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EDIÇÃO 356, DE 14 A 31 DE DEZEMBRO DE 2016

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PRESENÇA AEAMESP

Com participação da AEAMESP, Instituto MDT inicia processo de planejamento para 2017

mdt-logoO presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, participou na tarde de 16 de dezembro de 2016, em São Paulo, da primeira Oficina de Planejamento 2017 do Instituto MDT. Uma segunda oficina será realizada no início do ano na capital federal. As ideias que colhidas durante as oficinas serão sistematizadas e comporão uma proposta a ser analisada, adotada total ou parcialmente e mesmo acrescida de novas propostas pelo Conselho Diretor do Instituto MDT.

O Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos, de corte suprapartidário, foi criado em 2003 como uma articulação de entidades interessadas nos temas da redução tarifárias e da qualificação do transporte público urbano; a AEAMESP foi uma das fundadoras do Movimento. Em 2016, a articulação foi estruturada como uma entidade com personalidade jurídica própria na forma do Instituto MDT, que, agora, realiza seu primeiro processo de planejamento anual.

Cinco aspectos. Os trabalhos da primeira oficina de planejamento compreenderam o exame de cinco aspectos previamente estruturados pela coordenação, com a coleta de sugestões, sobretudo para introdução de novos temas, agregação de propostas de ação e atualização ou aprimoramento de terminologias. Um dos aspectos examinados foi o conjunto dos Eixos Programáticos, que são os seguintes: 1) Mobilidade Urbana Sustentável para Todos, 2) Barateamento das Tarifas para Inclusão Social, 3) Democratização do uso das vias públicas com prioridade para o transporte público e os modais não motorizados, 4) Investimento permanente em transporte público, 5) Transporte público com desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente, e 6) Integração entre as políticas de mobilidade urbana e de uso e ocupação do solo.  A reunião examinou ainda as chamadas ‘plataformas de luta’, ações públicas, ações institucionais e os possíveis projetos para 2017.


FRENTE PARLAMENTAR METROFERROVIÁRIA

Primeira reunião da Frente Parlamentar em Prol do Transporte Metroferroviário em 2017 acontecerá no dia 2 de fevereiro

A reunião foi realizada no plenário Tiradentes, da Assemblea Legislativa. Foto: Maurício de Souza/ALESP

A reunião de 23 de novembro foi realizada no plenário Tiradentes, da Assemblea Legislativa. Foto: Maurício de Souza/ALESP

Está prevista para o dia 2 de fevereiro de 2017 a próxima reunião da Frente Parlamentar em Prol do Transporte Metroferroviário, da Assembleia Legislativa paulista, que, a partir desse encontro, buscará concretizar uma das prioridades estabelecidas em sua primeira reunião de trabalho: a criação de um projeto de lei para estabelecer as diretrizes da Política Estadual de Transportes do Estado de São Paulo. A propositura foi sugerida pelo deputado estadual João Caramez, coordenador da Frente, na audiência que teve a participação de representantes da Secretaria Estadual de Transportes e Logística, Metrô, CPTM, e entidades representativas do setor.

O parlamentar disse que a Frente começou a traçar as linhas de ação visando à expansão e melhor aproveitamento do transporte sobre trilhos. A ideia é buscar soluções para entraves nos setores de contrato, financiamento, legislação, licenciamento, questões chaves no tocante ao transporte metroferroviário. Ele informou também que até fevereiro, a assessoria técnica parlamentar da FTRAM se dedicará ao regimento da Frente para a continuidade dos trabalhos e análise das sugestões apresentadas na primeira reunião

Manifestações. Em sua explanação na reunião de 23 de novembro, o então presidente e hoje conselheiro da AEAMESP, engenheiro Emiliano Affonso, apresentou pontos de gargalos, citou questões referentes a obra da Linha 6-Laranja que estará integrada às linhas de metrô (Linha 1-Azul e Linha 4-Amarela) e a duas linhas de trem da CPTM (Linha 7-Rubi e Linha 8-Diamante). Também destacou a necessidade de trabalhos que colaborem para a intermodalidade. “Há necessidade de equilíbrio e para que isso ocorra não podemos ficar sem fontes de recurso. A rede rodoviária está entrando em colapso. Não adianta fazer mais pistas, tem que mudar o sistema de transporte. Temos que tentar criar recursos para que isso saia do papel e possamos ter uma eficiência maior.”

