EDIÇÃO 407, DE 1º A 15 DE ABRIL DE 2018
EXPANSÃO DA REDE METROFERROVIÁRIA
Inaugurações no início de abril ampliam o sistema metroferroviário de São Paulo
A AEAMESP participou das solenidades que entregaram à população as estações Oscar Freire (Linha 4 – Amarela), Moema (Linha 5 – Lilás) e São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União (Linha 15 – Prata, em monotrilho).
Diretores e associados da AEAMESP participaram das inaugurações que marcaram, na primeira semana de abril, a ampliação da rede metroferroviária de São Paulo. A primeira delas foi a da Estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela, em ato que aconteceu na quarta-feira, 4 de abril de 2018. No dia seguinte, a quinta-feira, 5 de abril, foi inaugurada a Estação Moema, da Linha 5-Lilás. Na sexta-feira, 6 de abril, foram inauguradas quatro estações da Linha 15-Prata do monotrilho: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.
As solenidades tiveram a presença do então governador paulista, Geraldo Alckmin; do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, e do presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Paulo Menezes, além de outras autoridades, dirigentes de entidades, e, ainda especialistas e profissionais do setor metroferroviário. A inauguração da Estação Oscar Freire, da Linha 4 – Amarela, teve a participação do presidente concessionária da linha, a ViaQuatro, Harald Zwetkoff.
Com as inaugurações destas estações inseridas em linhas do Metrô-SP e a recente entrega da Linha 13 – Jade, interligando o sistema metroferroviário ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, foram colocadas em operação oito novas estações em linhas do Metrô-SP e da Companhia Paulista de Trens Metropolitano e incorporados mais 18,7 quilômetros de trilhos à malha metroferroviária na Região Metropolitana de São Paulo.
A IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS
O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, fez uma avaliação sobre a entrega das novas infraestruturas que ampliam a rede metroferroviária em São Paulo.
Ele destacou o empenho do governo paulista em garantir avanço possível dos empreendimentos, mesmo diante das dificuldades da economia nos últimos anos. Destacou também a Companhia do Metropolitano de São Paulo por provar mais uma vez sua capacidade de concatenar o desenvolvimento de várias ações simultaneamente.
Prosseguindo, referiu-se à relevância do quadro de profissionais da Companhia: “Quero mais uma vez enaltecer o trabalho do corpo técnico da Companhia e também das empresas envolvidas, assim como todos os profissionais que contribuíram com suas respectivas especialidades. Podemos sentir nessas estações que acabam de ser inauguradas, mais uma vez, a grande condição técnica dessas equipes e o empenho e o entusiasmo que colocam em tudo o que fazem. Essas estações são admiráveis obras de engenharia, complexas e desafiadoras, e são também incríveis trabalhos arquitetônicos, que combinam beleza, funcionalidade e o cuidado de garantir o máximo de ganho ambiental. Em nome da direção e dos associados da AEAMESP, parabenizo a todos esses nossos colegas, que nos enchem de orgulho”.
EXPANSÃO – ESTAÇÃO OSCAR FREIRE
Com a perspectiva de receber 24 mil pessoas por dia, Estação Oscar Freire dinamiza a Linha 4 – Amarela
Construída pelo Metrô na região do Jardim Paulista, a estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela, é a 74ª da rede metroviária e vem funcionando inicialmente, de segunda-feira a domingo, das 10h à 15h, o que é chamado de ‘operação comercial restrita’ para maturação dos equipamentos e sistemas de alimentação elétrica, sinalização e telecomunicações, permitindo o aperfeiçoamento dos métodos de operação da estação. O funcionamento da estação será ampliado posteriormente, operando de domingo a sexta-feira das 4h40 à meia-noite, e aos sábados das 4h40 à 1h, como nas demais paradas da rede.
A Estação Oscar Freire passa a ser a nona estação em funcionamento na Linha 4-Amarela, que é operada pela concessionária ViaQuatro. Com a estimativa de receber 24 mil pessoas diariamente, essa nova estação dinamiza a rede, embora não tenha alterado a extensão da rede metroviária da capital paulista, então com 83,3 km, já que fica no trecho intermediário entre Paulista e Fradique Coutinho, ambas em operação.
