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EDIÇÃO 381, DE 19 A 25 DE JUNHO DE 2017

AEAMESP divulga a relação dos trabalhos selecionados para a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e 4º Prêmio ANPTrilhos-CBTU

A AEAMESP selecionou 66 trabalhos que participarão da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, dos quais 51 concorrerão ao 4º Prêmio  ANPTrilhos-CBTU – Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários. O anúncio dos premiados e a solenidade de premiação acontecerão em sessão específica da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, a ser realizada no período de 19 a 22 de setembro de 2017, na Universidade Paulista (UNIP), Campus Paraíso, na cidade de São Paulo.

Veja matéria completa e a relação dos participantes

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS – CAU/SP

Presidente e vice da AEAMESP visitam Gilberto Silva Domingues de Oliveira Belleza, o presidente do CAU/SP

A partir da esquerda, Gilberto Belleza, Pedro Machado e André Mazzucatto.

Em 1º de junho de 2017, o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, e o vice-presidente, arquiteto André Mazzucatto, visitaram a sede do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), ocasião em que foram recebidos pelo presidente desse órgão, arquiteto Gilberto Silva Domingues de Oliveira Belleza. Relações Institucionais. O encontro teve o objetivo de reforçar as relações entre as duas organizações. O CAU/SP tem apoiado iniciativas técnicas da AEAMESP, entre as quais os recentes encontros ‘Metrô de Londres: Desenvolvimento urbano e econômico na atualidade e Conversa sobre ‘Caminhos para uma  mobilidade sustentável‘, ambos com exposições feitas por arquitetos atuantes no setor.

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS – CREA/SP

Reunião de dirigentes da AEAMESP com o presidente do CREA/SP, engenheiro Vinicius Marchese Marinelli

Vinícius Marchese Marinelli

O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, e o conselheiro representante da AEAMESP no CREA/SP,  engenheiro José Geraldo Baião, encontraram-se no dia 9 de junho de 2017 com  o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA/SP), engenheiro Vinicius Marchese Marinelli. Acordo de cooperação. A AEAMESP e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA/SP) mantêm acordo de cooperação institucional. Recentemente, o CREA/SP apoiou a realização, no auditório da AEAMESP da palestra Certificações acreditadas e a contribuição estratégica para o setor metroferroviário, a cargo da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (ABRAC). E apoia a realização da exposição A Expansão da Linha 5-Lilás, programada para o dia 29 de junho de 2017. As duas exposições estão sendo noticiadas em outras partes desta edição.

TRANSPORTE ELÉTRICO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Em seminário sobre transporte elétrico e meio ambiente, AEAMESP mostra ganhos gerados pelo Metrô-SP e pela CPTM na Região Metropolitana de São Paulo

Foi no seminário Transporte elétrico em debate – Lei de Mudanças Climáticas para o transporte Se fosse cumprida, quanto São Paulo economizaria? , na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.

Na tarde da quinta-feira, 22 de junho de 2017, o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, fez a apresentação Contribuição metroferroviária para redução do uso de combustíveis fósseis na Região Metropolitana de São Paulo no seminário Transporte elétrico em debate – Lei de Mudanças Climáticas para o transporte Se fosse cumprida, quanto São Paulo economizaria?  O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo e foi promovido pelo próprio Sindicato em parceria com movimento Defesa do Trólebus e pelo Boletim do Transporte, com apoio de diversas organizações, entre elas a AEAMESP.

Ele mostrou dados evidenciando que, em 2016, os serviços de transporte prestados pelo Metrô-SP e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) permitiram benefícios sociais e econômicos para a Região Metropolitana de São Paulo superiores a R$ 22 bilhões, levando em consideração redução de custo de manutenção e operação de vias, diminuição da emissão de poluentes e da quantidade de ocorrências de trânsito com mortos e feridos, redução do consumo de combustíveis e do custo operacional geral dos transportes e do tempo de viagem de ônibus, automóveis e motos.

E salientou as dificuldades de mensuração de todos os ganhos proporcionados pelos sistemas sobre trilhos e de transformar tais ganhos em um valor monetário que pudesse ser pelo menos parcialmente aplicado na expansão e qualificação dos sistemas. “A dificuldade é criar mecanismos legais ou institucionais para se apropriar desses benefícios de modo que sejam revertidos para o próprio transporte”.

