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EDIÇÃO 407, DE 1º A 15 DE ABRIL DE 2018

EXPANSÃO DA REDE METROFERROVIÁRIA

Inaugurações no início de abril ampliam o sistema metroferroviário de São Paulo

A AEAMESP participou das solenidades que entregaram à população as estações Oscar Freire (Linha 4 – Amarela), Moema (Linha 5 – Lilás) e São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União (Linha 15 – Prata, em monotrilho).

Diretores e associados da AEAMESP participaram das inaugurações que marcaram, na primeira semana de abril, a ampliação da rede metroferroviária de São Paulo. A primeira delas foi a da Estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela, em ato que aconteceu na quarta-feira, 4 de abril de 2018. No dia seguinte, a quinta-feira, 5 de abril, foi inaugurada a Estação Moema, da Linha 5-Lilás. Na sexta-feira, 6 de abril, foram inauguradas quatro estações da Linha 15-Prata do monotrilho: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.

As solenidades tiveram a presença do então governador paulista, Geraldo Alckmin; do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, e do presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Paulo Menezes, além de outras autoridades, dirigentes de entidades, e, ainda especialistas e profissionais do setor metroferroviário. A inauguração da Estação Oscar Freire, da Linha 4 – Amarela, teve a participação do presidente concessionária da linha, a ViaQuatro, Harald Zwetkoff.

Com as inaugurações destas estações inseridas em linhas do Metrô-SP e a recente entrega da Linha 13 – Jade, interligando o sistema metroferroviário ao Aeroporto Internacional de Guarulhos,  foram colocadas em operação oito novas estações em linhas do Metrô-SP e da Companhia Paulista de Trens Metropolitano e incorporados mais 18,7 quilômetros de trilhos à malha metroferroviária na Região Metropolitana de São Paulo.

A IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS

Pedro Machado e Harald Zwetkoff na inauguração da Estação Oscar Freire

O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, fez uma avaliação sobre a entrega das novas infraestruturas  que ampliam a rede metroferroviária em São Paulo.

Ele destacou o empenho do governo paulista em garantir avanço possível dos empreendimentos, mesmo diante das dificuldades da economia nos últimos anos. Destacou também a Companhia do Metropolitano de São Paulo por provar mais uma vez sua capacidade de concatenar o desenvolvimento de várias ações simultaneamente.

Prosseguindo, referiu-se à relevância do quadro de profissionais da Companhia: “Quero mais uma vez enaltecer o trabalho do corpo técnico da Companhia e também das empresas envolvidas, assim como todos os profissionais que contribuíram com suas respectivas especialidades. Podemos sentir nessas estações que acabam de ser inauguradas, mais uma vez, a grande condição técnica dessas equipes e o empenho e o entusiasmo que colocam em tudo o que fazem. Essas estações são admiráveis obras de engenharia, complexas e desafiadoras, e são também incríveis trabalhos arquitetônicos, que combinam beleza, funcionalidade e o cuidado de garantir o máximo de ganho ambiental. Em nome da direção e dos associados da AEAMESP, parabenizo a todos esses nossos colegas, que nos enchem de orgulho”.

Descontração após a inauguração da Estação Oscar Freire: ao fundo, o presidente da AEAMESP, Pedro Machado, e o ex-presidente e conselheiro consultivo Manoel da Silva Ferreira Filho, acompanhados por conselheiros, associados e amigos da Associação.

EXPANSÃO – ESTAÇÃO OSCAR FREIRE

Com a perspectiva de receber 24 mil pessoas por dia, Estação Oscar Freire dinamiza a Linha 4 – Amarela

Construída pelo Metrô na região do Jardim Paulista, a estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela, é a 74ª da rede metroviária e vem funcionando inicialmente, de segunda-feira a domingo, das 10h à 15h, o que é chamado de ‘operação comercial restrita’ para maturação dos equipamentos e sistemas de alimentação elétrica, sinalização e telecomunicações, permitindo o aperfeiçoamento dos métodos de operação da estação. O funcionamento da estação será ampliado posteriormente, operando de domingo a sexta-feira das 4h40 à meia-noite, e aos sábados das 4h40 à 1h, como nas demais paradas da rede.

A Estação Oscar Freire passa a ser a nona estação em funcionamento na Linha 4-Amarela, que é operada pela concessionária ViaQuatro. Com a estimativa de receber 24 mil pessoas diariamente, essa nova estação dinamiza a rede, embora não tenha alterado a extensão da rede metroviária da capital paulista, então com 83,3 km, já que fica no trecho intermediário entre Paulista e Fradique Coutinho, ambas em operação.

