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EDIÇÃO 465, DE 3 A 31 DE DEZEMBRO DE 2020

NOTÍCIAS DE DEZEMBRO E PERSPECTIVAS PARA 2021 – I

Mensagem da presidente da AEAMESP a associados, parceiros, Diretoria e colaboradores

A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, publicou, em dezembro, um vídeo com uma mensagem para associados, parceiros, Diretoria e colaboradores.  Ela disse:

“Olá! Em nome da AEAMESP, estou aqui para desejar Boas Festas e um Natal em Família para todos nós. Eu quero agradecer a todos que estiveram conosco desde março até agora, enfrentando todos os desafios: nossos Associados, nossos Parceiros, a nossa Diretoria, as colaboradoras que ficam aqui na Sede, Gorete e Angélica. Quero desejar um 2021 repleto de Boas Novas. Um grande abraço e até 2021”.

Clique aqui para ver o vídeo

NOTÍCIAS DE DEZEMBRO E PERSPECTIVAS PARA 2021 – II

Nelson Rodrigues Alonso Filho

Webinar com engenheiro Nelson Rodrigues Alonso Filho aborda o Sistema de Três Terras e as correntes de fuga em metrôs tracionados com corrente contínua

Metroviário de larga competência e experiência incluindo nada menos do que 38 anos de atuação na Companhia do Metropolitanos de São Paulo, sendo a última função coordenador de Manutenção de Via Permanente da Linha 3-Vermelha  o engenheiro Nelson Rodrigues Alonso Filho fez no dia 17 de dezembro de 2020 uma exposição de aproximadamente 90 minutos sobre o tema central do livro que lançou no último mês de agosto: O Sistema de Três Terras e As Correntes de Fuga em Sistema Metroferroviário Tracionado com Corrente Contínua (Editora Communicar).

O tema é bastante técnico e foi apresentado com extrema clareza pelo engenheiro Nelson Rodrigues Alonso Filho, que também respondeu a perguntas de quem participou do encontro virtual.

Coordenaram o encontro a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, e o vice-presidente, engenheiro Alexandre de Freitas Pinto. A gravação pode ser acessada por meio de link ao final desta matéria.

VISÃO DO SISTEMA DE TRÊS TERRAS

Nelson Rodrigues Alonso Filho diz que em quase 50 anos lidando em áreas de engenharia elétrica e de via permanente, pôde conhecer o Sistema de Três Terras em detalhes e, assim, acumular informações que permitiram a ele elaborar o livro, que qualifica como uma “contribuição técnica, que passa a ser a primeira a tratar deste tema em todos seus capítulos”.

O engenheiro explica que, com narrativas, comentários, registros fotográficos, sugestões e proposta, seu trabalho “tem somente o objetivo de transferir experiências que estimulem iniciativas para melhorias de processos no controle e minimização das correntes de fuga”.

Ele assegura que o principal aprendizado que obteve ao estudar as correntes de fuga é que a via permanente perfeita para operação comercial é aquela muito bem projetada, construída, conservada e finalizada, com Sistema de Três Terras, coberta, sem pátio de manutenção, sem interligação com outros modais, com sistemas de monitoramento contínuo das sobretensões e das correntes e fuga entre outros aspectos relevantes. Mas ele sublinha que esse modelo perfeito não existe na prática e, em seu lugar, está presente outra realidade, de que tratou nos capítulos do seu livro.

NO WEBINAR

Para introduzir o assunto junto ao público do webinar, o especialista iniciou a apresentação dele trazendo uma cronologia da eletrificação de modais no Brasil, destacando que, em 1953, o país contava com 1559 km de vias eletrificadas em corrente contínua.

“Enquanto as ferrovias eletrificadas tinham potencial de crescimento importante, o governo federal priorizava os modais rodoviários para transporte de passageiros e cargas. Isso fez com que as ferrovias, de modo geral, deixassem de receber os recursos necessários para sua manutenção e expansão”, contextualizou. No entanto, esse cenário contrastava com o forte crescimento populacional da Região Metropolitana de São Paulo, que demandava um transporte de massa sobre trilhos.

