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EDIÇÃO 431, DE 21 DE ABRIL A 5 DE MAIO DE 2019

 

25ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

O vice-presidente do Grupo RATP, de Paris, Philippe Martin, fará a conferência internacional de abertura da 25ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Presente em 14 países, o Grupo RATP, originário da região metropolitana de Paris, opera diariamente oito meios de transporte: metrô, sistemas de VLT, ônibus urbanos e interurbanos, trens regionais e de turismo, transporte marítimo, transporte por cabo e transporte sob demanda. E participa na nova cadeia de mobilidade em quatro outros modos:  ônibus autônomos, ‘scooters’ elétricos, caronas e compartilhamento de carros.

O vice-presidente executivo do Grupo RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens), Philippe Martin, fará no dia 3 de setembro de 2019, às 16 horas, no auditório do Matsubara Hotel São Paulo, na capital paulista, a conferência internacional de abertura da 25ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, promovida pela AEAMESP.

Ele deverá falar sobre o papel do metrô no sistema de transportes na capital francesa, incluindo os planos de expansão, e a respeito do amplo conjunto de atividades do Grupo RATP.

Após essa apresentação, haverá um painel de debates com a participação de Philippe Martin e dos principais dirigentes dos metrôs brasileiros, especialmente convidados para a ocasião.

ATUAÇÃO DO GRUPO RATP

Presente em 14 países, em quatro continentes, e contando com 63 mil funcionários, o Grupo RATP, originário da região metropolitana de Paris, França, atua globalmente em mobilidade urbana nas áreas de desenvolvimento, operação, manutenção e modernização dos sistemas de transporte público.

A organização opera diariamente oito meios de transporte: metro, bondes, ônibus urbanos e interurbanos, trens regionais e de turismo, transporte marítimo, transporte por cabo e transporte sob demanda.

E, por meio de parcerias, está presente na nova cadeia de mobilidade em quatro outros modos:  ônibus autônomos, ‘scooters’ elétricos, caronas e compartilhamento de carros. A organização gosta de salientar que  “oferece soluções de mobilidade confiáveis ​​e conectadas para cidades inteligentes e sustentáveis”.

PRINCIPAL ENCONTRO DO SETOR NO BRASIL

Na correspondência em que formulou oficialmente o convite aceito por Philippe Martin, o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, salientou que a AEAMESP tem mais de 400 membros individuais em todo o Brasil e explicou que seu papel principal é desenvolver ações para impulsionar a consolidação e a expansão de redes de metrôs e ferrovias.

Disse que a Semana de Tecnologia Metroferroviária, com edições realizadas de forma ininterrupta nos último s24 anos, é o mais importante congresso ferroviário anual do Brasil, tendo atraído a participação de 1.300 especialistas, empresários e autoridades no ano passado.

“Para este ano, esperamos uma grande diversidade de profissionais do evento, incluindo autoridades brasileiras e estrangeiras e técnicos envolvidos no transporte ferroviário. Autoridades de transporte e operadores, equipamentos fabricantes e fornecedores, bem como universidades e institutos de pesquisa estarão presentes”, escreveu.

Ele sublinhou também que  o Congresso  da AEAMESP tem forte apoio e parceria de outras importantes entidades nacionais e internacionais, entre as quais a União Internacional de Transportes Públicos, Divisão América Latina (UITP/DAL), Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) e Associação dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), e ainda, do Serviço Econômico Regional da Embaixada da França no Brasil.

SEMINÁRIO – O VLT NA REORGANIZAÇÃO URBANA

VLT Carioca e sua completa integração com o ambiente urbano. Foto: VLT Comunicação.

Para o secretário nacional Jean Carlos Pejo, mais do que um meio de transporte, os sistemas de VLT são equipamentos que possibilitam a qualificação da vida nas cidades

“O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) não é só um sistema de transporte. É um equipamento de melhoria do urbanismo das cidades. Não é só um sistema que vai transportar tantos passageiros, por hora e por sentido. Não envolve apenas a questão operacional, mas, também, traz a valorização do entorno. O VLT traz uma condição diferenciada para o município, com relação ao urbanismo, com relação às melhores condições de qualidade de vida da cidade”.

Essas palavras foram proferidas pelo secretário nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, do Ministério do Desenvolvimento Regional, engenheiro Jean Carlos Pejo, ainda na sessão de abertura do seminário O VLT na reorganização urbana das cidades, organizado no dia 2 de maio de 2019, na sede da FIESP, em São Paulo, por cinco entidades, relacionadas a seguir em ordem alfabética: Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Associação Brasileira dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos), Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP),  Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF) e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), com apoio da Associação Paulista de Municípios (APM) e do escritório Braga Nascimento e Zilio (BNZ) – Advogados Associados. 

