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EDIÇÃO 454, DE 1 A 15 DE JUNHO DE 2020

26ª SEMANA DE TECNOLOGIA

193 trabalhos foram submetidos a avaliação e 97 foram escolhidos pela Comissão Técnica para participar em setembro da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Dos estudos aceitos, 45  foram selecionados pela Comissão Técnica para participar do 7º Prêmio ANPTrilhos-CBTU

A AEAMESP recebeu 193 inscrições de sínteses de artigos técnicos para participar da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que neste ano será um evento online. Deste total, 167 participantes indicaram seus trabalhos para concorrer ao 7º Prêmio de Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU.

A Comissão Técnica da Semana de Tecnologia Metroferroviária avaliou as sínteses recebidas e selecionou 97 artigos para serem apresentados na Semana, sendo que 45 estão concorrendo ao 7º Prêmio de Tecnologia.

Os trabalhos foram inscritos em três categorias.

Categoria 1 – Políticas públicas, planejamento urbano, planejamento de transporte, financiamento (funding), gestão de empreendimentos de transporte, tarifas e custeio do serviço.

Categoria 2 – Sustentabilidade, meio ambiente, mobilidade sustentável, gestão, comunicação com o usuário e formação profissional.

Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas, inovação tecnológica, aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte; planejamento e concepção de sistemas.

Os autores têm até o dia 28 de junho de 2020 para encaminhar os artigos técnicos para a AEAMESP, através do sistema de inscrição – www.aeamesp.org.br/trabalhos. A organização do evento ressalta a importância dos autores seguirem todas as instruções que constam no regulamento para o envio do artigo final.

Clique aqui e conheça a relação dos trabalhos selecionados

AEAMESP NA IMPRENSA

ABIFER publica entrevista com a presidente da AEAMESP, Silvia Cristina Silva, sobre virtualização da próxima Semana de Tecnologia Metroferroviária, marcada para setembro

Em 15 de junho de 2020, o web site da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária trouxe matéria com a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, mostrando que está em preparação a virtualização da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, marcada para o período de 1 a 4 de setembro de 2020. Veja a seguir a íntegra da matéria.

Nova gestão da AEAMESP prepara a virtualização da próxima STMF

Empossada em 2020, a diretoria estuda tecnologias para viabilizar a mudança de formato do evento e para fortalecer o posicionamento de comunidade no setor

Silvia Cristina Silva

A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) empossou os membros da gestão 2020-2022 já no contexto da pandemia da Covid-19, o que acelerou o movimento de virtualização das ações da entidade, cujo principal evento é a Semana de Tecnologia Metroferroviária (STMF).

Com data já definida, de 01 a 04 de setembro de 2020, será a 26ª edição da STMF e marcará também a celebração do aniversário de 30 anos da entidade. Essencialmente técnico, o evento trará como temática “Trilhos para novos tempos”, colocando em pauta a cadeia do transporte sobre trilhos sob as perspectivas impostas pela pandemia da Covid-19.

De acordo com a atual presidente da entidade, a engenheira Silvia Cristina Silva, o novo formato do evento está em análise, buscando a combinação de uma grade rica em conteúdos diversos, com painéis e apresentações de estudos no ambiente online, com atividades ao vivo e outras gravadas previamente.

“No contexto que estamos vivendo, optamos por um posicionamento conservador, prezando pela segurança dos nossos associados e parceiros. Optamos por realizar o nosso principal evento, a STMF, de forma não presencial. Estamos estudando as possibilidades para realizar o evento, preservando o diferencial técnico dele, combinando com a nossa proposta de favorecer mais a aproximação da nossa comunidade”, explica a presidente da entidade.

“É um desafio fazer todo o evento não presencial. Não tivemos a oportunidade de fazer uma transição gradual. Mesmo assim, é um aprendizado, que será capaz de favorecer nossa aproximação de um número maior de profissionais, que não conseguiam se ausentar das atividades do trabalho e vir até São Paulo para acompanhar o evento”, pondera a presidente da AEAMESP. Esse processo ainda coincide com a proposta de trabalho da nova gestão, que é fortalecer o senso de comunidade dos profissionais do setor.

Segundo Silvia Cristina, um termômetro das expectativas positivas para a 26ª STMF é a 7ª edição do Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU. Mesmo em meio à pandemia, a primeira etapa do cronograma de inscrições dos trabalhos foi realizada com sucesso. O Prêmio de Tecnologia é uma iniciativa da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O apoio à premiação representa um dos pilares da AEAMESP, de fomentar a produção de conhecimento técnico relacionado aos sistemas de trilhos no Brasil.

