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EDIÇÃO 498, DE 17 DE SETEMBRO a 17 DE OUTUBRO DE 2022

Está em marcha o processo eleitoral para renovar Diretoria e Conselhos da AEAMESP. As inscrições de candidatos terminaram em 28 de outubro e a votação será de 28 de novembro a 2 de dezembro

A Secretaria da AEAMESP comunicou que a Junta Eleitoral indicada e aprovada é composta pelos engenheiros Emiliano Stanislau Affonso Neto – Presidente; Agostinho Minicuci Junior, Jayme Domingo Filho, Percival de Azevedo Silva e Nestor Tupinambá.

O período de inscrições para Chapa e Conselhos, que originalmente  que era de 3 a 19 de outubro de 2022,  passou para a ser de 13 a  28  de outubro de 2022. O período para a votação será de 28 de novembro a 2 de dezembro de 2022.

28ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA – I

O sucesso da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que voltou a ser presencial, mas com transmissão online das sessões, direto do Instituto de Engenharia de São Paulo

No período de 13 e 16 de setembro de 2022, depois de duas edições em formato virtual, em razão da pandemia, a 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária voltou a acontecer em caráter presencial, mas contando também com transmissão online das sessões.

O evento foi  desenvolvido na sede do Instituto de Engenharia de São Paulo. O tema escolhido para nortear a 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária foi 200 anos de independência: trilhos para o futuro do Brasil.

Realizada de forma ininterrupta desde 1995, a Semana de Tecnologia Metroferroviária segue reconhecida como um dos mais expressivos congressos técnicos do setor no Brasil, com participação de especialistas brasileiros e de outros países.

Paralelamente à 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, aconteceu nova edição da METROFERR Lounge Experience, em que empresas patrocinadoras e apoiadoras expuseram seus produtos, serviços e soluções, através de Business Islands.

“Este ano, de volta a um espaço físico, tivemos nove workshops, 20 sessões ou painéis, três seminários, apresentação de 84 trabalhos técnicos, e seis estandes virtuais e nove físicos na METROFERR Lounge Experience“, disse a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, acrescentando que participaram do encontro  80 palestrantes nacionais e internacionais.

Sessões atraíram mais de 3.500 participantes

Aproximadamente 3.550 participantes acompanharam os seminários, trabalhos técnicos e workshops da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. Desses,750 estiveram no recinto do encontro e aproximadamente 2,8 mil acompanharam as sessões de forma online. Registrou-se expressiva participação de profissionais do Metrô de São Paulo, CPTM, Vale, MRS, e também de associações e empresas do setor.

28ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA – II

Um balanço positivo e o agradecimento de Silvia pelo sucesso e fortalecimento da Semana de Tecnologia Metroferroviária nos anos da pandemia

Silvia Cristina Silva, presidente da AEAMESP

No último dia da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, ao despedir-se desta gestão, a presidente da AEAMESP, Silvia Cristina Silva, fez um balanço positivo e agradeceu a todos que ajudaram no sucesso e fortalecimento da Semana de Tecnologia Metroferroviária nos anos da pandemia.

“Chegamos na etapa final de mais um congresso, idealizado e construído de forma harmoniosa entre mentes, mãos humanas e tecnologias digitais, frente ao contexto delicado de adversidades que todos nós enfrentamos nos últimos anos. E que felizmente – não estou me excedendo ao afirmar! – já estamos superando”, disse.

Ela ponderou: “Decerto, a maior adoção de tecnologias digitais tem acarretado mudanças culturais, sociais e o jeito de fazer negócios, inventando até mesmo a forma de ensinar as novas gerações. Os jovens nascidos na era da internet têm pela frente um ambiente de trabalho mais competitivo, flexível, virtual e conectado com o mundo, porém, demandando patamares mais altos, inéditos, de produtividade a serem alcançados”.

E vaticinou: “Não estarei exagerando também ao arriscar dizer que poderemos estar nos reunindo e realizando a nossa Semana de Tecnologia Metroferroviária de forma híbrida, mas dentro de um ambiente virtual de algum metaverso ainda nesta década”.

Também assinalou: “Neste ano em que pudemos nos reunir de fato, comprovamos que o legado da transmissão online amplificou tremendamente audiência do nosso congresso”.

GRATIDÃO

Silvia Cristina Silva aproveitou o encerramento para expressar a gratidão da AEAMESP e a sua própria aos parceiros institucionais, apoiadores, e patrocinadores, “que mais uma vez nos trouxeram conhecimento, tecnologia, apoio e recursos para viabilizar o evento”.

Disse: “Agradeço finalmente aos membros e colegas na gestão 2020/2023, que continuam a se dedicar, voluntariamente, aos temas da AEAMESP, ainda que lhes custem os fins-de-semana, férias e feriados”.

Ela citou as integrantes da equipe da AEAMESP, Angélica e Gorete,  “que incansavelmente trabalharam nesses dias – e estão ainda trabalhando – para que tudo saia a contento”. 

Concluindo, a Silvia comentou: “Nós – a AEAMESP e seus apoiadores – não tivemos medo do desafio, enxergando contexto pandêmico como uma oportunidade de fazer uma Semana de Tecnologia ainda maior e melhor. Transformamos em ações as palavras e os conhecimentos aqui difundidos. Este  é o nosso legado para os próximos anos. Muito obrigada pela participação de todos”.

28ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA – III

A 29ª Semana de Tecnologia Metroferroviária está programada para o período de 12 a 15 de setembro de 2023

Na sessão final da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, foi oficialmente anunciada a realização da 29ª Semana, no período de 12 a 15 de setembro de 2023.

28ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA – IV

Na abertura e no encerramento, a marca do reconhecimento e do prestígio institucional da Semana de Tecnologia

As solenidades de abertura e de encerramento da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária marcaram o reconhecimento e o prestígio institucional angariados pelo congresso anual da AEAMESP ao longo dos anos.

Conferência de Sandra Holanda. A mesa da abertura oficial contou com a participação de Sandra Holanda, secretaria nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Durante a sessão inaugural, ela fez uma exposição a respeito da atuação do governo federal nesse campo, destacando a criação do Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana – com participação de órgãos governamentais e entidades do setor com o objetivo de assessorar a pasta em temas relativos à mobilidade urbana, em especial aqueles relacionados aos serviços de transporte público coletivo urbanos, intermunicipais de caráter urbano e metropolitanos de passageiros.

