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EDIÇÃO 357, DE 1 A 7 DE JANEIRO DE 2017

OPINIÃO AEAMESP

DECLARAÇÃO PÚBLICA DA AEAMESP SOBRE AFIRMAÇÕES DO PREFEITO RAFAEL GRECCA, DE CURITIBA

– O metrô é um modo de transporte eficiente, limpo, rápido, seguro e mundialmente consagrado, especialmente adequado ao transporte urbano de grande número de passageiros.

– No caso específico da cidade de Curitiba, estudos detalhados realizados por órgãos da própria Prefeitura já justificam há muito tempo a implantação de uma linha de metrô no eixo norte sul, pois a demanda de passageiros não consegue ser satisfatoriamente atendida pelas várias linhas de ônibus que nele operam;

– Pode até ser que no momento não existam recursos financeiros disponíveis para construir metrô em Curitiba, mas isto não tem qualquer relação com “toupeirice” ou anacronismo;

– Garantir a mobilidade urbana, preservando o meio ambiente e a saúde humana é o grande desafio que os gestores públicos têm para o setor de transporte, independentemente do porte de suas cidades;

– No mundo, está mais do que comprovado que as cidades que optaram por resolver seus problemas de mobilidade utilizando meios de transportes não motorizados e coletivos sobre trilhos, conseguiram revitalizar regiões degradadas em seus centros urbanos, não agrediram o meio ambiente e produziram níveis de qualidade de vida melhores para seus cidadãos ao reduzir, ainda mais, os níveis de poluição e consequentemente o de doenças respiratórias;

– A sociedade não pode mais admitir que ao se adotar uma solução de transporte, ela somente resolva o atendimento aos fluxos de demandas. A solução deve considerar atributos de serviço, tais como conforto, segurança, rapidez, eficiência e ser parte de um plano de desenvolvimento urbano, decorrente da integração das políticas de uso e ocupação do solo, de trânsito e emprego. A solução deve levar também em consideração os aspectos ambientais, ao utilizar fontes renováveis de energia e adotar tecnologias que ofereçam maior rendimento energético;

– Solução ideal é aquela que propicia as maiores contribuições ou benefícios econômicos e socioambientais e que além de diminuir os tempos das viagens promove melhorias no entorno urbano e na circulação do trânsito;

– Neste aspecto, os sistemas sobre trilhos têm uma grande contribuição a dar para as cidades, por torná-las cada vez mais competitivas e ao mesmo tempo mais humanas para os seus cidadãos.

DIRETORIA DA AEAMESP
São Paulo, 29 de dezembro de 2016


SETOR METROFERROVIÁRIO – I

Estudo da Confederação Nacional de Transportes (CNT) avalia que malha brasileira de metrôs e trens de metropolitanos precisa crescer 80%

relatorio-metroferroviario-cntA Confederação Nacional de Transportes divulgou em dezembro de 2016 um estudo inédito revelando que o País precisa ampliar em pelo menos 850 km a malha de metrôs e trens metropolitanos para modernizar o transporte urbano nas grandes cidades.

Matéria sobre o tema, assinada pelo jornalista Vitor Sá, sublinha que o crescimento indicado significaria um crescimento de cerca de 80% da infraestrutura atualmente disponível, que é de 1.062 km de extensão. “Seriam necessários cerca de R$ 167,13 bilhões para a construção e ampliação de sistemas e ainda para a aquisição de material rodante e recuperação de infraestrutura”, assinala o texto.

No estudo, intitulado Transporte & Desenvolvimento: Transporte Metroferroviário de Passageiros, foram caracterizados 14 sistemas presentes em 13 regiões metropolitanas brasileiras e na cidade de Sobral, no Ceará, com informações sobre a evolução recente da rede, indicadores operacionais – para o período de 2011 a 2015 – e aspectos econômicos e ambientais do setor. São sistemas que incluem trens metropolitanos, metrôs, monotrilho, VLTs (veículo leve sobre trilhos) e aeromóvel. O estudo também tem como objetivo identificar os principais entraves ao desempenho e propor soluções.

Integração com outros sistemas. A matéria traz uma declaração do presidente da CNT, Clésio Andrade: “A ampliação da infraestrutura e o planejamento adequado do transporte sobre trilhos nas grandes cidades, sempre integrado ao sistema de ônibus, são fundamentais para atender à expansão da demanda pelo transporte de massa e para a melhoria da mobilidade urbana”.

Malha cresceu menos que população. Nas regiões onde ficam os sistemas analisados pela CNT, enquanto a população cresceu 6,2% entre 2010 e 2015, a frota dedicada ao transporte individual expandiu 24,5%. O resultado disso foi o aumento da concorrência pelo espaço nas vias, mais congestionamentos e deslocamentos diários cada vez mais demorados. A malha do sistema metroferroviário, por sua vez, foi expandida apenas 6,7% nos últimos cinco anos.

Importância econômica. De acordo com a CNT, o modal de transporte de passageiros sobre trilhos, por seu caráter estruturante do território, pela confiabilidade e pela grande capacidade de transporte que proporciona, pode contribuir para a melhoria da acessibilidade, da mobilidade e da qualidade de vida das populações dos aglomerados urbanos onde se inserem. “Com esse estudo, a CNT oferece mais uma contribuição para o desenvolvimento do setor de transporte”, afirma Clésio Andrade.

O estudo analisou sistemas metroferroviários de Sobral, no Ceará, e das seguintes regiões metropolitanas: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Teresina (PI), na região integrada com Maranhão) e Cariri (CE). Nessas cidades-polo, 11,8 milhões (71,1%) de seus residentes trabalham fora de casa e retornam diariamente para seus domicílios. Desse total, 56,8% demoram, no mínimo, 30 minutos no percurso casa-trabalho.

