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EDIÇÃO 448, DE 1 A 15 DE MARÇO DE 2020

NOSSA ASSOCIAÇÃO

A prioridade é ajudar a retardar

o avanço do coronavírus

Em sintonia com as orientações das autoridades de saúde pública nos três níveis de governo, a AEAMESP se alinha com as entidades do setor e as operadoras metroferroviárias no esforço para retardar o avanço do Covid-19, o novo coronavírus, que chegou ao nosso país no início deste mês.

AEAMESP juntamente com sua empresa parceira Backroom – The Supply Chain Company haviam programado para a tarde de 18 de março de 2020 a primeira edição do Workshop Backroom/TMV, com o tema geral Redução de custo e risco – Soluções para locomotivas e trens de passageiros.

O programa previa a participação dos palestrantes Derick Vander Klippe, engenheiro, CEO e fundador da TMV Control Systems, e Chris Rhoades, vice-presidente de Vendas e Desenvolvimento de Negócios dessa empresa.

A palestra central versaria sobre o tema Usos e aplicações dos produtos e sistemas da TMV, com redução de custo e redução de risco de paralisação dos ativos.

Contudo, acompanhado atentamente todos os boletins emitidos pelo Ministério da Saúde e também autoridades locais, a AEAMESP e a Backroom constataram que a realização do evento poderia atingir gravemente a segurança dos participantes.

Considerando esse contexto, foi decidido transferir a realização do workshop para uma data a ser ainda definida, tendo em conta a evolução do cenário trazido por esta emergência global de saúde pública.

Sabemos da nossa responsabilidade institucional e estaremos trabalhando na divulgação de todas as medidas necessárias para o controle desta epidemia em prol da saúde de nossa população.

Agradecemos às empresas apoiadoras que se posicionaram claramente a favor da segurança do nosso público e concordaram com o adiamento.

Seguimos juntos e fortalecidos. Em breve emitiremos novos comunicados com atualizações do evento.

Silvia Cristina Silva, engenheira, presidente da AEAMESP

CURSO INTERNACIONAL

AEAMESP apoiou o curso Big Data no Gerenciamento de Ativos, realizado pela ALAMYS e pela  DB Rail Academy. Presidente Silvia Cristina falou aos participantes

A cidade de São Paulo recebeu de 9 a 12 de março de 2020 o Treinamento Técnico em Big Data no Gerenciamento de Ativos, promovido pela Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS).

A DB Rail Academy, organização do grupo alemão Deutsche Bahn (DB), foi a responsável pelo conteúdo do curso, centrado no uso de Big Data para a gestão mais eficiente das empresas.

A iniciativa contou com o apoio da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)

O primeiro dia dos trabalhos foi destinado a um seminário exclusivo para os presidentes e diretores dos sistemas metroferroviários.

Constantin Dellis, chefe da Secretaria Geral da ALAMYS, e a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva

SILVIA LEVA MENSAGEM DA AEAMESP AOS PARTICIPANTES

No dia 10 de março de 2020, ao participar de uma das atividades do  Treinamento Técnico em Big Data no Gerenciamento de Ativos, a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, agradeceu a oportunidade de parceria oferecida pela ALAMYS por ocasião da realização desse curso.

Ela também convidou engenheiros e arquitetos a se associarem à AEAMESP, e informou que a Associação promove atividades no âmbito técnico e tecnológico, com temas de relevância para o desenvolvimento dos profissionais do setor.  

A presidente lembrou que em 14 de setembro a AEAMESP completará 30 anos de atividades e já tem definidas as condições de realização de seu principal evento, a 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, para o qual convidou a todos. O congresso será realizado de 1º a 4 de setembro de 2020, no Matsubara Hotel São Paulo, na capital paulista. Informações sobre a programação do encontro serão divulgadas ao longo dos próximos meses.