Ela garantiu em que novembro de 2022 será apresentada uma proposta referente à formulação de um marco regulatório do transporte público coletivo.

Veja a gravação da conferência de Sandra Holanda

MESA DE ABERTURA DOS TRABALHOS

Participaram igualmente da mesa de abertura Silvani Pereira, presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô; Luiz Argenton, representando o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Pedro Moro, e Francisco Wakebe, presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

E ainda:  Lígia Mackay, presidente do Conselho Regional de Engenharia é Agronomia de São Paulo (CREA-SP); Márcio Francesquini, adido comercial do Consulado do Canadá em São Paulo; Luiz Carlos Néspoli,  representando Airton Brasiliense Pires, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), e Claudia Campos, representando Renato Arcanjo, diretor-geral da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA.

Veja a gravação da sessão inaugural

MESA DE ENCERRAMENTO 

Vicente Abate, Silvia Cristina, Paulo Ferreira e Francsico Pierrini

Ao final do evento, foi realizado o painel Lições da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária  com a visão de mais trilhos para o futuro do Brasil, que teve a presença da presidente da AEAMESP,  Silvia Cristina Silva. 

Houve uma mensagem em vídeo de Sebastian Court, secretário-geral da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) e participação virtual de José Eduardo Ribeiro Copelo, diretor presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB).

A sessão teve  participação presencial de Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária  (ABIFER); Renato Meireles, delegado do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), representando o presidente José Antônio Fernandes Martins; Jean Pejo, secretário-geral para o Brasil da Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF); Paulo Ferreira, presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo; Gustavo Bambini, diretor de Relações Institucionais da MRS, e Francisco Pierrini diretor-presidente das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade.

Veja a sessão final, incluindo a conferência da Secretaria de Transportes Metropolitanos

28ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA – V

Isadora Chansky Cohen e Saulo Vieira

Um panorama dos projetos de expansão da rede sobre trilhos em território paulista

No último dia da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, foi possível ter uma visão bem aproximada dos projetos de expansão da rede sobre trilhos em território paulista, considerando empreendimentos em implantação e projetos que são ainda objeto de estudos, referentes à na rede de metrô, à malha de trens metropolitanos e ao sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista.

Na sessão final, ao lado da presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, Isadora Chansky Cohen, secretária-executiva da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, que representava o secretário Marco Antônio Assalve, e Saulo Vieira, responsável pela Coordenadoria de Planejamento e Gestão dessa mesma Secretaria, mostraram um quadro geral da situação dos investimentos metroferroviários.

Veja a sessão final, incluindo a conferência da Secretaria de Transportes Metropolitanos

Um dos pontos apresentados foi um resumo o aumento da oferta de transporte metroferroviário nos últimos quatro anos, correspondentes ao atual mandato do governo estadual. Em 2022, em comparação com 2018, estão em operação nove estações a mais (acréscimo de 164 para 173, sendo que as estações de integração são contadas apenas uma vez) e há 11 km a mais de trilhos (de 366 km passou-se a 377 km).

O número de passageiros transportados teve redução de 2,1 milhões de passageiros por dia, em razão da pandemia: de 7,9 milhões em 2018 para 5,8 milhões em 2022.

EMPREENDIMENTOS EM OBRAS

Os representantes da Secretaria apresentaram e fizeram comentários sobre os empreendimentos em obras, que representam quase 40 quilômetros de linhas em implantação. A seguir, um resumo desses dados:

Linha 2 – Verde. Trecho Vila Prudente-Penha. Oito quilômetros de extensão operacional, oito estações e 22 trens. Previsão de entrega: 2026. Investimento de R$ 8,7 bilhões

Linha 6 – Laranja. Em obras. Brasilândia-São Joaquim (Concessionária Linha Universidade, liderada pelo Grupo Acciona, de atuação internacional). Estão sendo construídos 15,3 quilômetros de túnel (13,4 quilômetros de extensão operacional), e serão incorporados 22 trens de seis carros. Serão 633 mil passageiros por dia demanda estimada. Trata-se de concessão patrocinada (PPP integral) para implantação, operação, manutenção por 24 anos, sendo 5 anos de construção e 19 de operação. Início da operação comercial previsto para 2025. A linha terá 18 poços de ventilação/saídas de emergência. 2 subestações primárias. O projeto envolve 40 mil documentos de engenharia, 900 sondagens geotécnicas, 370 ações de desapropriação e a geração de 9 mil empregos.

Linha 9 – Esmeralda. Trecho Grajaú – Varginha. Com 1,7 quilômetro e uma estação. O projeto inclui via permanente, rede aérea, viadutos de transposição, implantação de sistemas de sinalização, telecomunicação e suprimento de energia. Previsão de entrega em 2022. Investimento de R$ 960 milhões.

Linha 13 – Jade. Extensão Engenheiro Goulart – Barra Funda. Com 3,7 quilômetros de extensão (prolongamento Luz-Palmeiras/Barra Funda). Previsão de entrega: 2024. Investimento total no trecho R$ 620 milhões.

Linha 15 – Prata. Trecho Jacu-Pêssego – Ipiranga. Mais 2,8 quilômetros entre Jardim Colonial e Jacu Pêssego e mais 1,8 quilômetro entre Vila Prudente e Ipiranga, com três estações. A Linha 15 terá no total 19 quilômetros de extensão operacional. Previsão de entrega: 2025. Investimento total no trecho R$8,4 bilhões.

Linha 17 – Ouro. Trecho Morumbi – Congonhas – Jardim Aeroporto. São 6,7 km de extensão operacional, oito estações, 14 trens e um pátio. Previsão de entrega 2024. Investimento total no trecho: R$ 4,7 bilhões.

VLT da Baixada Santista. Trecho Conselheiro Nébias – Valongo. Com 14 estações, oito quilômetros de extensão. Previsão de entrega: 2023. Investimento de R$ 420 milhões.