Foi diante deste cenário que a Câmara Municipal paulistana aprovou a criação da Companhia do Metropolitano de São Paulo, dando início às obras do Metrô-SP pela Linha 1-Azul, em 1968. “Em setembro de 1974, o trecho Jabaquara a Vila Mariana entrou em operação. Nesta data, também se constituíam os primeiros conhecimentos práticos do funcionamento do Sistema de Três Terras e a formação de histórico de causas e efeitos das correntes de fuga”, disse Nelson Rodrigues Alonso Filho.

Na sequência, o autor apresentou a estrutura e funcionamento do Sistema de Três Terras da Linha-1, incluindo informações sobre captação e retorno de energia, comportamento do sistema completo com circulação das correntes de tração e fuga, perfil das correntes de fuga e como se dá o surgimento delas.

Ele apontou alguns dos principais responsáveis por este problema, como a falha ou falta de isolação de placas de assentamento em Aparelhos de Mudança de Via (AMV), a falta de manutenção e limpeza das vias; problemas de instalação e montagem do Sistema de Três Terras e, por fim, instalações em desacordo com o projeto inicial.

Ao finalizar a apresentação, Nelson Rodrigues Alonso Filho destacou que, em sua visão, a principal causa dos problemas relacionados às correntes de fugas está na ausência da certificação do Sistema de Três Terras. “Ainda nos falta a certificação, a melhoria das especificações técnicas e de processos, e o monitoramento contínuo. Na prática, esse modelo perfeito não existe, mas o livro traz algumas propostas do que ainda pode ser feito para contornar a questão”, concluiu. (com Assessoria de Imprensa da AEAMESP).

Clique para assistir a gravação do webinar

NOTÍCIAS DE DEZEMBRO E PERSPECTIVAS PARA 2021 – III

Ayrton Camargo 

Ayrton Camargo e Silva assume presidência da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC)

O arquiteto, urbanista e historiador Ayrton Camargo e Silva, diretor da AEAMESP, assume o cargo de presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) na gestão do prefeito Dário Saadi, período 2021-2024.

Ao apresentar o presidente da EMDEC, o portal jornalístico G1-Globo.com informou que Ayrton Camargo e Silva é formado em arquitetura e urbanismo pela PUC-Campinas, com especialização e mestrado em Planejamento Urbano também na PUC-Campinas, onde atuou como professor convidado. Trabalhou como assessor da Diretoria de Engenharia do Metrô de São Paulo, no Núcleo de Inovação, desde 2019.

Além disso, integrou a direção da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Atuou como diretor de planejamento da EMDEC entre 2001 e 2004, trabalhou na Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e presidiu a Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ).

SETOR METROFERROVIÁRIO – I

Acciona mostra balanço dos primeiros dias no controle da Linha 6 – Laranja e diz o que vai acontecer em 2021

Por meio de informe publicado em seu website brasileiro, a o grupo Acciona, de origem espanhola e atuação global, apresentou um rápido balanço dos primeiros dias à frente do contrato da Linha 6 – Laranja do sistema metroferroviário paulistano, descrito como “o maior projeto de infraestrutura público-privado em desenvolvimento na América Latina”.

Em 6 de outubro de 2020, a Acciona concluiu negociações do contrato de concessão, construção e operação da Linha 6-Laranja. O grupo afirma que deu início imediato ao cronograma de atividades de retomada do projeto, que vai gerar nove mil empregos e, quanto finalizado, atenderá 633 mil passageiros por dia.

O BALANÇO DOS PRIMEIROS DIAS

Para seguir seu compromisso com a mobilidade urbana e com o prazo de entrega previsto de cinco anos, o grupo Acciona fez um balanço dos primeiros dias à frente do contrato e destaca as atividades que marcaram o período:

  • Seleção, contratação e treinamentos técnicos e funcionais de mais de 200 profissionais;

  • Adequação do canteiro VSE Tietê, onde ficarão as equipes administrativas e por onde saem os shields.