Silvia Cristina caracteriza a nova diretoria como uma equipe dinâmica, empenhada em compartilhar as melhores práticas dos transportes sobre trilhos, em sintonia com a gestão anterior. Trabalhando há 34 anos no Metrô, Silvia Cristina é engenheira civil, atualmente cursando pós-graduação em Gerenciamento de Projetos na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é a primeira mulher na liderança da AEAMESP.

No momento, a Diretoria e os Conselhos Deliberativo e Fiscal da AEAMESP, eleitos para o triênio 2020-2022, estão analisando os recursos tecnológicos para realizar o evento no ambiente virtual, favorecendo também a interatividade e o networking dos congressistas. Esse avanço para a virtualização está alinhado ao processo de crescimento da entidade, que começou como uma entidade dos profissionais do Metrô, ampliou o raio de alcance para os arquitetos e engenheiros de São Paulo, depois incorporou a comunidade profissional do transporte de passageiros via trens, agregou os profissionais do segmento de cargas e também o turismo sobre trilhos. “Com a expansão das nossas fronteiras, vamos criar vínculos de comunidade, usando a tecnologia para preparar nossos próximos avanços”, conclui Silvia Cristina.

REDE METROFERROVIÁRIA

Composição do VLT Carioca na Parada Harmonia 1. Foto: VLT Carioca/Alex Ferro

VLT Carioca completa quatro anos de operação com 63 milhões de passageiros transportados

O VLT Carioca completou no dia 5 de junho de 2020 quatro anos de operação na área central da Cidade Maravilhosa. Quatro anos depois são três linhas e mais de 63 milhões de passageiros transportados.

Em 5 de junho de 2016 foram realizadas as primeiras viagens da Linha 1, no trecho que atualmente liga o aeroporto Santos Dumont à região da Rodoviária do Rio. Aquele percurso de estreia compreendia apenas oito paradas e ia até a Parada dos Museus e foi crescendo até alcançar seu trecho completo.

Os serviços da Linha 2 também foram implantados gradativamente,  , primeiro com o trecho entre Praça XV e Saara e depois chegando também à Praia Formosa, passando pela inauguração da estação Central.

A Linha 3 foi inaugurada em 2019 e consolidou o projeto pensado para a região. Mobilidade sustentável, segurança e confiança no relacionamento com o usuário.

SETOR METROFERROVIÁRIO – PERDAS

ANPTrilhos estima que os sistemas metroferroviários brasileiros já perderam R$ 2,6 bilhões com a pandemia

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) atualizou as estimativas de perdas acumuladas pelos sistemas metroferroviários do Brasil em razão da pandemia. Em nota divulgada em 9 de junho de 2020, a entidade calcula o déficit em  R$ 2,6 bilhões. Em março, somente na segunda quinzena do mês, a redução de receita foi de R$ 500 milhões;  em abril houve déficit registrado de R$ 1,1 bilhão e em maio de aproximadamente R$ 1,0 bilhão.

Desde o decreto da pandemia, anunciado em meados de março, a demanda de passageiros nos sistemas sobre trilhos oscila em torno de 30%, em relação ao volume de passageiros normalmente transportados pelos sistemas.

“O setor metroferroviário entende que a situação é uma questão de saúde pública e que há necessidade do isolamento social para prevenção da contaminação, mas há a preocupação em relação ao equilíbrio econômico-financeiro do orçamento público e das Parcerias Público-Privadas. O transporte é um serviço essencial para a população e os operadores necessitam de um suporte governamental para que não haja comprometimento do atendimento à população que precisa se deslocar, ainda mais com a retomada gradual das atividades econômicas nas cidades”, enfatiza Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos.

A ANPTrilhos está mantendo o contato com os órgãos governamentais federais e estaduais para apresentar os pleitos sugeridos pelo setor para a manutenção da prestação dos serviços de transporte de passageiros sobre trilhos e do quadro de colaboradores.

As medidas sugeridas são: Linha de crédito para fazer frente ao capital de giro das empresas do setor; Aprovação célere dos projetos de investimento para fins do financiamento por meio de debêntures incentivadas (Lei nº 12.431 e Portaria MC nº 532/17); Redução dos encargos setoriais devido ao status de calamidade; Isenção de ICMS sobre energia elétrica para o setor; Diferimento no pagamento de tributos federais; Redução de custos previdenciários e Reabertura do prazo para a opção pelo regime da contribuição substitutiva à contribuição previdenciária sobre folha de salários.