BRT do ABC  Terminal. Nesta etapa da apresentação, o único sistema sobre pneus foi o BRT do ABC  Terminal Sacomã – Terminal São Bernardo. Com 17,3 quilômetros de extensão,20 paradas, três terminais. Previsão de entrega: 2023. Investimento total de R$ 860 milhões.

EMPREENDIMENTOS EM ESTUDO

Na sequência da apresentação, foram relacionados empreendimentos em estudo. Eis um resumo das informações mostradas nessa etapa:

Linha 2 – Verde. Extensão Penha – Dutra. São seis quilômetros de extensão operacional, cinco estações e a agregação de mais 13 trens. Valor estimado da extensão R$ 6,7 bilhões.

Linha 4 – Amarela. Extensão Vila Sônia – Taboão. O projeto prevê 3,3 km de extensão operacional e mais duas estações. Publicação de edital de anteprojeto e projeto básico de engenharia prevista para 2022. Valor estimado da extensão R$ 2,9 bilhões.

Linha 5 – Lilás. Extensão Capão Redondo – Jardim Ângela. Com 4,3 quilômetros de extensão e duas estações. Projeto básico a ser executado pela concessionária. Valor estimado da extensão: R$ 2,8 bilhões.

Linha 16 – Violeta. Oscar Freire – Cidade Tiradentes. Com 32 quilômetros de extensão, 23 estações e previsão de 71 trens. Publicação de edital de anteprojeto de engenharia e estudo de projeto ambiental em 2022. Valor estimado: R$ 33 bilhões.

Linha 19 – Celeste. Trecho Anhangabaú – Bosque Maia. Com 17,6 quilômetros de extensão, 15 estações e 31 trens. Projeto básico em desenvolvimento.

Linha 20 ­– Rosa. Trecho Santa Marina – Santo André. Com 31,5 km de extensão, 24 estações, 50 trens. Anteprojeto em desenvolvimento.

Linha 22 – Marrom. Trecho Sumaré – Cotia. Com 29,3 quilômetros de extensão, 19 estações e 52 trens. Publicação de edital do anteprojeto em 2022.

PROJETOS NO ÂMBITO DA CPTM

Linha 13 – Jade. Extensão Aeroporto de Guarulhos – Bonsucesso. Com 10 quilômetros de extensão, quatro estações, 12 trens. Anteprojeto em desenvolvimento. Âmbito da CPTM

Linha 14 – Ônix. Trecho Bonsucesso – Jardim Irene. Com 39 quilômetros de extensão, 22 estações e 26 trens. Está em elaboração o termo de referência para contratação de estudo funcional. Primeiro serviço de uma conexão perimetral, fechando os quadrantes noroeste e nordeste da Região Metropolitana de São Paulo.

A expectativa pelo edital de concessão do Trem Intercidades (TIC)

Está sendo aguardado o edital referente à concessão patrocinada da prestação de serviço público de transporte de passageiros sobre trilhos do TIC Eixo Norte do Estado de São Paulo, compreendendo a construção e operação dos serviços de Trem Intercidades (TIC), Trem Intermetropolitano (TIM) e da operação, manutenção e obras, com melhoria do desempenho e da qualidade do serviço da Linha 7 Rubi da CPTM.

Algumas características do projeto: Prazo de 30 anos de operação comercial. Capex (despesas ou investimentos em bens de capital, ou despesas de capital) de R$ 10,5 bilhões em obras civis, sistemas, sinalização e material rodante. Abrangência que considera atendimento direto a 11 municípios, os quais somam 14,9 milhões de habitantes. Passa por três Regiões Metropolitanas (Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, Região Metropolitana de Jundiaí – RMJ e Região Metropolitana de Campinas – RMC), responsáveis por 66,4% do PÌB do Estado de São Paulo.

Serviços expressos e paradores. Os serviços no Eixo Norte atenderão as demandas de serviços expressos regionais e paradores metropolitanos. Nesta fase estão previstos os serviços prioritários:

  • TIC (Serviço Expresso). São Paulo – Jundiaí – Campinas, com três estações, 101 quilômetros, 64 minutos de viagem.
  • Linha 7 (Serviço Parador). São Paulo – Francisco Morato: 13 estações, 36 quilômetros, 50 minutos de viagem.
  • TIM (Serviço Parador). Francisco Morato – Jundiaí – Campinas, com 9 estações, 65 quilômetros e 55 minutos de viagem.

Luiz Antônio Cortez Ferreira

Uma apresentação sobre a futura Linha 16 – Violeta

Além de aparecer no resumo apresentado pelos representantes da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, a Linha 16 – Violeta foi objeto de uma sessão específica, realizada na manhã da sexta-feira, 16 de setembro. Nessa sessão, Luiz Antônio Cortez Ferreira, gerente de Planejamento e Meio Ambiente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, fez uma apresentação geral do projeto.

Fabio Pontes, coordenador de Estudos Urbanos e Anteprojeto de Arquitetura, também do Metrô-SP, e o especialista Hugo Rocha mostraram as inovações consideradas para esta linha – de método construtivo e de projeto. – o que levou o projeto a receber indicação como finalistas do Prêmio Sustentabilidade Ferroviária, concedido em junho último, em Berlim, pela União Internacional de Ferrovias (UIC).

Assista à gravação dessa sessão

28ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA – VI

Proclamados os vencedores do 9º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU

Parte integrante da programação do primeiro dia da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em 13 de setembro de 2022, desenvolveu-se a sessão de proclamação dos vencedores do 9° Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários – ANPTrilhos-CBTU.

ESTÍMULO E INTERCÂMBIO

O objetivo desse prêmio é incentivar a produção técnica do setor metroferroviário e o intercâmbio tecnológico entre os profissionais, divulgando e dando reconhecimento à produção técnica e acadêmica desses profissionais, e contribuindo para o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil.

Os vencedores de cada uma das categorias do 9° Prêmio de Tecnologia receberam R$ 7 mil, troféu e certificado. Todos os finalistas receberam troféu e certificado de participação.

Clique aqui e assista à íntegra da sessão

PLANEJAMENTO, FINANCIAMENTO, TARIFAS E CUSTEIO

O artigo técnico Novos modelos de trabalho pós-pandemia e seus efeitos na demanda do metrô do Rio de Janeiro, de autoria de Anna Clara de Oliveira e Diogo Salcides, foi o vencedor da Categoria 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço.