Com a entrada principal na altura do 1.237 da Rua Oscar Freire, esquina com a Avenida Rebouças (sentido Centro), a estação permite fácil acesso à região dos Jardins, como nas ruas da Consolação, Bela Cintra e Haddock Lobo. A entrada secundária – no sentido Faria Lima da Avenida Rebouças – será concluída no segundo semestre, facilitando o acesso para quem vai ao Hospital das Clínicas.
Outra característica significativa está no fato de a estação Oscar Freire ser totalmente acessível aos usuários com deficiência e mobilidade reduzida. Os pavimentos contam com cinco elevadores, que fazem a interligação da rua com o mezanino e com as plataformas, além de 20 escadas rolantes e 17 fixas. Também foram instalados as portas de plataforma e outros equipamentos que facilitam a acessibilidade, como piso podotátil direcional, corrimãos e fita antiderrapante nos degraus das escadas fixas.
O acabamento segue o padrão arquitetônico utilizado nas demais paradas da Linha 4-Amarela. A plataforma foi revestida com pastilhas esmaltadas, utilizando uma tonalidade de verde escuro. Já o mezanino e as escadas contam com guarda-corpo em vidro, permitindo um visual mais leve.
Prevendo um total de 35 metros de profundidade, o projeto foi executado por diversas formas construtivas. O corpo foi feito através de uma tuneladora Shield (conhecida como “tatuzão”), que construiu os túneis da linha e complementado pelo método NATM (túnel mineiro).
Ao todo, foram escavados mais de 31 mil m³ para a execução de 13,3 mil m² de área construída, com o uso de 9,2 mil m³ de concreto, que compreende todo o corpo da estação, com as duas plataformas laterais, mezanino e os dois acessos externos. Também foi construído um edifício anexo de três andares e 17 metros de altura, que abrigará as salas técnicas operacionais.
Projetada para ser implantada em várias fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e já transportou mais de 1,2 bilhão de pessoas. O ramal, que é construído pelo Metrô de São Paulo e administrado pela concessionária ViaQuatro, atualmente funciona de Luz a Butantã, com 8,9 km e oito estações, permitindo a conexão com seis linhas sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações diferentes. Por ela passam, em média, 780 mil pessoas por dia útil.
EXPANSÃO – ESTAÇÃO MOEMA
Com a inauguração da Estação Moema, Linha 5 – Lilás passou a contar com mais um quilômetro de trilhos
Inaugurada a Estação Moema, a Linha 5 – Lilás passou a contar com 16,2 km de extensão e 12 estações, desde Capão Redondo. A rede metroviária de São Paulo passou então a contar com 84,3 quilômetros de extensão e 75 estações, marca que seria superada no dia seguinte, com novas inaugurações. A Linha 5 – Lilás vai atender a vários hospitais, além da AACD. Também é uma linha integradora, com interligação com as linhas 1, 2 e 17 do Metrô e 9 da CPTM.
O traçado da Linha 5 percorre avenidas que cortam a zona sul e oferecerá para a população acesso a diversos centros comerciais e também hospitais, como Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, Hospital Alvorada, Hospital do Servidor Público Estadual, Hospital Edmundo Vasconcelos, Hospital São Paulo, Hospital Santa Cruz, Hospital Sepaco e outros centros especializados para tratamento como AACD, APAE e Lar São Francisco. Inicialmente, o novo trecho vem funcionando no formato de Operação Assistida, de segunda a sábado, das 10h às 15h, sem cobrança de tarifa. A operação nesse formato segue o padrão internacional para a abertura de novas estações de metrô. O horário será ampliado gradativamente até chegar ao funcionamento pleno em todos os dias das 4h40 à meia-noite, com cobrança de tarifa, como em toda a rede.