Fotos mostram aspectos internos da Estação Oscar Freire

Com a entrada principal na altura do 1.237 da Rua Oscar Freire, esquina com a Avenida Rebouças (sentido Centro), a estação permite  fácil acesso à região dos Jardins, como nas ruas da Consolação, Bela Cintra e Haddock Lobo. A entrada secundária – no sentido Faria Lima da Avenida Rebouças – será concluída no segundo semestre, facilitando o acesso para quem vai ao Hospital das Clínicas.

Outra característica significativa está no fato de a estação Oscar Freire ser totalmente acessível aos usuários com deficiência e mobilidade reduzida. Os pavimentos contam com cinco elevadores, que fazem a interligação da rua com o mezanino e com as plataformas, além de 20 escadas rolantes e 17 fixas. Também foram instalados as portas de plataforma e outros equipamentos que facilitam a acessibilidade, como piso podotátil direcional, corrimãos e fita antiderrapante nos degraus das escadas fixas.

O acabamento segue o padrão arquitetônico utilizado nas demais paradas da Linha 4-Amarela. A plataforma foi revestida com pastilhas esmaltadas, utilizando uma tonalidade de verde escuro. Já o mezanino e as escadas contam com guarda-corpo em vidro, permitindo um visual mais leve.

Prevendo um total de 35 metros de profundidade, o projeto foi executado por diversas formas construtivas. O corpo foi feito através de uma tuneladora Shield (conhecida como “tatuzão”), que construiu os túneis da linha e complementado pelo método NATM (túnel mineiro).

Ao todo, foram escavados mais de 31 mil m³ para a execução de 13,3 mil m² de área construída, com o uso de 9,2 mil m³ de concreto, que compreende todo o corpo da estação, com as duas plataformas laterais, mezanino e os dois acessos externos. Também foi construído um edifício anexo de três andares e 17 metros de altura, que abrigará as salas técnicas operacionais.

Projetada para ser implantada em várias fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e já transportou mais de 1,2 bilhão de pessoas. O ramal, que é construído pelo Metrô de São Paulo e administrado pela concessionária ViaQuatro, atualmente funciona de Luz a Butantã, com 8,9 km e oito estações, permitindo a conexão com seis linhas sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações diferentes. Por ela passam, em média, 780 mil pessoas por dia útil.

EXPANSÃO – ESTAÇÃO MOEMA

Com a inauguração da Estação Moema, Linha 5 – Lilás passou a contar com mais um quilômetro de trilhos

Inaugurada a Estação Moema, a Linha 5 – Lilás passou a contar com 16,2 km de extensão e 12 estações, desde Capão Redondo. A rede metroviária de São Paulo passou então a contar com 84,3 quilômetros de extensão e 75 estações, marca que seria superada no dia seguinte, com novas inaugurações. A Linha 5 – Lilás vai atender a vários hospitais, além da AACD. Também é uma linha integradora, com interligação com as linhas 1, 2 e 17 do Metrô e 9 da CPTM.  

Por ocasião da inauguração da Estação Moema, da Linha 5 – Lilás, o presidente do Metrô-SP, Paulo Menezes, e o presidente da AEAMESP, Pedro Machado

O traçado da Linha 5 percorre avenidas que cortam a zona sul e oferecerá para a população acesso a diversos centros comerciais e também hospitais, como Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, Hospital Alvorada, Hospital do Servidor Público Estadual, Hospital Edmundo Vasconcelos, Hospital São Paulo, Hospital Santa Cruz, Hospital Sepaco e outros centros especializados para tratamento como AACD, APAE e Lar São Francisco. Inicialmente, o novo trecho vem funcionando no formato de Operação Assistida, de segunda a sábado, das 10h às 15h, sem cobrança de tarifa. A operação nesse formato segue o padrão internacional para a abertura de novas estações de metrô. O horário será ampliado gradativamente até chegar ao funcionamento pleno em todos os dias das 4h40 à meia-noite, com cobrança de tarifa, como em toda a rede.

Escadas rolantes e iluminação natural

Características arquitetônicas. A Estação Moema acompanha o padrão arquitetônico que vem sendo adotado nas novas estações da Linha 5-Lilás, com a utilização de uma grande cúpula de vidro – que virou marca das novas estações desta linha – na entrada principal, de frente à igreja de Moema. Os vidros deste acesso permitem que a luz natural chegue ao interior da estação, gerando economia de energia elétrica e protegendo da incidência de raios ultravioleta.

