fbpx

EDIÇÃO 409, DE 1 A 31 DE MAIO DE 2018

EXPANSÃO, LINHA 6 – LARANJA

A mesa do encontro

O governo estadual assumir a obra é o modo mais rápido de implantar da Linha 6 – Laranja, segundo entendimento da Frente Parlamentar em Prol do Transporte Metroferroviário

A  Frente Parlamentar em Prol do Transporte Metroferroviário (FTRAM) enviou sugestão ao Governo do Estado de São Paulo no sentido de o processo de implantação da Linha 6-Laranja ser assumido pela Companhia do Metropolitano de São Paulo.

O caminho mais curto para que a Linha 6 – Laranja seja construída e possa rapidamente prestar serviços a população é justamente o Governo do Estado de São Paulo assumir o empreendimento logo após a rescisão do contrato com o atual consórcio, que enfrenta problemas de inadimplemento. O governo estadual conta com financiamento já contratado com o BNDES e tem plenas condições de buscar novos recursos e iniciar processo técnico de licitação.

Esse é o entendimento majoritário da Frente Parlamentar em Prol do Transporte Metroferroviário (FTRAM) expresso no dia 25 de abril de 2018, na Universidade Paulista (UNIP), campus Marquês de São Vicente, em São Paulo/SP, durante a primeira reunião itinerante do organismo. O encontro teve como pauta exatamente a discussão sobre a retomada das obras na Linha 6-Laranja do Metrô-SP. As obras foram paralisadas em 5 de setembro de 2016, quando a concessionária Move São Paulo, formada pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC, anunciou a suspensão dos trabalhos por falta de recursos.

Posteriormente à reunião, a FTRAM enviou sugestão ao Governo do Estado de São Paulo no sentido de o processo de implantação da Linha 6-Laranja ser assumido pela Companhia do Metropolitano de São Paulo.

A reunião foi presidida pelo deputado estadual João Caramez, coordenador da FTRAM e teve uma exposição do coordenador da Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões da Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Celso Jorge Caldeira. O arquivo com a exposição está disponível ao final desta matéria. O presidente Pedro Machado representou a AEAMESP no encontro.

Multas e rescisão iniciada. Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, foram aplicadas três multas num total de R$ 72,8 milhões à concessionária Move São Paulo, além de seis outros processos que somam R$ 43 milhões. Em sua explanação, Caldeira explicou que o Estado iniciou o processo de rescisão contratual com a concessionária Move São Paulo. No ano de 2015, a Move São Paulo estava com a obrigação de construir e operar a Linha 6-Laranja e, em três anos, executou apenas 15% da obra. Em setembro de 2016, a construção da Linha 6 foi suspensa.

O deputado João Caramez disse que caso o rompimento do contrato seja efetivado, o governo do Estado deverá assumir a gestão da infraestrutura. A sugestão foi aplaudida pelos participantes que não querem mais ver os canteiros abandonados. A comunidade ressaltou que a medida é fundamental até o Estado definir alternativas para o projeto e abrir um novo processo de licitação. Segundo os moradores, problemas nos setores de saúde e segurança são frequentes em virtude do abandono dos canteiros de obras.

Características. A Linha 6-Laranja terá um trajeto com 15 km de extensão, com as estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba-Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica, Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim, atendendo em média 600 mil pessoas diariamente. A linha fará conexão com outras linhas da CPTM e do Metrô e com a Linha 4-Amarela.

“Esta é uma linha importante que ligará o Centro da capital à Brasilândia e à Freguesia do Ó, na Zona Norte, passando pela Zona Oeste, e terá estações próximas a universidades. É importante que as comunidades, famílias, estudantes e educadores saibam as medidas adotadas pelo Governo do Estado na luta para retomada da obra”, disse o deputado Caramez.

Presença. Além do presidente da AEAMESP e do deputado João Caramez, participam do encontro o diretor da Associação Latino Americana de Ferrovias (ALAF), Jean Pejo; o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate; o coordenador da Linha 6 – Laranja, Carlos Alberto Fernandes; Leandro Silva, membro do Fórum Pró-Metrô Freguesia do Ó- Brasilândia, o professor José Manoel Ferreira Gonçalves, coordenador de Pós-graduação do Curso de Infraestrutura da UNIP, e a professora Regina Cavalieri, diretora da UNIP- Marquês de São Vicente.

Veja a apresentação de Celso Jorge Caldeira em PDF

PARTICIPE COM A

Vem aí o maior congresso de tecnologia metroferroviária da América Latina, promovido pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP): a 24ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, a ser realizada junto com METROFERR 2018.