Os trabalhos do seminário foram coordenados pelo presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado. Participaram da sessão de abertura Carlos Cruz, presidente da Associação Paulista de Municípios (APM), Vicente Abate, presidente da ABIFER; José Antônio Fernandes Martins, presidente do SIMEFRE; Luiz José Berenguer, secretário-geral Adjunto para o Brasil da ALAF, e Luís Valença, vice-presidente da ANPTrilhos. Acompanharam os trabalhos dois dirigentes da AEAMESP, o vice-presidente Dionísio Gutierres, e a diretora Maria Yamawaki.

As entidades organizadoras do encontro integram  o Grupo Estratégico Pró VLT, que atua no sentido de promover a divulgação de sistemas de VLT como solução para a mobilidade sustentável em grandes e médios centros.

Composição do sistema de VLT da Baixada Santista parado em plataforma. Foto: Edson Lopes Jr/Portal do Governo do Estado de São Paulo

Complementando sua colocação inicial, Jean Carlos Pejo acrescentou que muitos perguntam por que afinal os sistemas de VLT têm essa condição de qualificação da vida urbana. E que sua resposta costuma ser bem objetiva: os sistemas de VLT e os sistemas sobre trilhos em geral, para transportarem a mesma quantidade de passageiro, ocupam menos espaço – justamente o espaço que pode ser utilizado para a introdução dos elementos de qualificação, sejam áreas verdes, ciclovias ou calçadas mais e amigáveis para que as pessoas possam caminhar com conforto e segurança.

As declarações do secretário estavam em linha com o espírito do evento, cujo objetivo foi realçar que os sistemas de VLT , ou bondes modernos, são opção viável para cidades médias e  podem estar associados a programas de requalificação urbana e de renovação de toda a rede de mobilidade do município, com valores de investimentos proporcionais à realidade de municípios de porte médio.

PRINCIPAIS AÇÕES DA SECRETARIA NACIONAL

Em sua exposição, Jean Pejo reiterou a missão e os principais desafios da Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos sob sua gestão, apresentou um conjunto das principais ações em andamento, entre as quais estão o lançamento do RETREM (programa de financiamento para aquisição de frota metroferroviária), anunciado para breve; finalização e lançamento do programa de seleção Avançar Cidades – Mobilidade Urbana BNDES, e a estruturação das companhias metroferroviárias sob controle federal – a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) – visando a uma futura descentralização.

Jean Pejo também enfatizou outra ação: a elaboração de um Plano Nacional de Mobilidade Urbana integrado ao desenvolvimento das cidades. E descreveu as alternativas de financiamento para sistemas urbanos de mobilidade já disponibilizadas ou em fase final de estruturação no âmbito do governo federal. Detalhes podem ser vistos no arquivo da apresentação, disponível por meio de link ao final desta matéria.

SISTEMAS DE VLT E CIDADES COMPETITIVAS

Em um dos painéis do seminário, o arquiteto, urbanista e historiador Ayrton Camargo e Silva, diretor de Planejamento de Transportes da AEAMESP, falou sobre o papel dos sistemas de VLT na construção de cidades competitivas e eficientes. Ele qualificou os sistemas de VLT como instrumentos de fortalecimento da competitividade do município em razão de favorecerem a eficiência dos fluxos de mobilidade e pela renovação urbana, desenvolvimento e qualificação das cidades.

Disse ainda que são sistemas atuam em benefício da logística urbana, assegurando a mobilidade de pessoas e a integração regional, integram-se à cadeia produtiva,  dinamizam a infraestrutura instalada e  dinamizam do setor imobiliário e receitas financeiras publicas associadas, além de  atenuarem as deseconomias urbanas. Um arquivo com a apresentação de Ayrton Camargo e Silva pode ser acessado ao final desta matéria.

Assim como Jean Pejo, Ayrton Camargo e Silva mencionou o VLT Carioca, em operação no Rio de Janeiro, e o VLT da Baixada Santista, em operação entre São Vicente e Santos, no Estado de São Paulo como exemplos de projeto de êxito, que podem oferecer aos interessados uma visão completa da importância desse modo de transporte para a mobilidade e para a cidade.