  • Reforma do canteiro Guaicurus, onde ficarão centralizados os processos seletivos e treinamentos de equipes;

  • Reforma e adequação do canteiro Santa Marina.

  • Serviços de limpeza e remoção de lixo e entulho de todos os canteiros, bem como diálogo com a Prefeitura do Município de São Paulo para a realização de remoção de resíduos em ruas, calçadas e terrenos nos arredores.

  • Recuperação, manutenção e pintura de tapumes, além do isolamento de canteiros de obras.

  • Levantamentos topográficos;

  • Levantamento de “As Built” (condições da construção, configurações arquitetônicas, hidráulicas, elétricas)

  • Vigilância patrimonial e monitoramento constante dos canteiros.

  • Leituras e interpretação dos instrumentos;

  • Bombeamento e esgotamento de poços;

  • Monitoramento e apoio ao desvio de tráfego e interdição de vias;

  • Vistoria e elaboração de laudos de manutenção dos pórticos.

O QUE VAI ACONTECER EM 2021

Em relação aos próximos passos, o cronograma da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo o texto da Acciona prevê ações paralelas nas 15 estações e 18 poços, que terão uma média entre 46 metros de profundidade, caracterizando-se como os poços mais profundos de toda a malha metroviária existente no município.

Já no primeiro semestre de 2021 ocorrerá o início das escavações das estações Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Santa Marina, Freguesia do Ó, Água Branca, PUC (Cardoso Almeida) e Angélica (Pacaembu).

Deste avanço altamente sincronizado depende o início da operação dos dois TBMs (tatuzões), que farão a escavação dos túneis que conectam as estações. Enquanto um dos equipamentos avançará na direção norte, escavando cinco quilômetros em rocha, o outro seguirá sentido sul, percorrendo 10 quilômetros (em solo).

SETOR METROFERROVIÁRIO – II

Giavina e Abate, em foto anterior à pandemia

Balanço e perspectivas da indústria metroferroviária

Em dezembro de 2020, durante o tradicional encontro de final de ano do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Vicente Abate, diretor do SIMEFRE e presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER) e Massimo Giavina-Bianchi, vice-presidente do SIMEFRE e membro do Conselho da ABIFER apresentaram um balanço do ano que se encerrava e as perspectivas da indústria ferroviária para 2021. 

O SIMEFRE, presidido por José Antônio Fernandes Martins, reúne fabricantes de ônibus, trens e outros tipos de veículos sobre trilhos, implementos agrícolas, motocicletas e bicicletas. O encontro foi realizado em dezembro em formato virtual.

CARGAS

Conforme disse Vicente Abate, a indústria ferroviária seguiu experimentando ao longo de em 2020 uma forte ociosidade já observada em anos anteriores e que ficou na faixa de 90%. A indústria de vagões de carga revelou melhora de desempenho, com entregas de 1.800 unidades em 2020, contra uma previsão de 2.000 vagões. Com isso, recuperou-se em relação a 2019, quando foram entregues apenas 1.006 vagões. Não houve exportações referentes a esse segmento.

As entregas de locomotivas tiveram um desempenho menor e fechariam 2020 com apenas 29 unidades, contra uma previsão de 40 locomotivas, e resultado ainda menor do que o observado em 2019, quando foram entregues 34 unidades. Neste caso, também não houve exportações.

PASSAGEIROS

Massimo Giavina informou que na área de passageiros, a indústria chegaria ao sétimo ano sem encomendas no mercado interno, não fosse a retomada da construção da Linha 6 – Laranja, que integra o sistema metroferroviário paulistano. O novo consórcio, liderado pelo grupo global de origem espanhola Acciona, confirmou a aquisição de trens da indústria brasileira.

O dirigente disse ainda haver a expectativa da concessão conjunta da Linha 8 – Diamante e da Linha 9 – Esmeralda da CPTM, prevista para março de 2021, com aquisição de 34 trens, e a licitação de 44 trens para a Linha 2 – Verde do Metrô de São Paulo.

Em 2020, foram entregues apenas 72 carros de passageiro para o Metrô de Santiago, contra uma previsão de 131 unidades. Para 2021, o volume será ainda menor, com 43 carros, sendo 40 para exportação.

