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Obras de infraestrutura e a hora da retomada

São Paulo 02 de março de 2016 – Iniciamos 2016 praticamente da mesma forma como encerramos o ano passado. Segue a crise política institucional, com efeitos danosos sobre a economia. Nesse quadro, se destaca a acentuada desvalorização do real frente ao dólar e a outras moedas fortes e a permanência da volatilidade da moeda nacional. Também tem realce a forte redução da produção industrial e nas vendas do comercio, elevação dos juros e do desemprego e a perda de arrecadação da administração pública nas esferas federal, estadual e municipal.

As colocações são do presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metro – AEAMESP, Emiliano Stanislau Affonso Neto, segundo quem a situação tende a se agravar ainda mais na medida em que as investigações de casos de corrupção – Operação Lava Jato e outras – forem chegando a conclusões a respeito dos personagens que protagonizaram os malfeitos em foco. Analistas econômicos opinam que após um ano praticamente sem crescimento (2014) e de outro claramente recessivo (2015), o País dá mostras de que não voltará a crescer antes de 2018.

No entender do presidente da AEAMESP, é natural e salutar que diante de uma crise de grandes proporções, os governantes busquem maior critério nos gastos públicos, mas isso não pode ser confundido com cortes indiscriminados de investimentos – postura que, num primeiro momento, pode agravar a recessão e, mais adiante, dificultar a retomada do crescimento. Nos últimos meses, temos visto governos diminuírem o ritmo e mesmo paralisarem obras públicas, independentemente de sua importância.

No setor metroferroviário, presenciamos a diminuição dos orçamentos de empresas operadoras, a redução de obras de expansão e atrasos expressivos ou mesmo postergação sem prazos de compromissos assumidos com a população. Medidas assim mostram a incompreensão a respeito de um aspecto cristalino, provado em outras latitudes e mesmo no Brasil: investimentos públicos em empreendimentos de infraestrutura geram empregos diretos e indiretos, garantem retorno aos cofres públicos na forma de impostos e são fundamentais para a retomada do crescimento e a manutenção e geração de empregos, possibilitando que governos, economia e sociedade possam contar com as infraestruturas implantadas e delas usufruir.

“Não podemos aceitar a paralisação de obras de mobilidade urbana comprovadamente necessárias, pois, sem elas, retrocederemos. Tema obrigação de dar apoio técnico aos nossos dirigentes e representantes do poder legislativo, e principalmente à sociedade civil, pois é ela que mais sofre com a forma com que foi estruturada (sem prioridade ao transporte público) a mobilidade em nossas cidades”, conclui.

Emiliano Stanislau Affonso Neto
Presidente da AEAMESP

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