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EDIÇÃO 485, DE 8 A 30 DE NOVEMBRO DE 2021

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SETOR DE TRANSPORTES – PREMIAÇÃO

Empresas metroferroviárias recebem o prêmio Maiores do Transporte & Melhores do Transporte 2021

Foram distinguidas: CPTM, BR Mobilidade Baixada Santista, Rumo, MRS Logística, Greenbrier Maxion, Amsted Maxion e CTrens 

Em cerimônia realizada no Transamérica Expo Center, em São Paulo, sete companhias diretamente ligadas ao setor metroferroviário receberam no dia 30 de novembro de 2021 o prêmio Maiores do Transporte & Melhores do Transporte definido  com base nos resultados financeiros do ano anterior – no caso, 2020 – e é outorgado pela OTM Editora, que publica as tradicionais revistas Transporte Moderno e Technibus.

As empresas premiadas são as operadoras de transporte de passageiros sobre trilhos Companhia Paulista de Trens (CPTM) e BR Mobilidade Baixada Santista (responsável pelo VLT da Baixada Santista); as operadoras de transporte ferroviário de cargas e logística Rumo e MRS Logística, e as indústrias Greenbrier Maxion, Amsted Maxion e CTrens.

A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva acompanhou a solenidade ao lado do engenheiro, professor e consultor Jurandir Fernandes, vice-presidente honorário da União Internacional de Transportes Públicos (UITP) e da arquiteta Eleonora Pazos, chefe do Escritório da UITP América Latina em São Paulo.

Em nome dos associados, da Diretoria e dos Conselhos da AEAMESP, Silvia Cristina Silva parabenizou as organizações premiadas do setor assim como as empresas distinguidas que atuam outros segmentos, destacando a importância deste prêmio, que há 34 anos reconhece os esforços feitos no sentido de aprimorar as atividades do transporte de passageiros e de bens e a administração logística.

Silvia, Jurandir e Eleonora

CONQUISTA DA CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) recebeu o prêmio Maiores do Transporte & Melhores do Transporte na categoria Maiores em Receita Operacional Líquida – Operadores de Transporte Ferroviário, com base nos resultados correspondentes ao ano de 2020, o primeiro da pandemia.

Pedro Moro

A companhia esteve representada na cerimônia pelos diretores Luiz Eduardo Argenton, de Operação e Manutenção, e Gilsa Eva Souza Costa, de Administração e Finanças, e por Rodrigo Pontes, gerente de Marketing.

O anuário que faz a apresentação detalhada dos vencedores do prêmio publicou matéria de duas páginas com base em uma entrevista do presidente da CPTM, Pedro Moro. Nessa matéria, Moro essencialmente destaca que na pandemia, mesmo diante das dificuldades, a CPTM manteve a operação e não paralisou os investimentos em modernização e expansão.

Rodrigo, Gilsa e Argenton

VLT DA BAIXADA SANTISTA

Outra empresa premiada, a BR Mobilidade, operadora do sistema de VLT da Baixada Santista, foi apontada como melhor empresa no segmento Transporte Ferroviário de Passageiros. Ao anuário do prêmio, o presidente José Efraim Neves da Silva declarou que a companhia atuou na crise sanitária com muita responsabilidade e segurança.

VLT da Baixada Santista

TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

O prêmio na categoria Melhor do Transporte – Ferroviário de Cargas foi para a MRS Logística, que administra uma malha ferroviária de 1.643 quilômetros. O presidente da empresa, Guilherme Segalla de Mello, assinalou que a renovação antecipada da concessão da MRS Logística é a principal meta da empresa. A ideia é reverter a outorga de R$ 9,5 bilhões em investimentos estruturantes e entende que a renovação contribuirá fortemente para o melhor equilíbrio da matriz logística brasileira, transformando a atual participação do modo ferroviário de 15% em cerca de 40% nos próximos anos.