Representantes das organizações envolvidas na oferta do curso

OPINIÃO

Os riscos reais do transporte público neste momento

Claudio de Senna Frederico

Cláudio de Senna Frederico

Não há muita dúvida de que o surgimento do novo corona-vírus está assustando, e muito, todas as sociedades, e com boa razão. Embora seu risco não seja maior do que outros flagelos da saúde pública com que convivemos e que não despertaram a mesma resposta na aplicação de recursos para combatê-los, é uma doença para a qual não há imunidade e nem vacina ainda. Mais ainda, não discrimina classes sociais em seu rápido contágio. Atinge faxineiros, ministros, trabalhadores da saúde e qualquer um que esteja em seu caminho, e estamos tentando evitar estarmos no seu caminho.

É da nossa natureza em situações desconhecidas construir cenários baseados em nossa imaginação e a partir de qualquer informação, principalmente aquelas que coincidem com nossos estereótipos de medo e de salvação. As consequências desses relatos pouco fundamentados do que deve e não deve ser feito pode ser perigoso. Afinal, sendo o Brasil uma democracia, as autoridades procuram agir não apenas segundo as informações técnicas (que inclusive ainda são escassas) como também de acordo com as preferências percebidas de seus eleitores.

Automaticamente, sempre entendemos que nossa casa, nossa família, os espaços privados e com presença controlada são os locais mais seguros. De outro lado, tememos os espaços públicos onde temos que estar com estranhos, como no transporte público. O problema é que muitos não terão a opção de “trabalhar de casa” e, portanto, é importante ter melhores dados de quais os locais públicos de maior risco sem cair na simplificação de “aqueles em que há maior quantidade de pessoas próximas”, senão teremos que usar escadas para evitar os elevadores.

Muitos serão obrigados a se locomover para manter em funcionamento os serviços indispensáveis ao socorro e a manutenção das condições para que outros possam trabalhar de casa. Neste caso de deslocamento obrigatório, será a utilização de transporte público o principal local em que as pessoas serão contaminadas, ou em vez disso serão todos os locais para onde se dirigem através dele? O transporte público irregular durante as pandemias é sabidamente uma das maiores causas de faltas ao trabalho nos hospitais em crises como essa quando estarão precisando de todos os seus recursos humanos.

Como informação para ser pensada, em um estudo utilizando modelo matemático de difusão realizado em 2011  para prever como uma epidemia de gripe poderia se espalhar por Nova York e especialmente o papel que o metrô poderia ter na propagação, foi determinado que apenas 4 a 5% dos contágios ocorreria no metrô, mesmo continuando a ser utilizado normalmente. E, para quem o conhece, o metrô de Nova York não é exatamente famoso por sua higiene e nem por seu “distanciamento social”. Em compensação, as próprias residências seriam responsáveis por 30% dos contágios e as escolas entrariam com 24,5% enquanto locais para lazer, reuniões comunitárias, bares, restaurantes e outros contribuiriam com 32,2%.  Caso os dados se confirmassem, o fechamento das escolas e do lazer reduziriam o risco em mais de dez vezes o que representaria o fechamento do transporte público. Naturalmente que a recomendação a partir desses resultados foi de que “ações sobre passageiros de transporte público seriam ineficazes para conter a epidemia quando comparadas com outras ações”. Esses resultados são provavelmente exatamente o contrário de opiniões intuitivas ou apressadas.

Se não estamos com sintomas da doença, quando devemos nos isolar, e temos necessidade imperiosa de nos locomover, não parece haver motivo de temer o transporte público mais do que outros espaços coletivos.

O mais importante, utilizando ou não meios de transporte, será obedecer os cuidados recomendados a todos, como lavar as mãos, evitar levar seu resfriado ao seu trabalho mesmo que essencial, procurar se deslocar nos horários de menor movimento, e se puder ou quiser, ir a pé ou de bicicleta. O transporte público e seus profissionais dedicados que estão se arriscando por nós continuará a ser durante e após os esforços de superação da epidemia essencial para o esforço de continuarmos vivendo bem e isso não pode deixar de ser reconhecido.”

Cláudio de Senna Frederico, engenheiro e consultor, é membro do Conselho Deliberativo da AEAMESP e, também, membro do Conselho Diretor e vice-presidente da  Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).    

