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EDIÇÃO 446, DE 1º A 15 DE FEVEREIRO DE 2020

 

AEAMESP lança relatório a respeito do perfil dos profissionais metroferroviários brasileiros. A publicação revela crescente demanda por qualificação no setor.

Apresentado aqui pela primeira vez aos Associados da AEAMESP, o estudo teve a participação de mais de 100 representantes do transporte sobre trilhos no Brasil. 

Tendo como objetivo traçar o perfil que as contratantes procuram num cenário tecnológico que avança rapidamente, AEAMESP apresenta o relatório especial  intitulado Profissional Metroferroviário.

Elaborado pela Diagrama Comunicação, com orientação da AEAMESP, o estudo é o resultado de mais de 100 entrevistas realizadas com representantes do setor, incluindo profissionais de Recursos Humanos e professores, e tem o propósito de subsidiar o leitor com informações importantes para tomada de decisão em relação à carreira.

De acordo com o engenheiro Pedro Machado, presidente da AEAMESP, a iniciativa surgiu a partir de uma tendência observada durante a Semana de Tecnologia Metroferroviária (STMF), evento realizado há 25 anos pela entidade. “A edição de 2019 da Semana de Tecnologia debateu aspectos como capacitação, desenvolvimento de habilidades, gestão de equipes e liderança. Notamos que o setor está se movimentando nesta direção e, então, decidimos ampliar a prestação de serviços aos nossos associados e determinamos estratégias de ação para viabilizar esse objetivo”, disse.

Foi exatamente neste contexto que surgiu a parceria com a Diagrama Comunicação. “A partir do conteúdo que elaboramos juntos para o relatório, esperamos estreitar nosso relacionamento com instituições de ensino, empresas e entidades que desenvolvem metodologias para formação focada no mercado”, complementou Machado.

Miguel Oliveira, diretor da Diagrama Comunicação e editor do relatório, disse que, conforme a pesquisa avançava, eles notaram que o diálogo entre academia, indústria, operadores de transporte, entidades e profissionais deve ser constante para que o setor possa se desenvolver plenamente. “O resultado deste trabalho feito a quatro mãos está à disposição dos profissionais da Engenharia e da Arquitetura em geral, mas em especial aos profissionais que atuam no setor de transporte sobre trilhos”, reforçou.

Entre os números levantados pelo estudo, destacaram-se as seguintes questões sobre o transporte metroferroviário de passageiros:

  • De um total de 40.174 profissionais, aproximadamente 23,90% possuem graduação, sendo que quase 11,5% são graduados em Engenharia;
  • Quando se analisa a distribuição por cargos, cerca de 5% dos engenheiros estão em cargos de direção, gestão, supervisão e gerência técnica;
  • Os técnicos destacam-se com cerca de 3,15%, indicando a importância da prática do “saber fazer”.

No paralelo da formação dos profissionais das ferrovias de cargas, no universo de 28.946 colaboradores, o percentual de profissionais graduados é de aproximadamente 13,12%, mas a proporção de graduados em Engenharia fica em torno de 10,5%. Na distribuição por cargos, cerca de 3,5 % do total de engenheiros atuam em posições de direção, gestão, supervisão e gerência técnica.

Além de traçar o perfil do profissional metroferroviário seguindo o conceito de visão sistêmica, que visa à compreensão do contexto global em que o trabalho está inserido, o relatório também traz conteúdo relevante sobre temas, como: projetos e investimentos ferroviários, trilhos como solução para a mobilidade urbana, conjuntura econômica e perspectivas para o setor, novas rotas demandadas pelo agronegócio, entre outros assuntos.

Clique aqui para receber gratuitamente o relatório especial O Profissional Metroferroviário.

EMPRESA PARCEIRA DA AEAMESP

A Backroom – The Supply Chain Company tornou-se agora em fevereiro a terceira empresa parceira da AEAMESP

A Backroom – The Supply Chain Company tornou-se neste mês de fevereiro a terceira empresa parceira da AEAMESP.

“A nossa Associação agradece à direção da nova empresa parceira e dá as boas-vindas aos engenheiros da Backroom”, disse o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado.

