fbpx

EDIÇÃO 455, DE 16 A 30 DE JUNHO DE 2020

EMPRESA PARCEIRA DA AEAMESP

Consórcio Ampliação Vila Prudente – CAVPT, liderado pela Construtora Transvia, apresenta a melhor proposta para as obras de ampliação da Estação Vila Prudente do Metrô-SP

Em 24 de junho de 2020, a Companhia do Metropolitano de São Paulo –Metrô realizou a sessão pública de abertura das propostas comerciais para a Licitação 10015440, cujo objeto é a Ampliação da Estação Vila Prudente da Linha 2 – Verde e Interligação com a Linha 15 – Prata (VPM) da Companhia do Metropolitano – Metrô-SP.

Foram apresentadas doze propostas.  A proposta melhor classificada, no valor de R$ 51.998.999,33, foi a apresentada pelo Consórcio Ampliação Vila Prudente – CAVPT, liderado pela Construtora Transvia, parceira da AEAMESP através do programa empresa parceira.

A ampliação da estação Vila Prudente proporcionará aumento de 50% no fluxo de passageiros entre as Linhas 2 e 15, aumentando o conforto dos passageiros e reduzindo o tempo de transferência entre as linhas.

Em função da pandemia da COVID-19, o Metrô-SP opera hoje com aproximadamente 30% da sua demanda, mas, com o retorno da normalidade e com a operação plena da Linha 15 – Prata, o aumento do numero de passageiros que farão transferência entre as Linhas 2  – Verde e 15 – Prata deve aumentar significativamente.

João Luiz Dellai, diretor presidente da Construtora Transvia

IMPORTÂNCIA DO PROJETO

O diretor presidente da Construtora Transvia, engenheiro João Luiz Dellai, comentou o resultado: “Sabemos da importância deste projeto para o conforto dos passageiros que utilizam e utilizarão as Linhas 2 – Verde e 15 – Prata. A obra possui diversas particularidades e uma complexidade técnica logística que requer um bom planejamento, além de um projeto executivo sólido. De início, é necessário garantir a segurança e conforto do usuário durante as obras e também preservar a operação da estação em ambas as linhas, mas cremos que este grande desafio será vencido graças à experiência das nossas equipes e a inigualável capacidade técnica da engenharia do Metrô, uma das mais qualificadas em âmbito nacional e internacional”.

O dirigente acrescenta: “Para a Transvia, líder do consórcio, especialmente por este ser nosso primeiro contrato direto com o Metrô de São Paulo, consideramos honrosa a oportunidade de cooperar e aprender. Estamos preparados para realizar o projeto como proposto e inclusive antecipar os prazos contratuais. Nosso compromisso abrange ainda a promoção de melhor qualidade de vida aos cidadãos daquela região”.

CONTINUIDADE DO PROCESSO

O Consórcio CAVPT deve ainda apresentar a planilha de preços e serviços e os documentos de habilitação, conforme previsto no Edital, que segue as regras da Lei 13.303. Em sendo confirmada a adjudicação ao Consórcio, o contrato deve ser assinado ainda este ano e as obras tem duração prevista de 30 meses, o que o Consórcio promete antecipar.

7º PRÊMIO

Êxito na prorrogação até 3 de julho do prazo para entrega dos artigos para participar da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e do 7º Prêmio ANPTrilhos-CBTU

A AEAMESP considera que foi muito produtiva a  prorrogação até 3 de julho de 2020 do prazo para a entrega dos artigos para participar da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, programada para o período de 1 a 4 de setembro de 2020, e concorrer ao 7º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos e pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A mudança favoreceu os autores.

Originalmente, os autores tinham até o dia 28 de junho de 2020 para encaminhar os artigos técnicos, através do sistema de inscrição no web site da AEAMESP. Ao todo, 193 trabalhos foram inscritos e 97 foram selecionados pela Comissão Técnica. 

Os trabalhos se enquadram em três categorias, com a indicação da escolhida no campo apropriado da ficha de inscrição: Categoria 1 –Políticas públicas, planejamento urbano, planejamento de transporte, financiamento (funding), gestão de empreendimentos de transporte, tarifas e custeio do serviço; Categoria 2 – Sustentabilidade, meio ambiente, mobilidade sustentável, gestão;, comunicação com o usuário e formação profissional; Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas, inovação tecnológica, aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte; planejamento e concepção de sistemas.

NA TV METRÔ

Linha 15-Prata opera em toda sua extensão

Desde de 19 de junho a Linha 15-Prata opera em toda sua extensão, entre Vila Prudente e São Mateus. Todas as estações do trecho estão abertas para atender aos passageiros. A TV Metrô mostrou esta reabertura e a opinião das pessoas que utilizam a linha.