Características arquitetônicas. A Estação Moema acompanha o padrão arquitetônico que vem sendo adotado nas novas estações da Linha 5-Lilás, com a utilização de uma grande cúpula de vidro – que virou marca das novas estações desta linha – na entrada principal, de frente à igreja de Moema. Os vidros deste acesso permitem que a luz natural chegue ao interior da estação, gerando economia de energia elétrica e protegendo da incidência de raios ultravioleta.
A entrada principal fica na esquina das avenidas Ibirapuera e Divino Salvador. Neste local, foi possível a criação de um novo espaço público que se integra à Praça Nossa Senhora Aparecida, localizada em frente ao acesso da estação. Para isso, o projeto arquitetônico contemplou a inserção de elementos visuais como aberturas cobertas com vidros, que levam a iluminação natural e ventilação do nível da rua até as plataformas. Essas aberturas conhecidas como “lanternins” estão na praça e também ao lado da entrada da estação.
Há também a entrada secundária, que fica no lado oposto da Avenida Ibirapuera, na esquina com a Avenida Sabiá. Ao todo, a estação Moema tem 10,9 mil m² de área construída e 23,3 metros de profundidade, que foram divididos em quatro pavimentos: acessos no nível da rua, mezanino intermediário, mezanino de distribuição e plataformas.
Totalmente acessível, a estação conta com quatro elevadores que permitem a interligação da rua com o mezanino e as plataformas, 15 escadas rolantes, piso podotátil direcional e fita antiderrapante nas escadas fixas. A nova estação Moema irá atender a 24 mil passageiros por dia.
Ampliação. A ampliação da linha 5-Lilás compreende a construção de 11 km e 11 estações, de Adolfo Pinheiro a Chácara Klabin, além da aquisição de 26 novos trens, implantação do moderno sistema de sinalização e controle – CBTC – em toda a linha e a construção do pátio de manutenção Guido Caloi. Neste projeto, já foi aberto e está em operação um trecho de 6,9 km com as estações Adolfo Pinheiro (aberta em 2014), Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin (inauguradas em 2017), além de Eucaliptos (aberta em 2018). O investimento para todo o empreendimento é de R$ 10,4 bilhões. Quando completa, de Capão Redondo a Chácara Klabin, a Linha 5 atenderá 850 mil pessoas diariamente.
EXPANSÃO – QUATRO ESTAÇÕES DA LINHA 15 PRATA
Com as quatro novas estações da Linha 15 – Prata, em monotrilho, Metrô-SP chega a 89,8 km e 79 estações
No dia 6 de abril de 2018, foi inaugurado um novo trecho da Linha 15-Prata do Metrô, em sistema de monotrilho. Com 5,5 km de extensão, o segmento inclui quatro novas estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. Agora, a Linha 15 – Lilás passará a ter 7,8 km de extensão, ligando a Vila Prudente (integração com a Linha 2-Verde) à Vila União. Já a rede de Metrô de São Paulo terá 89,8 km e 79 estações.
As quatro estações estarão abertas de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h, no formato de Operação Assistida, sem cobrança de tarifa. O usuário poderá embarcar gratuitamente nas novas paradas e seguir até Oratório, onde será orientado a desembarcar e acessar a área paga, caso queira seguir viagem até Vila Prudente.
Estrutura e paisagismo. Utilizando um conceito arquitetônico leve, que busca a menor interferência possível na paisagem local, as novas paradas seguem o padrão observado nas estações Vila Prudente e Oratório. Todas ficam elevadas a cerca de 16 metros de altura, no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello.
As estruturas apresentam soluções estéticas em concreto aparente e aço com aberturas que garantem plena ventilação e iluminação natural, nos três pavimentos: acesso, mezanino e plataforma, que é coberta com estrutura metálica em arco. Por sua vez, as plataformas são centrais, com 90 metros de comprimento e 9,9 metros de largura.
As quatro estações receberam um acabamento similar, com revestimento dos pisos em granito, composto com piso tátil, e das paredes em pastilhas cerâmicas e fechamento em vidro translúcido incolor. As paradas também contam com sistema de portas automáticas em toda a extensão, escadas rolantes, escadas fixas e elevadores, garantido a acessibilidade, além de sanitários públicos.