A entrada principal fica na esquina das avenidas Ibirapuera e Divino Salvador. Neste local, foi possível a criação de um novo espaço público que se integra à Praça Nossa Senhora Aparecida, localizada em frente ao acesso da estação. Para isso, o projeto arquitetônico contemplou a inserção de elementos visuais como aberturas cobertas com vidros, que levam a iluminação natural e ventilação do nível da rua até as plataformas. Essas aberturas conhecidas como “lanternins” estão na praça e também ao lado da entrada da estação.

Há também a entrada secundária, que fica no lado oposto da Avenida Ibirapuera, na esquina com a Avenida Sabiá. Ao todo, a estação Moema tem 10,9 mil m² de área construída e 23,3 metros de profundidade, que foram divididos em quatro pavimentos: acessos no nível da rua, mezanino intermediário, mezanino de distribuição e plataformas.

Totalmente acessível, a estação conta com quatro elevadores que permitem a interligação da rua com o mezanino e as plataformas, 15 escadas rolantes, piso podotátil direcional e fita antiderrapante nas escadas fixas. A nova estação Moema irá atender a 24 mil passageiros por dia.

Composição da Linha 5 – Lilás estacionada. Foto: Mastrangelo Reino/A2img

Ampliação. A ampliação da linha 5-Lilás compreende a construção de 11 km e 11 estações, de Adolfo Pinheiro a Chácara Klabin, além da aquisição de 26 novos trens, implantação do moderno sistema de sinalização e controle – CBTC – em toda a linha e a construção do pátio de manutenção Guido Caloi. Neste projeto, já foi aberto e está em operação um trecho de 6,9 km com as estações Adolfo Pinheiro (aberta em 2014), Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin (inauguradas em 2017), além de Eucaliptos (aberta em 2018). O investimento para todo o empreendimento é de R$ 10,4 bilhões. Quando completa, de Capão Redondo a Chácara Klabin, a Linha 5 atenderá 850 mil pessoas diariamente.

Na inauguração da Estação Moema, Pedro Machado teve oportunidade de externar ao engenheiro Luis Bastos Lemos o reconhecimento da AEAMESP pelo excelente trabalho desenvolvido pela equipe que atua na extensão da Linha 5 – Lilás.

EXPANSÃO – QUATRO ESTAÇÕES DA LINHA 15 PRATA

Com as quatro novas estações da Linha 15 – Prata, em monotrilho, Metrô-SP chega a 89,8 km e 79 estações

No dia 6 de abril de 2018, foi inaugurado um novo trecho da Linha 15-Prata do Metrô, em sistema de monotrilho. Com 5,5 km de extensão, o segmento inclui quatro novas estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. Agora, a Linha 15 – Lilás passará a ter 7,8 km de extensão, ligando a Vila Prudente (integração com a Linha 2-Verde) à Vila União. Já a rede de Metrô de São Paulo terá 89,8 km e 79 estações.

As quatro estações estarão abertas de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h, no formato de Operação Assistida, sem cobrança de tarifa. O usuário poderá embarcar gratuitamente nas novas paradas e seguir até Oratório, onde será orientado a desembarcar e acessar a área paga, caso queira seguir viagem até Vila Prudente.

Aspectos da arquitetura das estações da Linha -15

Estrutura e paisagismo. Utilizando um conceito arquitetônico leve, que busca a menor interferência possível na paisagem local, as novas paradas seguem o padrão observado nas estações Vila Prudente e Oratório. Todas ficam elevadas a cerca de 16 metros de altura, no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello.

As estruturas apresentam soluções estéticas em concreto aparente e aço com aberturas que garantem plena ventilação e iluminação natural, nos três pavimentos: acesso, mezanino e plataforma, que é coberta com estrutura metálica em arco. Por sua vez, as plataformas são centrais, com 90 metros de comprimento e 9,9 metros de largura.

As quatro estações receberam um acabamento similar, com revestimento dos pisos em granito, composto com piso tátil, e das paredes em pastilhas cerâmicas e fechamento em vidro translúcido incolor. As paradas também contam com sistema de portas automáticas em toda a extensão, escadas rolantes, escadas fixas e elevadores, garantido a acessibilidade, além de sanitários públicos.

Além da estrutura leve construída no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, o projeto da Linha 15 englobou a implantação de ciclovia por todo o trecho, cercada por um projeto paisagístico com jardins que revitalizarão a via e devem se tornar uma opção de lazer aos moradores da região.