Será de 21 a 24 de agosto de 2018, em São Paulo e organiza-se em torno do tema “A evolução passa por aqui”, que consiste em valorizar a ação dos agentes do setor, desde a implantação do primeiro sistema de metrô do Brasil, 50 anos atrás, até os dias de hoje.

O evento vai alinhar todos os agentes envolvidos, para que essa evolução, que se deu no âmbito do atendimento, serviços, tecnologia e desenvolvimento de cidades, seja ampliada para a construção dos próximos 50 anos.

Entre em contato e conheça todas as possibilidades de patrocínios

11 5051-1026 +55 (11) 99994-9659
ana@viabrasilcomunicacao.com.br
viabrasilcomunicacao.com.br
Av. Ibirapuera, 2120 – CJ 75
Moema, São Paulo/SP – 04028-001

PLANEJAMENTO

BNDES, Ministério das Cidades e Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW) lançam guia para orientar seleção da tecnologia e implantação de projetos de transporte público

O projeto da publicação foi apresentado na 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em setembro de 2017, conforme comentou o engenheiro Dionísio Gutierres, vice-presidente de Atividades Técnicas, que representou a AEAMESP no encontro de lançamento, em 16 de maio, no Rio de Janeiro.

Em 16 de maio de 2018, no auditório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, no Rio de Janeiro/RJ, realizou-se o lançamento do Guia TPC – Orientações para seleção da tecnologia e implementação de projetos de transporte público coletivo. Trata-se de iniciativa do próprio BNDES em parceria com o Ministério das Cidades e o KfW – Banco de Desenvolvimento Alemão, elaborada pela empresa Oficina Engenheiros Consultores Associados.

“Uma apresentação deste projeto foi feita em setembro de 2017, em São Paulo, durante a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária por Anie Amicci, gerente do Departamento de Mobilidade Urbana e Logística do BNDES”, comentou o engenheiro Dionísio Gutierres, vice-presidente de Atividades Técnicas, que representou a AEAMESP no encontro. Ele acrescentou: “Naquela ocasião, ela fez uma exposição sobre como seria a publicação que agora temos à nossa disposição”. A versão virtual do guia, em arquivo PDF, pode ser acessada por meio de link no final desta matéria.

Dionísio Gutierres assinalou também que outro palestrante do encontro de lançamento do Guia TPC, Kurt Rieckhoff, consultor do KfW – Banco de Desenvolvimento Alemão, fez uma das conferências internacionais de abertura da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em 2016, abordando o tema Seleção de tecnologias para integrar trilho urbano e suburbano; o arquivo dessa exposição também pode ser vista por meio de link ao final desta matéria.

De acordo com os realizadores, o Guia TPC – Orientações para seleção da tecnologia e implementação de projetos de transporte público coletivo, com 134 páginas, se propõe a responder a algumas das perguntas mais significativas sobre a implantação de um novo sistema de transporte de massa. Essas perguntas se referem ao tipo de tecnologia a ser escolhida – se BRT, VLT ou metrô—, à diferença entre um corredor e uma faixa exclusiva de ônibus, ou sobre como conseguir financiamento para o projeto, ou, ainda, se a operação será estatal, por concessão ou por Parceria Público-Privada (PPP).

O encontro. A abertura do encontro de apresentação do guia reuniu Luciene Machado, superintendente da Área de Saneamento e Transporte do BNDES; Annette Windmeisser, ministra-conselheira, chefe de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da República Federal da Alemanha do Brasil; Inácio Bento de Morais Júnior, secretário nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, e Jonas Donizette, prefeito de Campinas/SP e presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A apresentação do Guia TPC  foi feita por Arlindo Fernandes, diretor da Oficina Engenheiros Consultores Associados.

A programação incluiu ainda duas sessões expositivas e de debates. A primeira delas foi sobre o tema Experiências e Desafios na Implementação de Sistemas de Transporte Público Coletivo no Brasil e na Alemanha, com a participação de Kurt Rieckhoff, consultor do KfW – Banco de Desenvolvimento Alemão, e Clarisse Linke, diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento – ITDP Brasil. A outra sessão teve por tema Planejamento e Financiamento da Mobilidade no Brasil: Lições Aprendidas e Oportunidades. Participaram como expositores Clever Ubiratan Teixeira de Almeida, diretor de Planejamento, da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, Ministério das Cidades, e Anie Amicci, gerente do Departamento de Mobilidade Urbana e Logística do BNDES. As duas sessões tiveram os respectivos debates moderados por Victor Valente, coordenador de projetos de Saneamento e Mobilidade Urbana no banco KfW – Banco de Desenvolvimento Alemão.

