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EDIÇÃO 372, DE 17 A 23 DE ABRIL DE 2017

PRÊMIO NACIONAL

Metroviários foram premiados no 4º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas

Matéria originalmente divulgada pela área de Comunicação da Companhia do Metropolitano de São Paulo

Os geólogos metroviários Hugo Cássio Rocha e Marcelo Monteiro

Os geólogos metroviários Hugo Cássio Rocha e Marcelo Monteiro foram premiados no encerramento do 4º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas pela produção do artigo “Teor de Quartzo- Equivalente (EQC) ou grau de alteração? Qual destes parâmetros é mais importante nos estudos de abrasividade em regiões tropicais?”, publicado na literatura de referência do evento. Os dois estiveram entre os profissionais que representaram a Companhia do Metrô no Centro de Convenções Rebouças, nos dias 3, 4 e 5 de abril.

O encontro, já tradicional entre os especialistas da área e que neste ano contou com a presença do secretário dos Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni na mesa de abertura, teve por objetivo identificar os desafios atuais, as tendências e os modernos modos de gestão de riscos em obras subterrâneas.

Hugo, metroviário desde 1986, ressalta que “(na engenharia brasileira) a partir de meados dos anos 80, passamos quase duas décadas sem obras de vulto, período que foi sucedido por outro com muito trabalho, realização de projetos, mas sempre com escassez de mão de obra qualificada. Agora, entretanto, esta se qualificou, mas faltam investimentos. Corremos o risco de perder esta tecnologia obtida recentemente”.

Outro assunto abordado no congresso, que contou com um total de 540 participantes, foi o emprego corrente de tuneladoras em obras subterrâneas. Na palestra magna, o engenheiro André Pacheco de Assis destacou o uso simultâneo de três SHIELDs na obra de ampliação da Linha 5-Lilás. A mesma linha também foi tema de palestra especial do engenheiro do Metrô Luís Bastos Lemos, gerente do empreendimento que está em fase final de implantação entre as estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin.

PERSPECTIVA DE PRÊMIO INTERNACIONAL

VLT da Baixada Santista parado em plataforma. Foto: Edson Lopes Jr/Governo do Estado de São Paulo

PPP do VLT da Baixada Santista é finalista em prêmio da União Internacional de Transportes Públicos (UITP). Vencedor será conhecido em maio, em Montreal, Canadá, no congresso global da entidade.

Matéria originalmente publicada pelo site da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), no dia 10 de abril de 2017.

O Veículo Leve Sobre Trilhos que já liga Santos a São Vicente no âmbito do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) transportou cerca de 1,5 milhão de passageiros desde junho de 2016, quando o Consórcio BR Mobilidade assumiu a operação sob gerenciamento da EMTU.

Além de sucesso de público, também é muito bem avaliado entre especialistas. A Parceria Público – Privada (PPP) voltada à prestação de serviços de transporte intermunicipal, incluindo a operação do VLT, dos ônibus, o fornecimento de sistemas e de veículos nos nove municípios da Baixada Santista foi escolhida como uma das três finalistas do UITP Awards 2017 – prêmio da União Internacional de Transporte Público – na categoria Modelos de Negócio e de Financiamento Inovadores. O vencedor será conhecido em 17 de maio durante o Congresso Mundial da UITP em Montreal, Canadá.

O prazo de vigência da PPP, na modalidade Concessão Patrocinada, é de 20 anos. O investimento privado é de R$ 666 milhões e inclui implantação de equipamentos e sistemas, bilhetagem eletrônica, aquisição integral da frota de ônibus e material rodante adicional do VLT (11 veículos previstos) para operar no trecho – em projeto – Barreiros – Samaritá, em São Vicente. Em 20 anos o valor do contrato soma R$ 5,6 bilhões, beneficiando direta e indiretamente 1,8 milhões de habitantes da Região Metropolitana da Baixada Santista.