Anna Clara afirmou na solenidade: “É uma honra estar aqui, ter conquistado o Prêmio e poder compartilhar com os presentes os nossos estudos, de maneira que todos possam saber o que é desenvolvido no metrô do Rio de Janeiro”.

A seguir os outros trabalhos finalistas nesta categoria e seus respectivos autores:

  • Análise de sensibilidade dos novos modelos de divisão modal do Metrô de São Paulo, de autoria de Alexandre Frazão D’Andre.
  • Aplicação do Analytic Hierarchy Process na Avaliação de Projetos para Trens Turísticos no Brasil, de autoria de Ewerton Henrique de Moraes
  • Remodelação da Linha Oeste do Metrofor para a mitigação do efeito barreira, de autoria de Juliana Guerreiro de Carvalho Rocha
  • Calculando Acessibilidade por meio da Mobilidade, de autoria de Rafael Henrique de Oliveira.

SUSTENTABILIDADE, GESTÃO, COMUNICAÇÃO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Na Categoria 2 – Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional, o vencedor foi o artigo técnico intitulado “Equilíbrio sustentável na regulação da operação de trens”, de autoria de Claudio Volpi, Kaique Xavier, Carlos Alberto Júnior, Joelson de Moura, Vanderley de Souza.

Claudio Volpi afirmou na ocasião:  “Estou muito feliz por ser agraciado com o Prêmio e pela importância de expor nosso trabalho sobre equilíbrio sustentável. Ele é todo baseado na quantidade de trens e de energia nessa oferta e é isso que o mundo procura e nós, conscientes sobre o tema, temos que ver esse consumismo de uma forma sustentável dos recursos naturais, sem deixar de prestar um bom serviço aos nossos clientes”,

A seguir os outros trabalhos finalistas nesta categoria e seus respectivos autores:

  • A análise exegética como ferramenta de valoração do impacto ambiental dos sistemas de transportes, de autoria de Amaro de Paula Diehl Krob.
  • Aplicação de Business Intelligence na Gestão do Conhecimento – Desenvolvimento Ágil (SCRUM), de autoria de Carlos Augusto Dias de Faria
  • A Importância da Gestão de Clima Organizacional para Obtenção de Maior Engajamento de Equipes, de autoria de Risia Moura Oliveira Benevides.
  • Gestão de ativos na melhoria das portas dos trens do Metrô de São Paulo, de autoria de Rodrigo Ismail Miguel

SISTEMAS, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Na Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas, o vencedor foi o estudo técnico intitulado  “Melhorias na Linha 10 – Turquesa da CPTM”, cujos autores são Felipe Naves, Allan Silva, Anderson Liberato, Geraldo Magela e Aguinaldo Milan.

“O bom de ter sido agraciado com esse Prêmio é destacar a importância da união do time que desenvolveu o artigo. É um trabalho multidisciplinar de dois anos que traz grandes benefícios para os passageiros, como também valoriza o trabalho do grupo, no processo de melhoria no tempo de viagem”, enfatizou Felipe Naves.

A seguir os outros trabalhos finalistas nesta categoria e seus respectivos autores:

  • BIM e linguagem de programação visual: parametrização, padronização e extração de planilhas, de autoria de Cleivan Augusto Bianchin.
  • Construção de paredes diafragmas com análise do tempo de contato entre armadura e a lama bentonítica, de autoria de Daniel Agra.
  • Sistemas antifurto para sinalização ferroviária – Estudo de caso aplicado na linha 7 (Rubi) da CPTM, de autoria de Daniela Bernardino Belém.
  • Segurança Cibernética nos Trilhos – Aplicação Prática em Projetos de Sistemas, de autoria de Ricardo Frade Mourino.

Anna Clara de Oliveira, vencedora categoria 1; Luiz Eduardo Argenton, da ANPTrilhos; Adriana Lins, da CBTU; Felipe Naves, vencedor categoria 3; Sílvia Cristina Silva, da AEAMESP; e Claúdio Volpi, vencedor na categoria 2, na cerimônia de premiação (Foto: Radamés Papi/AEAMESP)

O significado do Prêmio

Na cerimônia, o  vice-presidente de Planejamento da ANPTrilhos, Luiz Eduardo Argenton, destacou a importância do Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU : “O Prêmio estimula a produção técnica e científica dentro de todas as operadoras e empresas que participam. Ele proporciona visibilidade para as pessoas e traz resultados significativos dentro das empresas, seja através de produtos novos ou de serviços implementados. Premiamos aqui as pessoas que fazem isso acontecer e que trazem o melhor para os passageiros que utilizam os sistemas. Parabéns a todos os vencedores e finalistas”.

No entender da  Diretora Técnica da CBTU, Adriana Lins,  a importância do Prêmio vai além da troca de conhecimento, das pesquisas e até mesmo das inovações tecnológicas desenvolvidas com a edição dos trabalhos. Ela assinalou: “A importância está na continuidade e no fortalecimento do setor ferroviário, que cada um desses trabalhos deixa como sua marca de contribuição, para o desenvolvimento e protagonismo do transporte metroferroviário”.

A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, agradeceu a parceria com o Prêmio, que, tradicionalmente, é entregue na abertura da Semana de Tecnologia. “Parabéns aos autores dos trabalhos que, com todos os nossos apoiadores e palestrantes, trazem assuntos importantes para serem debatidos nos próximos dias e fazem esse evento tão prestigiado”.

PRIMEIRO DIA – 13 DE SETEMBRO DE 2022

Silvani Pereira

Presidente do Metrô de São Paulo destaca projetos inovadores

Em sua manifestação na sessão de abertura da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Silvani Pereira, destacou  dois projetos que qualificou de “importantes e extremamente inovadores”.

Um desses projetos é o Centro de Monitoramento da Manutenção, recentemente colocado em funcionamento com ajustes de software e hardware integralmente por engenheiros e técnicos do Metrô de São Paulo.

“Para que a gente possa atuar de forma preditiva, hoje nós monitoramos 4 mil ativos, e olha que consideramos um trem com todos os seus componentes como um único ativo”, disse o presidente,  acrescentando que também estão elencados itens como subestação, elevadores, escadas rolantes, entre outros.