Também foram instalados postes com luminárias de LED em todo o espaço. A ciclovia e o jardim se juntam ao já existente implantado pelo Metrô entre Vila Prudente e Oratório, acompanhando todo o traçado do monotrilho por seus 7,8 km de extensão.

AS ESTAÇÕES

Na inauguração das quatro estações da Linha 15 – Prata, os engenheiros Andreas Kauffmann (Snef), Peter Alouche (consultor) e Fábio Juvenal (Snef), sendo os dois últimos associados da AEAMESP. As empresas contratadas têm colaborado de maneira decisiva nas obras ora entregues.

São Lucas.  Com acesso pelos dois lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 5.345, a estação conta com 6,3 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a avenida é livre e permite que os pedestres passem de um lado a outro da via em segurança. Deve receber diariamente 9 mil passageiros.

Camilo Haddad. Tem acesso nos dois lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 6.620. A parada possui 6,3 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a Anhaia Mello também é livre. Previsão de demanda de 7 mil passageiros por dia.

Vila Tolstói. Dispõe de acesso por ambos os lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 7.712. São 7,5 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a Anhaia Mello é livre. Por dia, deve receber 9 mil usuários.

Vila União. Pode ser acessada pelos dois lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 9.109. A estação apresenta 6,3 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a Anhaia Mello também é livre. Previsão de demanda de 13 mil passageiros/dia.

MAIS QUATRO NOVAS ESTAÇÕES 

Os engenheiros Carlos Eduardo Paixão de Almeida e Pedro Machado, durante a inauguração de quatro estações da Linha 15-Prata, no início de abril. O dirigente da Associação tem destacado o papel das equipes profissionais para o êxito dos novos empreendimentos do Metrô-SP.

Construída pelo Metrô de São Paulo, a Linha 15-Prata é o primeiro monotrilho de alta capacidade de transporte do Brasil e conectará as regiões leste e sudeste a toda a rede de trilhos da Grande São Paulo. O monotrilho possui características diferentes do metrô convencional, pois os trens são operados de modo totalmente automático e trafegam com pneus sobre vigas de concreto elevadas. Cada composição possui sete carros e capacidade para transportar mil passageiros por viagem.

A implantação da linha tem o custo de R$ 5,2 bilhões e compreende a construção de 15,3 km de vias e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial (antiga Iguatemi), além do Pátio de Manutenção Oratório, a compra de 27 trens, sistemas elétricos, de sinalização e controle, e três novos terminais de ônibus na região da Vila Prudente.

Em operação desde 2014, entre Vila Prudente e Oratório, o ramal permite a integração gratuita com a Linha 2-Verde, proporcionando acesso a uma rede de 351 km de trilhos, em 23 municípios, cobrando uma única tarifa. As colunas e vigas que compõem a via estão instaladas até e região do Jardim Colonial.

Em breve, serão abertas as estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. O trecho até a estação Jardim Colonial será entregue em 2021. Quando pronto, o trecho de Vila Prudente a Jardim Colonial atenderá quase 400 mil pessoas por dia.

Faixa de travessia corta a ciclovia implantada sob a estrutura de sustentação do monotrilho da Linha 15 – Prata.

TECNOLOGIA E GESTÃO

Evento da AEAMESP e da Systra debate upgrade em sistemas de sinalização ferroviária, outros aspectos da engenharia de sistemas e o tema da gestão de ativos

Realizado em 11 de abril, o encontro teve o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), da Mútua, do Instituto de Engenharia de São Paulo e da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

O auditório da sede da AEAMESP ficou praticamente tomado no dia 11 de abril de 2018, quando a Associação e a Systra realizaram o seminário Roadshow de Sistemas, que colocou em foco e debateu o upgrade em sistemas de sinalização ferroviária e aspectos relacionados com engenharia de sistemas e gestão de ativos no segmento.

As exposições estiveram a cargo dos engenheiros Mathieu Melenchon, especialista em gerenciamento de engenharia de sistemas, e Marino Iaconelli, que atua na área de CBTC (Communications-Based Train Control). Os painéis foram moderados pelo engenheiro Christian Becker.

Intercâmbio. Fundada há quase 30 anos com o propósito de estimular o debate visando ao avanço da tecnologia metroferroviária no Brasil, a AEAMESP valoriza todas as oportunidades de intercâmbio com organizações que detenham expertise nos setor e se disponham a compartilhá-la.