Acesse o Guia TPC

Veja a exposição de Anie Amicci na 23ª Semana de Tecnologia

Veja a apresentação de Kurt Rieckhoff na 22ª Semana de Tecnologia

INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

Auditório cheio para o workshop

Na AEAMESP, ZetaLab Brasil mostra serviços de testes laboratoriais, pesquisa e desenvolvimento em acústica

Em 17 de abril de 2018, a AEAMESP promoveu o workshop A gestão nos trilhos, com exposições de Antonio Scofano (ZetaLab Brasil), Sara Stefanelli (ZetaLab),  Aramis Azevedo (ZetaLab) e Giuseppe Docille (Italcertifer). Atuou como moderador o engenheiro Fábio Alves do Metrô-SP e da AEAMESP. O workshop  abordou os temas Utilização do LCC (Life Cyrcle Cost), Importância do ISA (Auditor de Sergurança Independente) e Utilização do CDMS (Confiabilidade, Disponibilidade, Manutibilidade e Segurança).

O encontro teve apoio da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP) e Mútua.

ZetaLab Brasil. A ZetaLab Brasil tem como objetivo tornar-se um ponto de referência para o Brasil e toda a América do Sul quanto à utilização das tecnologias e metodologias mais avançadas do mundo aeronáutico e sua transferência para outras áreas, como os setores ferroviário e da construção civil.

Conta com retaguarda oferecida pela empresa italiana ZetaLab, que se destaca na área de pesquisa e desenvolvimento para produtores de materiais e sistemas com características acústicas inovadoras. O site da empresa italiana assinala que seu serviços laboratoriais não se restringem a testar materiais e sistemas, mas avança no desenvolvimento e pesquisa de novas soluções para melhorar as propriedades de isolamento acústico, absorção sonora e redução de ruídos produzidos.

Os principais produtos e serviços da Zeta Brasil são a pesquisa e desenvolvimento na área de acústica, acústica civil (projeto, análise previsional, teste em obra), acústica industrial (análise modal e análise vibroacústica), serviços de laboratório (teste acústico, teste vibracional, pesquisa e desenvolvimento), análise RAMS e engenharia de manutenção, análise FEM (estática e dinâmica), análise de fluidos, manuais técnicos de utilização e manutenção e catálogos de peças de reposição, e desenvolvimento de projeto.

INTERNACIONAL

AEAMESP participou em São Paulo da 2ª Cúpula de Expansão Ferroviária da América Latina

Peter Alouche faz sua exposição no encontro

Nos dias 10 e 11 de maio de 2018, foi realizada em São Paulo a 2ª Cúpula de Expansão Ferroviária da América Latina, encontro promovido pela organização especializada LNoppen e que contou com o apoio de diversas entidades latino-americanas do setor, entre as quais a AEAMESP, representada na ocasião por seu vice-presidente, arquiteto e urbanista André Mazzucatto, e pelo engenheiro Peter Alouche, que fez a apresentação pela AEAMESP, intitulada Desenvolvimento Tecnológico no Transporte Metroferroviário de São Paulo (acesse arquivo com a exposição ao final desta notícia).  

Durante o encontro, a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), a Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF) e a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), juntaram-se aos organizadores como parceiros associativos.

Esta edição 2ª Cúpula de Expansão Ferroviária da América Latina teve 29 expositores, que abordaram temas relacionados com o transporte e desenvolvimento ferroviário, projetos de expansão de metrô e outros sistemas sobre trilhos, segurança ferroviária, operações e tecnologia.

Os especialistas convidados – entre os quais o secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni – avaliaram as condições atuais do setor, analisaram os pontos fortes e fracos de projetos e iniciativas e enfatizaram as oportunidades para desenvolver ainda mais o mercado na região.

O presidente da ABIFER, Vicente Abate fez uma apresentação sobre a tecnologia da indústria ferroviária brasileira e as perspectivas do setor, com os projetos em curso, a renovação antecipada das concessões de carga e os projetos de mobilidade urbana no Brasil e América Latina. A primeira edição do encontro foi realizada em 2017 em Buenos Aires, Argentina.

Acesse arquivo com a exposição de Peter Alouche

SETOR METROFERROVIÁRIO

Na  7ª Brasil nos Trilhos, ministro afirma que governo irá prorrogar as concessões de ferrovias de carga em 2018

Brasília abrigou no dia 3 de maio de 2018 a 7ª Brasil nos Trilhos, promovida pela Associação Nacional dos Transportadores sobre Trilhos (ANTF), entidade que congrega e representa as transportadoras responsáveis pelo transporte de carga em 11 malhas concedidas à iniciativa privada, cuja extensão abrange 27.782 km e por onde circulam milhões de toneladas anualmente. Participaram dirigentes e técnicos de operadoras ferroviárias de carga, autoridades governamentais e especialistas do setor, entre outros interessados. O encontro teve como finalidade de aprofundar as discussões sobre as perspectivas de desenvolvimento e as principais políticas voltadas para as ferrovias brasileiras.