Na apresentação enviada à UITP pela Addax Assessoria Econômica e Financeira, em conjunto com a EMTU, foi destacado que “um dos aspectos inovadores da modelagem financeira é a possibilidade de um único parceiro privado operar os dois modais (VLT e ônibus) ao longo de uma região onde, até então, apenas um dos sistemas operava”. Outro aspecto positivo é o modelo de financiamento e compartilhamento de riscos desenvolvido a partir da legislação federal de PPP aprovada em 2004 (Lei 11.079). A apresentação ainda acrescenta que “o novo modelo de transporte público em vigor na Baixada Santista aumenta o conforto na mobilidade dos usuários, reduzindo o tempo de viagem e intensificando os ganhos ambientais”.

Outros concursos. A PPP do SIM que contempla o VLT e os ônibus intermunicipais na Baixada Santista concorre com duas outras iniciativas: a primeira é o MTA Green Bonds, da Metropolitan Transit Authority de Nova Iorque (MTA), um “título financeiro ambiental” adquirido por investidores e que possibilita o levantamento de recursos para investimento nos sistemas de metrô e trens metropolitanos, promovendo a redução na emissão de carbono; a segunda é um modelo de financiamento que incentiva o empreendedorismo dos proprietários de vans de transporte público em cidades da África do Sul. O ganhador do UITP Awards 2017 receberá um troféu e poderá incluir o selo de vencedor em todos os seus documentos corporativos.

MANHÃ DE DEBATE

AEAMESP participará na manhã da segunda-feira, 24 de abril, do seminário Mitos & Fatos Jovem Pan Discute: Cidades do Futuro

Dirigentes da AEAMESP acompanharão na próxima segunda-feira, 24 de abril de 2016, no Hotel Mofarrej Tivoli, em São Paulo, o seminário Mitos & Fatos Jovem Pan Discute: Cidades do Futuro, promovido pela rádio Jovem Pan, e que tem como tema geral (Re)pensar as cidades é preciso, mas quem paga a conta?

Abertura com o prefeito paulistano. A abertura dos trabalhos será feita pelo prefeito de São Paulo/SP, João Dória.

Transporte. O Painel 1, com o tema Transporte coletivo ou individual, qual o futuro? será desenvolvido com a participação de Sérgio Avelleda, Secretário de Transportes e da Mobilidade do Município de São Paulo e ex-presidente do Metrô-SP e CPTM; Andre Loureiro, gerente-geral no Brasil e líder na regional da América Latina do aplicativo Waze; Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP Urbanuss); Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

Saúde. O tema do Painel 2, A saúde nas cidades brasileiras vive um abismo real? será debatido por David Uip,  secretário Estadual de Saúde de São Paulo, infectologista e ex-diretor do Instituto do Coração de São Paulo; Ricardo Barros, ministro da Saúde; Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein e cirurgião do aparelho digestivo, e Renato Velloso, diretor da empresa Dr. Consulta e co-fundador da OdontoPrev.

Tecnologia. É preciso tecnologia para conhecer melhor a cidade? é a pergunta que exprime a temática com Painel 3, que terá a participação de Fabro Steibel, diretor do ITS – Instituto. de Tecnologia & Sociedade do Rio de Janeiro;  Siew Fei Chin, embaixadora de Singapura no Brasil; Gilberto Kassab, ministro da Tecnologia, duas vezes prefeito da cidade de São Paulo, e Mario Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel.

Urbanismo. O Painel 4 discutirá Urbanismo e suas consequências: Cidades em crescimento – Práticas voltadas para o meio ambiente ou não?, com participação de Índio da Costa, secretário de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação do Município do Rio de Janeiro; Nabil Bonduki, arquiteto e urbanista, ex-secretário de Cultura e relator do Plano Diretor de São Paulo; Daniel Annenberg,  secretário municipal de Inovação e Tecnologia; Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.

Encerramento com o governador do Estado. O encerramento estará a cargo do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Veja outras informações no site do evento

 
 APRESENTAÇÃO DOS CARTAZES E DE FOTOS
DE CADA UMA DAS EDIÇÕES DA
SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA
 

A primeira edição da Semana de Tecnologia, realizada em junho de 1995, no Instituto de Engenharia de São Paulo

A partir desta edição e pelas próximas 21 edições semanais seguintes, BOLETIM AEAMESP mostrará imagens que contam um pouco da história da Semana de Tecnologia Metroferroviária – o mais antigo e um dos mais importantes congresso tecnológicos do setor. Trata-se de uma pesquisa no acervo que reúne os cartazes de divulgação de cada encontro anual e fotos que mostram os ambientes em que se desenrolavam as sessões  e as pessoas que participaram dos debates.
 
