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EDIÇÃO 434, DE 1 A 15 DE JUNHO DE 2019

Os autores têm até 28 de junho para entregarem os artigos selecionados para 6º Prêmio ANPTrilhos-CBTU e 25ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) selecionou 71 sínteses para desenvolvimento dos artigos técnicos a serem apresentados na 25ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. Dessas 71 síntese selecionadas, 58 estão concorrendo ao 6º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU. Os autores terão até o dia 28 de junho para produzir e entregar o artigo técnico, juntamente com a documentação indicada no regulamento.

O 6º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários é promovido por iniciativa da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP). O objetivo da premiação é incentivar o intercâmbio tecnológico e a produção técnica no setor metroferroviário brasileiro.

A 25ª Semana de Tecnologia Metroferroviária acontecerá de
3 a 6 de setembro de 2019, no Matsubara Convention Center, localizado na Rua Coronel Oscar Porto, 836, Paraíso. A cerimônia de entrega do
6º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU está prevista para a tarde do dia 3 de setembro.

CATEGORIAS 

A premiação conta com três categorias: Categoria 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; planejamento de transporte; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço. Categoria 2 – Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional. Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas.

Os vencedores de cada categoria receberão premiação de R$ 5 mil, certificado e troféu. Todos os cinco finalistas de cada categoria serão agraciados com troféu e certificado.

Conheça os títulos das sínteses selecionadas organizadas por categoria

SETOR METROFERROVIÁRIO

Ministro Gustavo Canuto. Foto: Agência Brasil EBC

AEAMESP participará na FIESP do lançamento do programa federal de financiamento RETREM. A iniciativa permitirá que operadoras comprem trens novos da indústria nacional

A AEAMESP foi convidada pelo presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), José Antonio Fernandes Martins, e pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER),
Vicente Abate, a participar na manhã de 28 de junho de 2019, no Salão Nobre da sede da FIESP, em São Paulo, de um encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e com o secretário nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, Jean Carlos Pejo.

Na ocasião, os representantes do governo federal abordarão temas relacionados com os programas de mobilidade, envolvendo transporte de passageiros, e também farão o lançamento de programa de financiamento denominado RETREM, que, com recursos do FGTS, permitirá que as concessionárias ferroviárias de passageiros adquiram trens novos da indústria metroferroviária nacional.

EXPANSÃO METROFERROVIÁRIA

Ligação das estações Vila Prudente e Tamanduateí da Linha 2 – Verde (2009). Foto: Sérgio Andrade/GESP

Governo paulista anuncia a retomada da expansão da Linha 2-Verde. E Metrô-SP lança edital para reiniciar obras da Linha 17 – Ouro, em monotrilho

O Governo do Estado de São Paulo anunciou em 3 de junho de 2019  a retomada da expansão da Linha 2-Verde do Metrô. A reativação será feita com o início imediato dos projetos executivos do trecho de 8,3 km e oito estações, entre a Vila Prudente e a Penha. A meta é iniciar as obras no primeiro trimestre de 2020, quando os projetos executivos estiverem aprovados.

Serão investidos R$ 5,5 bilhões para a elaboração dos projetos, desapropriações e execução das obras civis do trecho Vila Prudente a Penha. Parte deste valor já foi utilizada na desapropriação de 96,5% dos 226 imóveis necessários para a obra.

O Metrô ainda vai elaborar a licitação para a aquisição de 22 novos trens para a Linha 2 – Verde, sistemas de alimentação elétrica, sinalização e controle, telecomunicações, portas de plataforma e auxiliares.

As estações a serem construídas são: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva e Penha. Com o novo trecho, será possível transportar diariamente mais 377 mil pessoas na Linha 2 – Verde, que terá conexão direta com as linhas 3-Vermelha, 11-Coral (CPTM) e 15-Prata. Isso vai facilitar o deslocamento dos trabalhadores que saem da zona leste com destino às regiões da Paulista, sul e sudoeste da capital. Também é estimada a melhora na distribuição dos passageiros pela rede de transporte sobre trilhos, em especial nas linhas 3-Vermelha e 1-Azul.