Veja um resumo do estudo, com cinco páginas

http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CNT/Release_Metroferroviario_2.pdf

Veja o estudo completo, com 149 páginas
http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CNT/2016%20CNT%20Pesquisa%20Metroferrovi%C3%A1ria%20(web).pdf


SETOR METROFERROVIÁRIO – II
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ViaQuatro homengeia Cristina Jesus da Silva, a passageira de número 1 bilhão da Linha 4-Amarela

Na manhã desta sexta-feira, dia 15 de dezembro de 2016, a usuária Cristina Jesus da Silva, de 35 anos, foi homenageada pela ViaQuatro por ter sido a a passageira de número 1 bilhão da Linha 4-Amarela. “Foi a forma que encontramos de agradecer a todos os passageiros”, afirmou o presidente da concessionária, Harald Zwetkoff, visto acima, na primeira foto, com a homenageada.

Veja a íntegra da matéria no site da ViaQuatro

http://www.viaquatro.com.br/imprensa/noticias/passageira-de-numero-1-bilhao-da-linha-4-amarela?releaseid=24472


NA IMPRENSA – I

O jornal Nexo publica matéria sobre estudo a respeito de como as mulheres se deslocam em São Paulo, feito com base em dados da pesquisa O-D do Metrô-SP

O jornal virtual Nexo publicou  em dezembro de 2016 matéria assinada por Juliana Domingos de Lima, intitulada Como as mulheres se deslocam em São Paulo. O texto retrata estudo elaborado pela Secretaria Municipal de São Paulo a partir da pesquisa Origem-Destino da Companhia do Metropolitano de São Paulo. O estudo mostra que as mulheres seguem um padrão de mobilidade urbana ‘especial’, andando mais a pé e de transporte público.

Padrões de deslocamento na RMSP. Complementando o tema inicial, a matéria traz opiniões da  engenheira Haydée Svab – associada e conselheira da AEAMESP – e menciona estudo de sua autoria, intitulado Evolução dos padrões de deslocamento na Região Metropolitana de São Paulo: a necessidade de uma análise de gênero, o qual pode ser visto a partir de link ao final desta matéria.

Veja a matéria em sua publicação original

https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/12/12/Como-as-mulheres-se-deslocam-em-S%C3%A3o-Paulo

Acesse o estudo de Haydée Svab, disponível no Banco de Teses da USP

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-30092016-142308/pt-br.php


NA IMPRENSA – II

Começaram as viagens através do maior túnel ferroviário do mundo

via-trolebusO site Via Trólebus publicou a matéria Já é possível andar de trem pelo maior túnel ferroviário do mundo, que informa ter a companhia ferroviária nacional suíça SBB iniciado no final de 2016 a operação  pelo Túnel de Base São Gotardo. Os trens partem de Zurique para Lugano. São 57 quilômetros debaixo da terra, que propicia economia de cerca de meia hora em tempo de viagem.

A matéria acentua que a obra ainda fez com que o sistema cargueiro ganhasse maior capacidade, e por consequência diminuição do frete rodoviário. O projeto demorou 17 anos para ficar pronto e custou aproximadamente US$ 12 bilhões. O novo trajeto deverá ser utilizado diariamente por 50 comboios de passageiros e 260 de carga, em vez dos 180 que utilizavam a linha férrea sinuosa construída nos Alpes. No início, por questões de segurança, os trens viajarão no túnel a 200 km/h. No futuro, essa velocidade será aumentada para 250 km/h.

A nota original está no endereço abaixo

http://viatrolebus.com.br/2016/12/ja-e-possivel-andar-de-trem-pelo-maior-tunel-ferroviario-do-mundo/

swissinfoVeja também a matéria multimídia distribuída pela swissinfo.ch, serviço internacional da Sociedade Suíça de Radiodifusão e Televisão  (SRG SSR) intitulada: ‘Não só uma ferrovia – Oito coisas para saber sobre o São Gotardo’

http://www.swissinfo.ch/por/economia/n%C3%A3o-s%C3%B3-uma-ferrovia_oito-coisas-para-saber-sobre-o-s%C3%A3o-gotardo/42180972


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22ª SEMANA METROFERROVIÁRIA – PAINÉIS EM VÍDEO

AEAMESP publica íntegra em vídeo os painéis da 22ª Semana. Nesta edição, acompanhe o Painel 01 – Sistemas Metroferroviários: Foco na eficiência

A AEAMESP publica para livre consulta a íntegra em vídeo dos painéis da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em setembro de 2016. Nesta edição, acompanhe o Painel 01 – Sistemas Metroferroviários: Foco na eficiência, do qual participaram, como coordenador,  Emiliano Affonso, então presidente da AEAMESP; como palestrantes, Ricardo Piovan, diretor da Portal Fox, e  Sandro Marques, professor do SENAC-SP, e como debatedor, o engenheiro e consultor Plínio Assmann, conselheiro da AEAMESP.

Propostas do debate. A sessão partiu da premissa de que após anos de crescimento expressivo, a crise econômica nacional impactou a demanda com reflexos na receita operacional e nos recursos para investimento. Diante de tal cenário, foram colocadas as seguintes indagações: Como fazer mais com menos? Como aperfeiçoar processos diminuindo custo e aumentando qualidade? Como engajar pessoas na criação de soluções para reverter este quadro?

Veja os arquivos do primeiro painel. Acompanhe a sequência de cinco arquivos com as exposições e os debates do  Painel 01 – Sistemas Metroferroviários: Foco na eficiência.

 

Parte 1

 

Parte 2

 

Parte 3

 

Parte 4

 

Parte 5

Clique aqui para ver os outros painéis em vídeo 

 

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