PRESENÇA AEAMESP

AEAMESP apoia a entidade Aventura de Construir (ADC), voltada a capacitar pequenos empreendedores da periferia, com favorecimento à mobilidade da metrópole

A AEAMESP firmou convênio de apoio à entidade Aventura de Construir (ADC).  “Estamos muito satisfeitos com este convênio, uma vez que a ADC tem como atividade principal capacitar pequenos empreendedores da periferia, favorecendo, de forma indireta, ainda pequena mas com potencial de crescimento, a mobilidade da metrópole”, disse a presidente da nossa Associação, engenheira Silvia Cristina Silva.

Silvia Caironi, coordenadora geral da ADC, explica que a entidade busca promover o desenvolvimento territorial local, possibilitando, acompanhando e viabilizando o acesso ao crédito, com vistas a uma transformação humana e socioambiental.

São desenvolvidas ações de capacitação através de cursos presenciais e à distância e oficinas práticas; assessorias individuais personalizadas e acompanhamento sistemático, igualmente presenciais e à distância e, ainda, facilitação de acesso ao microcrédito através da parceria com instituições dedicadas a esse tipo de iniciativa, e mensuração de resultados por meio do Sistema de Avaliação de Impacto Socioambiental.

PARA LER

Um apurado levantamento sobre os trens de passageiros no Brasil

Em artigo publicado na Revista dos Transportes Públicos, editada pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o diretor da AEAMESP, arquiteto, urbanista e historiador Ayrton Camargo e Silva, apresenta informações sobre como o transporte ferroviário de passageiros de longa distância se estabeleceu no país e sua trajetória até meados dos anos 2010. O artigo tem por título A implantação e o desenvolvimento dos trens de  passageiros no Brasil e foi publicado na edição número 137 da Revista dos Transportes Públicos, no segundo quadrimestre de 2014.

Leia o artigo

Sistemas estão transportando apenas 1/3 do total de passageiros transportados antes da pandemia

SETOR METROFERROVIÁRIO – PANDEMIA I

Sistemas de transportes de passageiros sobre trilhos no Brasil acumulam R$ 3,3 bilhões de déficit de receita tarifária

Diante da pandemia causada pela Covid-19, os sistemas de metrô, trem urbano e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Brasil registaram um déficit de R$ 3,3 bilhões apenas em relação à receita tarifária, do início da pandemia até a primeira quinzena de junho.

Em março, somente na segunda quinzena do mês, a redução de receita foi de R$ 500 milhões, enquanto em abril houve o déficit de R$ 1,1 bilhão e em maio déficit de R$ 1,0 bilhão. As estimativas fazem parte do levantamento da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) sobre os impactos da pandemia no setor metroferroviário.

Os operadores metroferroviários brasileiros estão transportando somente 33% da demanda de passageiros que registravam antes da pandemia. Desde o início da crise sanitária, alguns sistemas chegaram a transportar somente 6% de sua demanda.

SETOR METROFERROVIÁRIO – PANDEMIA II

Higienização de trens e estações é intensificada. Passageiros devem usar máscaras e seguir as orientações 

Independente de todo esse déficit, os operadores metroferroviários não estão medindo esforços para a manutenção de suas operações com segurança e estão investindo em procedimentos de higienização dos sistemas.

“O transporte é um serviço essencial e os operadores estão garantindo a mobilidade das pessoas que precisam se deslocar neste momento. A limpeza e higienização dos trens e estações foram intensificadas e é importante que os passageiros também contribuam com o combate à propagação do coronavírus, utilizando máscaras e seguindo as orientações de segurança. A união de esforços é primordial para a segurança do transporte de todos”, destaca o Presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores.

Desinfecção de acesso da Estação Samambaia, Metrô-DF

SETOR METROFERROVIÁRIO – PANDEMIA III

Em razão das restrições referentes à Covid-19, ANPTrilhos adiou segunda edição do Fórum de Mobilidade

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) divulgou nota adiando para 2022 a segunda edição do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, prevista originalmente para o dia 26 de agosto de 2020, em Brasília.

A decisão da ANPTrilhos considerou o atual cenário de pandemia da Covid-19 e tem como base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e do Governo do Distrito Federal de evitar eventos com grande quantidade de pessoas, preservando a segurança e o bem-estar de expositores, palestrantes, inscritos, fornecedores, colaboradores e de todos os envolvidos na iniciativa.

“Esperamos nos encontrar em um ambiente mais seguro em 2022, para discutirmos junto com governantes, legisladores, formadores de opinião, investidores, iniciativa privada e a sociedade civil, soluções e propostas voltadas à retomada dos investimentos e a estruturação do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil”, ressalta o presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores.