Além da estrutura leve construída no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, o projeto da Linha 15 englobou a implantação de ciclovia por todo o trecho, cercada por um projeto paisagístico com jardins que revitalizarão a via e devem se tornar uma opção de lazer aos moradores da região.
Também foram instalados postes com luminárias de LED em todo o espaço. A ciclovia e o jardim se juntam ao já existente implantado pelo Metrô entre Vila Prudente e Oratório, acompanhando todo o traçado do monotrilho por seus 7,8 km de extensão.
AS ESTAÇÕES
São Lucas. Com acesso pelos dois lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 5.345, a estação conta com 6,3 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a avenida é livre e permite que os pedestres passem de um lado a outro da via em segurança. Deve receber diariamente 9 mil passageiros.
Camilo Haddad. Tem acesso nos dois lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 6.620. A parada possui 6,3 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a Anhaia Mello também é livre. Previsão de demanda de 7 mil passageiros por dia.
Vila Tolstói. Dispõe de acesso por ambos os lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 7.712. São 7,5 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a Anhaia Mello é livre. Por dia, deve receber 9 mil usuários.
Vila União. Pode ser acessada pelos dois lados da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 9.109. A estação apresenta 6,3 mil m² de área construída, duas bilheterias blindadas, sete escadas rolantes, três escadas fixas e três elevadores. A passarela sobre a Anhaia Mello também é livre. Previsão de demanda de 13 mil passageiros/dia.
MAIS QUATRO NOVAS ESTAÇÕES
Construída pelo Metrô de São Paulo, a Linha 15-Prata é o primeiro monotrilho de alta capacidade de transporte do Brasil e conectará as regiões leste e sudeste a toda a rede de trilhos da Grande São Paulo. O monotrilho possui características diferentes do metrô convencional, pois os trens são operados de modo totalmente automático e trafegam com pneus sobre vigas de concreto elevadas. Cada composição possui sete carros e capacidade para transportar mil passageiros por viagem.
A implantação da linha tem o custo de R$ 5,2 bilhões e compreende a construção de 15,3 km de vias e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial (antiga Iguatemi), além do Pátio de Manutenção Oratório, a compra de 27 trens, sistemas elétricos, de sinalização e controle, e três novos terminais de ônibus na região da Vila Prudente.
Em operação desde 2014, entre Vila Prudente e Oratório, o ramal permite a integração gratuita com a Linha 2-Verde, proporcionando acesso a uma rede de 351 km de trilhos, em 23 municípios, cobrando uma única tarifa. As colunas e vigas que compõem a via estão instaladas até e região do Jardim Colonial.
Em breve, serão abertas as estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. O trecho até a estação Jardim Colonial será entregue em 2021. Quando pronto, o trecho de Vila Prudente a Jardim Colonial atenderá quase 400 mil pessoas por dia.
TECNOLOGIA E GESTÃO
Evento da AEAMESP e da Systra debate upgrade em sistemas de sinalização ferroviária, outros aspectos da engenharia de sistemas e o tema da gestão de ativos
Realizado em 11 de abril, o encontro teve o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), da Mútua, do Instituto de Engenharia de São Paulo e da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).
O auditório da sede da AEAMESP ficou praticamente tomado no dia 11 de abril de 2018, quando a Associação e a Systra realizaram o seminário Roadshow de Sistemas, que colocou em foco e debateu o upgrade em sistemas de sinalização ferroviária e aspectos relacionados com engenharia de sistemas e gestão de ativos no segmento.
As exposições estiveram a cargo dos engenheiros Mathieu Melenchon, especialista em gerenciamento de engenharia de sistemas, e Marino Iaconelli, que atua na área de CBTC (Communications-Based Train Control). Os painéis foram moderados pelo engenheiro Christian Becker.