Presente no mercado há 10 anos, a  Backroom – The Supply Chain atua no desenvolvimento de fornecedores, homologação, diligenciamento e gestão de contratos, terceirizaçāo de compras não produtivas, elaboração de catálogos e pedidos diretos para SAP e Oracle, entre outros serviços.

A empresa atende a indústrias de tecnologia com foco nos setores  metroviário e ferroviário e em diferentes outros segmentos: farmacêutico (para aplicações humanas e veterinárias), de motores e geradores, de geração de energia eólica e hidráulica, de metal e mecânica, de pipelines, de equipamentos médico-hospitalares, mineração e construção civil.

É importante salientar também que a Backroom – The Supply Chain conta com profissionais experientes, provenientes de grupos multinacionais e de Parcerias Público-Privadas especializados na prestação de serviços nas áreas de administração e melhoria do processo de compras, gestão de fornecedores e da cadeia de suprimentos, identificação de gargalos e projetos de redução de custos,  desenvolvimentos e homologação de novos fornecedores, apoio na internacionalização de empresas brasileiras e no desenvolvimento de novas parcerias tecnológicas com fabricantes no Exterior.

Conheça do web site da Backroom – The Supply Chain Company.

​SETOR METROFERROVIÁRIO

Roberta Marchesi, Gouveia, Joubert, Gioia, Labarthe e Sicco

AEAMESP deseja êxito aos integrantes do Conselho Administrativo da ANPTrilhos empossados em 3 de fevereiro para a gestão 2020-2022

Em nome da Diretoria, dos Conselhos Deliberativo e Fiscal  e dos Associados, o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, encaminha votos de êxito aos integrantes do Conselho Administrativo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que tomaram posse em 3 de fevereiro de 2020  para a gestão que se estenderá até 2022. O ato de posse aconteceu na sede da Entidade em Brasília (DF). A diretora executiva da Associação, Roberta Marchesi, participou da solenidade.

O Conselho da ANPTrilhos é composto por Joubert Flores, presidente do Conselho; João Gouveia, vice-presidente executivo; Milton Gioia,  vice-presidente de Planejamento; José Cláudio Sicco, vice-presidente de Tecnologia; Roberto Labarthe, vice-presidente Institucional, e José Eduardo Copello, vice-presidente de Desenvolvimento

“Os brasileiros precisam de uma mobilidade adequada, com qualidade e rapidez, e o papel da ANPTrilhos é apoiar os entes públicos e privados para que o desenvolvimento do transporte de alta capacidade se consolide e a população possa usufruir dos benefícios desse tipo de serviço”, destaca Joubert Flores.

No dia 28 de agosto, a ANPTrilhos completará 10 anos de fundação e atuação pelo desenvolvimento da mobilidade sobre trilhos do Brasil. Joubert Flores está à frente da entidade desde a sua fundação.

BIG DATA E GERENCIAMENTO DE ATIVOS

São Paulo recebe de 9 a 12 de março o treinamento técnico Big Data no Gerenciamento de Ativos, ministrado pela Deutsche Bahn Rail Academy

Trata-se de realização da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), em parceria com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) sediará o treinamento técnico Big Data no Gerenciamento de Ativos a ser ministrado na primeira quinzena de março, em São Paulo, pela Deutsche Bahn Rail Academy, organização do grupo alemão Deutsche Bahn (DB).

O evento ocorrerá de 9 a 12 de março de 2020.  O primeiro dia está reservado exclusivamente à participação de presidentes e diretores das empresas convidadas, para que conheçam o conteúdo do curso e estimulem as iniciativas ligadas ao tema nas suas áreas de atuação. O treinamento dos técnicos será realizado no período de 10 a 12 de março de 2020.

Este evento é uma realização da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), em parceria com a CPTM, Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).

Wilson Nagy

Wilson Nagy, gerente geral da Manutenção da CPTM, e  Ivan Moreno, gerente de Recursos Humanos dessa companhia estão coordenando o treinamento junto à ALAMYS e aos parceiros.