BASES JURÍDICAS 

Outro  painel esteve a cargo dos advogados Maria Michielin e Marcelo Magnani, do escritório BNZ Advogados Associados, que fizeram uma exposição sobre as bases jurídicas referentes às Parcerias Público-Privadas (PPP), o Certificado de Potencial Adicional de Construção (CEPAC) e o financiamento de infraestruturas de mobilidade. A apresentação também está disponível por meio de link ao final desta matéria.

Veja a apresentação do secretário nacional Jean Pejo

Veja a apresentação de Ayrton Camargo e Silva

Veja a apresentação a cargo do escritório BNZ Advogados

Marcando o transcurso do Dia do Ferroviário

Por meio de seu cadastro de associados e parceiros, a AEAMESP emitiu mensagem no dia 30 de abril de 2019, marcando o transcurso do Dia do Ferroviário. Foi uma homenagem a todos os que trabalham em estradas de ferro. A comemoração tem por base o 30 de abril de 1854, quando foi inaugurada a primeira ferrovia brasileira, denominada Estrada de Ferro Petrópolis, com 14 quilômetros de extensão, ligando a então capital do País, Rio de Janeiro, a Raiz da Serra, em direção a Petrópolis.

Balanço divulgado pela ANPTrilhos mostra que transporte de passageiros sobre trilhos cresceu 21% em 2018

Os números básicos do setor, segundo a ANPTrilhos, são: 10,9 milhões de passageiros transportados por dia, 3,7 bilhões de passageiros transportados ao ano, 1.105 km de malha metroferroviária, economia de 50 minutos ao dia nos deslocamentos e economia de 1 bilhão de litros de combustível fóssil

O Brasil teve um crescimento de 21% no volume de passageiros transportados em 2018, atingido o recorde 3,7 bilhões de pessoas atendidas no ano. Por dia, 10,9 milhões de usuários utilizam os sistemas de metrô, trem e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em todo o País, atendimento 9,2% maior em 2017. Esse crescimento é resultado da expansão dos sistemas e aumento da capilaridade no setor.

Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário 2018/2019, divulgado pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), nesta 2ª feira (06/05), em Brasília. O Balanço anual da Associação apresenta as estatísticas da mobilidade urbana sobre trilhos de todo o País.

A expansão da rede de atendimento também é um destaque do Balanço da ANPTrilhos. A entidade estimou crescimento de 41 km em 2018, número que foi concretizado com as expansões de linhas em São Paulo, Bahia e Ceará.  A rede sobre trilhos ganhou 2 novas linhas e 30 estações, somando mais de 1.100 km de extensão.

O conforto do passageiro foi ampliado com a entrada em operação de 215 novos carros de passageiros e outros 25 que foram reformados. Com isso, a frota brasileira soma 5.444 carros de passageiros modernos.

Dentre os números apresentados estão os motivos de viagem, com o trabalho mantendo-se como principal razão das viagens dos 10,9 milhões de passageiros que utilizam diariamente os sistemas, atingindo percentual de 70%. O lazer ficou em segundo, com 20% das viagens; enquanto, saúde e educação somam 10% dos deslocamentos.

“O setor metroferroviário vem crescendo nos últimos anos, mas esse desenvolvimento ainda é pequeno perto da grande demanda de deslocamentos da população brasileira. O transporte metroferroviário está presente em apenas 13 regiões metropolitanas, de um total de 63 de médio e grande porte. Projeções indicam que o adensamento urbano só irá aumentar nas próximas décadas, o que serve de alerta para a tomada de decisões neste momento para a implantação de redes integradas de transporte, proporcionando mais qualidade de vida para as pessoas e qualidade ambiental para as cidades”, ressalta o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.

BENEFÍCIOS SOCIAIS E ECONÔMICOS

O Balanço do Setor Metroferroviário brasileiro apresenta também os benefícios sociais e econômicos dos trilhos em relação aos modos de transporte que utilizam combustíveis fósseis.