Ele disse que sua expectativa é que, no próximo ano, seja possível colocar a inteligência artificial nesse sistema, para que se  possa ter uma qualificação maior e um aperfeiçoamento contínuo da avaliação das intercorrências.

MONITORAMENTO DE VIA PERMANENTE

Silvani Pereira informou também que o Metrô de São Paulo realizou o que vem sendo chamado de “uma encomenda tecnológica”, com apoio do Fórum Econômico Mundial, para contratação de uma solução de monitoramento de via permanente, com inteligência artificial embarcada.

“Esse projeto teve o apoio de um dos procuradores da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, que constituíram um arcabouço jurídico de modo a tornar possível contratar uma solução de tecnologia incluindo inteligência artificial”, disse o dirigente, explicando que esse tipo de contratação seria algo muito difícil para alguém do setor público estruturar com êxito sem que houvesse margem para judicialização, comum nas licitações públicas.

PARQUE TECNOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O presidente informou também que em 22 de setembro de 2022,  a Companhia do Metropolitano de São Paulo “colou o pé” no Parque Tecnológico de São José dos Campos, com quatro projetos incubados, sendo dois projetos da área da Diretoria de Engenharia e outros dois  da Diretoria de Operações.

“Por quê?”, perguntou, para responder na sequência: “Porque quem vai para lá vai respirar conhecimento, inovação e conviver com empresas e universidades com presença também naquele parque tecnológico”.

Disse que o Metrô de São Paulo entende que a mudança da mobilidade vai muito além do transporte, ou seja, colocação de um ônibus, ou de um trem ou um carro para transportar o cidadão. Garantiu que essa mudança passa por tecnologia, a qual pode estar incluída em outras políticas públicas, que não apenas aquelas referentes ao transporte.

Investimentos.  Na parte final de sua manifestação, Silvani Pereira fez questão de registrar aqui que no  momento o Metrô de São Paulo tem R$ 17 bilhões em contratos assinados para requalificação das vias existentes ou para as obras de ampliação em execução. “Temos obras em todas as linhas, inclusive nas linhas concedidas. Linhas 1, 2, 3, 4, 5, 15 e 17. A Linha 6 é uma concessão privada que conta com investimentos de mais de R$ 7 bilhões do Governo do Estado de São Paulo”.

Além disso, mencionou quatro projetos significativos já disponibilizados para o mercado; “A Linha 19 já tem projeto básico para ser entregue nos próximo ano; a Linha 20 está com estudo ativado para uma nova modelagem. A Linha 16 e a Linha 22 também estão na rua, com editais de contratação de anteprojeto de engenharia e, no cado da Linha 16, incluindo projeto básico”, concluiu.

Ayrton Camargo e Silva

Ayrton Camargo e Silva mostrou como a ferrovia participou da história do Brasil independente e apresentou propostas para fazer dos trilhos componentes de evolução do pais

Na última sessão do primeiro dia, o arquiteto, urbanista e historiador Ayrton Camargo e Silva, diretor da AEAMESP, proferiu uma conferência com o tema 200 Anos de Independência: Trilhos para o Futuro do Brasil. Em sua exposição, além de conectar a evolução da ferrovia com aspectos da história do Brasil independente, ele também apresentou um conjunto de propostas para fazer dos trilhos um dos componentes de evolução do país.

Assista à gravação desta conferência

SEGUNDO DIA – 14 DE SETEMBRO DE 2022

Sessão da ALAMYS apresenta planos dos metrôs do Panamá, Santiago e de Lima e Callao

 

Wilson Nagy Lopretto, gerente geral de Manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a presidente da AEAMESP, engenheira  Sílvia Cristina Silva, coordenaram na manhã de 14 de setembro de 2022 a sessão promovida pela Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS).

Houve inicialmente uma manifestação do secretário-geral da ALAMYS, Sebastián Court Benvenuto. Ele agradeceu o convite, destacou a importância dos sistemas sobre trilhos para o desenvolvimento de um país tão grande como o Brasil, importantes para o transporte de pessoas em cidades densamente povoadas que existem na América Latina e também muito necessários para apoiar a sustentabilidade do planeta.

Sebastián Court

Também parabenizou a AEAMESP pelo transcurso de seu 32° aniversário e concluiu afirmando: “Que esta parceria entre ALAMYS y AEAMESP se fortaleça e perdure cada vez mais, e que sigamos construindo o futuro tão bem como construímos no passado.

Na sequência, foram expostos planos e projetos do Metrô do Panamá, Metrô de Santigado, Chile,  e do Metrô de Lima, Peru.

Ana Laura Morais, diretora de Planejamento do Metrô do Panamá, fez a  exposição intitulada Metrô do Panamá: Planos e Projetos.

Ana Laura Morais

Ela informou que, considerado o horizonte de 2040, o sistema deverá ter em operação nove linhas de diferentes tecnologias. Atualmente, a área metropolitana da Cidade do Panamá conta com população de 2 milhões de habitantes e em 2040 deverá ter 2,9 milhões de habitantes. Atualmente, há duas linhas em operação – Linha 1 e Linha 2 – e estão em construção duas extensões dessas linhas e também uma terceira linha. Além disso, foi concluído o estudo de factibilidade da Linha 2-A e está em processo estudo semelhante referente à Linha 5.

Rodrigo Terrazas

Rodrigo Terrazas, do Metrô de Santiago, Chile, disse que sua companhia tem prevista atividade bastante grande de construção e engenharia e construção para os próximos anos com vários novos projetos, incluindo o projeto da fase de construção da Linha 7, os projetos da Linha 8  e da Linha 9, a extensão da Linha 6, a extensão da Linha 4. Hoje a capital chilena conta com uma rede de metrô de 140 km, com 136 estações e 17 combinações entre linhas; está planejada a extensão dessa rede para 000 km, com 193 estações e 28 combinações entre linhas.