O objetivo da CPTM com essa ação é disseminar o conceito Big Data com o apoio de uma das maiores operadoras de transporte metroferroviário do mundo que utiliza largamente a interação de dados para eficiência gerencial. Além de ministrar os conceitos de Big Data, a Deutsche Bahn Rail Academy irá apresentar estudos de caso práticos, como, por exemplo, monitoramento contínuo em máquinas de chave, de elevadores, de escadas rolantes e administração das informações enviadas pelos trens.

O curso será ministrado no Escola Senai “Anchieta”, localizada na Rua Gandavo, 550, na Vila Mariana, em São Paulo.  O público alvo é constituído de profissionais que atuam com transporte público nas áreas de gerenciamento, estratégia, planejamento, projetos, operação, digitalização, entre outros.

O programa contará com a participação de 35 profissionais, sendo 10 colaboradores da CPTM e 25 das operadoras brasileiras convidadas. Os idiomas do treinamento serão o inglês e espanhol, com tradução simultânea para o português.

Clique aqui para outras informações e inscrições

INOVAÇÃO

Metrô testa na estação Vergueiro, Linha 1 – Azul, equipamento inédito para aumentar autonomia das pessoas com deficiência visual nas estações

A Companhia do Metropolitano de São Paulo informou ter realizado a na manhã de 6 de fevereiro de 2020, na estação Vergueiro, Linha 1 – Azul, o primeiro teste aberto de uma ferramenta inédita que poderá aumentar a autonomia das pessoas com deficiência visual.

A nota da companhia explica que o projeto Siga Fácil tem como objetivo orientar esses passageiros nos deslocamentos em espaços públicos, através de um sistema automatizado com comando de voz e avisos sonoros que vão informando por qual caminho o usuário cego ou com baixo visão pode seguir.

IMPLANTAÇÃO DO PILOTO

Para a implantação do piloto, o  Metrô, com o auxílio de pessoas cegas voluntárias, mapeou a estação Vergueiro da Linha 1-Azul. Em pontos estratégicos, foram instalados equipamentos que emitem sinais captados por um aparelho receptor, desenvolvido pelo Metrô, que se conecta ao celular do passageiro, decodificando a mensagem, que pode ser ouvida através de fone de ouvido. Esse método foi pensado para permitir que o usuário consiga também manter suas mãos livres.

Outro diferencial é o que os sinais são emitidos com o uso de frequência de infravermelho, em vez de ondas de rádio, eliminando os riscos de interferências, permitindo o direcionamento preciso da pessoa ao seu ponto de interesse. A luz é imperceptível no ambiente, não causando desconforto para as demais pessoas e nem interferências nos equipamentos do Metrô.

CRIAÇÃO DO SISTEMA

Todo o sistema foi criado pelo próprio Metrô, através de dois funcionários que também são pesquisadores da USP. As etapas de desenvolvimento compreenderam pesquisas científicas, investigação internacional e diversos testes, que vêm sendo realizados desde 2018.

Com a evolução dos testes na estação Vergueiro, o Metrô pretende ampliar os estudos para outras estações, considerando o perfil dos passageiros atendidos. A meta é que até o final de 2021 todas as estações do Metrô estejam mapeadas. O equipamento receptor, batizado com o nome de “coração”, será fabricado pela própria Companhia e, inicialmente, deverá funcionar em esquema de empréstimo, sendo disponibilizado na entrada da estação e devolvido na saída do sistema.

Esse projeto vem ao encontro das diversas ações inclusivas do Metrô, que atende diariamente a 1,8 mil passageiros com deficiência em suas 62 estações, que são totalmente acessíveis. A atenção prestada a esse público foi reconhecida com premiação da UITP (União dos Transportes Públicos) em 2015 e com a escolha da estação Tatuapé para receber o Centro de Informação a Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

EXPANSÃO METROFERROVIÁRIA

O Governo do Estado de São Paulo anunciou no dia 7 de fevereiro de 2020 o recebimento do contrato de cessão assinado entre a concessionária Move São Paulo e a Acciona. Em 45 dias, o Estado adotará as providências internas para o cumprimento dos requisitos legais necessários e assinatura do documento definitivo para a retomada das obras em 2020.