Para a expansão da Linha 2, o Metrô dividiu os trabalhos em oito lotes e contratou a execução em 2014, por meio de licitação. Os contratos foram temporariamente suspensos, por causa das restrições orçamentárias e financeiras.

Quando concluída a extensão até Penha, a Linha 2-Verde terá 23 km de extensão, com 22 estações desde a Vila Madalena. Passará a ser a linha de metrô mais extensa de São Paulo, conectando-se diretamente com as linhas 1-Azul (Paraíso e Ana Rosa) 3-Vermelha (Penha), 4-Amarela (Paulista), 5-Lilás (Chácara Klabin), 15-Prata (Vila Prudente) e 11-Coral (Penha), transportando mais de 1,1 milhão de pessoas por dia.

RETOMADA DAS OBRAS DA LINHA 17 – OURO

Em 27 de maio de 2019, a Companhia do Metropolitano publicou o edital da licitação para contratar a empresa que vai realizar as obras civis remanescentes para a implantação do Monotrilho da Linha 17-Ouro.

A empresa que vencer a concorrência ficará responsável pela fabricação e lançamento das vigas que compõem a via do monotrilho, bem como a execução do acabamento das estações Congonhas, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e também do Pátio Água Espraiada. De acordo com o Metrô de São Paulo, o edital destinado à aquisição de sistemas e material rodante deverá ser lançado ainda em junho.
OS TRILHOS E AS CIDADES

Três anos do VLT Carioca, referência brasileira de como esse tipo de transporte sobre trilhos pode ser empregado para requalificar o meio urbano

Em 5 de junho de 2019, o VLT Carioca completou três anos de operação no Centro e Região Portuária do Rio de Janeiro, tendo transportado mais de 42 milhões de passageiros, em mais de 380 mil viagens realizadas, segundo matéria divulgada pela ANPTrilhos. 

Diariamente, cerca de 80 mil pessoas andam de VLT nas 530 viagens do sistema, que conta com 2 linhas e 26 paradas em operação. No último ano, com as duas linhas em funcionamento, o VLT apresentou um crescimento de 35% no número de passageiros transportados. A Linha 3, que aguarda autorização do sistema para funcionar,  ligará a Central do Brasil ao Santos Dumont, via Av. Marechal Floriano em dez paradas. 

O sistema conta com 92% de aprovação dos usuários, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha e nos  três anos em que opera registra taxa de evasão em torno de 11 a 13%, número bem inferior ao de sistemas europeus, por exemplo.

O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, felicitou os dirigentes e os profissionais do VLT Carioca pelo novo marco, assinalando que o sistema é uma referência brasileira de como esse tipo de transporte sobre trilhos pode ser empregado para requalificar o meio urbano e transformar positivamente as cidades.

Ao lado da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Associação Brasileira dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos), Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF) e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), a AEAMESP integra o Grupo Estratégico Pró VLT, que atua no sentido de promover a divulgação de sistemas de VLT como solução para a mobilidade sustentável em grandes e médios centros.

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Site MetroCPTM compara os metrôs de Londres e de São Paulo quanto a infraestrutura para deslocamento de cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção

Em matéria recentemente postada, o site MetroCPTM, editado por Ricardo Meier, compara os metrôs de Londres e de São Paulo quanto à infraestrutura para deslocamento de cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. O texto introdutório do material assinala: “Como é uma preocupação que só ganhou força nos últimos anos, redes de metrô e trens metropolitanos mais antigas oferecem menos infraestrutura para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Nesse aspecto, Londres fica bem atrás de São Paulo. No “Tube”, o metrô, são apenas 78 estações equipadas com rampas e/elevadores de um total de 270 paradas, ou menos de 30% delas. No Overground, espécie de CPTM londrina, são 58 estações acessíveis de 81 em funcionamento enquanto o DLR, um metrô leve como nosso monotrilho, todas são “step-free”, como dizem em inglês, algo como livre de degraus”.