A Rumo S/A conquistou o prêmio na categoria Maior Receita Operacional no transporte ferroviário de cargas. O diretor comercial da operação sul da empresa, Eudis Furtado, afirmou que além da biossegurança nas operações, a Rumo comemora a renovação antecipada da Malha Paulista, o pagamento antecipado de outorgas referentes às malhas Paulista e Central, a emissão de ‘green bonds’, e o contrato para a construção no Mato Grosso da primeira ferrovia privada via autorização estadual.

INDÚSTRIA FERROVIÁRIA

No campo industrial, foram premiadas como as empresas de Maior Receita Operacional a Greenbrier Maxion Equipamentos e Serviços Ferroviários e a Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários. Eduardo Scolari, presidente da Greenbrier Maxion, e José Santos de Araújo, diretor geral da Amsted Maxion, assinalaram que suas respectivas empresas estão preparadas para a retomada da economia. Eles disseram que, na pandemia, ambas procuraram manter suas linhas de produção ativas, dentro de padrões garantidos de biossegurança.

A CTrens – Companhia de Manutenção, Companhia de Manutenção foi premiada como melhor empresa na categoria Indústria Ferroviaria. O diretor da companhia, Alessandre Toso, falou ao anuário do prêmio sobre a atuação da empresa durante a pandemia e também destacou as expectativas positivas para 2022.

Acesse o Anuário do Prêmio

IDEIAS METROFERROVIÁRIAS

No Metrô-DF, guarda-chuvas compartilhados 

Em reportagem de Cristine Gentil com fotos de Maria Luiza Munhoz, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metro-DF) anuncia que o Projeto Guarda-Chuva Compartilhado volta a beneficiar passageiros no período das chuvas na capital federal.

Estão sendo usados no projeto 125 guarda-chuvas, que foram esquecidos nos trens e nas estações e que não foram recolhidos no prazo de 180 dias. Pela norma do Metrô-DF, esse é o período em que um objeto esquecido pode ficar armazenado no Posto Central de Objetos Achados e Perdidos (PCOAP), localizado na Estação Galeria dos Estados. Depois, ele pode ser doado, reciclado ou direcionado para descarte ambientalmente correto.

Os recipientes com os guarda-chuvas ficam expostos em local visível em três estações: Terminal Samambaia, Ceilândia Centro e Galeria.

COORDENAÇÃO E CAMPANHA

O projeto foi coordenado pela Gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF e recebeu apoio da Fábrica Social, programa da Secretaria de Trabalho do Distrito Federal, que identificou os guarda-chuvas com a serigrafia das marcas do Metrô-DF e da Fábrica.

O projeto é acompanhado de uma campanha educativa, com peças gráficas e vídeo, que serão exibidos nos monitores de TV dos trens e estações, no site e nas redes sociais. Com humor, a campanha é inspirada em cena do filme Between Showers (traduzido como Dia Chuvoso), protagonizado pelo personagem Carlitos, criado ainda na época do cinema mudo pelo ator e diretor Charles Chaplin.

Letícia Divina, gerente de Projetos Especiais, explica que a ideia é chamar a atenção para a necessidade de compartilhar o objeto. Ou seja, usar e depois devolver nas estações para que outros passageiros também possam se beneficiar. “Além disso, é importante alertar para que as pessoas busquem seus objetos perdidos no Metrô-DF”.

O projeto foi concebido a partir de uma ideia da agente de estação Maria de Lourdes Galvão, que, há mais 20 anos, trabalha no PCOAP. Guarda-chuvas são um dos itens mais esquecidos nas estações e trens do Metrô. Acostumada a ver tantos objetos amontoados e sem destinação, ela deu a ideia de colocá-los à disposição da população para que vários usuários tenham a chance de compartilhá-los.

“Como o guarda-chuva é um objeto barato, as pessoas não voltavam para buscar e eu via muita gente esperando passar a chuva pra ir pra casa; então pensei em devolver ao usuário o que era dele. Nosso objetivo não é doar as coisas perdidas, mas devolvê-las. Essa foi a melhor forma de devolver, deixar disponível para que as pessoas usem”, conta Maria de Lourdes.