O mercado se recuperará a partir de 2022, com as exportações já fechadas para os Metrôs de Taipei e de Bucareste e das entregas dos carros para a Linha 6 – Laranja, da Acciona.

Outras oportunidades esperadas são o ‘People Mover’, que ligará a Linha 13 – Jade da CPTM aos três terminais do Aeroporto de Guarulhos; o Trem InterCidades (TIC), entre São Paulo a Campinas, e o sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da W3 em Brasília.

SETOR METROFERROVIÁRIO – III

Transporte público sob risco de crise

Passageira acessa ônibus em Porto Alegre. Foto: Leonardo Contursi/Câmara Municipal de Porto Alegre

Em nota conjunta emitida em dezembro de 2020, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) afirmaram que o setor de transporte público de passageiros no Brasil iniciaria 2021 em crise.

Na segunda semana de dezembro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro, vetou integralmente o Projeto de Lei 3364/2020, que destinaria ao setor  R$ 4 bilhões a título de ajuda emergencial.

Foi uma decisão surpreendente porque o governo brasileiro havia negociado por mais de seis meses a concessão desses recursos, que representam uma pequena parcela do déficit contraído pelo setor com a pandemia.

DÉFICIT DE R$ 16,3 BILHÕES

O documento afirma que o setor de transporte público do Brasil passa pela sua maior crise diante dos impactos da pandemia causada pela Covid-19.

“Desde março, os transportes de passageiros sobre trilhos e de ônibus coletivo urbano acumulam um déficit de R$ 16,3 bilhões, sendo R$ 7,5 bilhões  somente em relação à arrecadação de receita do setor de trilhos e R$ 8,8 bilhões  relacionados ao desequilíbrio entre custos e receita do transporte coletivo por ônibus”, destaca o texto.

O documento continua: “Passados mais de nove meses do início das restrições referentes à pandemia, os operadores de trilhos e ônibus estão transportando, em média, 60% dos passageiros, o que demonstra a lenta recuperação do setor. Além disso, o país chega ao mês de dezembro com o número crescente de contágio o que agravará ainda mais a situação e, consequentemente, a crise dos transportadores ao longo de 2021”.

As duas organizações nacionais alertam que a falta de recursos para o setor afetará milhões de brasileiros que só têm o transporte público como meio de deslocamento. E lembram que os serviços de transporte coletivo por ônibus urbano atendiam, antes da pandemia, cerca de 40 milhões de pessoas diariamente, e os serviços metroferroviário mais de 12 milhões.

MANIFESTAÇÕES DOS PRESIDENTES

Como parte integrante da nota, há afirmações dos presidentes das duas entidades, enfatizando aspectos da crise que tende a se aprofundar

Joubert Flores

O presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, disse: “Mesmo diante da crise e da falta de recursos, os operadores de metrôs, trens urbanos e VLT não mediram esforços para manter o atendimento à população, fazendo todas as adequações possíveis para a garantia da manutenção do serviço. Entretanto, com o alongamento da crise, que não tem perspectiva de finalização, o setor não está sendo capaz de suportar os graves impactos e via na Lei do Socorro Emergencial ao Transporte Público uma forma de garantir a plena operação dos sistemas por mais tempo”.

Otávio Cunha

Assinalando que no sistema de transporte coletivo por ônibus a situação não é diferente, o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, afirma que o governo federal precisa apontar uma solução para a situação crítica na qual o transporte coletivo se encontra, especialmente no momento em que os casos de Covid-19 voltam a subir no Brasil. “A ocasião exige uma oferta de serviço de transporte público cada vez maior para minimizar riscos de contágio, o que só aumenta o desequilíbrio econômico-financeiro das empresas. O auxílio do governo federal é absolutamente necessário e deve ser viabilizado com extrema urgência”.

EMPREGOS AMEAÇADOS

As entidades reforçam que o setor de transporte iniciará o próximo ano fortemente impactado pela crise e há uma preocupação muito grande com esse segmento, que é essencial para a população e não teve nenhum tipo de apoio emergencial, seja do governo federal ou dos estaduais.