SETOR METROFERROVIÁRIO – I

ANPTrilhos divulga nota sobre coronavírus

Entidade que reúne os operadores de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos de todo o Brasil, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos emitiu na segunda semana de março nota em que informa que seus associados estão acompanhando a evolução da pandemia do coronavírus e estão alinhados com as Secretarias Estaduais de Saúde de seus Estados para tomar todas as medidas necessárias.  A nota enfatiza os pontos seguir:

Os operadores brasileiros reunidos na ANPTrilhos buscam seguir todas as orientações das Secretarias Estaduais de Saúde, ou do Ministério da Saúde, sempre o que for apresentado de forma mais restritiva;

Estão veiculando campanha permanente de informação sobre a prevenção da disseminação de vírus, sempre coordenada com as Secretarias de Saúde, intensificando ações de higienização e criando protocolos de atendimento;

Há preocupação e responsabilidade em não gerar um pânico desnecessário nas cidades;

Os operadores estão reunidos em um Comitê Estratégico, visando o monitoramento constante, o alinhamento e harmonização das medidas a serem tomadas, bem como medidas em caso de contingência;

A ANPTrilhos tem reunido as práticas mundiais em torno do deslocamento de pessoas nas cidades, mesmo em regiões altamente disseminadas, buscando verificar medidas efetivas que possam ser utilizadas em caso de contingência;

Nossos operadores já tomaram medidas para o treinamento de suas equipes, visando o esclarecimento e atendimento aos passageiros e aos seus colaboradores; e

O serviço de transporte oferecido por nossos associados está sendo mantido dentro da normalidade, buscando não gerar ansiedade e pânico desnecessários, bem como não gerar reflexos negativos sobre a dinâmica das cidades e a Economia brasileira.

É importante ressaltar que a prevenção da disseminação do Coronavírus em nosso País é um trabalho a ser feito em conjunto por toda a sociedade.

Medidas para o resguardo preventivo de pessoas que apresentem sintomas, mesmo que gripais, e de grupos de risco são importantes para contribuir com a redução do contágio.

Nossa entidade reafirma o compromisso de todos os operadores dos sistemas metroferroviários de passageiros com a busca pela prevenção da disseminação do Coronavírus, ao mesmo tempo em que trabalha para a manutenção do serviço de transporte em nossas cidades.

SETOR METROFERROVIÁRIO- II

Em março, Trensurb completa 35 anos de operação

A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A –Trensurb foi criada em abril de 1980, através do Decreto nº 84.640, para implantar e operar uma linha de trens urbanos no Eixo Norte da Região Metropolitana de Porto Alegre, atendendo diretamente às populações dos municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

Entre 1980 e 1985, foram realizadas as obras de implantação do sistema. Em 1984, desembarcaram, em Porto Alegre, os 25 trens unidades elétricas, adquiridos do Japão. Em março de 1985, foi inaugurado o primeiro trecho, com 27 quilômetros de extensão e 15 estações, ligando Porto Alegre a Sapucaia do Sul e cruzando os municípios de Canoas e Esteio.

Em 1997, a Trensurb chegou à cidade de São Leopoldo, com a inauguração da Estação Unisinos, e, em 2000, foi aberta a Estação São Leopoldo. Em julho de 2012, começaram a operar comercialmente mais duas estações: Rio dos Sinos, também em São Leopoldo, e Santo Afonso, em Novo Hamburgo. Em maio de 2014, iniciou-se a operação comercial em outras três estações no município hamburguense: Industrial, Fenac e Novo Hamburgo. Assim, a linha alcançou uma extensão de 43,8 quilômetros.

Em janeiro de 2011, o metrô gaúcho ultrapassou a marca de um bilhão de passageiros transportados, representando uma economia de mais de R$ 2,2 bilhões para a sociedade. Atualmente, transporta uma média diária de aproximadamente 200 mil usuários por dia útil.

Até 2002, a Trensurb vinculava-se ao Ministério dos Transportes. Em 2003 passou a atender às orientações do Ministério das Cidades e, em 2019, integrou-se ao Ministério do Desenvolvimento Regional (fusão dos extintos ministérios da Integração Nacional e das Cidades).