CLIQUE NA IMAGEM E VEJA O VÍDEO DA CAMPANHA
NA IMPRENSA – LINHA 4

Sacos de areia no interior da composição durante os testes. Foto: da CMSP ilustrou uma da matérias do web site MetroCPTM

Testes de carga com trens no trecho da Linha 4 – Amarela até Vila Sônia

Por meio de duas matérias publicadas no mês de novembro, o site jornalístico MetroCPTM mostrou que o Metrô de São Paulo realizou testes de carga com trens no trecho da Linha 4 – Amarela até Vila Sônia e que o presidente da companhia, Silvani Pereira, anunciou em 19 de novembro de 2021 concluídos com êxito esses testes.

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MOBILIDADE METROPOLITANA

Nova edição do Boletim da Mobilidade Metropolitana avalia demanda do Metrô do Rio de Janeiro, Trens Urbanos, VLT Carioca e outros sistemas no primeiro semestre de 2021

Está disponível e pode ser acessado por meio de link ao final desta matéria a terceira edição do Boletim da Mobilidade Metropolitana (Edição número 3, de setembro 2021), produzida pela Secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro. Os dados cobrem o período do primeiro semestre de 2021.

A publicação apresenta dados dos sistemas metroferroviários — Metrô do Rio de Janeiro, Trens Urbanos e VLT Carioca — e, também de outros sistemas e situações: Ônibus e vans intermunicipais, Ônibus e vans da Cidade do Rio de Janeiro, Ônibus dos demais municípios da RMRJ, Barcas, Bicicletas, Bilhete Único Intermunicipal, Impactos da Covid-19 no sistema de transporte da RMRJ.

OS NÚMEROS DO METRÔ DO RIO 

O Boletim da Mobilidade Metropolitana informa que a demanda do Metrô do Rio de Janeiro no primeiro semestre de 2021 teve evolução que acompanhou a tendência verificada nos três primeiros meses do ano — a de uma demanda mensal média inferior à dos níveis de 2004.

Os valores apresentados em duas das tabelas indicam uma demanda mensal média de 9,2 milhões de viagens em 2021 contra 10 milhões de viagens em 2004. No primeiro semestre de 2021, o Metrô do Rio de Janeiro transportou 54.924.626 o que representa menos da metade dos passageiros transportados ao longo do ano em 2020 (118.685.405) e menos de quatro vezes e meia o total de passageiros transportados em 2019 (252.494.127). Os dados são do MetrôRio.

A SITUAÇÃO DOS TRENS URBANOS

Baseado nos dados apresentados, o Boletim da Mobilidade Metropolitana assinala que a demanda dos trens urbanos tem mostrado sinais de estagnação. “A paralisação do modo rodoviário nas ligações intermunicipais, imposta pelas autoridades sanitárias junto à vedação dos deslocamentos de trabalhadores de atividades não essenciais, fez dos modos de alta capacidade os maiores transportadores da demanda da Região Metropolitana no período. Entretanto, a gradual retomada das atividades econômicas e flexibilização das restrições ao deslocamento não provocou a retomada da demanda dos trens urbanos nos níveis esperados”, frisa o documento, acrescentando que os atuais patamares de demanda do modo são inferiores ao valor de qualquer dos anos do período analisado.

No primeiro semestre de 2021, no sistema de trens, foram transportados 42.672.250 passageiros, bem menos que a metade do número de passageiros transportados ao longo de todo o ano de 2020 (98.029.750) e quase quatro vezes menos o total de passageiros transportados em 2019 (164.020.076). Os dados são da Supervia.

UM QUADRO DO VLT CARIOCA

De acordo com o Boletim da Mobilidade Metropolitano, o primeiro semestre de 2021 mostrou uma tendência de estabilidade da demanda mensal do VLT Carioca desde outubro de 2020. O valor registrado em junho de 2021 foi superior a qualquer dos valores mensais registrados desde o início da pandemia, o que pode indicar uma perspectiva de recuperação da demanda da modalidade. O total de passageiros transportados mês a mês em 2021 é o seguinte: janeiro (963.733), fevereiro (898.044), março (988.087), abril (835.414), maio (980.976), junho (1.012.726). O total de passageiros transportados no período foi de 5.678.980. Os dados são do VLT Carioca.