Ronny Sotomayor

Ronny Sotomayor, do Metrô de Lima e Callao, informou em sua explanação que a rede que atende às duas cidades foi planejada a partir de 2010 e definida como uma estrutura de seis linhas. Até o momento, está em operação a Linha 1, que percorre a cidade de sul a noroeste. A Linha 2 está em construção, o mesmo acontecendo com parte da Linha 4, neste caso, o segmento que fará a ligação com o aeroporto. “Quanto ao restante da Linha 4 e à Linha 3, temos estudos de viabilidade aprovados e já estamos na fase de estruturação do financiamento para podermos iniciar a sua implantação. E as linhas 5 e 6 ainda estão em fase de planejamento”.

De 30 de novembro a 2 de dezembro de 2022, acontecerá  a 49ª do Reunião do GPAA – Grupo Permanente de Auto Ajuda

Ainda na sessão da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos, Wilson Nagy anunciou a realização da 49ª Reunião do GPAA – Grupo Permanente de Auto Ajuda, que congrega membros de equipes de manutenção do setor metroferroviário. O evento acontecerá de 30 de novembro a 2 de dezembro  de 2022, no Instituto de Engenharia de São Paulo.

Veja a gravação da sessão da ALAMYS

Exposições sobre o Metrô de São Paulo e a CPTM

Alexsandro Guidil e Maicon Sátiro de Oliveira

Na manhã do dia 14 de setembro, Alexsandro Guidil fez uma exposição sobre o tema Centro de Serviços Compartilhados da Companhia do Metropolitano de São Paulo: Implantação, Resultados e Desafios Futuros. 

Veja a gravação desta sessão

Nesse mesmo dia, à tarde, houve a exposição de Maicon Sátiro de Oliveira a respeito do tema Transformação do Modelo de Gestão na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Veja a gravação desta sessão

Márcio Francesquine, Stefan Nemetz, Thaís Araripe Dias, Ana Lúcia Lopes, Francisco Pierrini, Joseph Weiss e Luiz Fernando Nanô. Foto: Radamés Papi/AEAMESP

Quinta edição da Sessão Internacional mostra que o futuro do setor passa por um tripé: tecnologia, comunicação e pessoas

No segundo dia da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, 14 de setembro, aconteceu a 5ª Sessão Internacional, que teve como tema Tecnologias e tendências ferroviárias: daqui a dez anos!

Com o apoio institucional do Consulado do Canadá, o evento debateu o segmento em âmbitos nacional e internacional e destacou como o setor metroferroviário deve, cada vez mais, dar atenção a um tripé fundamental para sua sustentação: tecnologia, comunicação e pessoas.

A Sessão Internacional, que teve coordenação da jornalista Ana Lúcia Lopes, contou com os seguintes convidados: Márcio Francesquine, adido comercial do Consulado do Canadá; Joseph Weiss, cônsul geral adjunto do Consulado da Alemanha; Stefan Nemetz, vice-cônsul comercial do Consulado da Áustria; Luiz Fernando Nanô, diretor de Projetos de Infraestrutura do Consulado da Suíça; Thaís Araripe Dias, chefe da Procuradoria Jurídica da Valec, e Francisco Pierrini, diretor-presidente da ViaQuatro e ViaMobilidade.

Veja a gravação desta sessão

Painel debateu as inovações trazidas pela pandemia no campo da manutenção

Na tarde do segundo dia, 14 de setembro de 2022, a 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária apresentou o painel intitulado Lições no tempo de pandemia – Inovações no âmbito da manutenção, com coordenação do vice-presidente da AEAMESP, engenheiro Fabio Juvenal.

Na fase expositiva da sessão, Fábio Inácio, assessor executivo da Gerência e Manutenção do Metrô de São Paulo, fez uma explanação sobre o Sistema de Monitoramento de Ativos do Metrô de São Paulo.  Pedro Senna, coordenador de Manutenção da Supervia, centrou sua exposição na PCDS (Pantrograph Collision Detection System), uma tecnologia para detecção de problemas na rede aérea, dentro do processo de manutenção preditiva.

Davi Vital, gerente de Manutenção da Trensurb, relacionou lições retiradas da atuação na pandemia, incluindo aspectos como atenção a processos digitais, uso do telefone, reuniões online, trabalho remoto e mapeamento de lotação, trens acoplados e combate ao furto de cabos. Wilson Nagy, gerente geral de Manutenção da CPTM, fez uma apresentação com o tema Gestão de pessoas na Gerência Geral de Manutenção.

Veja a gravação desta sessão

Três sessões sobre BIM

Em 14 de setembro de 2022 foi desenvolvido o Painel BIM, estruturado em duas sessões. A primeira das sessões, contou com três apresentações. Inicialmente, o tema Projeto 6 –  Linha Laranja, com os representantes da Acciona, Pedro Rey Anton e Bruna B. Vieira; depois, Requisitos para contratação com base na ABNT NBR ISO 19650, com Sâmara Melo, da CCR, e, finalmente, BIM e Engenharia Digital no Metrô-SP, com Ivo Mainardi, coordenador de BIM do Metrô de São Paulo.

Assista à gravação da primeira sessão

A segunda sessão, com o tema Painel BIM Experiências e Práticas, teve também três apresentações: Adequação da Estação São Joaquim – Linha 1, por Sandra Morikawa, do Metrô de São Paulo; ABNT ISSO-19650, por Wilton Catelani, e Virtual Design and Construction, por Stefânia Corrêa, gerente de Alvarez & Marsal.

Assista à gravação da segunda sessão

BIM BY EGIS

No dia seguinte ao painel, 15 de setembro, foi desenvolvida a exposição BIM by Egis aplicado à infraestrutura de transportes, a cargo de Sandra Morikawa e Luiz Fernando Araújo, ambos da EGIS.

Assista à gravação da sessão BIM by EGIS

Sessão sobre o Metrô de São Paulo destaca o Metro Consulting, trilha para formar agentes de segurança e o evento de aprendizagem colaborativa Uniconecta

O coordenador da sessão, Carlos Eduardo da Silva, assistente técnico do Metrô de São Paulo, fez inicialmente uma exposição sobre o Metrô Consulting, “uma ação colocada em prática para a venda do conhecimento técnico, prático que o Metrô de São Paulo tem em planejar, elaborar o projeto de engenharia, construir e operar metrôs como o metrô de São Paulo”.