AEAMESP parabeniza envia votos de uma boa gestão a Pedro Bisch Neto, que no dia 3 de março assumiu a presidência da Trensurb

Em nome da Diretoria, dos Conselhos e dos Associados, a presidente da AEAMESP, engenheira Sílvia Cristina Silva, parabeniza e envia votos de uma boa gestão ao novo diretor-presidente da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A –Trensurb, Pedro Bisch Neto, que na tarde de 3 de março de 2020 foi empossado pelo Conselho de Administração da empresa para substituir David Borille.

O Conselho de Administração da Trensurb (Consad) é presidido por Carlos Biedermann e tem, também, como conselheiros Ricardo Hingel, Ronald Krummenauer, Reine Antonio Borges, Roberta Zanenga de Godoy Marchesi e Vânia Regina da Silva Maracci (representante dos empregados).

Vânia Regina Maracci, Carlos Biedermann, Pedro Bisch Neto, David Borille e Ricardo Hingel. Foto: Angelo Pieretti/Trensurb

NA IMPRENSA – TERMINAIS DE CUMBICA

Em artigo, Jean Pejo e Peter Alouche defendem o people mover para interconectar CPTM com terminais de Cumbica

Em 6 de março de 2020, o jornal Folha de S. Paulo publicou artigo assinado pelos engenheiros Jean Carlos Pejo e Peter Alouche intitulado A conexão da CPTM com os terminais de Cumbica. No texto eles assinalam que a operadora vem atuando no sentido de melhorar a conexão do aeroporto internacional com a cidade de São Paulo, e acrescentam:  “Mas para os viajantes do aeroporto de Guarulhos a dificuldade continua sendo a conexão da Linha 13-Jade aos terminais. O ‘people mover’ é sem dúvida vital para que o maior aeroporto da América Latina, tenha, à semelhança dos aeroportos das grandes metrópoles do mundo, um acesso rápido, seguro, confortável e confiável, com tempos de viagens programados e precisos”.

Leia o texto na íntegra, reproduzido no portal da ABIFER.

NA IMPRENSA – MONOTRILHO LINHA 15

Matéria destaca que Metrô-SP acionou o IPT para analisar causas da ruptura de pneus do monotrilho da Linha 15-Prata

O site MetrôCPTM, editado por Ricardo Meier, destaca que a Companhia do Metropolitano de São Paulo acionou o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo para analisar as causas da ruptura do pneus do monotrilho da Linha 15-Prata. A matéria também mostra que o secretário Alexandre Baldy afirmou ao site jornalístico G1 que as composições do sistema de monotrilhos voltarão a funcionar parcialmente no dia 23 de março e que a operação normal será retomada no dia 14 de abril.

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NA IMPRENSA – METRÔ CIDADE DO MÉXICO

Matéria relata recuperação da Linha 1 do Metrô da Cidade do México após acidente com vítimas em 10 de março

O web site jornalístico Mobilitas sobre mobilidade urbana na América Latina relata recuperação da Linha 1 do Metrô do México após acidente com vítimas no dia 10 de março. Três estações da Linha 1 – Observatorio, Tacubaya e Juanacatlán – terminaram a segunda semana de março de 2020 fora de operação em razão do acidente acontecido às 23h37 da terça-feira 10 de março de 2020, na estação Tacubaya. O acidente deixou um morto e 16 pessoas feridas foram hospitalizadas, das quais dois continuavam internadas no final de semana.

Inaugurado em 1969, o Metrô da Cidade do México tem 12 linhas com 163 estações e extensão total 226,44 km. Apenas duas das linhas são férreas; as outras – incluindo a Linha 1, na qual aconteceu o recente choque de trens – operam com rodas pneumáticas. Todas as linhas permitem conexão com outras linhas do metrô.

Este foi o terceiro grave acidente ocorrido em toda a história do Metrô da Cidade do México. O primeiro deles, que foi o mais grave, aconteceu às 9h40 do dia 20 de outubro de 1975, na estação Viaducto, Linha 2, com 31 mortos e 70 feridos. O outro aconteceu em maio de 2015, na estação Oceanía, da Linha 5, com o registro de seis pessoas feridas.

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