A partir da esquerda, Ettore Bottura, diretor da Systra; o presidente da AEAMESP, Pedro Machado; Guido Casanova, vice-presidente para a América Latina da Systra, e o vice-presidente da AEAMESP, André Mazzucatto.

Com mais de seis décadas de experiência na concepção, implementação e manutenção de sistemas de transporte urbanos sobre trilhos, o Grupo Systra surgiu  da fusão da empresa gestora do metrô de Paris e da empresa nacional das ferrovias francesas.

Com a experiência angariada com a participação na construção de metade dos projetos de metrô ao redor do mundo, o grupo garante ter condições de atuar em todas as etapas da vida dos projetos ferroviário: desde a fase inicial de concepção, considerando planejamento estratégico,estudos de oportunidade, estudos de viabilidade e anteprojeto, e também design, com projetos básicos e executivos, e, ainda a etapa de construção, com atividades de supervisão, acompanhamento e verificação técnica, e na etapa de testes, com comissionamento, operação e manutenção e monitoramento.

Christian Becker, André Mazzucatto, Pedro Machado, Marino Iaconelli, Mathieu Melenchon e Gracie Cristina Oliveira Machado.

CREA-SP

AEAMESP deseja êxito à nova gestão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP)

Pedro Machado e Vinicius Marinelli

O  presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, participou no dia 4  de abril de 2018, nas dependências do Espaço Técnico Cultural do CREA-SP, localizado na Avenida Angélica, na capital paulista, da solenidade de posse do engenheiro Vinicius Marchese Marinelli na presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP) para a Gestão 2018-2020.

Em nome da Diretoria, dos Conselhos e dos associados da AEAMESP, o Pedro Machado levou à nova direção do CREA-SP os votos de uma gestão repleta de realizações. Após o encontro, ele afirmou: “O êxito de uma organização à qual cabe cuidar do exercício profissional é fundamental para a segurança e o empenho daqueles que exercem a profissão e para a garantia de toda a sociedade, que depende dos serviços que esses profissionais estão qualificados a executar. Com esta nova direção do CREA-SP, estamos em boas mãos”.

 PONTO DE VISTA – I

José Manoel Ferreira Gonçalves publica o artigo SOS infraestrutura na América Latina: Uma questão de política

José Manoel Ferreira Gonçalves

O professor José Manoel Ferreira Gonçalves – jornalista, engenheiro e advogado, presidente da FerroFrente –  Frente Nacional pela Volta das Ferrovias – publica em seu site o artigo intitulado SOS infraestrutura na América Latina: Uma questão de política.

No trecho inicial, ele circunscreve o tema: “A infraestrutura na América Latina está ultrapassada, obsoleta, desintegrada e atrasada, em nada lembra o século XXI que vivemos. Enquanto na Europa apenas 17% das vias são ainda desnudas estradas de terra, na AL mais de 60% das estradas estão nessa situação. Mas não é só em comparação ao primeiro mundo que a região está em déficit, visto que nas economias emergentes da Ásia, por exemplo, esse total não ultrapassa 46%”.

Veja o artigo completo

PONTO DE VISTA – II

O engenheiro e consultor Peter Alouche publica o artigo intitulado ‘O metrô de São Paulo comparado ao metrô da Cidade do México’

Engenheiro e consultor de transportes, Peter Alouche publica o artigo que tem por título O metrô de São Paulo comparado ao metrô da Cidade do México.

No primeiro parágrafo do artigo ele escreve: “O editorial do Estadão do dia 15 de Abril de 2018 ‘O Metrô deve ser Prioridade’ faz considerações sobre as últimas inaugurações de estações e linhas do metrô de São Paulo, critica a lentidão na expansão do nosso metrô e cita que nosso metrô tem ‘um considerável atraso’, o que é, sem dúvida, verdade. Toma como exemplo o metrô da Cidade do México para fazer comparações citando: ‘A capital mexicana tem uma rede de 200 km, que é o dobro do que São Paulo terá no fim deste ano, se tudo correr bem’.  Isto é meia verdade”.

Veja o artigo completo

INTERNACIONAL – I

Metrô-SP e AEAMESP recebem visita da cônsul-geral da China em São Paulo e membros do Consulado. Em pauta, intercâmbio sobre temas metroferroviários

A cônsul-geral Chen Peijie

No dia 2 de abril de 2018, a Companhia do Metropolitano de São Paulo e a AEAMESP receberam a visita da cônsul-geral da República Popular da China em São Paulo, Chen Peijie e membros do Consulado. O encontro aconteceu no Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô-SP, na Rua Vergueiro, em São Paulo/SP.