Representada por seu presidente, engenheiro Pedro Machado, a AEAMESP acompanhou 7ª Brasil nos Trilhos. “A AEAMESP tem o entendimento de que não há fronteiras entre o transporte de passageiros e de cargas sobre trilhos, por isso estamos atentos às atividades do segmento de transporte de mercadorias, em especial este importante congresso anual promovido pela ANTF. Além disso, nos últimos anos, o congresso da AEAMESP, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, tem programado sessões que debatem o transporte de cargas”.

Em 2017, a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária incluiu em sua programação o Seminário de Infraestrutura de Transporte Ferroviário, que colocou em foco as perspectivas do setor, o tema do Ferroanel, soluções para trechos de baixa demanda – incluindo as ‘short lines’, a questão do direito de passagem e do tráfego mútuo, interoperabilidade e transporte de passageiros de longo percurso, plataformas logísticas e intermodalidade, perspectiva de ampliação do transporte de contêineres e também o tema da renovação antecipada das concessões atuais; duplicações de vias e implantação de contornos ferroviários; investimentos em outras malhas e desfazimento de vagões/locomotivas.

O presidente da AEAMESP prosseguiu: “No território paulista, além da importância do Ferroanel Norte para melhorar a situação de tráfego dos trens da CPTM  na Região Metropolitana de São Paulo, trabalhamos com a possibilidade bem concreta de utilização compartilhada das faixas de domínio ferroviário para recriar o transporte de intermunicipal de passageiros. A ideia é que em alguns trechos as faixas de domínio tenham além de trilhos para cargas, outros trilhos destinados especificamente ao transporte de passageiros. A saturação das rodovias, sobretudo junto às maiores cidades paulistas, exige novas soluções ferroviárias para o transporte de bens e pessoas”.

Prorrogação das concessões. Um dos pontos mais significativos da 7ª Brasil nos Trilhos foi a manifestação do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro, que afirmou ser meta do governo promover a prorrogação das concessões de ferrovias até o final de 2018. A ideia é dar prioridade a cinco contratos que totalizam a extensão de 12 mil quilômetros de malha. As propostas estão em análise na Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT e, posteriormente, serão examinadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A previsão é de que os investimentos privados atinjam aproximadamente R$ 25 bilhões, em 30 anos de concessão.

Oito empresas já apresentaram projetos para antecipar as renovações. Os da Rumo são os que estão mais avançados. Segundo o presidente da empresa, Julio Fontana Neto, o processo de renovação da Malha Paulista está em fase final, prestes a passar por análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Os contratos se encerrariam em 2028, mas é vantajoso para as empresas antecipar as renovações para poderem programar investimentos. Para o diretor-executivo da ANTF, Fernando Paes, a antecipação dos contratos aumentará a produtividade da malha ferroviária, além de modernizá-los e proporcionar soluções para problemas antigos.

NA ACADEMIA – MOBILIDADE, ESPAÇO PÚBLICO E INCLUSÃO

A mesa do encontro

Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, um debate sobre os desafios da formulação de planos e projetos inclusivos, considerando espaço público e mobilidade urbana

Em 18 de maio de 2018, no auditório do Centro Histórico e Cultural Mackenzie, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, foi realizada a mesa-redonda Mobilidade Urbana e Espaço Público: Desafios para Planos e Projetos Inclusivos. O evento se insere nas comemorações dos 100 anos da Arquitetura no Mackenzie.

Um dos convidados a participar como expositor foi o professor doutor Fernando Nunes da Silva, catedrático de Urbanismo e Transporte do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.

Também atuaram como expositores os arquitetos e urbanistas Luiz Antônio Cortez Ferreira, gerente de Planejamento, Integração e Viabilidade de Transportes Metropolitanos do Metrô-SP e Tácito Pio da Silveira, da Gerência de Planejamento de Transportes da São Paulo Transportes S/A e representante dessa empresa no grupo técnico que elaborou o Plano de Mobilidade de São Paulo.

A moderação dos trabalhos coube à arquiteta e urbanista Angélica Benatti Alvim, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Os debatedores foram os arquitetos Ivan Piccoli dos Santos, da FAU Mackenzie e do Metrô-SP, e Valter Luís Caldana Júnior, da FAU Mackenzie.

Representaram a AEAMESP no encontro o presidente, engenheiro Pedro Machado; a vice-presidente, arquiteta e urbanista Bárbara Vicalvi, e o diretor adjunto, arquiteto e urbanista Ulisses Maciel. Na visão da AEAMESP, encontros conduzidos por instituições de grande significado local e nacional, como é o caso a Universidade Presbiteriana Mackenzie, com participação de especialistas de alto nível e grande experiência prática são de extrema relevância para a qualificação do debate das questões e soluções envolvidas na complexa interação entre mobilidade e o espaço das cidades.

