reforma do Estatuto das Cidades, sem entrar em detalhes e prometeu destravar as obras do Metrô de Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE). “Recursos não faltam, mas é necessário ter mais qualidade nos projetos”, alertou. Não se deve fazer um metrô onde o estudo de demanda recomenda a implantação de um BRT, exemplificou.
Para falar sobre o papel da iniciativa privada na infraestrutura alguns dias após o lançamento do Programa de Concessões e de venda de ativos do governo federal, Saulo Krichanã Rodrigues, diretor Geral do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia – Isitech afirmou que o anúncio representa a retomada dos negócios que devem causar grande impacto mas que a preocupação das empresas deve ser a visão do negócio, os efeitos microeconômicos e os prazos.
Thaís Reys Grandizoli, assessora da Secretaria de Estado de Governo de São Paulo relatou o ‘case’ da concessão das operações da linha 4-Amarela do Metrô para o consórcio ViaQuatro em que o governo paulista ficou responsável por desapropriações, obras civis e parte dos sistemas e o parceiro privado pela aquisição dos trens e pela outra parte dos sistemas. Já a concessão da Linha 6-Laranja prevê que o parceiro privado seja responsável também pelas obras civis, cabendo ao governo as desapropriações; as obras da Linha 6 – Laranja estão atrasadas em razão de dificuldades do parceiro privado em obter financiamento. Outro contrato será a concessão para a operação conjunta da Linha 5 – Lilás e da Linha 17 – Ouro, esta em monotrilho. Segundo Thaís Grandizoli, o governo tem incentivado ações proativas dos concessionários na busca de receitas acessórias além da tarifária.
22ª SEMANA E METROFERR EXPO 2016 – VIII
Ampliação do debate de propostas surgidas na 22ª Semana e a criação na Assembleia Legislativa paulista de frente parlamentar metroferroviária
“As sugestões propostas durante a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária deveriam ser enviadas aos centros de decisão na área da mobilidade e a Associação dos Engenheiro e Arquiteto de Metrô – AEAMESP deveria participar mais das discussões e também cobrar resultados”, disse Frederico Bussinger, ex-secretário de Transportes do governo paulista, atualmente consultor e assíduo participante dos eventos realizados pela AEAMESP, ao questionar o resultado prático dos debates realizados durante a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária,
No entender de Bussinger, as promessas feitas durante os debates deveriam ser cobradas nas edições seguintes. Chegou a sugerir um levantamento de todas as promessas feitas nas últimas cinco edições da Semana de Tecnologia Metroferroviária e chamar para o próximo Congresso, que será realizado de 12 a 15 de setembro de 2017, as autoridades que as fizeram para mostrar o que avançou e explicar às que não avançaram. “Lamento que assuntos tão importantes para as metrópoles, como a mobilidade urbana, o transporte público e a logística não encontrem espaço na mídia. Um evento como este deveria estar no centro dos debates nacionais”, reforçou.
Bussinger participou do painel Recolocar o Brasil nos trilhos, realizado no dia 16 de setembro e que reuniu experientes especialistas em economia, política, engenharia e administração para fazer sugestões visando colocar o País nos trilhos do desenvolvimento econômico e de como avançar com eficiência contribuindo com a mobilidade urbana.
José Eduardo Castelo Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária do Rio de Janeiro defendeu uma reforma tributária que ofereça incentivos fiscais aos investimentos em projetos de mobilidade, além de desonerar os financiamentos, como zerar o ICMS das obras. Ele citou estudos que mostram que o Brasil está em 120º lugar em investimentos em infraestrutura com o equivalente a 1% do PIB.
José Manuel Ferreira Gonçalves, professor de pós-graduação da Universidade Paulista – UNIP mostrou-se indignado com a forma como a mobilidade urbana é tratada pelas autoridades, criticou a falta de projetos e a paralisação das obras por anos e o não cumprimento dos prazos. Ele disse que não consegue entender e muito menos explicar como uma cidade como São Paulo fez em 42 anos apenas 74 quilômetros de metrô. “Como uma empresa assume uma PPP, do porte da Linha 6 Laranja não coloca recursos próprios para cumprir a sua parte no contrato e paralisa a obra porque o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES não foi aprovado”, terminou dizendo que “é preciso colocar o dedo na ferida”.