As empresas de ônibus coletivos informam que 405 mil postos de empregos diretos e cerca de 1,2 milhão de empregos indiretos, enquanto as empresas metroferroviárias respondem por mais 42 mil empregos diretos e mais de 120 mil indiretos. E dizem que esses empregos estão em risco, assim como a arrecadação de tributos.

APELO

O documento é concluído com um apelo: “Tendo em vista que o transporte público é um serviço essencial garantido na Constituição Federal e também utilizado, principalmente, no percurso casa-trabalho a ANPTrilhos e a NTU apelam ao governo federal para que o socorro ao setor seja reavaliado e concretizado com o objetivo primordial de manter o atendimento à população e os empregos do setor. As entidades setoriais estão dispostas a fazer o que for possível para que os sistemas de atendimento à população não paralisem suas operações”.

OPERAÇÃO E SEGURANÇA

Em Salvador, treinamento japonês reforça segurança

Dotada do sistema CBTC (sigla que, em português, significa Sistema de Controle de Trens em Comunicação), a rede metroviária de Salvador e Lauro de Freitas, operada pela CCR Metrô Bahia, oferece segurança plena da operação.

Mesmo assim, a Companhia informa que promove capacitações para os colaboradores realizarem suas atividades operacionais com foco total na segurança.

A concessionária adotou o método de segurança japonês conhecido como shisa kanko, que tem o objetivo de aumentar a concentração dos operadores de trem em exercício.

A técnica de gesticular, apontar e falar sozinho ajuda a melhorar o desempenho e diminuir erros em funções que exigem atenção. O método surgiu no começo do Século 20, nas linhas férreas japonesas para checar se tudo estava em ordem com a sinalização. O metrô baiano é um dos poucos sistemas a utilizar a técnica no país.

VANTAGENS

De acordo com a explicação da CCR Metrô Bahia, falar ajuda na memorização, a detectar mais facilmente problemas, e estimula o cérebro a manter-se focado nas operações.

Dividido em quatro passos, o shisa kanko funciona com as seguintes ações por parte do operador: 1) Concentrar-se no sinaleiro; 2) Apontar com firmeza para o sinaleiro; 3) Levar a mão ao ouvido para pensar e falar; e, por fim, 4) Apontar novamente para o sinaleiro verbalizando de acordo com o aspecto luminoso: “sinal está favorável (verde), iniciando movimentação” ou “sinal está sujeito (vermelho), não iniciando movimentação.

De acordo com experiências da Universidade de Hiroshima, os erros foram reduzidos em 86% para as pessoas que praticaram o apontar e falar.

Rodrigo Silva

Para o coordenador de Atendimento e Operação da CCR Metrô Bahia, Rodrigo Silva, trata-se de uma técnica inovadora e de execução fácil que contribuiu efetivamente para o desempenho profissional e pessoal. “É um método que vem somar no dia a dia da operação, reforçando o que mais prezamos que é a segurança de colaboradores e clientes. Todos os nossos operadores foram treinados e a técnica é usada em todas as movimentações do trem nas estações, pátios e zonas de manobras”, destaca.

NA IMPRENSA – PRESERVAÇÃO FERROVIÁRIA

Foto de Leandro Ferreira/AAN, que ilustra matéria do jornal Correio 

Trem Republicano, que corre entre as cidades de Salto e Itu, ganha locomotivas diesel-elétricas restauradas

O website Correio, plataforma do jornal Correio Popular, de Campinas/SP, publicou no dia 30 de dezembro de 2020 a matéria intitulada Locomotivas históricas estão de volta – Máquinas que acabaram restauradas vão integrar o Trem Metropolitano em Itu. O texto mostra que duas locomotivas diesel-elétricas, recuperadas pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária na Estação Carlos Gomes, em Campinas, farão parte do Trem Republicano, que iniciou as atividades em 27 de dezembro de 2020 e circula em sete quilômetros entre as cidades paulistas de Salto e Itu.

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