Representando a Associação Latino-Americana de Estradas de Ferro, Jean Carlos Pejo, falou sobre as ferrovias paralisadas. Segundo ele, a FTRAM tem papel importante e este é um momento oportuno para trabalhar melhor a situação. “Indicadores sociais de onde a ferrovia está em funcionamento mostram o quanto as cidades se desenvolvem. Por isso, temos que estudar a vocação econômica de cada região e apresentar o que a ferrovia pode oferecer, colocar o transporte de carga sobre os trilhos. O trem integra as pessoas e para reestabelecer este modal no interior é questão de estudar, apresentar soluções e implementar”, disse citando que regiões como Campinas e Marília tem condições de se beneficiarem através desta iniciativa.

O vereador de Valinhos, Lourival Mendes de Oliveira, coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Ferroviário de Passageiros das Regiões de Campinas e Jundiaí, pediu atenção a região. “É de conhecimento de todos o prejuízo que há em decorrência do sucateamento da ferrovia. Precisamos mudar esta realidade, pois sabemos da importância da malha férrea para as cidades. Assim, nos colocamos à disposição da FTRAM para retomar o movimento e fortalecer nossa luta para a retomada do trem de passageiros que é uma necessidade da população.”

O assessor para área de planejamento da Secretaria de Estado de Transportes e Logística, Milton Xavier, falou dos projetos e estudos do Governo de São Paulo a respeito da projeção de saturamento do trecho oeste do Rodoanel, previsto para o ano de 2025. “A única opção é desenvolver um sistema intermodal projetando para 40 a 50 anos.”

Xavier destacou que o Estado está elaborando o projeto para implantação de um sistema multimodal macrometropolitano que abrange Campinas, Sorocaba, Região Metropolitana e outras regiões. “O objetivo é harmonizar carga e passageiros para que assim os sistemas projetados (rodovia e ferrovia) atendam a demanda prevista”, citou. Ele disse que o projeto está em fase de desenvolvimento e tem vários aspectos de financiabilidade em avaliação. Xavier foi convidado para apresentar em nova reunião da FTRAM o projeto para implantação de um sistema multimodal macrometropolitano do Governo do Estado.

A primeira reunião da FTRAM contou ainda com a participação de representantes do Instituto de Engenharia, Antonio Maria Claret Reis de Andrade; do Simefre, Francisco Petrini; do Fórum Pró-Metrô Freguesia – Brasilândia, Kleber Silva Jr; e de outros técnicos do setor que ressaltaram a importância da ferrovia e sua integração com outros modais de transporte para garantir melhor qualidade de vida para a população.


EXPANSÃO METROFERROVIÁRIA

Na Câmara dos Deputados, audiência pública sobre projeto do Trem Inter Cidades na Macro Metrópole Paulista. Veja os vídeos do encontro.

Em 29 de novembro de 2016, na Câmara dos Deputados, em Brasília, foi desenvolvida audiência pública para debater a implantação do Trem Inter Cidades na região da Macro Metrópole Paulista e aspectos da concessão de ferrovias e seus prazos.

Guilherme Quintella

Guilherme Quintella

A audiência pública foi convocada pelo deputado Vanderlei Macris.  A principal exposição foi de Guilherme Quintela, dirigente da EDLP – Estação da Luz Participações, empresa que, junto com o Banco BTG Pactual venceu concorrência, apresentando estudo para a ligação ferroviária entre a capital e a cidade de Americana, passando por Campinas e outros municípios da Macro Metrópole Paulista – região que compreende 173 municípios, 30 milhões de habitantes (70% da população paulista), PIB de R$ 900 bilhões, o que significa 83% do PIB estadual.