De acordo com o governo paulista, a Linha 6-Laranja é a maior obra de infraestrutura do país e de Parceria Público-Privada, com R$ 13 bilhões de investimento privado. A retomada das obras vai gerar um total de 9 mil empregos, sendo 5 mil diretos e 4 mil indiretos.

Trata-se  da primeira linha metroviária de concessão patrocinada para transporte de passageiros que contempla, com características pioneiras, implantação das obras civis e sistemas, fornecimento do material rodante, operação, conservação, manutenção e expansão da linha.

A Linha 6-Laranja do Metrô terá 15,3 km e ligará a região de Brasilândia e Freguesia do Ó à região central de São Paulo, atendendo mais de 630 mil passageiros por dia. O trajeto será feito em até 23 minutos – atualmente, o tempo médio é de 1h30 por meio de ônibus.

Estão previstas as seguintes estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba-Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompeia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica, Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim. O trecho ainda facilitará a integração com a linha 1-Azul, do Metrô, 4-Amarela da concessionária ViaQuatro e 7-Rubi e 8-Diamante, ambas da CPTM.

Desde o início da implantação do trecho, houve aporte R$ 694 milhões para pagamento de obras civis e R$ 984 milhões para pagamento das desapropriações de 371 ações. Atualmente, não há pendências do Governo do Estado com a Move São Paulo que impeçam a retomada das obras pela Acciona.

Histórico

A construção da Linha 6-Laranja teve início em janeiro de 2015 e, em 2 de setembro de 2016, por decisão unilateral, a Move São Paulo informou a paralisação integral das obras civis. A concessionária alegou dificuldades na obtenção de financiamento no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), especialmente pelo envolvimento das empreiteiras brasileiras na Operação Lava Jato.

Em novembro de 2019, a conclusão da caducidade foi estendida para 9 de fevereiro deste ano e o prazo permitiu que as negociações fossem concluídas. A Move São Paulo permaneceu responsável pela conservação e preservação da segurança dos canteiros de obras e dos imóveis vinculados à concessão. Agora, um novo decreto permitirá ao Estado analisar a documentação entregue para efetivar a anuência definitiva da aquisição.

OPINIÃO

Trem para Cumbica: verdades e mitos*

Jurandir Fernandes e Clodoaldo Pelissioni, ex-secretários de Transportes Metropolitanos do Governo do Estado de São Paulo

Jurandir Fernandes e Clodoaldo Pelissioni

Inaugurada em 2018, a ligação ferroviária entre o centro de São Paulo e o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, feita pela linha-13 da CPTM, tem sido criticada — inclusive por esta Folha— por chegar apenas ao terminal 1 do campo de aviação.

Por que o trem não avança até os terminais 2 e 3, que concentram o maior volume de passageiros? Difunde-se a ideia de que o governo de São Paulo, então comandado por Geraldo Alckmin (PSDB), fez o serviço pela metade, por falha de projeto ou simples incúria. É uma versão distorcida dos fatos, que confunde responsabilidades e exige correção.

Desenvolvido entre os anos de 2002 e 2012, o projeto do governo paulista previa que a estação Aeroporto fosse localizada na entrada do terminal 2. Ele teve licenças aprovadas em mais de 20 órgãos municipais, estaduais e federais. Em particular, obteve-se o aval da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), órgão federal competente para autorizar as obras em espaço aeroportuário.

A situação se transformou em 2012, na concessão do aeroporto de Cumbica pelo governo Dilma Rousseff (PT). O consórcio vencedor foi o GRU Airport, que tem 51% das ações nas mãos de investidores privados e 49% com a estatal Infraero. Nas contas do grupo, o local destinado à estação de trem deveria ser usado para um shopping, cujas receitas ajudariam a pagar o investimento.