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ARTIGO

Metrô: cinco anos de bons serviços

Artigo assinado pelo presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Eduardo Copello, foi publicado no dia 11 de junho de 2019 no jornal A Tarde de Salvador/BA. O destaca os cinco anos de operação do metrô de Salvador. 
Neste 11 de junho, o Metrô da Bahia faz cinco anos desde a viagem inaugural. São muitos os motivos de orgulho para o povo baiano, em possuir um dos mais modernos sistemas de transporte público do País. O cidadão passou a contar com rapidez e previsibilidade para chegar ao seu destino. Além disso, é seguro, limpo e confortável, destacando-se pelo atendimento ao público, que se reflete nos altos índices das pesquisas de satisfação. Desde a primeira viagem, o metrô já registrou mais de 200 milhões de acessos.

Não foi fácil chegar a esse ponto. Alguns nem lembram as “inacabáveis” e desacreditadas obras iniciadas em 1999 e transferidas para a gestão do Estado em 2013, que inovou na modelagem e implantou a primeira parceria público-privada (PPP) integral na área de mobilidade urbana do Brasil, incluindo projeto, construção, operação e manutenção. A parceria entre Estado e concessionária CCR superou obstáculos, e atualmente o metrô possui 33 km de vias duplas, 20 estações, sete terminais de integração, 40 trens e um dos mais modernos sistemas operacionais do mundo. Esta modelagem tem sido referenciada no setor de infraestrutura do Brasil e exterior, pela performance alcançada. 

Aliado ao metrô, cujas pesquisas já apontam retirar cerca de 10 mil veículos das ruas, um conjunto de obras viárias realizadas pelo Estado trouxe mais fluidez ao trânsito de Salvador e Lauro de Freitas. São mais de R$ 10 bilhões em investimentos, o maior volume aplicado na mobilidade urbana em toda a história da Bahia. 

Agora é a vez da expansão do sistema. O Tramo Pirajá-Águas Claras, com obras a partir do 2° semestre, acrescentará 5 km e será integrado à futura Estação Rodoviária, que estimulará um novo polo gerador de empregos em área periférica da capital. O governador Rui Costa anunciou os estudos da Expansão Sul para chegar à Barra, passando por Campo Grande e Graça, região mais adensada da capital e atrativa demanda de pessoas que ali trabalham. Uma nova PPP do Estado, desta vez com o grupo chinês BYD, investirá no sistema para substituir e ampliar o Trem Suburbano, do Comércio ao bairro Ilha de São João, no município de Simões Filho, com obras a partir de setembro. Essa linha, em monotrilho, será futuramente ligada ao metrô, no Acesso Norte, formando uma robusta rede integrada de mobilidade sobre trilhos. 

Eduardo Copello

Os 370 mil passageiros diários do metrô já colocam a Bahia no 3° lugar em viagens sobre trilhos no Brasil, algo impensável há apenas cinco anos. Se você ainda não é um desses passageiros, vá experimentar! Certamente se orgulhará do seu metrô, um transporte moderno, integrado, sem emissões gasosas, acessível e com amplas vantagens para o cidadão e para a mobilidade urbana da região metropolitana!

NA IMPRENSA – ACIDENTES FERROVIÁRIOS

Site ViaTrólebus posta matéria lembrando a ocorrência de 11 acidentes ferroviários em São Paulo

O site ViaTrólebus postou em 2 de junho de 2019 a matéria intitulada 11 acidentes de trens de passageiros ocorridos em trilhos paulistas. No texto de apresentação, o site destaca: “O transporte sobre trilhos é considerado seguro na malha ferroviária paulista. A tecnologia de controle de trens foi se aperfeiçoando, assim como os procedimentos das operadoras. Mas, a história mostra algumas catástrofes que deixaram mortos e feridos na rede sobre trilhos de São Paulo”.

OS ACIDENTES EM FOCO

Os acidentes retratados são: 1 – Acidente ferroviário de Itaquera (1987); 2 – Acidente ferroviário de Engenheiro Goulart (1959); 3 – Acidentes ferroviários de Perus (1969 E 1987); 4 – Batida de trens na Serra do Mar (1968); 5 – Trem de Estudantes (sem indicação de data); 6 – Trem da Fepasa em Itapevi (1986); 7 – Acidente entre trens da CBTU (1994); 8 – Rio Grande da Serra (1995); 9 – Choque entre trens da série 8000 em Barueri (sem data); 10 – Choque entre trens em Franco da Rocha (2013); 11 – Choque entre trens na estação Palmeiras – Barra Funda.

Veja a matéria

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