ENCONTRO INTERNACIONAL

ALAMYS reuniu 160 representantes de 67 entidades associadas no encontro 23º Comitês Técnicos em Madri

De 20 a 24 de maio de 2018, realizou-se em Madri o 23º Comitês Técnicos, evento promovido pela Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) e que contou com a participação de 160 representantes de 67 entidades, assim distribuídas: 34 operadoras de metrôs, metrôs leves e VLT (veículo leve sobre trilhos) associados denominados sócios principais; 20 empresas fornecedoras de todo o mundo, denominados sócios aderentes, e 13 associações e multilaterais com as quais a ALAMYS mantém acordos de cooperação, entre as quais a União Internacional de Transporte Público (UITP) e a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros em Trilhos – ANPTrilhos (Brasil).

Roland Zamora, secretário-geral da ALAMYS, afirmou que a ocasião foi ideal para “mergulhar nos novos projetos que cada uma das empresas associadas está realizando, os desafios a serem enfrentados e as chaves para o sucesso daqueles que operam há mais tempo, que podem servir aqueles que começaram há poucos anos”. Ele também agradeceu ao Metro de Madri, que foi o anfitrião do encontro, situando-o dentro das comemorações do seu centenário. O presidente do Metrô de Madri, Borja Carabante, participou das atividades.

O tema central do encontro foi Experiência Público-Privada no Desenvolvimento de Metrôs, aprofundando as perspectivas de desenvolvimento de Parcerias Público – Privadas (PPP) na operação de metrôs e metrôs leves, e nas contribuições e visão crítica que os provedores do setor de transporte têm sobre as PPP.

Joubert Flores faz sua apresentação em Madri

Joubert Flores. O presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre trilhos (ANPTrilhos) e diretor da AEAMESP no Rio de Janeiro, Joubert Flores, participou da jornada técnica Experiências Público-Privadas para o Desenvolvimento do Metrô, como uma exposição sobre a participação privada no setor metroferroviário brasileiro. Ele destacou que há uma forte tendência de que novos projetos de mobilidade urbana sobre trilhos sejam realizados na modalidade de PPP e que também há interesse do setor privado nas operações de linhas existentes que estão em processo de concessão. “A ANPTrilhos defende o investimento para o avanço das redes de transporte sobre trilhos, seja ele público ou privado. É fundamental que os aportes sejam concretizados, garantindo a maior oferta de transporte para os cidadãos”, afirmou o dirigente.

Outros pontos. Durante o 23º Comitês Técnicos,  foram também realizadas reuniões bilaterais entre os parceiros para troca de experiências mais específicas; sessões dos comitês da ALAMYS responsáveis pelos temas Manutenção, Operações, Gerenciamento e Planejamento; visitas técnicas ao Centro de Monitoramento de Operações e Manutenção de Instalações e Comunicações (COMMIT) do Metrô de Madri e à linha MLM1 do Metrô Leve de Madri, e um novo seminário Encontro sobre Metrôs Leves.

Assmbleia em Quito. Os próximos eventos da ALAMYS serão o Congresso Anual e a 32ª Assembleia Geral de Membros, que a serem realizados em Quito, Equador, de 11 a 15 de novembro de 2018; e o seu anfitrião local será o Metro de Quito.

BAIXE E CONHEÇA O GUIA

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros em Trilhos –ANPTrilhos elaborou o Guia do Brasileiro para utilização dos sistemas de transporte sobre trilhos, que oferece informações úteis para utilização segura dos sistemas de transportes sobre trilhos, desde o acesso na estação de origem, ao longo da viagem até a saída na estação de destino.

Clique aqui para baixar a publicação

SETOR METROFERROVIÁRIO

Participação, troca de experiências e o exame temas técnicos pertinentes marcam a 45ª Reunião do GPAA

Dirigentes de operadoras e de entidades na sessão inaugural

A 45ª Reunião do Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária (GPAA), ocorrida no período de 9 a 11 de maio de 2018, no Pátio Jabaquara, Metrô-SP, na capital paulista, discutiu Alimentação Elétrica – Rede Aérea e Terceiro Trilho, Sinalização e Controle, Subestações, Telecomunicações e Via Permanente.“Foi uma excelente reunião, com muita participação, troca de experiência e o exame de temas técnicos muito pertinentes”, avaliou Leonardo Alves dos Santos, da coordenação do GPAA.