A utilização de linhas metrô, trem e VLT proporcionam:

  • Economia de tempo de deslocamento em 50 minutos ao dia, que somados equivalem a três dias no mês;
  • Economia de 1 bilhão de litros de combustível fóssil;
  • Redução de emissões de 2,4 milhões de toneladas de poluentes, com menor quantidade de veículos em trânsito e queima de combustível;
  • Redução de R$ 820 milhões em custos com acidades;
  • Retirada de 1,3 milhão de carros e 18 mil ônibus ao dia das ruas dos centros urbanos onde os sistemas estão instalados;
  • Devolução à sociedade de R$ 30 bilhões em 2018, valor medido em termos de custos evitados com tempo de deslocamento, consumo de combustíveis fósseis e emissão de gases poluentes.
“O transporte sobre trilhos é um modo rápido, de alta capacidade de transporte, seguro e ambientalmente limpo que contribui significativamente para a qualidade de vida dos cidadãos, que chegam mais rápido ao seu destino e podem usufruir de mais tempo com o lazer, o estudo e a família. Por essas razões, o investimento em transporte estruturante, por meio de trilhos, é visto como um dos principais caminhos para transformar a realidade do País em um cenário mais favorável e benéfico aos cidadãos”, destaca Joubert Flores.

ANPTrilhos lança Agenda de Governo 2019-2022, com propostas para a elaboração de políticas públicas

No dia 24 de abril de 2019, em Brasília, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) lançou o documento intitulado Agenda de Governo 2019-2022 do Setor Metroferroviário Brasileiro, no qual apresenta as propostas do setor para a elaboração de políticas públicas durante o período compreendido entre 2019 e 2022.

No próprio dia 24 e no dia seguinte, dirigentes da ANPTrilhos apresentaram o documento a representantes da Casa Civil, Ministério da Infraestrutura, Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados.

ESTRUTURAÇÃO

Direcionado aos municípios, estados e à esfera federal, o documento também apresenta reivindicações setoriais que poderão resultar na melhoria de qualidade do serviço prestado, consolidar a segurança jurídica, bem como a sustentabilidade dos negócios do setor, abrindo espaço para a expansão do transporte de alta capacidade para os brasileiros.

A Agenda de Governo 2019-2022 está classificada em propostas prioritárias e cinco eixos temáticos, que são os grandes temas deste documento. São eles: Propostas Prioritárias, Tema I – Ambiente Institucional e Regulatório, Tema II – Redução do Custo Operacional, Tema III – Financiamento e Viabilização de Projetos, Tema IV – Modicidade Tarifária, Tema V – Sustentabilidade

POSICIONAMENTO

Sobre a iniciativa, o presidente da ANPTrilhos, engenheiro Joubert Flores, assinalou: “O grande problema de mobilidade vivenciada nos municípios e nas regiões metropolitanas é reflexo da elevada taxa de urbanização das cidades brasileiras, cada vez mais densas e interligadas, aliada à deficiência de um planejamento integrado de transportes, que estruture os grandes fluxos, bem como à insistente dependência de sistemas de transporte baseados em combustíveis fósseis”.

O dirigente acrescentou: “Entre os temas que defendemos neste documento está a implantação de um modelo estruturante de transporte de alta capacidade, que tenha como protagonista o modo de transporte sobre trilhos, como o trem ou metrô, por exemplo, devidamente integrado tarifária e fisicamente a outros modais, com modicidade tarifária”.

Acesse o documento

Márcio Cristiano vence a segunda etapa e lidera o certame

Este foi o resultado da segunda etapa do 18º Desafio de Kart entre Amigos da AEAMESP, realizada na noite de 25 de abril de 2019 no Kartódromo Ayrton Senna, em  Interlagos, São Paulo/SP: 1º) Marcio Cristiano 2º) Sergio D’Agostinho; 3º) Carlos Raul; 4º) Marcio Magri; 5º) Rodrigo Fernandes; 6º) Dario; 7º) Adriano; 8º) Leonard; 9º) Zizo; 10º) Marcos Taqueto; 11º) Valter; 12º) Manoel.

CLASSIFICAÇÃO APÓS DUAS ETAPAS

Esta é a classificação após duas etapas: 1º) Marcio Cristiano, 56 pontos; 2º) Sergio D’Agostinho, 54; 3º) Marcio Magri, 52; 4º) Carlos Raul, 44;  5º) Rodrigo Fernandes, 44; 6º) Leonardo, 36; 7º) Dario, 34; 8º) Adriano, 34; 9º) Zizo, 34; 10º) Valter, 28; 11º) Manoel, 26; 12º) Ricardo, 21.

PRÓXIMA ETAPA

A terceira prova do 18º Desafio de Kart entre Amigos da AEAMESP está prevista para a quarta-feira, 15 de maio de 2019, às 21h30, no Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, São Paulo/SP.