Lenice Nunes, supervisora da Universidade Corporativa do Metrô de São Paulo (Unimetro) e Gilson Nascimento, supervisor e instrutor de Segurança da Gerência de Operações do Metrô de São Paulo fizeram uma apresentação sobre a Trilha Agente de Segurança.

Essa trilha foi elaborada para desenvolver equipes de segurança pública de alta performance em atendimento ao cliente e com efetividade operacional um produto educacional destinado a empresas metroferroviárias e de mobilidade urbana, concessionárias, grandes empreendimentos e prefeituras e secretarias.

Fernando Luna, líder da iniciativa do Uniconecta, “um evento de aprendizagem colaborativa” da Unimetro; trata-se de um ‘case’ inscrito no Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento CBTD 2022

Veja a gravação desta sessão

TERCEIRO DIA – 15 DE SETEMBRO DE 2021

O êxito do 3º Seminário de Inovações Tecnológicas Aplicadas para Melhoria dos Processos Ferroviários.

No terceiro dia, foi desenvolvido com êxito o 3º Seminário de Inovações Tecnológicas Aplicadas para Melhoria dos Processos Ferroviários. O seminário procura apresentar inicitativas desenvolvidas pelos operadores ferroviários de carga, com aplicação ampla para todos os setores ferroviários, focando o compartilhamento de inovações e soluções tecnológicas disruptivas, que as ferrovias vêm desenvolvendo nos últimos anos, ressaltando ainda ganhos com o aumento da segurança, da eficiência global e da redução de custos.

A tônica do seminário é abordar iniciativas já implementadas ou que, mesmo em estudos,  já apresentem resultados satisfatórios nas avaliações iniciais ou que indiquem previsão de retorno com sua implementação. São discutidas soluções para diversos problemas ferroviários, tendo como viés estreitar os laços entre os operadores de carga e de passageiros para proporcionar novas interações futuras.

PRIMEIRA PARTE

A coordenação dos trabalhos do seminário coube ao engenheiro Leonardo Mendes Viana, da Gerência de Engenharia Industrial da MRS Logística. Na primeira parte, foram apresentados três estudos.

Sérgio Omine, da MRS Logística, apresentou o estudo Otimização da operação ferroviária através do desenvolvimento de cockpit para fornecer interface inteligente entre homem e máquina.

Tamires Ferreira, da Vale, mostrou o trabalho intitulado Aumento do peso médio por vagão a partir do desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais do operador de cargas, com auxílio de controles e com a tecnologia do IAV.

Mateus Rabelo, da MRS Logística, mostrou o estudo Automação da célula de teste de molas ferroviárias.

Veja a gravação da primeira parte do seminário

SEGUNDA PARTE

Vitor Cometti, da Vale apresentou o estudo Estruturação e automatização do processo de planejamento e programação de equipagem na Vale.

Aécio Mendes Gomes, igualmente da Vale, falou a respeito do estudo Monitoramento online de locomotivas através de sistemas embarcados.

E Letícia Santos Batista Melo, em participação virtual, apresentou o trabalho  Sistema autônomo de inspeção de dinâmica de via permanente.

Veja a gravação da segunda parte

Uma exposição sobre a Mutua Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA

No dia 15 de setembro, a engenheira civil e de segurança do trabalho Cláudia Aparecida Ferreira Sornas Campos fez uma exposição a respeito da Mutua Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA.

 

Fabrício Cardoso Freitas, Luiz Alberto Fioravante, Vicente Abate e Jean Pejo Foto: Marco Fiore

Semana de Tecnologia Metroferroviária promoveu o VI Seminário Infraestrutura de Transporte Ferroviário

Ainda em seu terceiro dia, 15 de setembro de 2022, a 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária realizou o VI Seminário Infraestrutura de Transporte Ferroviário.

Promovido pela AEAMESP, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Associação Latino-Americana de Ferrovia (ALAF), Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF) e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), o evento trouxe importantes debates sobre o setor, como as recentes concessões, Porto de Santos, ferrovias autorizadas, marco regulatório do setor, entre outros temas.

Dividido em duas partes, o Seminário contou com coordenação de Pedro Machado, conselheiro da AEAMESP, e Vicente Abate, presidente da ABIFER.

Claudenildo Chaves e Pedro Machado

Na abertura da sessão, Machado falou sobre como, pela sua importância estratégia, o tema transporte de cargas está sempre na pauta de discussões da AEAMESP e, claro da Semana de Tecnologia Metroferroviária. “Procuramos trabalhar esse tema em dois eixos: o transporte de mercadorias por contêineres e a integração entre as ferrovias de carga e de passageiros”, disse.

Mario Povia

A primeira parte teve palestra inicial de Mario Povia, secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério de Infraestrutura, que discorreu sobre o tema Ferrovias Internas do Porto de Santos: Quais são as perspectivas?

 Na sequência, Claudenildo Chaves, gerente de Regulatório da MRS, falou sobre o tema A Renovação da Concessão da MRS – Os Investimentos para Aumento de Oferta e a Perspectiva de Crescimento do Transporte de Carga Geral.

Veja a gravação da primeira parte do seminário

Entre uma sessão e outra, a Systra – empresa de consultoria e engenharia, líder mundial na concepção de infraestruturas de transporte – patrocinou o coffee break aos participantes da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.

SEGUNDA SESSÃO

Vicente Abate, no início da segunda sessão, enalteceu a participação dos parceiros que, conjuntamente, promoveram o Seminário. “Este evento só foi possível em razão dos esforços de todos para um objetivo único. Agradeço a parceria de AEAMESP, ALAF, ANTF e SIMEFRE.

Na segunda sessão palestraram Luiz Alberto Fioravante, da Secretaria Estadual de Logística e Transportes de São Paulo, sobre O Plano Estratégico Ferroviário do Estado de São Paulo; Jean Pejo, secretário-geral da ALAF/Brasil, que abordou o tema O novo marco regulatório das ferrovias,  e Fabrício Cardoso Freitas, membro do conselho de administração da Associação Nacional das Ferrovias Autorizadas (ANFA), que com a apresentação intitulada As ferrovias autorizadas e seu potencial de contribuição ao setor.

