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EDIÇÃO 470, DE 1º A 15 DE MARÇO DE 2021

AEAMESP – UM ANO DA GESTÃO 2020/2023

Silvia Cristina Silva

Completa um ano a gestão comandada pela primeira mulher a presidir a AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva

No início de março de 2021  completou um ano a gestão comandada pela primeira mulher presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva.

A atual Diretoria e os Conselhos Deliberativo e Fiscal assumiram seus postos já nos primeiros dias da pandemia, razão pela qual não houve, como em gestões anteriores, uma solenidade de posse para marcar o começo do novo período de trabalho.

Com a crise sanitária, a atual gestão iniciou sua administração com o dever de decidir sobre realização da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. Havia a hipótese de cancelar o evento — algo que nunca havia acontecido antes — ou buscar promovê-lo em modo virtual, o que acabou acontecendo, com grande êxito.

A atual gestão também realizou diversos eventos virtuais sobre temas técnicos e tecnológicos, acompanhados com intenso interesse por profissionais do setor.

Além disso, houve  a produção e lançamento do relatório em comemoração aos 30 anos da AEAMESP, incluindo a segunda edição do Relatório Profissional Metroferroviário, com o dimensionamento do número de profissionais no transporte de passageiros e de cargas sobre trilhos.

Em resumo, o primeiro ano da atual gestão da AEAMESP foi marcado por grandes desafios, que permitiram realizações marcantes e a possibilidade de comemorar resultados vitoriosos. 

Integrantes da Gestão 2020/2023

Além da presidente, engenheira Sílvia Cristina Silva, integram a Diretoria Executiva da AEAMESP os vice-presidentes Felipe Copche, de Administração e Finanças; Fábio Juvenal Ferreira, de Assuntos Associativos, e Alexandre Freitas Pinto, de Atividades Técnicas — todos engenheiros, e também o arquiteto, urbanista e historiador, Ayrton Camargo e Silva, 1º diretor tesoureiro; o engenheiro Rolando José Santoro Neto, 2º diretor tesoureiro; a arquiteta Juliana Tiemi Tamanaha, 1º diretor secretário, e o engenheiro Dionísio Matrigani de Souza Gutierres, 1º diretor secretário.

Compõem o Conselho Deliberativo, como titulares: André Mazzucatto, Ayres Rodrigues Gonçalves, Bárbara Ramos Coutinho Vicalvi, Ana Paula Rodrigues dos Santos Segarro, Maria Toshiko Yamawaki, Neila Custódio, Mario Gallo, Wilson Mitt, Antonio Luciano Videira Costa, João Carlos Santos Taqueda, Daisy Arradi Letaif e Haydée Svab. Os suplentes são: Odecio Braga de Louredo Filho, Claudio de Senna Frederico, Paulo Sérgio Siqueira de Carvalho, Flavio de Moura Doria.

O Conselho Fiscal tem a participação de Arnaldo Pinto Coelho, Antonio Fioravanti e George Allan Cavalcanti Valdez.

Integram o Conselho Consultivo os ex-presidente Emiliano Stanislau Affonso Neto, José Geraldo Baião, José Ricardo Fazzole Ferreira, Luiz Carlos de Alcantara, Luiz Felipe Pacheco de Araújo, Manoel da Silva Ferreira Filho e Pedro Armante Carneiro Machado

A Diretoria Adjunta, com diferentes áreas específicasreúne Danilo Martire Caciavilani (Marketing), Filipe Canassa Venancio e Mario de Mieri (Informática), Luís Felipe Flório (Relações Institucionais), Kleyton Aghazarian Amador (Regional Europa), Rafaello Iaconelli e Reinaldo Issao Sugui (Atividades Técnicas).

Reunida em 15 de março, Assembleia Geral Ordinária da AEAMESP aprecia Relatório de Atividades e Balanço referentes a 2020 e Previsão Orçamentária para este ano

No início da noite de 15 de março de 2021, realizou-se  em caráter virtual a Assembléia Geral Ordinária da AEAMESP. Na ocasião, houve a apreciação do Relatório de Atividades de 2020 e aprovação do Balanço Contábil de 2020 e da Previsão Orçamentária para o exercício de 2021.

