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Trilhos pelo Brasil

São Paulo, 27 de abril de 2016 – A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP integra o movimento ‘Trilhos pelo Brasil’, lançado no dia 5 de abril de 2016, em ato realizado na Intermodal South América, em São Paulo (SP).

Integrado por mais de 350 lideranças do setor metroferroviário – entre eles, empresários, professores, políticos, especialistas e estudiosos-, o movimento está organizando para definir uma pauta que realmente identifique os gargalos das ferrovias para formatação de uma carta ao governo, com ações e sugestões para uma efetiva solução para os problemas.

Segundo o presidente da AEAMESP, Emiliano Stanislau Affonso Neto, tanto ele quanto o ex-presidente e conselheiro consultivo da Entidade, José Geraldo Baião, participam junto com o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária – ABIFER, Luiz Fernando Ferrari, como coordenadores do grupo de passageiros do novo movimento.  O conselheiro da AEAMESP, Pedro Machado, participa de grupo, voltado para o tema Projetos.

Trilhos pelo Brasil

Ferrovia é praticamente uma unanimidade!

Não seria exagero tomar-se como quase senso comum que ela é instrumento fundamental para a sustentabilidade, para melhorar a mobilidade das grandes cidades brasileiras (neste caso incluindo metrôs, trens regionais e VLT), e para tornar mais eficiente a logística nacional (para a produção, exportação e abastecimento interno): a maioria da população o reconhece, ainda que não tenha informações pormenorizadas.

Paradoxalmente, todavia, é possível observar, neste momento e nas últimas décadas, de norte a sul do País, um sem-número de obras metroferroviárias paralisadas e/ou que avançam sincopadamente. Empreendimentos são sucessivamente anunciados e reanunciados; ora porque projetos precisam ser refeitos, ora porque os licenciamentos são imprevisíveis e/ou as exigências de mitigação e compensação os tornam inviáveis, ora porque o fluxo de recursos é subitamente interrompido. Também já vai se tornando rotina, desanimadoramente, a observação de cronogramas postergados ou redefinidos; bem como orçamentos com baixos índices de execução (particularmente das intervenções públicas).

Por quê? Qual o motivo?

A perplexidade aumenta quando se constata que as ferrovias, no último século e meio, tiveram papel importante na ocupação do território do País, no surgimento de núcleos urbanos, no desenvolvimento da economia e para inserção do Brasil no comércio internacional. E, ainda hoje, ao contrário do que muitos pensam, seguimos tendo exemplos de ferrovias eficientes; em muitos aspectos benchmarking internacional.

E, ainda mais e melhor: com esse mesmo pano de fundo, institucional, econômico e cultural, fomos capazes de empreender, nos últimos vinte anos, um processo de recuperação de cerca de 1/4 da malha existente em meados do século passado (cerca de 10.000 dos 37.000 km), retomar projetos metro-ferroviários paralisados ou em lenta implantação; além de articular planos e projetos para implantação de novos empreendimentos.

Porque essa não é a regra geral?

Qual (is) a(s) raiz(es) do problema?

Muito possivelmente poderão ser arrolados gargalos em praticamente todas as etapas dos empreendimentos ferroviários para explicar tal paradoxo (aliás, infelizmente, não exclusivo do setor ferroviário; já que observado em vários segmentos infraestruturais). No identificar oportunidades, no esquadrinhar o mercado, no conceber, no planejar, no projetar, no negociar com os diversos atores (“stakeholders”), no autorizar, no licenciar, no modelar, no licitar, no estruturar/financiar, no implantar, no operar, no comercializar, no fiscalizar (obras e operações), no regular. Em síntese; gargalos desde o planejar até o executar adequadamente.

Não! Não nos conformamos com o status quo! É preciso destravar planos e projetos!

Sim! As ferrovias brasileiras podem ser modernizadas; trechos abandonados podem ser reativados; novas ferrovias e metrôs podem e devem ser ampliados e implantados para que a mobilidade e a logística brasileira tenham melhores desempenhos. E, com isso, contribuam para a sustentabilidade, e suas metas; e para a retomada do desenvolvimento nacional.

Por um Brasil nos trilhos!

Nós, reunidos no movimento “Trilhos pelo Brasil”, estamos comprometidos com esse desafio!

 

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