Houve inicialmente uma exposição do assessor da Diretoria de Operações do Metrô-SP, Carlos Eduardo Gomes da Silva, seguida de uma exposição da cônsul-geral. O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, fez uma explanação sobre as atividades da Associação, focalizando principalmente o empenho da entidade em fomentar o debate de temas técnicos e tecnológicos que contribuam para o avanço da cultura e do conhecimento metroferroviários no país.

Grupo de visitantes ouve explanação sobre o trabalho do CCO do Metrô-SP

Êxito. O diretor adjunto de Marketing da AEAMESP, Alberto Branco, afirmou que o encontro teve êxito em seu principal objetivo, que foi o de promover a mútua aproximação, tendo em vista atividades técnicas e tecnológicas, considerando os desafios operacionais dos metrôs de ambos os países para os próximos anos.

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Os participantes do encontro no Centro de Controle Operacional do Metrô-SP

INTERNACIONAL -II

Reunião estreita laços da AEAMESP com o consulado-geral da Hungria em São Paulo e com a comunidade metroferroviária daquele país

Dirigentes da AEAMESP participaram no dia 28 de março de 2018 de encontro no Consulado-Geral da Hungria em São Paulo com o cônsul-geral Szilárd Teleki, outros membros daquela delegação e dirigentes da empresa húngara de transportes BKV.

O objetivo da reunião foi aproveitar a oportunidade da vinda da diretoria da BKV ao Brasil para promover o estreitamento dos laços da Associação com o consulado e a comunidade metroferroviária da Hungria e discutir possibilidades de cooperação. Como resultado, Tibor Bolla, presidente e CEO da empresa BKV, confirmou a possibilidade da vinda de um representante da empresa para participar do congresso anual da AEAMESP.

No decorrer do encontro, após as palavras iniciais do cônsul-geral Szilárd Teleki, houve uma explanação de László Bátora, vice-diretor de Assuntos Econômicos da BKV, sobre as atividades da empresa. O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, falou sobre a trajetória e os objetivos da Associação em quase três décadas de atividades.

Participaram do encontro o cônsul cultural, Balázs József, e a cônsul comercial Zsuzsanna László, além de Péter Takács, vice-diretor de Transporte sobre Trilhos (metrô e bondes) da BKV.

Também representaram a AEAMESP o vice-presidente, arquiteto André Mazzucatto e Alberto Branco, diretor adjunto de Marketing. Eles estavam acompanhados da engenheira Ilona Bakocs Schiffer, do Metrô-SP.

A partir da esquerda, inicialmente os representantes da AEAMESP, Alberto Branco, Pedro Machado E André Mazzucatto; Ilona Bakocs Schiffer, do Metrô-SP; os representantes da BKV Péter Takács e Laszló Batora, o cônsul-geral Szilárd Teleki; o presidente e CEO da BKV, Bolla Tibor; os senhores Mohamed Bellikacem e Namory Dosso; a cônsul comercial, Zsuzsanna László e o cônsul cultural, Balázs József.

NA IMPRENSA – EFCJ

Jornal Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba ressalta o papel da Estrada de Ferro Campos do Jordão

O jornal Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba/SP, publica texto assinado por Altair Fernandes Carvalho, intitulado EFCJ: riqueza turística e histórica da região, ressaltando o papel da ferrovia para aquela porção do território paulista.

Eis um trecho do texto: “Denominada pelos pindamonhangabenses mais saudosistas de “Estradinha”, a EFCJ é para Pindamonhangaba, Campos do Jordão, demais municípios da região serrana e região, uma “estrada de ferro que é de ouro”. Sua importância, sua riqueza, vai muito além de sua finalidade como meio de transporte, assim idealizada pelos seus criadores, refiro-me também ao seu valor histórico, cultural e turístico”.

Veja a matéria

NA IMPRENSA – VIAQUATRO

Os temas de abril na Newsletter ViaQuatro

A concessionária da Linha 4  – Amarela do sistema de metrô de São Paulo divulgou a edição de abril de sua publicação Newsletter ViaQuatro. O boletim mostra que a Estação Oscar Freire é a nova opção de acesso aos Jardins e conta a participação do presidente da ViaQuatro, Harald Zwetkoff  no encontro Mitos & Fatos sobre o tema da mobilidade urbana, promovido pela rádio Jovem Pan em março. Além disso, mostra que a ViaQuatro leva cinema infantil a praças e traz o texto intitulado Empreendedorismo e saúde no caminho dos passageiros.

Veja a publicação

 

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