OUTROS DEBATEDORES

O encontro teve a participação do engenheiro Adriano Branco, um dos pioneiros na defesa do transporte eletrificado em São Paulo. Os demais temas e expositores são apresentados na sequência. Tendências. Futuro energético do transporte e suas tendências, por Eleonora Pazos, chefe do escritório da UITP América Latina; Ônibus elétricos. Realidade dos ônibus elétricos no mundo. O que falta para nós?, por Vagner Rigon, representante da Associação Brasileira do Veiculo Elétrico (ABVE). Evolução. Evolução dos ônibus. Marco no transporte de passageiros, por Hélio Oliveira, pesquisador de transporte. Comparativo de modais. Modernização da Rede.  Comparativo VLT X BRT Jorge Françozo, do movimento Respira São Paulo. Perspectivas do trólebus. Trólebus. Presente e perspectivas, por Carlos Alberto Pinto Coelho, da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Substituição do diesel. Processo de substituição do diesel convencional na frota. Estratégia de multiplicação dos benefícios ambientais, por Olímpio de Melo, da Associação Nacional de Transportes Públicos. Políticas públicas. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo e as políticas públicas para o transporte, por Jurandir Fernandes, presidente da UITP América Latina e representante do Sindicato dos Engenheiros.Uma sessão final com opiniões de todos os expositores foi conduzida pelo jornalista Adamo Bazani.

Matérias resumindo o encontro podem ser vistas no blog Diário do Transporte Veja aqui. E no portal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, neste caso, com acesso às apresentações disponibilizadas pelos expositoresVeja aqui.

 CERTIFICAÇÃO ACREDITADA

Palestra técnica na AEAMESP mostra conceitos, importância e possibilidades estratégicas das certificações acreditadas para o setor metroferroviário

No início da noite de 20 de junho de 2017, o auditório da AEAMESP recebeu a palestra técnica intitulada Certificações acreditadas e a contribuição estratégica para o setor metroferroviário, proferida por Jefferson Carvalho, gerente de Desenvolvimento de Negócios do organismo de certificação RINA e vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (ABRAC), entidade que vem desenvolvendo um esforço para difundir e consolidar no país a certificação acreditada. A atividade se insere no acordo de cooperação institucional firmado entre a AEAMESP e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP).

Na abertura dos trabalhos, o engenheiro José Geraldo Baião, conselheiro representante da AEAMESP no CREA-SP, fez uma explanação sobre a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica (instituída pela Lei nº 6.496/77), instrumento que caracteriza legalmente os direitos e obrigações entre profissionais do Sistema CONFEA/CREA e contratantes de seus serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade profissional.

CONCEITOS, IMPORTÂNCIA E POSSIBILIDADES

Em linhas gerais, a exposição de Jefferson Carvalho mostrou conceitos, importância e possibilidades estratégicas das certificações acreditadas para o setor metroferroviário. Veja aqui os slides da apresentação.

Ele assinalou que, ao redor do mundo, a avaliação da conformidade é uma tendência irreversível de mercado, considerado o princípio de que produtos e serviços devem estar em conformidade com regras e estar acompanhado de comprovações confiáveis. Nesse quadro, a atuação de organismos de avaliação da conformidade acreditados, independentes, que disponham de mecanismos validados e legais para assegurar a objetividade e imparcialidade de suas decisões, mostra-se fundamental para proteger todas as partes envolvidas, incluindo usuários, autoridades, empresas contratadas e órgãos de controle.

Na palestra, que se estendeu por aproximadamente uma hora e meia, o dirigente da ABRAC apresentou conceitos de acreditação e certificação e mostrou referências concernentes à Europa, salientando que programas estruturados de inspeção já são amplamente aplicados pelas autoridades europeias há cerca de 20 anos, como uma ferramenta de transparência pública. Ele também mostrou os escopos de certificação e inspeção metroferroviária e abordou os benefício da certificação.

Segundo Jefferson Carvalho, o papel da ABRAC tem sido promover a articulação para tornar mais rápido e harmônico o debate sobre a certificação acreditada no país, elevando o diálogo com o poder público federal – através de órgãos como os ministérios dos Transportes e das Cidades, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e INMETRO. A ideia é fomentar o estabelecimento de uma agenda positiva e um plano de ação para debater as prioridades de certificação e inspeção, com envolvimento de outros agentes do setor, e também avaliar a necessidade de desenvolvimento de normas brasileiras e de programas nacionais de acreditação.

ESTRATÉGICO PARA A AEAMESP

Ao final da exposição, o presidente Pedro Machado apresentou três pontos estratégicos que levam a AEAMESP apoiar a articulação que a ABRAC vem buscando estabelecer, visando ao desenvolvimento da certificação acreditada no Brasil.