Intercâmbio. Fundada há quase 30 anos com o propósito de estimular o debate visando ao avanço da tecnologia metroferroviária no Brasil, a AEAMESP valoriza todas as oportunidades de intercâmbio com organizações que detenham expertise nos setor e se disponham a compartilhá-la.
Com mais de seis décadas de experiência na concepção, implementação e manutenção de sistemas de transporte urbanos sobre trilhos, o Grupo Systra surgiu da fusão da empresa gestora do metrô de Paris e da empresa nacional das ferrovias francesas.
Com a experiência angariada com a participação na construção de metade dos projetos de metrô ao redor do mundo, o grupo garante ter condições de atuar em todas as etapas da vida dos projetos ferroviário: desde a fase inicial de concepção, considerando planejamento estratégico,estudos de oportunidade, estudos de viabilidade e anteprojeto, e também design, com projetos básicos e executivos, e, ainda a etapa de construção, com atividades de supervisão, acompanhamento e verificação técnica, e na etapa de testes, com comissionamento, operação e manutenção e monitoramento.
CREA-SP
AEAMESP deseja êxito à nova gestão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP)
O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, participou no dia 4 de abril de 2018, nas dependências do Espaço Técnico Cultural do CREA-SP, localizado na Avenida Angélica, na capital paulista, da solenidade de posse do engenheiro Vinicius Marchese Marinelli na presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP) para a Gestão 2018-2020.
Em nome da Diretoria, dos Conselhos e dos associados da AEAMESP, o Pedro Machado levou à nova direção do CREA-SP os votos de uma gestão repleta de realizações. Após o encontro, ele afirmou: “O êxito de uma organização à qual cabe cuidar do exercício profissional é fundamental para a segurança e o empenho daqueles que exercem a profissão e para a garantia de toda a sociedade, que depende dos serviços que esses profissionais estão qualificados a executar. Com esta nova direção do CREA-SP, estamos em boas mãos”.
PONTO DE VISTA – I
José Manoel Ferreira Gonçalves publica o artigo SOS infraestrutura na América Latina: Uma questão de política
O professor José Manoel Ferreira Gonçalves – jornalista, engenheiro e advogado, presidente da FerroFrente – Frente Nacional pela Volta das Ferrovias – publica em seu site o artigo intitulado SOS infraestrutura na América Latina: Uma questão de política.
No trecho inicial, ele circunscreve o tema: “A infraestrutura na América Latina está ultrapassada, obsoleta, desintegrada e atrasada, em nada lembra o século XXI que vivemos. Enquanto na Europa apenas 17% das vias são ainda desnudas estradas de terra, na AL mais de 60% das estradas estão nessa situação. Mas não é só em comparação ao primeiro mundo que a região está em déficit, visto que nas economias emergentes da Ásia, por exemplo, esse total não ultrapassa 46%”.
PONTO DE VISTA – II
O engenheiro e consultor Peter Alouche publica o artigo intitulado ‘O metrô de São Paulo comparado ao metrô da Cidade do México’
Engenheiro e consultor de transportes, Peter Alouche publica o artigo que tem por título O metrô de São Paulo comparado ao metrô da Cidade do México.
No primeiro parágrafo do artigo ele escreve: “O editorial do Estadão do dia 15 de Abril de 2018 ‘O Metrô deve ser Prioridade’ faz considerações sobre as últimas inaugurações de estações e linhas do metrô de São Paulo, critica a lentidão na expansão do nosso metrô e cita que nosso metrô tem ‘um considerável atraso’, o que é, sem dúvida, verdade. Toma como exemplo o metrô da Cidade do México para fazer comparações citando: ‘A capital mexicana tem uma rede de 200 km, que é o dobro do que São Paulo terá no fim deste ano, se tudo correr bem’. Isto é meia verdade”.
INTERNACIONAL – I
Metrô-SP e AEAMESP recebem visita da cônsul-geral da China em São Paulo e membros do Consulado. Em pauta, intercâmbio sobre temas metroferroviários
No dia 2 de abril de 2018, a Companhia do Metropolitano de São Paulo e a AEAMESP receberam a visita da cônsul-geral da República Popular da China em São Paulo, Chen Peijie e membros do Consulado. O encontro aconteceu no Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô-SP, na Rua Vergueiro, em São Paulo/SP.