Além de integrantes e coordenadores do GPAA, participaram da sessão de instalação dos trabalhos Pedro Machado, presidente da AEAMESP; Harald Peter Zwetkoff, presidente da ViaQuatro; Wilson Nagy Lopretto, secretário executivo da Comissão Metroferroviária da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); Milton Gioia Júnior, diretor de Operações do Metrô-SP e Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviárias (ABIFER)

Próxima reunião, em agosto. Tradicionalmente, o GPAA realiza duas reuniões por ano, uma em cada semestre, tendo como anfitriã uma das operadoras brasileiras. No ano passado, dentro da ideia de reduzir o número de datas de eventos técnicos do setor metroferroviário de modo a facilitar a participação dos técnicos e dirigentes das operadoras, o GPAA foi convidados pela AEAMESP para integrar a reunião do segundo semestre com a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em setembro, na Universidade Paulista (UNIP), Campus Paraíso, na cidade de São Paulo

Neste ano, reunião do segundo semestre também acontecerá integradamente com o congresso da AEAMESP—a 24ª Semana de Tecnologia, no período de 21 a 23 de agosto de 2018, igualmente na UNIP Campus Vergueiro. Os temas previstos são Material Rodante; Oficinas de Manutenção.Estruturas Gestão da Manutenção

O GPAA. O Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária (GPAA) foi constituído no início deste século, num primeiro momento internamente na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a partir do encerramento da primeira metade dos anos 2000, agregou paulatinamente as demais operadoras metroferroviárias do país e mais adiante também operadoras metroferroviárias da América Latina.

Atualmente, participam do GPAA aproximadamente 880 técnicos das diferentes operadoras do país e da América Latina. O objetivo do GPAA é promover a ampla discussão técnica das atividades de manutenção, como também, apresentar e buscar mutuamente, soluções e procedimentos adotados pelo segmento metroferroviário, objetivando a melhoria, o aperfeiçoamento e, sobretudo a modernização dos sistemas de transporte de passageiros. O principal foco de atuação do GPAA está voltado para a troca de experiências, compartilhamento de conteúdos técnicos e a interação entre as operadoras metroferroviárias, de modo a fortalecer a criação de um ambiente colaborativo e de estímulo à geração de conhecimento.

PONTO DE VISTA – ARBITRAGEM

Artigo focaliza a arbitragem em contratos no setor metroferroviário

Hulbéia B. Ribas

A engenheira e consultora Hulbéia B. Ribas publicou na seção Opinião, no site da AEAMESP, o artigo intitulado Arbitragem em Contratos Metroferroviários. No trecho inicial do texto, ela assinala: “Há uma forma de solução de conflitos chamada arbitragem que é prevista na lei brasileira, da qual se pode tirar proveito quando há um impasse decorrente de um contrato. A controvérsia, ou disputa será decidida por um árbitro, ou vários árbitros, em número ímpar escolhido pelas partes”.

Veja o artigo completo

PONTO DE VISTA – METRÔ-SP

Peter Alouche e os “possíveis erros” do Metrô-SP

Peter Alouche

O engenheiro e consultor Peter Alouche publicou no site do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) o artigo intitulado Metrô de São Paulo: onde erramos?, em que, depois mostrar que o Metrô-SP é “um empreendimento vitorioso, absolutamente vital para a cidade de São Paulo”, aponta o que chamou de “possíveis erros”.

Leia o artigo

NA IMPRENSA – OPÇÃO FERROVIÁRIA

Matéria da revista Exame pergunta por que o Brasil não investe em ferrovias e mostra porque deveria investir

Em 8 de maio de 2018, a edição virtual da revista Exame publicou  a matéria intitulada Por que o Brasil não investe em ferrovias? E por que deveria investir, assinada por Luiza Calegari. Ao apresentar o texto, ela afirma no texto que o país só teria a ganhar aumentando a malha ferroviária: menos poluição, frete mais barato, menos acidentes. E indaga: Por que os investimentos não deslancham?

Veja a matéria

 NA IMPRENSA – AUTORIDADE METROPOLITANA

Matéria no site da ABDIB destaca que texto sobre criação de Autoridade Metropolitana de Transportes avança em Comissão Mista do Congresso

O texto que estimula criação de Autoridade Metropolitana de Transportes avança em Comissão Mista do Congresso que avalia a MP 818/2017, a qual altera a Lei 13.089/2015 (Estatuto da Metrópole) e a Lei 12.587/2012 (Política Nacional de Mobilidade Urbana). Matéria a respeito foi publicada pelo site da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB).