FINANCIAMENTO E QUALIFICAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO

Manifesto da ANTP aponta risco de colapso do transporte público e apresenta cinco propostas para melhorar e financiar o setor, incluindo o segmento metroferroviário

O documento tem por título “A cidadania exige um transporte público digno, econômico e ambientalmente sustentável”

A Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) – cujo Conselho Diretor tem participação da AEAMESP –  divulgou no início da segunda quinzena de junho de 2020 o manifesto intitulado A cidadania exige um transporte público digno, econômico e ambientalmente sustentável, que pode ser acessado por meio de link ao final desta notícia.

Por meio desse documento, a entidade demonstra “sua preocupação com a possibilidade de colapso do atual sistema no Brasil” em decorrência da pandemia da Covid-19, que exigiu a retração das atividades da economia em grandes e médios centros e a conseqüente redução da demanda do transporte público urbano acompanhada pela queda da arrecadação.

O manifesto mostra porque seria errado do ponto de vista social, econômico e ambiental permitir a desintegração dos sistemas que garantem os serviços de transporte público por ônibus, sobre trilhos e por barcas.  “O transporte de pessoas, por todos os modos existentes, custa atualmente R$546 bilhões por ano, dos quais R$446 bilhões são devidos ao transporte individual (82%), quando se consideram todos os custos envolvidos – custo para as pessoas, para a gestão pública, para o meio ambiente e os decorrentes de acidentes de trânsito. A quebra do sistema organizado do transporte público e a consequente migração das pessoas para os sistemas individuais de transporte, notadamente o automóvel e o transporte por aplicativos, elevará os custos atuais para R$866 bilhões por ano”.

O texto também sublinha: “Se nada for feito, além da perda de qualidade dos serviços, as perdas (deseconomias) para a sociedade serão da ordem de R$320 bilhões por ano. Para se ter uma ideia do que esse montante significa, apenas 10% deste valor já permitiria reduzir a tarifa em 50% para todos os brasileiros”.

CINCO PROPOSTAS

O manifesto apresenta cinco propostas para o enfrentamento da situação e recuperação dos sistemas de transporte público pós-pandemia.

A primeira é a destinação de recursos extra tarifários provenientes dos orçamentos públicos dos governos locais e do Governo Federal para socorrer o setor durante a pandemia e na fase de transição pós-pandemia.

É pedida também a adoção imediata dos princípios, diretrizes e objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012), com investimentos em mobilidade urbana sustentável, enfatizando a infraestrutura de transporte público coletivo.

Outro ponto é o incentivo especial, inclusive tributário, para a mobilidade ativa, sobretudo para deslocamentos a pé e de bicicleta.

O documento propõe ainda a mudança do modelo de financiamento do custeio do transporte público, hoje pago exclusivamente pela população mais pobre.

E pede que seja instituída a mudança do modelo de contratação da prestação de serviços, passando-se para a contratação da oferta, esta definida e redefinida, sempre que necessário, pela autoridade concedente.

Leia o documento na íntegra

OPINIÃO

Peter Alouche

Transporte público pós-pandemia, mais perguntas do que respostas. Por Peter Alouche

A pandemia do Covid-19 foi um verdadeiro e inesperado tsunami que se abateu sobre a saúde e a vida das populações do mundo inteiro. As cidades mais populosas, despreparadas, foram as mais atingidas. Paralisadas e isoladas, sua economia desabou. O transporte público foi, em consequência, um dos setores que mais sofreu. Segundo o secretário geral da UITP, Mohamed Mezghani, houve nas cidades europeias uma queda de mais de 90% de usuários e que se prolongou por meses. Não foi diferente nas cidades brasileiras. A população perplexa e com medo de ser infectada pelo vírus preferia, quando podia, usar seu próprio veículo e evitar o transporte público.

Verdadeiros paradoxos começaram a surgir para as operadoras do transporte público. Diminuir a oferta face à queda da demanda ou aumentar a oferta para reduzir a lotação dos veículos? Medidas rígidas de controle da lotação dos veículos foram tomadas para evitar o acúmulo e a proximidade das pessoas. Economicamente, foi um golpe duro para a maioria das empresas e muitas quebraram financeiramente. Recorreram ao poder público que, submergido na crise econômica e sanitária e com total falta de recursos, não tinha como socorrer a todos.

transporte sobre trilhos em São Paulo e Rio também foi muito atingido. Viu sua frequência cair repentinamente. E também enfrentou o dilema de aumentar ou não a oferta de trens para diminuir a lotação dos veículos. Para garantir a saúde dos seus usuários e funcionários, Metrô e CPTM, reagiram de imediato face à pandemia, tomando medidas urgentes e drásticas, como a desinfecção sistemática dos veículos e ambientes, seguindo as melhores práticas de outros sistemas no mundo. Além de adotar ações de conscientização, estabeleceram novas rotinas com os trens que passaram por uma higienização rigorosa toda noite, além de uma limpeza rápida a cada viagem.