TECNOLOGIA

MetrôRio já aceita pagamento de passagens por meio de celular, cartão de crédito, pulseira e relógio com a tecnologia NFC (Near Field Communication)

O MetrôRio começou a aceitar nesta em 29 de abril de 2019, em todas as suas 41 estações, o pagamento de passagens por meio de celular, cartão de crédito, pulseira e relógio com a tecnologia NFC (Near Field Communication). A iniciativa, desenvolvida pelo MetrôRio e pela
Visa, conta ainda com a parceria do Banco do Brasil, Bradesco e Cielo. O objetivo é proporcionar mais agilidade aos clientes de qualquer emissor que possuem dispositivos por aproximação.

Com a nova forma de pagamento, o passageiro não vai mais precisar comprar ou recarregar um bilhete específico do metrô. Basta ir a um dos validadores sinalizados com o uso da nova tecnologia e aproximar o cartão de crédito pessoal ou o dispositivo móvel com a tecnologia NFC. A novidade vai permitir economia de tempo para o cliente e maior fluidez no embarque. A cobrança da tarifa será debitada diretamente na fatura, sem custo adicional ou taxas, ao final de cada dia de uso.

Em um primeiro momento, somente os cartões de crédito da Visa estarão habilitados para utilização. Os clientes também podem usar seu cartão Visa em carteiras digitais como Apple Pay e Samsung Pay para conseguirem realizar o pagamento por aproximação.

Veja a matéria completa

EXPANSÃO – LINHA 15

Em São Paulo, retomadas as obras para conclusão de quatro estações da Linha 15 – Prata em monotrilho

O Governo do Estado de São Paulo confirmou em 22 de abril de 2019 a retomada das obras para conclusão de quatro estações da Linha 15 – Prata do metrô em monotrilho: Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus, que devem ser entregues até o fim deste ano. Com essa etapa concluída, a linha vai atender em torno de 350 mil passageiros por dia útil, em 13 km de extensão e dez estações.

A informação é de que obra está em curso e deverá ser concluída até 31 de dezembro de 2019, com início de operação em janeiro. O governo estadual entende que a revitalização proporcionada pela vai trazer  mais movimento no comércio varejista e vai impactar na geração de novos empregos na região.

Para finalizar as estações, o Metrô-SP precisou relicitar as obras, após rescindir o contrato com a empreiteira Azevedo & Travassos e aplicar multas de mais de R$ 7 milhões por abandono dos serviços.

A nova empresa contratada é a STER Engenharia, no valor de R$ 47,5 milhões, que também vai concluir a implantação da ciclovia e do paisagismo sob o traçado do monotrilho.

Outro avanço importante anunciado recentemente para a Linha 15-Prata foi a assinatura do contrato com a empresa Somague Engenharia, que venceu a concorrência para a construção da Estação Jardim Colonial. As obras devem começar nas próximas semanas e a estação está programada para ser aberta em 2021.

Quando a linha estiver completa até Jardim Colonial deverá atender mais de 400 mil passageiros por dia. Serão 15,3 km e 11 estações, com integração à Linha 2-Verde do Metrô, na Estação Vila Prudente, e três terminais de ônibus – Vila Prudente, Sapopemba (da SPTrans) e o terminal São Mateus do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus/Jabaquara), gerenciado pela EMTU/SP.

O investimento total para a construção da Linha 15-Prata, que interliga a Vila Prudente ao Jardim Colonial, é de R$ 5,2 bilhões.

LINHA 15 – PRATA

Com tecnologia de monotrilho, a Linha 15-Prata iniciou sua operação em agosto de 2014, entre as estações Vila Prudente e Oratório, com 2,9 km de extensão, contando com o pátio de manutenção e estacionamento de trens.

Em abril de 2018, foram entregues mais 5,5 quilômetros de trilhos, com as estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. Em janeiro deste ano, essas estações passaram a funcionar em horário integral, das 4h40 até meia-noite de domingo a sexta, e até 1h, na madrugada de sábado para domingo.

NA IMPRENSA – O MELHOR DE SÃO PAULO

Metrô São Paulo é o meio de transporte favorito dos paulistanos pelo quinto ano consecutivo

O  Instituto Datafolha detectou que o metrô é o sistema de transporte favorito dos paulistanos pelo quinto ano seguido e líder na categoria serviço público empatado com o Poupatempo, com 11% cada um.  A pesquisa abrangeu com 1.013 entrevistados das classes A e B em todas as regiões de São Paulo e foi publicada na revista ‘O Melhor de S. Paulo – Serviços’, da Folha de S. Paulo, na edição deste domingo, 28 de abril de 2019.

Veja a matéria sobre esse resultado

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