Na abertura da sessão, o presidente da ABIFER homenageou Pedro Machado e todos os palestrantes, entregando a eles um exemplar do livro comemorativo ABIFER 45 anos. Ao final, a ABIFER agradeceu e homenageou a presidente da AEAMESP, Sílvia Cristina Silva, por seu trabalho à frente da Associação e pelo bom resultado da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, a primeira em formato híbrido.

Veja a gravação  da segunda parte do seminário

Proteção cibernética do Centro de Controle Operacional

Thomaz Aquino

No segundo dia da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, Thomaz Aquino, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Thales para a Área Ferroviária na América Latina, fez a exposição intitulada CCO Ciber-Protegido – A garantia de eficiência e segurança operacional, que pode ser vista a partir do link abaixo.

Assista à gravação da segunda sessão

Otimização da manutenção e operação através do monitoramento contínuo do material rodante

Sergio Pinheiro

Otimização da manutenção e operação através do monitoramento contínuo do material rodante, foi o tema da apresentação conduzida por Sergio Pinheiro, responsável pelo Departamento Comercial da CAF.

Assista à gravação da segunda sessão

Uma apresentação da Tramontina Eletrik

Ricardo Breda

Houve uma apresentação sobre normas, classes, soluções e aplicações em instalações elétricas de sobrepor, feita por Ricardo Breda, da Tramontina Eletrik, empresa fundada em 1976 e que oferece produtos em segurança, design e soluções técnicas em materiais elétricos para instalações residenciais, comerciais e industriais.  Ele apresentou produtos voltados ao setor metroferroviário, já homologados pelo Metrô de SP e pela CPTM, entre outras empresas do setor. 

Assista à gravação da sessão

ÚLTIMO DIA – 16 DE SETEMBRO DE 2022

Valeska Peres Pinto e Eleonora Pazos

Sessão da UITP América Latina discute os impactos da pandemia nos sistemas de transporte público

Na manhã da sexta-feira, 16 de setembro de 2022, a União Internacional de Transportes Públicos (UITP), Divisão América Latina, promoveu   uma sessão  marcada pela participação, desde Bruxelas, Bélgica, de Mircea Steriu, gerente de Conhecimento e Inovação da UITP. Ele fez uma explanação sobre o tema Impacto da Covid-19 no transporte público.

Mircea Steriu

Outra exposição foi feita pela presidente da UITP América Latina, a engenheira Ester Litovisky, que contou  em linhas gerais o desenvolvimento do trabalho da chamada Task Force (Força Tarefa), que reunia operadores e autoridades de transporte ao redor do mundo para acompanhar os esforços que se faziam no âmbito do transporte público para que os sistemas seguissem operando, contribuindo com os esforços no campo da saúde pública. A Task Force se reunia a cada duas semanas e, à medida que a pandemia arrefeceu seu ímpeto, passou a reunir-se uma vez por mês. Ao todo, se realizaram 42 reuniões em mais de dois anos.

Ester Litovisky

Coordenaram os trabalhos dessa sessão a diretora e chefe do escritório da UITP América Latina em São Paulo, Eleonora Pazos, e a coordenadora de Melhores Práticas, Valeska Peres Pinto.

Veja a gravação desta sessão

Maicon Sátiro de Oliveira e Sergio Avelleda

ESG nas organizações de transporte público

O consultor internacional Sérgio Avelleda coordenou na manhã do último dia o painel da 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária sobre ações corporativas no campo do ESG — Environmental, Social & Governance (também chamado ASG – Ambiental, Social e Governança)

Simone Pfeil

Esse painel contou com exposições de Richele Cabral, diretora da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), do setor de ônibus, e de representantes de duas operadoras de transportes sobre trilhos: Maicon Sátiro de Oliveira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM, de São Paulo, e Simone Pfeil, do Metrô do Rio de Janeiro

Richele Cabral

Veja a gravação desta sessão

METRÔ EM VÍDEO – EMINENTE ENGENHEIRA DE 2022

Silvia Cristina Silva e Tânia Cosentino

Engenheira Eletricista Tânia Cosentino recebe o título de Eminente Engenheira de 2022, concedido pelo Instituto de Engenharia de São Paulo

Em 26 de outubro de 2022, a engenheira eletricista Tânia Cosentino recebeu o título de Eminente Engenheira de 2022, concedido pelo Instituto de Engenharia de São Paulo.

A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, participou da solenidade e, ao final, cumprimentou Tânia Consentino em nome dos Associados, Diretores e Conselheiros de nossa Associação.

 

Assista ao vídeo (a solenidade inicia-se no minuto 41:16)

METRÔ EM VÍDEO – EXTENSÃO CCR METRÔ BAHIA

Vídeo mostra como estará configurada a extensão da Linha 1 do sistema metroferroviário de Salvador e Lauro de Freitas

NA IMPRENSA – LINHA 19

Luiz Cortez, do Metrô de São Paulo, durante a exposição em Guarulhos

Membros de conselhos municipais de Guarulhos assistem a exposição sobre o projeto da Linha 19 – Celeste

Matéria publicada pelo portal da Prefeitura de Guarulhos informa que responsáveis pela Linha 19-Celeste do Metrô  participaram em 28 setembro de 2022 de reunião ordinária do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano para apresentar o projeto  aos conselheiros e também aos representantes do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico.

A apresentação foi conduzida pelo gerente de Planejamento e Meio Ambiente do Metrô, Luiz Cortez, e teve a participação do geólogo da Prime Engenharia, José Luís Ridente Junior,

O projeto prevê quatro estações em Guarulhos, nas regiões do Bosque Maia, da Vila Augusta, da rodovia Presidente Dutra (próximo ao Internacional Shopping) e do Itapegica.

Será possível fazer o trajeto centro de Guarulhos ao Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo, em cerca de 30 minutos.

Estima-se que após um ano de funcionamento da linha, a demanda será 684 mil passageiros ao dia. a Linha 19 – Celeste terá 17,6 km de extensão, será totalmente subterrânea, e contará com 15 estações, 31 trens e um pátio. Haverá integração com as linhas Azul, Verde, Vermelha do Metrô e com as linhas Turquesa, Coral e Jade da CPTM.

Veja a íntegra da matéria

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