Também se manifestaram Clodoaldo Pelissioni, secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo; Dino Antunes Dias Batista, secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil; Roberto Dias David, gerente de Passageiros, representando o diretor-presidente da EPL – Empresa de Planejamento e Logística S.A; deputado federal Edinho Araújo; Jean Mafra dos Reis, coordenador de Projetos Especiais, da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas, representando a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT; José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias – Ferrofrente; José Roberto Lourenço, gerente-geral de Relações Institucionais da MRS Logística. 

Cada uma das apresentações e manifestações da audiência pública podem ser vistas em arquivo específico de vídeo no portal da Câmara dos Deputados.

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/videoArquivo?codSessao=58454#videoTitulo


Mesa da sessão de lançamento dos Cadernos. Foto: Ministério das Cidades

Mesa da sessão de lançamento dos Cadernos. Foto: Ministério das Cidades

MODOS DE TRANSPORTE METROFERROVIÁRIOS

Ministério das Cidades lança coleção Cadernos Técnicos para Projetos de Mobilidade Urbana, um dos quais sobre VLT

“O VLT é um meio de transporte de sucesso mundial e o Brasil, que já teve redes de bondes nas décadas de 1950 e 1960, está retomando o uso dos bondes modernos – como é o caso do Rio de Janeiro”, disse o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores, ao participar no dia 14 de dezembro de 2016, em Brasília, do lançamento, pelo Ministério das Cidades, da coleção Cadernos Técnicos para Projetos de Mobilidade Urbana – um dos quais focalizando Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O objetivo da coleção é apoiar as prefeituras no desenvolvimento de projetos com mais qualidade, devidamente alinhados aos princípios, objetivos e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012).

A ANPTrilhos ofereceu apoio técnico na elaboração do caderno sobre VLT. A WRI Brasil Cidades Sustentáveis apoiou o desenvolvimento dos outros dois cadernos da coleção, que versam sobre Transporte Ativo e sobre Sistemas de Prioridade ao Ônibus e o terceiro focalizando Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A coleção apresenta mais de 190 critérios e 60 referências baseados em leis, normas técnicas (como da ABNT, por exemplo), resoluções (como as do CONTRAN e do DNIT), referências nacionais e internacionais. Com isso, projetistas e gestores públicos têm à mão, de forma simples e consolidada, todos os critérios que devem ser levados em consideração durante a fase de projeto de uma obra de infraestrutura para mobilidade urbana. O trabalho também contribui para orientar a aprovação de recursos por parte das instituições financeiras

As recomendações presentes na coleção estão alinhadas às leis e normas vigentes no Brasil, ao estado da prática de projetos de infraestrutura de mobilidade urbana e às recomendações da literatura nacional e internacional da área. Foi observado no ato de lançamento, que o conteúdo da coleção tem grande potencial para que os projetos brasileiros saiam do papel com a qualidade necessária e não ocorram problemas de execução que são custosos à sociedade.

Também foi dito que as publicações chegam em um momento oportuno para os municípios do país, que terão novas administrações a partir de janeiro de 2017. Também é preciso assinalar que recentemente foi estendido de 2015 para 2019 o prazo para que os municípios com mais de 20 mil habitantes concluam seus respectivos planos de mobilidade urbana, exigência da Lei de Mobilidade Urbana.

Além do presidente da ANPTrilhos, participaram do ato de lançamento no Ministério das Cidades, em Brasília, o secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, José Roberto Generoso; o diretor do WRI Brasil Cidades Sustentáveis, Luis Antonio Lindau. Também participaram da solenidade o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (SINAENCO), José Roberto Bernasconi, e o prefeito de Sorocaba e vice-presidente de Mobilidade Urbana da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Antonio Carlos Pannunzio.