Veja a matéria

DEBATE INTERNACIONAL

A conselheira da AEAMESP Haydèe Svab, engenheira, participou em 25 de maio, em São Paulo, do Summit Mobilidade Urbana Latam 2018, promovido pelo Estadão

Haydèe Svab

A conselheira da AEAMESP, engenheira Haydèe Svab, esteve entre os especialistas brasileiros e estrangeiros que se reuniram no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo, no dia 25 de maio de 2018 para debater problemas e propor soluções voltadas a melhorar os deslocamentos nas cidades. Denominado Summit Mobilidade Urbana Latam 2018, o encontro realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo com patrocínio da plataforma de aplicativos de compartilhamento 99. 

Estiveram em foco experiências latino-americanas, políticas públicas e inovações capazes de inspirar e transformar a maneira como as pessoas vão de um lugar a outro.  O evento buscou abordar ainda a diversidade dos passageiros da rede de transporte e as tecnologias que visam a tornar os diferentes meios cada vez mais seguros e sustentáveis.

A APRESENTAÇÃO DE HAYDÈE
Haydée explicou que foi convidada pelos organizadores do Summit Mobilidade Urbana Latam 2018 para apresentar os principais aspectos de sua tese de mestrado intitulada Evolução dos padrões de deslocamento na região metropolitana de São Paulo: a necessidade de uma análise de gênero, defendida na Escola Politécnica da Universidade São Paulo (POLI-USP), em 2016. 
“Para realizar a pesquisa que deu suporte à tese eu me baseei em Pesquisas Origem-Destino do Metrô-SP (1977, 1987, 1997 e 2007), buscando avaliar padrões de mobilidade pela perspectiva de gênero. Durante a preparação da tese, tive que desenvolver todo um processo de tratamento de dados e fazer um bocado de cálculos. O desafio para o Summit foi justamente resumir tudo de uma maneira leve e em 10 minutos! Para isso, eu criei quatro ‘personas’ que contam seus dias pelo diagrama espaço tempo; com isso, ficam evidentes as diferenças de acesso à cidade e o papel dos sistemas de transporte nisso. Para finalizar, resolvi apontar alguns insights e sugestões”.

Veja tanbém matéria do Estadão com depoimento de Haydèe Svab publicada em 4 de maio

AEAMESP apoia a realização da 17ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas e o 2º Fórum Internacional da Mãe Terra Direitos da Natureza

A AEAMESP é uma das mais de 150 entidades nacionais e internacionais e órgãos de governo que apoiam a realização no dia 4 de junho de 2018, na Câmara Municipal de São Paulo, da 17ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas, evento precedido pela realização do 2º Fórum Internacional da Mãe Terra Direitos da Natureza, 3 de junho, no Parque Villa Lobos, também na cidade de São Paulo. As duas iniciativas entraram para o calendário da Semana Estadual do Meio Ambiente, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente

Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas, que tem como objetivos intermediar o diálogo entre cidadãos, instituições, iniciativa privada e governo, para aprofundar a discussão sobre os três pilares da sustentabilidade: ambiental, econômico e social e propor políticas públicas e legislações de caráter mais objetivo e resolutivo. Esse evento é fruto da lei de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV), que é o proponente e presidente da Conferência. O 2º Fórum Internacional da Mãe Terra, é organizado pela ONG Mapas, que conta com o apoio da ONU.

Clique aqui para outras informações e inscrições

INTERNACIONAL – EXPANSÃO DO METRÔ DE ROMA

Peças arqueológicas expostas na recém-inaugurada Estação-Museu San Giovanni, da Linha C do Metrô de Roma.

Estação de metrô ou museu? Os dois.

A prefeita de Roma, Virginia Raggi, inaugurou no dia 12 de maio de 2018 Estação San Giovanni é considerada de fundamental importância por representar o primeiro nó de intercâmbio da Linha C com a Linha A.

Ainda em fase de implantação, a Linha C tem agora 21 estações. Os trens partem do o Pantano Montecompatri, nos subúrbios orientais, que se estendem para além do anel viário romano, e chegam diretamente à Estação San Giovanni, possibilitando a conexão da Linha C com o restante da rede subterrânea. O frequência na linha C do metrô de Roma vem sendo de um trem a cada 12 minutos, havendo planos para que mais adiante alcance a frequencia de um trem a cada nove minutos.

Antes da inauguração da Estação San Giovani, os passageiros precisavam se deslocar por fora do sistema entre a então última estação operacional da Linha C e a estação mais próxima da Linha A para poderem seguir viagem na rede subterrânea de trilhos.

A linha C deverá ser ainda ampliada no sentido noroeste da cidade alcançando o distrito de Della Vittoria, quanto, então, terá um comprimento total de aproximadamente 25,6 km e 30 estações e passando pelo centro histórico da capital italiana. Com a entrada em operação da Estação San Giovanni, estima-se um fluxo de cerca de 60 mil passageiros por dia – 50% maior do que os atuais 40 mil passageiros, com um aumento progressivo até para 100 mil passageiros diários.