Houve inicialmente uma exposição do assessor da Diretoria de Operações do Metrô-SP, Carlos Eduardo Gomes da Silva, seguida de uma exposição da cônsul-geral. O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, fez uma explanação sobre as atividades da Associação, focalizando principalmente o empenho da entidade em fomentar o debate de temas técnicos e tecnológicos que contribuam para o avanço da cultura e do conhecimento metroferroviários no país.
Êxito. O diretor adjunto de Marketing da AEAMESP, Alberto Branco, afirmou que o encontro teve êxito em seu principal objetivo, que foi o de promover a mútua aproximação, tendo em vista atividades técnicas e tecnológicas, considerando os desafios operacionais dos metrôs de ambos os países para os próximos anos.
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INTERNACIONAL -II
Reunião estreita laços da AEAMESP com o consulado-geral da Hungria em São Paulo e com a comunidade metroferroviária daquele país
Dirigentes da AEAMESP participaram no dia 28 de março de 2018 de encontro no Consulado-Geral da Hungria em São Paulo com o cônsul-geral Szilárd Teleki, outros membros daquela delegação e dirigentes da empresa húngara de transportes BKV.
O objetivo da reunião foi aproveitar a oportunidade da vinda da diretoria da BKV ao Brasil para promover o estreitamento dos laços da Associação com o consulado e a comunidade metroferroviária da Hungria e discutir possibilidades de cooperação. Como resultado, Tibor Bolla, presidente e CEO da empresa BKV, confirmou a possibilidade da vinda de um representante da empresa para participar do congresso anual da AEAMESP.
No decorrer do encontro, após as palavras iniciais do cônsul-geral Szilárd Teleki, houve uma explanação de László Bátora, vice-diretor de Assuntos Econômicos da BKV, sobre as atividades da empresa. O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, falou sobre a trajetória e os objetivos da Associação em quase três décadas de atividades.
Participaram do encontro o cônsul cultural, Balázs József, e a cônsul comercial Zsuzsanna László, além de Péter Takács, vice-diretor de Transporte sobre Trilhos (metrô e bondes) da BKV.
Também representaram a AEAMESP o vice-presidente, arquiteto André Mazzucatto e Alberto Branco, diretor adjunto de Marketing. Eles estavam acompanhados da engenheira Ilona Bakocs Schiffer, do Metrô-SP.
NA IMPRENSA – EFCJ
Jornal Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba ressalta o papel da Estrada de Ferro Campos do Jordão
O jornal Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba/SP, publica texto assinado por Altair Fernandes Carvalho, intitulado EFCJ: riqueza turística e histórica da região, ressaltando o papel da ferrovia para aquela porção do território paulista.
Eis um trecho do texto: “Denominada pelos pindamonhangabenses mais saudosistas de “Estradinha”, a EFCJ é para Pindamonhangaba, Campos do Jordão, demais municípios da região serrana e região, uma “estrada de ferro que é de ouro”. Sua importância, sua riqueza, vai muito além de sua finalidade como meio de transporte, assim idealizada pelos seus criadores, refiro-me também ao seu valor histórico, cultural e turístico”.
NA IMPRENSA – VIAQUATRO
Os temas de abril na Newsletter ViaQuatro
A concessionária da Linha 4 – Amarela do sistema de metrô de São Paulo divulgou a edição de abril de sua publicação Newsletter ViaQuatro. O boletim mostra que a Estação Oscar Freire é a nova opção de acesso aos Jardins e conta a participação do presidente da ViaQuatro, Harald Zwetkoff no encontro Mitos & Fatos sobre o tema da mobilidade urbana, promovido pela rádio Jovem Pan em março. Além disso, mostra que a ViaQuatro leva cinema infantil a praças e traz o texto intitulado Empreendedorismo e saúde no caminho dos passageiros.