Acesse a publicação

NA IMPRENSA – FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Aprendizes de maquinista na CPTM

Matéria veiculada pelo telejornal SPTV e pela plataforma G1, ambos da Globo,  mostra que a  Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) abriu em 24 de novembro de 2021  inscrições para 100 vagas no Projeto Aluno Aprendiz, de cursos profissionalizantes para jovens de 18 a 24 anos, que oferece em parceria com o Senai-SP. Curso de maquinista com um ano de duração. A matéria ressalta que pela primeira vez, os candidatos poderão se inscrever para atuar na área de maquinista. Serão 34 selecionados para o curso de 12 meses, com formação em simuladores de operação de trens, visitas técnicas e aulas complementares nas áreas de Operação e Manutenção da CPTM. Outros cursos, de dois anos. As demais 66 vagas serão para técnico em manutenção de sistema metroferroviários, um curso com duração de 24 meses.

NA IMPRENSA – HISTÓRIA DA FERROVIA

BBC News Brasil discute  “4 momentos que contam a história da destruição das ferrovias no Brasil“.

Matéria publicada pela BBC News Brasil em 12 de novembro de 2021 discute, como propõe seu título, “4 momentos que contam a história da destruição das ferrovias no Brasil“. Entrevistas. O debate tem como base entrevistas com os pesquisadores Eduardo Romero de Oliveira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp); Hostílio Xavier Ratton Neto, professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ; o historiador Welber Luiz dos Santos, do Núcleo de Estudos Oeste de Minas da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, e com o  químico Ralph Mennucci Giesbrecht, um “fanático por ferrovias” que há mais de duas décadas pesquisa sobre elas. Deterioração das ferrrovias. O texto mostra o quadro de deterioração do sistema de ferrovias a partir da crise do café no contexto da crise global a economia em 1929, do processo de urbanização e industrialização do país e da implantação do modelo rodoviarista. As ferrovias, que nasceram como empreendimentos privados, perderam rentabilidade com a crise do modelo agrário exportador e foram estatizadas, mas não receberam investimentos para modernização. A partir de meados dos anos 1990 foram concedidas à iniciativa privada, retomando força.

Veja a íntegra da matéria

POR DENTRO DO METRÔ DE SÃO PAULO – VÍDEO

Por dentro do Metrô de São Paulo

Quantos motores tem um trem do Metrô de São Paulo? é um dos mais recentes vídeos da playlist intitulada Por dentro do Metrô de São Paulo,  mantida pelo canal YouTube do web site jornalístico ViaTrólebus. A playlist tem 16 vídeos e em novembro de 2021 contabilizava mais de 4.450 visualizações. Sobre os motores. O vídeo sobre os motores resulta de visita de Renato Lobo, editor de ViaTrólebus ao Pátio Jabaquara, ocasião em que foi recebido pelo profissional do Metrô-SP Márcio Pimenta.

Acesse o vídeo sobre os motores

Acesse a playlist

TRILHOS URBANOS – VÍDEO E HISTÓRIA

O último sobrevivente, no deserto

O canal YouTube Urbanbiobio, do Chile, conta a história do último bonde Magor PCC – P1 naquele país. A unidade, que um dia pertenceu ao sistema de bondes de Los Angeles, acabou vendida nos anos 1960, junto com outras unidades, à companhia Ferrocarril de Tocopilla al Toco (FC.TT.) que atendia à área produtora de salitre no norte chileno, operando até cerca de 1975. Nessa época, as unidades foram retiradas de suas funções e levadas para serem usadas como escritórios e armazéns, e acabariam desmontadas. Na viagem final, a unidade N°6 descarrilou e foi abandonada no meio do deserto, restando como único sobrevivente do lote. Os autores do vídeo não revelam a localização da unidade para evitar que seja vandalizada.

Veja o vídeo

Leia uma tradução do texto que acompanha o vídeo

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