UM MUSEU

Além do serviço metroviário, a Estação San Giovanni funciona também um museu, que exibe ânforas e estátuas, painéis educativos e vídeos multilingues que testemunham a vida cotidiana do rico passado romano. Um caminho situado 27 metros abaixo do nível da rua conta as 21 fases da história de Roma desde os primeiros assentamentos pré-históricos até os palácios o Século 19.

O projeto da Linha C sofreu algumas mudanças como resultado dos resultados de investigações arqueológicas. A descoberta de estruturas antigas a serem preservadas, que se encontravam a uma profundidade de 18 a 20 metros abaixo do nível do solo, fez com que a Superintendência de Patrimônio Arqueológico de Roma determinasse a preservação do local em favor das escavações arqueológicas, impedindo a realização de escavações mecanizadas para a execução dos túneis da linha no trecho entre a estação de San Giovanni e a estação seguinte, ainda não operacional, de Amba Aradam/Ipponio.

Clique e veja série de 59 fotos da estação 

INTERNACIONAL – EXPANSÃO DO METRÔ DE BUENOS AIRES

Linha H do Subte ganha mais um quilômetro e nova estação, cujo nome homenageia Julieta Lanteria primeira mulher a exercer o direito de voto na América Latina

O governo nacional da Argentina e o governo de Buenos Aires, através da Subterráneos de Buenos Aires Sociedad del Estado – SBASE, inauguraram em 17 de maio de 2018 a estação Julieta Lanteri – Faculdade de Direito – a nova terminal norte da Linha H do sistema metroviário bonaerense.

Julieta Lanteri

Escolhido por votação direta com 175 mil participantes, o nome nova estação homenageia a médica, política e feminista ítalo-argentina morta em 1932. Ela foi a primeira mulher a votar na Argentina e na América Latina, depois de conseguir autorização excepcional junto à Justiça Eleitoral, quando o sufrágio feminino ainda não era permitido.

O presidente da Argentina, Maurício Macri, participou da solenidade de inauguração ao lado do chefe de governo da Cidade de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta.

Com a inauguração, foi adicionado um quilômetro à linha, que passou a ter 12 estações. A linha é atendida com 13 trens de seis carros cada, todos com ar condicionado, que percorrem 8,2 km em 23 minutos.

Plataforma da nova estação

As autoridades informam que a obra beneficia mais de 20 mil habitantes do entorno, estudantes e professores da Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires (UBA), além dos 385 mil visitantes anuais do Museu de Belas Artes e visitantes do Centro de Exposições.

O diário argentino Clarin informou que a terminal sul da Linha H continuará a ser a Estação Hospitais, na localidade denominada Parque Patricios, e que há planos de implantação de uma nova terminal sul, a estação de Sáenz, embora no momento as obras “não tenham data de início programada”, segundo informações que o diário obteve da SBASE. Além disso, o Legislativo já aprovou continuar a Linha H ao norte para conectá-la com a vila 31, o terminal de ônibus de Retiro e a linha C; mas para esse projeto também não há prazos.

De acordo com a SBASE, a nova estação é 100% acessível para pessoas com mobilidade reduzida: oferece três elevadores, duas escadas rolantes e, para acesso às plataformas, foram instalada portas automáticas. Há um sistema de guias para orientação e prevenção e cartazes braile sobre acessos e corrimãos.

Em um dos acessos, um painel m homenagem ao tango

A estação conta com um sistema de ventilação forçada e de detecção e extinção de incêndio e, ainda, saídas de emergência para a superfície com abertura manual suave graças aos amortecedores hidráulicos que não necessitam de energia elétrica para sua operação.

As obras da Linha H começaram em 2001, após um lapso de 60 anos sem a construção de novas linhas de metrô em Buenos Aires. Hoje, com 8,2 quilômetros de extensão, a linha H conecta Patricios e Parque Recoleta em apenas 21 minutos. É utilizada por 100 mil passageiros por dia útil e permite integração com as linhas A, B, D e E. Com esses predicados, tornou-se uma ferramenta fundamental para a integração entre o norte e o sul da cidade.

VELHO TANGO, JOVENS MÚSICOS

A administração de Buenos Aires divulgou um vídeo em que, numa homenagem à nova estação,  jovens músicos da Cidade do México, Nova York, Paris e Barcelona (cada qual em cenários metroferroviários de sua respectiva cidade) executam um arranjo moderno do tango Mi Buenos Aires querido, do compositor nascido em São Paulo e criado em Buenos Aires Alfredo Le Pera, imortalizado por Carlos Gardel. A SBASE agradece tanto aos metrôs das cidades que os músicos representam como à Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos ALAMYS)

Clique e veja o vídeo

Você pode gostar...