A  primeira Semana de Tecnologia. A primeira edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária (ainda denominada Semana de Tecnologia Metroviária) foi aberta na tarde de 6 de junho de 1995, em dependências do Instituto de Engenharia de São Paulo. O encontro seguiu nos dias 7 e 8 de junho, com sessões de manhã e à tarde.
 
Na publicação intitulada Duas Décadas de Presença – Memórias, Ações e Perspectivas, editada por ocasião do vigésimo aniversário da AEAMESP, em 2010, o saudoso engenheiro Laerte Conceição Mathias de Oliveira, presidente da Associação no biênio 1994/1996, falou do significado do surgimento da Semana de Tecnologia.

 

Laerte explicou que, passados os primeiro anos da fundação da AEAMESP, um período de estruturação da entidade, começou a ganhar corpo a ideia de organização um encontro de natureza técnica.

Tal ideia respondia a um antigo anseio dos associados, que remontava a época da fundação.  “Nós propusemos criar a Semana de Tecnologia Metroviária para dar vazão a essa parte técnica. Havia muitos projetos dos engenheiros e dos arquitetos nas gavetas, porque eles não tinham como apresentá-los e discuti-los. Não havia obras, não havia expansão, então, tudo isso ficava engavetado. Era uma tremendo problema, porque os engenheiros e arquitetos se sentiam desestimulados. Acreditávamos que a Semana de Tecnologia serviria para desengavetar os projetos, de modo que fossem apreciados pela comunidade tecnológica. Nós tínhamos razão. E foi muito importante naquele momento”.

Três fotografias. O acervo da AEAMESP conta apenas com três fotografias que ilustram o ambiente nos quais foram desenvolvidas as sessões da primeira Semana de Tecnologia. Elas são apresentadas a seguir.

 
 
 
 
 
Pesquisa de imagens: Juliana Rosa Rebelo
 
FRENTE PARLAMENTAR METROFERROVIÁRIA

Programada para o dia 20 de abril a quarta reunião ordinária da  Frente Parlamentar em prol do Transporte Metroferroviário (FTRAM)

Está programada para a manhã desta quinta-feira, 20 de abril de 2017, com a participação de dirigentes da AEAMESP, a realização da 4ª Reunião Ordinária da Frente Parlamentar em prol do Transporte Metroferroviário, no Plenário Tiradentes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A coordenação da FTRAM é exercida pelo deputado estadual João Caramez.

Pauta. A pauta da reunião inclui os seguintes pontos: 1) Ata da Reunião Anterior (10/03/17) – Discussão e aprovação; 2)  Apresentação, com o tema Ferrovias no Estado de São Paulo – Observações à Concessão da Malha Paulista, a cargo de  Jean Carlos Pejo, secretário geral da Associação Latino Americana de Ferrovias (ALAF), e 3) Assuntos diversos.

SETOR METROFERROVIÁRIO EM VÍDEO

Um documentário cinematográfico de 1962 focaliza a malha ferroviária do Estado de São Paulo

Com pouco mais de 11 minutos de duração (12 minutos e 29 segundos, considerando as mensagens iniciais  de apresentação)  O trem paulista é um documentário cinematográfico de autoria de Eduardo Llorente, elaborado em 1962 pela produtora Cruzeiro do Sul, com patrocínio do Governo do Estado de São Paulo, chefiado, à época, pelo governador Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto.

É interessante observar que a produção foi realizada cinco anos depois da criação da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e nove anos antes da criação da estatal estadual Ferrovias Paulistas S/A (FEPASA).

O vídeo é divulgado por diferentes organizações – Associação de Preservação da memória Ferroviária (APMF), Movimento de Preservação Ferroviária (MPF), Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais (ABOTTC), Universidade Metodista de Piracicaba(UNIMEP), Cine Humberto Mauro e Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) – na forma de  uma “sessão cultural com finalidades não lucrativas, visando à difusão da memória e das tradições de sua preservação”.

 

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