Numa série de reuniões capitaneadas pela Infraero, o governo paulista foi informado de que deveria alterar o projeto da linha ferroviária, deslocando a estação para a vizinhança do terminal 1. Em contrapartida, a GRU Airport se comprometia em construir um monotrilho entre a estação de trem e os movimentados terminais 2 e 3. Esboços foram apresentados. Um deles previa, inclusive, uma segunda plataforma ferroviária para o trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro que o governo Dilma sonhou em implantar.

Para o governo do estado, a mudança do local da estação foi má notícia. A começar pelos custos do redesenho, bancados pelos cofres paulistas. Mas seguir em frente era a única opção. A despeito da importância da estação Aeroporto, ela não é a única razão de ser da linha 13, que deve ser vista no contexto da integração São Paulo-Guarulhos por meio do transporte público. Os estudos da linha já preveem expansão para regiões de rápido crescimento populacional em Guarulhos, como o bairro dos Pimentas. Como todas as linhas da CPTM, a 13, que já transporta cotidianamente cerca de 15 mil passageiros, está destinada a evoluir para o atendimento diário a centenas de milhares de pessoas.

A estação Aeroporto pode se transformar na opção cômoda de chegada ao aeroporto que deve ser? A primeira solução está no cumprimento da promessa de entrega do monotrilho pela GRU Airport. O governo federal e a concessionária anunciaram que as obras terão início neste ano. É preciso cobrar essa realização. Do lado paulista, é possível ampliar a frequência dos trens ligando o centro de São Paulo ao aeroporto.

Hoje, a linha 13 oferece três serviços: um que parte da estação Engenheiro Goulart, na zona leste; o Expresso, que sai da estação Luz; e o Connect, que leva do Brás ao aeroporto. Este último tem o maior potencial de atendimento a passageiros. Para tanto, é necessário adaptar o sistema dos trens.

Uma tarefa delicada, por envolver a segurança de quem viaja, mas não um desafio insuperável. Não há por que adiar sua solução.

  • Texto publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, em 3 de fevereiro de 2020.
RESULTADOS

Informe da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) registra que em 2019, somadas, as superintendências de Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió, Natal e Recife alcançaram a marca de 157,3 milhões de passageiros transportados.

No período considerado, Recife contabilizou 94,4 milhões de passageiros transportados. Em Belo Horizonte, o quantitativo ficou na casa dos 54,4 milhões. Natal registrou 3,6 milhões de usuários, seguida por Maceió, com 2,6 milhões, e João Pessoa, com 2,1 milhões de passageiros.

Levando em conta todas as regiões atendidas, a média por dia útil foi de 521 mil passageiros utilizando o sistema metroferroviário da CBTU, que comporta uma frota de 150 veículos, entre Trens Unidade Elétricos (TUEs), locomotivas diesel e Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs).

O informe assinala que o número total de passageiros transportados em 2019 possibilitou ainda um aumento na arrecadação de valores advindos da cobrança de tarifas, superando em aproximadamente R$ 17 milhões as cifras arrecadadas no ano de 2018.

INTERNACIONAL

Uma linha do metrô de Buenos Aires permaneceu fechada por duas semanas para obras de modernização

Entre 18 de janeiro e 2 de fevereiro de 2020, a linha C do Subte, o metrô de Buenos Aires, permaneceu fechada para obras de modernização do sistema de sinalização. Os 190 mil passageiros que viajam todos os dias na linha puderam contar com esquema alternativo de transporte, envolvendo a Linha E do metrô e o sistema de ônibus.

De acordo com informação do governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires, o fechamento fazia parte do plano de modernização da linha, que já tem 100% de sua frota com ar-condicionado, progredindo na substituição do sistema de sinalização mecânico para um magnético. Também permitiu a implementação do sistema Próximo Trem, que já trabalha nas linhas A, B, D e E. Ele indica o tempo restante para a chegada da próxima composição à plataforma.

Ao mesmo tempo, tarefas de energia foram realizadas e houve progresso com o aprimoramento da estação Retiro, que incluiu a colocação de um elevador para conectar a superfície à plataforma, a mudança de pisos e tetos, pintura, iluminação LED e melhorias das frentes de lojas comerciais e bilheteria.

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