Baixe o caderno sobre VLT, com 169 páginas

https://d.pr/edlF

Baixe o caderno sobre Transporte Ativo, com 120 páginas

https://d.pr/llkC

Baixe o caderno sobre Sistemas de Prioridade ao Ônibus, com 178 páginas

https://d.pr/xmDY


Veja o trabalho de Diamantino Sardinha Neto

http://portal.mackenzie.br/fileadmin/ARQUIVOS/PUBLIC/SITES/PORTAL/IV_COLOQUIO_BRASIL-PORTUGAL/21.pdf

Acesse os Anais do IV Colóquio Brasil-Portugal 

http://portal.mackenzie.br/iv-coloquio-brasil-portugal/


NA IMPRENSA – I

Jornal do Instituto de Engenharia destaca a nomeação de Monica Porto como Eminente Engenheiro do Ano 2016

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Está disponível a edição número 91 do Jornal do Instituto de Engenharia, destacando que a secretária adjunta da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Monica Ferreira do Amaral Porto, recebeu, no dia 12 de dezembro de 2016, o título de Eminente Engenheiro do Ano 2016. Ao comemorar 100 anos de atividades, o Instituto de Engenharia nomeia, pela primeira vez, uma engenheira com o título.

Baixe a edição completa

http://ie.org.br/site/ieadm/arquivos/arqjornalie83.pdf

 


NA IMPRENSA – II

Valor Econômico informa que MetrôRio, da Invepar, substituiu o presidente e reestruturou diretorias

No dia 20 de dezembro de 2016, o jornal Valor Econômico noticiou que O ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil Guilherme Ramalho assume a presidência do MetrôRio no lugar de Flávio Almada, que deixou a companhia. Veja a seguir a matéria na íntegra.

Guilherme Ramalho. Foto: Divulgação

Guilherme Ramalho. Foto: Imprensa/Secretaria de Aviação Civil

A Invepar diz que agora a concessionária precisa manter e operar mais quilômetros de trilhos, túneis, pontes, trens e sistemas. E que, com base nessa nova realidade, decidiu separar processos de operação e manutenção em duas diretorias. Antes, ambas atividades ficavam agrupadas em uma.

A área de operações vai continuar a cargo de Daniel Habib, agora com foco na melhoria do serviço. Já a unidade de manutenção ficará sob a Diretoria Engenharia, comandada por Pedro Augusto, que liderou a implantação dos sistemas de operação da linha 4.

O até então diretor da área de engenharia, Joubert Flores, seguirá como assessor do MetrôRio. Além disso, o diretor comercial, Ricardo Nunes, vai deixar a empresa e a unidade irá se reportar diretamente ao presidente, Erik Breyer.

Além da recente linha 4, o Metrô Rio é responsável pela operação e manutenção das linhas 1 e 2 da malha metroviária do Rio de Janeiro. A concessionária passou a integrar o portfólio da Invepar em dezembro de 2009 e, hoje, segundo o site da empresa, possui 41 estações nessas três linhas em atividade e 12 pontos de integração.


NA IMPRENSA – III

Recente edição da revista Casa Vogue na Internet publicou a matéria ‘Parque suspenso sobre metrô impressiona em Barcelona’

Recentemente, a revista Casa Vogue, em sua edição virtual, na Internet publicou a matéria ‘Parque suspenso sobre metrô impressiona em Barcelona’, que se encontra reproduzida a seguir.

Parque suspenso sobre metrô impressiona em Barcelona. Construído sobre uma estação de metro o projeto traz mais verde a cidade espanhola.

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“Los Jardins de la Rambla de Santst” tem tudo para ser o mais novo ponto turístico de Barcelona. Construído do zero sobre os trilhos de trem e metrô dos bairros de Sans e Bordeta, o elevado não desativou as estações e ainda oferece aos moradores da região um parque com  20 mil m², 160 árvores e 85 mil plantas organizadas em diferentes jardins.

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A mais nova “rambla” da cidade tem design moderno e além das áreas verdes ainda oferece biblioteca, aparelhos de ginástica, quiosques, área infantil, fontes e uma bela vista da cidade vista de cima.

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Os visitantes podem acessar o parque por elevadores, rampas, escadas rolantes ou ainda pela praça de Sants, aonde o caminho começa que tem um total de 800 m de comprimento, uma média de 30 m de largura e uma altura que varia entre 6 m e 14 m.

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O parque catalão foi projetado pelos arquitetos Sergi Godia e Ana Molino que criaram um sistema com vigas que ao mesmo tempo sustentam o parque e permitem que pedestres que estão no mesmo nível da rua possam ver os trens de passagem.

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