O uso de máscara tornou-se obrigatório no transporte público. As estações e terminais foram submetidos a controles sanitários e houve um aumento de distribuição de desinfetantes e também máscaras aos usuários. O Metrô de São Paulo, sempre inovador, além dessas medidas tomou também ações institucionais, como o lançamento de chamamentos públicos para implantar na entrada das estações, postos de esterilização e totens de álcool em gel para os usuários.

odo esse panorama criou uma crise, sem precedentes, no transporte público. Surge então a seguinte pergunta que todos se fazem: Como será o seu futuro depois da pandemia? Em curto prazo o poder público vai evidentemente tentar, a todo custo, garantir que o transporte público continue operando, como antes da pandemia, dando um apoio financeiro, pelo menos temporário às empresas operadoras. A população vai continuar a evitar, quando possível, o transporte público, preferindo o seu carro particular, a bicicleta ou mesmo os percursos a pé. Há quem ache que a frequência no transporte voltará ao “normal” porque nas grandes cidades é muito difícil enfrentar os grandes congestionamentos causados pelo uso do carro particular. Nas cidades médias e pequenas, o uso do carro particular, que é mais realista, deverá provavelmente comprometer o transporte público.

Mas no longo prazo, tudo será certamente diferente. Os comportamentos vão mudar e, por muito tempo, não se voltará à antiga “normalidade”. As próprias cidades vão se reestruturar. Os urbanistas nos seus projetos vão ter que sanar os graves problemas habitacionais e tornar os ambientes mais seguros levando em conta possíveis surtos sanitários. Serão criados espaços suficientemente vazios para evitar aglomerações. O isolamento da população mostrou que é insustentável as pessoas ficarem retidas em habitações exíguas. As calçadas serão mais largas e mais ciclovias serão construídas. O trabalho à distância, para quem pode, indicou que é preferível morar em lugares mais isolados, longe dos centros adensados, para não enfrentar longos deslocamentos.

as o transporte público nas grandes cidades continuará a ser vital, principalmente para a população menos favorecida. Só que ele vai ter que se reinventar. O diálogo entre os municípios das regiões metropolitanas vai ter que existir, com criação obrigatória de uma autoridade única para a gestão dos transportes. O poder público vai ter que introduzir profundas modificações na sua política, no seu planejamento e nas suas prioridades em termos de transporte. Como será? Ninguém sabe com certeza.

Equilibrar as despesas operacionais com a tarifa já se comprovou ser impossível. Por outro lado, o poder público, sem recursos, e com novas prioridades vai ter que criar novas fórmulas para garantir os investimentos necessários em trilhos e corredores de ônibus. Vai tentar apostar em recursos privados através das parcerias público-privadas (PPP) que, até agora, não tiveram muito sucesso. Terá que criar novos modelos para dar garantias jurídicas e retorno financeiro ao investidor. Como será?

Enfim, a preocupação no transporte público do amanhã é de como será a atitude dos usuários, uns em relação aos outros, em função do distanciamento social insuficiente nos veículos. A questão que se coloca é se este relacionamento pessoal voltará à “normalidade” com o respeito, a atenção aos mais idosos e a cordialidade que, em geral, sempre existiu no transporte, ou se reinará a desconfiança e a agressividade, função do medo, que Sartre definiu como “o inferno são os outros”? Há mais perguntas do que respostas.

Peter Alouche, associado da AEAMESP,  é engenheiro eletricista, professor, especialista em sistemas metroferroviários, consultor independente de transporte nas áreas da tecnologia. É também diretor técnico da Revista da ANTP.

SETOR METROFERROVIÁRIO – CONFERÊNCIA VIRTUAL

Vicente Abate

Conferência virtual de Vicente Abate sobre as expectativas do setor ferroviário brasileiro e de sua indústria para depois da pandemia

Em 12 de junho de 2020, com transmissão ao vivo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), fez uma exposição a respeito das expectativas do setor ferroviário brasileiro e de sua indústria para depois da pandemia. O encontro virtual foi organizado pelo Instituto Vida Inteligente e Sustentável (IVIES) e pela Faculdade Flamingo. Além de professores e alunos da Faculdade Flamingo, participaram representantes do setor ferroviário, entre os quais Jean Pejo, Renato Meirelles, Cláudio Zemella, Octavio Camerini, Edilene Mayer e Manoel Ferreira Filho.