Um primeiro ponto é que no país começa a se consolidar um cenário de múltiplos operadores metroferroviários. “Se toda a estrutura de análise de segurança e se a garantia da operação segura e todo o acompanhamento técnico tiverem que ficar sob responsabilidade dos órgãos gestores, é possível imaginar o tamanho do corpo técnico que eles teriam de manter, o que acabaria inviabilizando a iniciativa. Então, a estrutura de certificação acreditada pode apoiar o organismo regulador, de maneira que ele não tenha que fazer investimentos tão pesados para lidar com aspectos como sinalização e várias outras questões que são tecnicamente muito complexas”.

Um segundo aspecto estratégico diz respeito à difusão do VLT como modo de transporte público urbano em médios centros. “Há várias cidades médias do Brasil – de meio milhão até um milhão de habitantes – com potencial para adotar sistemas leves sobre trilhos, de diversas características, mas a concretização disso esbarra sempre em dois problemas: projetos e obras certificados e implantados a contento e a segurança da operação. Dificilmente a prefeitura de uma cidade de meio milhão de habitantes poderá manter um corpo técnico para fazer regulação de transporte ferroviário. Isso inviabilizaria o VLT em muitas cidades ou essas cidades fariam a implantação desses sistemas com risco muito alto”.

O terceiro aspecto apontado por Pedro Machado diz respeito a uma questão de mercado. “Jefferson Carvalho mostrou que a certificação acreditada é um sistema aberto. Várias empresas que estão no mercado de engenharia e de consultoria poderiam vir a ser certificadoras acreditadas. Então, há todo um mercado que se abre, o que significará novas oportunidades de trabalho para engenheiros e arquitetos”, concluiu.

APRESENTAÇÃO DOS CARTAZES E DE FOTOS
DE CADA UMA DAS EDIÇÕES DA
SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

Contratos de gestão, com a apresentação de informações a respeito do sistema adotado em Paris, foi um temas abordados em 2004, na 10ª Semana de Tecnologia

A décima edição da Semana de Tecnologia Metroviária (que, mais tarde, viria a ser denominada Semana de Tecnologia Metroferroviária) aconteceu no período de 21 a 24 de setembro de 2004, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, onde permaneceria até 2016. Tema. O tema geral do encontro foi A função social do transporte metroferroviário no BrasilContrato de gestão. O número 4 do JORNAL AEAMESP trouxe cobertura da do encontro, destacando a presença de  representante da RATP, operadora multimodal que atua em Paris, Jean Pierre Balladour, que mostrou aspectos da composição do contrato de gestão do sistema da capital francesa. Operadoras brasileiras também apresentaram seus respectivos modelos de gestão. Veja o jornal aqui.  Fotografias. Do acervo da AEAMESP, foram selecionadas fotografias  que revelam aspectos  do ambiente nos quais foram desenvolvidas as sessões da décima Semana de Tecnologia Metroferroviária. Elas são apresentadas a seguir (Pesquisa de imagens: Juliana Rosa Rebelo).

EXPANSÃO METROFERROVIÁRIA

No dia 29 de junho, palestra técnica gratuita no auditório da AEAMESP vai focalizar a expansão da Linha 5 – Lilás do Metrô-SP

No dia 29 de junho de 2017, às 18 h, o auditório da AEAMESP receberá a palestra técnica intitulada A Expansão da Linha 5-Lilás, a cargo dos engenheiros  Luís Bastos Lemos, responsável pela Gerência do Empreendimento da Linha 5 – Lilás, e Roberto Torres, responsável pela Gerência de Implantação de Sistemas do Metrô-SP. Confirmação de participação. Os interessados devem confirmar presença através do e-mail: eventos@aeamesp.org.br. Apoio institucional. O evento tem apoio institucional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP).

 COMUNICAÇÃO

Portal jornalístico G1 mostra informe publicitário sobre o VLT da Baixada Santista

O portal jornalístico G1 apresentou em junho, o especial publicitário intitulado O futuro do transporte já é realidade no dia a dia de milhares de pessoas aqui na Baixada. O texto destaca qualidades do modo de transporte sobre trilhos em operação nos municípios de Santos e São Vicente: ” O VLT é um trem silencioso, superconfortável, que funciona à base de tração elétrica; por isso, não polui”.

Veja o especial publicitário

 NA IMPRENSA – FERROANEL

Matéria no site da Dersa informa que licenciamento ambiental do Ferroanel está aberto para consulta pública

Sob a rubrica Meio Ambiente,  o site da DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A publicou em 23 de junho de 2017 a matéria intitulada Licenciamento ambiental do Ferroanel é aberto para consulta pública. O texto destaca que a  iniciativa resolverá o conflito entre cargas e passageiros nos trilhos da Região Metropolitana de São Paulo.

Veja a matéria

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