Frente Parlamentar. O deputado estadual, João Caramez (PSDB-SP) levou aos participantes do debate uma boa notícia. Acaba de ser criada na Assembleia Legislativa de São Paulo uma Frente Parlamentar em prol do transporte metroferroviário e convocou a AEAMESP para participar da primeira reunião que ficou de marcar na semana do dia 19 de setembro. O parlamentar citou outra frente criada por ele, sobre hidrovias, e que funciona em reuniões periódicas com participação de interessados nas discussões com os deputados.
ViaQuatro anuncia o lançamento de serviço inédito que informa nível de lotação dos trens
Desde de 19 de setembro de 2016, os passageiros da Linha 4-Amarela do sistema metroviário paulistano estão sendo informados sobre quais os carros do trem com mais espaço para viajar. O serviço, inédito em metrôs no mundo, é possível graças a um software que monitora o peso dos carros do trem e gera as informações de carregamento em tempo real nos monitores de TV das plataformas.
O monitor (imagem ao lado) exibe o desenho do trem da ViaQuatro com seus seis carros. Por meio de um sistema de sinalização de cores, semelhante às de um sinal de trânsito, o passageiro poderá identificar o nível de ocupação dos carros: verde para baixo nível de lotação, amarela para médio e vermelho para nível mais alto de lotação. Para orientar o passageiro a localizar o carro mais vazio, as portas de plataforma estarão identificadas por cores e números.
Fruto de desenvolvimento que durou três anos, a ferramenta deve contribuir para tornar o embarque e o desembarque ainda mais rápidos e seguros e a viagem mais confortável. O objetivo é incentivar os passageiros a se dirigir para os carros mais vazios, agilizando o embarque e desembarque nas plataformas. No mesmo monitor, um cronômetro informa quanto tempo falta para a chegada do próximo trem.
O comunicado na ViaQuatro assinala que a companhia está sempre atenta à melhoria na qualidade da prestação do serviço. “Adotamos o emprego da tecnologia e inovação para tornar a nossa prestação de serviço cada vez melhor e mais eficiente, garantindo um transporte público de qualidade e conforto”, afirma o presidente da ViaQuatro, Harald Zwetkoff.
Campanha de orientação. Para que os passageiros se habituem a utilizar o serviço, a concessionária ViaQuatro realizará campanha de orientação com distribuição de folhetos, cartazes nas plataformas, placas nas portas e vídeos nos monitores.

SEMINÁRIO NACIONAL
ANTP promoverá em outubro o 4º Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, que terá como tema Lugares Possíveis – Cidades para o Amanhã.
Com apoio institucional da AEAMESP, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), a promotora internacional de eventos Real Alliance e a empresa de planejamento urbano TC Urbes promoverão no período de 4 a 6 de outubro de 2016 o 4º Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, que tem como tema Lugares Possíveis – Cidades para o Amanhã. O evento será desenvolvido na TranspoQuip 2016, no Expo Center Norte, na cidade de São Paulo.
Segundo os organizadores, a base do programa de debates do 4º Seminário Nacional de Mobilidade Urbana está nos seguintes pontos: a mobilidade urbana como exemplo de boas práticas no mundo para soluções dos problemas de formação de uma sociedade sustentável nas cidades do futuro, a viabilidade disso no Brasil e na América Latina, e a possibilidade de que propostas abrangendo esse aspecto possam ser efetivamente implantadas, considerando as tendências observadas em cada cidade
ESPORTE
Na quarta-feira, 21 de setembro, no Kartódromo Ayrton Senna recebe sexta prova do 15º Desafio de Kart entre Amigos AEAMESP
Faltando três provas para o final da temporada, a adrenalina volta a correr solta no 15º Desafio de Kart entre Amigos AEAMESP. A sexta prova do certame está prevista para o dia 00 de setembro de 2016, quarta-feira, com largada prevista para 21 h, no Kartódromo Ayrton Senna, em São Paulo/SP.
O diretor adjunto de Esportes da AEAMESP, Valter Belapetravicius, informou que, como de praze, os pilotos devem chegar com pelo menos 30 minutos de antecedência em relação ao horário previsto para a largada. A bateria terá duração de 25 minutos, sendo cinco minutos de tomada de tempo, visando ao reconhecimento da pista e à definição do grid de largada, e 20 minutos de corrida.