Veja a gravação da conferência

SETOR METROFERROVIÁRIO – DOAÇÃO

Vista área das unidades a serem doadas. Foto: Metrofor

Metrofor doa locomotivas e carros de passageiros à CBTU

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – Metrofor informou que doará três locomotivas diesel e 30 carros de passageiros, modelo Pidner, que não são mais compatíveis para uso no sistema metroviário do Ceará.

Os trens serão doados para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa pública vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, que ainda possui sistemas de transporte compatíveis com os modelos disponibilizados pelo Metrofor.

A mensagem nº 8515, de 15 de maio de 2020, de autoria do Governador do Ceará, Camilo Santana, que autoriza a doação, foi aprovada nesta quarta-feira (3/6) pela Assembleia Legislativa.

O Metrofor optou pela doação da frota antiga à empresa estatal, devido à modernização das linhas de transporte sobre trilhos no Ceará, nos últimos anos, e à aquisição de trens mais modernos – que estão em uso atualmente. Dessa forma, a Companhia dá utilidade ao patrimônio público e continua beneficiando a população, ao tempo em que reforça a parceria com a CBTU e o próprio MDR.

A frota que será doada possui piso de PVC e bancos com assentos individuais. Os trens também possuem ar-condicionado, iluminação e revestimentos interno e externo compostos por fibra de vidro e materiais em plástico de alta resistência, que protegem as estruturas mais sensíveis dos veículos.

FROTA DO METROFOR

As cinco linhas operadas atualmente pelo Metrofor circulam com Unidades de Trens Elétrico (TUEs) – no caso da Linha Sul – e Veículos Leve sobre Trilhos (VLTs) – no caso das linhas Oeste, Parangaba-Mucuripe, Cariri e Sobral. Os atuais modelos demandam menores custos de utilização – menor consumo de combustível, por exemplo. A frota total no estado é de 25 TUEs e 21 VLTs.

ARTE JUNTO AOS TRILHOS

Trensurb mostra 14 anos da Galeria Mário Quintana

Está disponível a partir do portal da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre – Trensurb o catálogo Galeria Mario Quintana – Trajetória do Espaço Cultural, com 32 páginas que mostram aspectos de dessa iniciativa da companhia com atividades desenvolvidas ano a ano, entre 2006 e 2019.

Os trechos iniciais da apresentação da publicação, intitulada A trajetória do espaço cultural na vida dos passageiros da Trensurb, dão uma boa ideia do trabalho: “Uma homenagem da Trensurb ao centenário do poeta Mario Quintana, batizou, no dia 21 de março de 2006, o túnel que dá acesso às plataformas de embarque da Estação Mercado, com o nome de Galeria Mario Quintana. Neste local, há 14 anos, são visíveis imagens e traços, de forma absolutamente diversa, autores reconhecidos ou não ainda, fotógrafos, ilustradores, artistas de inspirações diversas, têm sido parceiros nesse processo. No entanto, são os usuários do metrô aqueles que nos movem a continuar esse diálogo, esse flerte com cada um que passa na estação, num encontro furtivo e muitas vezes, rápido e efêmero, como o Tempo que hoje vivemos”.

A equipe responsável pelo catálogo é integrada por Jânio Ayres, jornalista; João Carlos de los Santos, responsável pela pesquisa e catalogação, e por Alana Weidmann e Giovana Smialowski, que responderam pela criação e o design da peça.

Clique aqui e veja a publicação virtual

NA IMPRENSA – TREM POR VIA ÁEREA

Reprodução da ilustração da matéria do blog ViaTrólebus

Quando o trem viaja de avião

O blog ViaTrólebus, editado por Renato Logo, publicou no dia 11 de junho de 2020 a matéria intitulada Antonov leva VLT de levitação magnética da Alemanha para a China para testes. O trecho inicial do texto informa: “O aeroporto de Munique, na Alemanha, embarcou uma encomenda inusitada para Chengdu, na China, transportada por meio de uma aeronave da Antonov Airlines, o modelo 124-100. Trata-se da primeira versão de produção do veículo urbano de maglev do Max Bögl Group, uma grande empresa de construção multinacional alemã”.

Clique a veja a íntegra da matéria

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