HOMENAGEM

AEAMESP marca o Dia Internacional da Mulher, saudando especialmente as profissionais metroferroviárias

OPINIÃO

Roberta Marchesi

Um ano da maior crise do transporte público

Por Roberta Marchesi, diretora executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

O mundo vive sua maior crise sanitária com a pandemia do novo coronavírus, que atingiu todos os continentes. Já são mais de 117 milhões de casos e 2,6 milhões de mortes. No Brasil já perdemos mais de 265 mil vidas ao longo deste um ano de pandemia. Uma calamidade mundial que exigiu a adoção de medidas que estão transformando a vida das pessoas e das cidades.

O convívio social e as atividades econômicas foram ajustados no início da crise, com empresas e escolas em atividades remotas, e o comércio funcionando em horário reduzido. Agora, um ano depois, estamos enfrentando a segunda onda de contaminação e as restrições voltaram a ser intensificadas, enquanto o governo corre contra o tempo para imunizar a população.

O coronavírus impactou na vida das pessoas, na sociedade e nos setores econômicos como o transporte, que passa por sua maior crise após a redução drástica de demanda. O setor chegou a operar com 15% dos passageiros que costumavam movimentar antes da pandemia, e, hoje, o patamar está em torno de 50% da demanda. Já são mais de R$ 17 bilhões de déficit com bilheteria no transporte público, sendo mais de R$ 8 bilhões nos sistemas sobre trilhos.

Mesmo diante desse déficit, os transportadores mantiveram os níveis operacionais e intensificaram a limpeza de estações e trens, usando tecnologias e produtos de desinfecção; reforçaram o treinamento de equipes de atendimento e ampliaram as campanhas de orientação e conscientização dos passageiros. Para se manter e conseguir adquirir os insumos essenciais, os operadores metroferroviários postergaram pagamentos e renegociaram dívidas. O tempo está passando, a situação agravando e, em breve, essa conta será cobrada e não haverá recursos para honrar os compromissos.

Alarmados com a crise no transporte e a iminência de paralisação, o setor continua sua árdua jornada de reuniões com os governos federal e estaduais em busca de recursos financeiros para manter a operação. Mas, infelizmente, até o momento não houve suporte governamental para o serviço essencial de transporte, diferente do que ocorreu com outros setores que já foram socorridos.

A situação é crítica e a paralisação das operações prejudicará os trabalhadores que saem diariamente de suas casas para manter os serviços essenciais. Para essas pessoas não existe trabalho remoto e elas se deslocam para que os demais setores possam conservar suas atividades de casa.

Essa crise deve perdurar e para que não haja a falência do transporte é necessária a reestruturação do setor com planejamento de longo prazo, eliminação de sobreposição de linhas, novos instrumentos de financiamento do transporte, garantias para crises, entre outras medidas necessárias para dotar o Brasil de uma rede de transporte estruturada e integrada.

As medidas existem e estão à disposição dos governantes, mas é preciso que eles ajam com celeridade e comprometimento, pois, caso contrário, a população pagará pela ineficiência da gestão pública.

Este conteúdo foi originalmente publicado pelo jornal O Tempo, em 12 de março de 2021. Para acessar a publicação original.

NA IMPRENSA – SOBRE O METRUS

Alexandra Leonello Granado

Matéria da Investidor Institucional informa que Metrus quer reorganizar sua carteira de multimercados

O web site da revista Investidor Institucional informa que o Metrus — Instituto de Seguridade Social, entidade fechada de previdência complementar dos trabalhadores da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, quer reorganizar sua carteira de multimercados. A entidade opera com cinco multimercados. Segundo a nota, a diretora-presidente, Alexandra Leonello Granado, afirma que pretende iniciar a mudança ainda no primeiro semestre; ela diz que a ideia é apostar na diversificação, que garantiu bons resultados ao Metrus nos últimos anos.

Leia a íntegra da nota

SETOR METROFERROVIÁRIO

Ministério da Infraestrutura publica e torna disponível Relatório das Reuniões Participativas sobre Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros

No dia 5 de março de 2021, foi realizado o lançamento do Relatório das Reuniões Participativas sobre Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros, realizadas pelo Ministério da Infraestrutura, nos dias 8, 15, 23 e 29 de julho de 2020.

Entidades do setor metroferroviário, órgãos públicos e universidades estão relacionados como colaboradores do documento; são eles: Associação Nacional de Transportadores sobre Trilhos (ANPTrilhos), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Associação Nacional dos
Transportadores Ferroviários (ANTF), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Deutsche Bahn (DB), Laboratório de Transporte e Logística da UFS – Labtrans, Vale S.A, Secretaria de Transporte Metropolitano do Estado de São Paulo (STM/SP), Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro (SETRANS).

Segundo a Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT) do Ministério de Infraestrutura, os próximos passos para elaboração da política serão a estruturação dos resultados da consulta estruturada e o desenvolvimento de parceria para o Plano de Desenvolvimento do Transporte Ferroviário de Passageiros durante no primeiro semestre de 2021.

Acesse o documento

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HISTÓRIA METROFERROVIÁRIA

Estação da Luz. Foto: Joca Duarte/Divulgação Museu da Língua Portuguesa

Estação da Luz, 120 anos

A Estação da Luz, no centro de São Paulo completou 120 anos em 1° de março de 2021 como um marco histórico e arquitetônico do desenvolvimento da cidade.
Em 16 de fevereiro de 1867 era inaugurada pela empresa Inglesa São Paulo Railway a ligação ferroviária de Santos a Jundiaí, com extensão de 159 quilômetros e passagem por São Paulo — justamente na Estação da Luz — e Cubatão, já na Baixada Santista.Naquela mesma data, foram postas em operação as estações Água Branca, Perus e Francisco Morato, da atual Linha 7-Rubi, e São Caetano do Sul, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra da Linha 10-Turquesa.
O prédio original da Estação da Luz funcionou até pelo menos 1888.O rápido aumento do número de passageiros e a necessidade de escoamento de produção exigiam mais espaço e estrutura e a estação que conhecemos hoje foi construída.  Em 1° de março de 1901, a nova estação foi colocada em operação.Ao longo do tempo a estação passou por reparos.
Uma das mais importantes intervenções foi a obra para anexar o Museu da Língua Portuguesa, hoje restaurado após o incêndio de grandes proporções ocorrido em 2015.Em 1982, a Condephaat confirmou o tombamento da estação como patrimônio histórico.
A estrutura do local se encaixa no estilo neoclássico liderado pelo britânico Charles Driver, que trouxe elementos arquitetônicos góticos como as torres paralelas, em referência à Abadia de Westminster, localizada em Londres, e o relógio inspirado no Big Ben.
Em 2020, a CPTM em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, Fundação Roberto Marinho e Órgãos de preservação do Patrimônio, iniciou o restauro e pintura das fachadas e torreões da Estação da Luz.
Com 13,2 mil metros quadrados de área, a estação dá acesso a duas linhas da CPTM: Linha 7-Rubi e Linha 11-Coral (Luz-Estudantes), além das integrações gratuitas com as Linhas 1-Azul e 4-Amarela, do Metrô. A estação recebe uma média de 250 mil passageiros por dia útil e os trens da CPTM realizam diariamente cerca de 840 viagens.

Um novo túnel de transferência 

O edital do projeto executivo e obras para a construção de um túnel que ligará o saguão 2 da Estação Luz à Linha 4-Amarela de metrô foi publicado em 11 de fevereiro de 2021.

O prazo previsto para elaboração do projeto executivo e a execução da obra é de 36 meses, com valor estimado de cerca de R$ 68 milhões.

O novo túnel terá início no entroncamento entre o saguão 2 da Estação da Luz e o acesso atual na Rua Cásper Líbero.

Esta obra irá ampliar o acesso da parte inferior da estação na ligação com as Linhas 1-Azul e 4-Amarela, principalmente nos horários de pico. Para a plataforma central está prevista a instalação de duas novas escadas rolantes, onde hoje existem duas escadas fixas, e a construção de duas novas escadas fixas.

O projeto também prevê a readequação dos sanitários existentes no mezanino do corredor principal e a construção de mais dois sanitários para pessoas com necessidades especiais.

Além disso, será construído um novo acesso à CPTM na Rua Cásper Líbero, ao lado da entrada da Linha 4-Amarela. As atuais entradas, na mesma rua, serão fechadas já durante a obra.

Plataforma da Estação da Luz. Foto: Divulgação/CPTM

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