SETOR METROFERROVIÁRIO – CONFERÊNCIA VIRTUAL

Debate virtual focaliza Resiliência da Mobilidade Urbana

Em 30 de junho de 2020, realizou-se o webinar sobre o tema Resiliência da Mobilidade Urbana, organizado pela empresa Aerom Mobilidade Sustentável. A proposta foi debater o desafio de tornar a mobilidade urbana mais adaptável e preparada para crises futuras. Participaram Marcus Coester – CEO da Aerom Mobilidade Sustentável, Petras Amaral – head de Inovação da Marcopolo, Vicente Abate – presidente ABIFER, Roberta Marchesi – diretora executiva da ANPTrilhos e Andrés Alcalá – executivo principal Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF.
CRÔNICA

Era uma época de certo crescimento no Brasil, no final da década de 1980. O presidente do Metrô-SP era o senhor Antônio Sérgio Fernandes. Naquele momento, havia obras de expansão da rede metroviária na cidade. Nessa ocasião, eu era um dos engenheiros que trabalhava na Gerência de Construção Civil, no Parque D. Pedro; atuava como coordenador de Planejamento e Obras.

O governo do Iraque – naquele período já chefiado por Saddam Hussein – estava projetando um metrô para a capital do país, a cidade de Bagdá, situada no centro do território, em uma das margens do histórico rio Tigre.

O projeto foi contratado, e o governo iraquiano exigiu que participasse do consórcio projetista o Metrô-SP, que já figurava como referência internacional em engenharia pelo padrão de seus projetos e de suas obras.

No convênio com a Baghdad Rapid Transit Authority (BRTA), alguns colegas metroviários foram ao Iraque e, em troca, alguns técnicos iraquianos vieram para cá, buscando tomar conhecimento de nossos procedimentos e visitar as linhas em operação, bem como o nosso setor de Projetos e Obras, incluindo no programa aulas técnicas ao grupo.

Eu entrei nesta história não tanto pelo conhecimento, mas por entender e saber algumas palavras em inglês. Fui indicado pelo setor de Construção Civil para dar uma aula técnica no primeiro dia e para acompanhar a equipe iraquiana em visita às obras em andamento.

O grupo de colegas iraquianos, pelo que me lembro, era formado por cerca de sete ou talvez oito pessoas, entre engenheiros e técnicos de Bagdá, e estavam hospedados no antigo Hotel Ceasar’s Park, na Rua Augusta, bem próximo da sede do Metrô-SP. As aulas técnicas foram dadas em sala especial no prédio vizinho, então alugado pela Companhia, localizado na Rua Luís Coelho.

Assim como eu, os visitantes não eram exatamente exímios na língua inglesa, de modo que aos trancos e barrancos, com muitos “sorry” (desculpe-me) e “repeat, please” (pode repetir?), busquei passar aos convidados qual era o processo de acompanhamento e fiscalização das obras, os ensaios técnicos dos materiais aplicados e como se conduziam as reuniões de trabalho com as construtoras, além de aspectos gerais do gerenciamento de uma obra de grande porte como eram as obras do Metrô de São Paulo.

Finalmente, chegou a hora do almoço, que se realizaria no Hotel Ceasar´s. Nós, os palestrantes, não ganhávamos um extra pelas aulas, mas, pelo menos, o almoço saía “na faixa”.

Havia duas opções de restaurante no hotel: no último andar, um de comida japonesa (com peixes e crustáceos, o que é muito bom e saudável para quem gosta – não é o meu caso) e, no térreo, o restaurante tipo bufê. Sendo assim, nem “consultei os universitários”, como diria Silvio Santos, e conduzi o pessoal iraquiano direto para o térreo. Achei que estaria tudo bem, pois, afinal, o restaurante era internacional e, com certeza, seríamos muito bem servidos.

Qual foi a minha surpresa ao constatar que, por ser uma quarta-feira, era exatamente o dia abençoado da feijoada. Mama mia! E agora? Como seria? Estava em apuros, pois os integrantes da equipe de Bagdá eram muçulmanos e, por isso, não comeriam carne suína. Eu teria que explicar a composição do prato em inglês. No fim, disse a eles que apesar de haver na feijoada ingredientes de origem suína, na verdade, havia pelo menos um ingrediente de origem bovina – a carne seca – e que os acompanhamentos eram evidentemente vegetais: arroz, couve, laranja e farofa.

O grupo acabou entendendo concordando. Todos foram se servindo com muito cuidado, experimentaram e acabaram gostando muito do feijão e do tempero, a ponto de repetirem algumas vezes, especialmente a caipirinha, claro! E todos voltaram satisfeitos e felizes para a aula.

No fim, fiquei com a impressão de que, a exemplo do que disse dos norte-americanos o compositor baiano Assis Valente, em seu samba-exaltação Brasil Pandeiro – por mim memorizado na gravação dos Novos Baianos, de 1972 – a turma do Iraque, ao apreciar a nossa feijoada, voltou para casa achando mesmo que “o molho da baiana melhorou o seu prato”.

Paulo Carvalho Ferragi – Engenheiro e especialista em Mobilidade do Metrô, fundador, associado e conselheiro da primeira gestão da AEAMESP.

RETRATOS

Exposição fotográfica marca seis anos de operação e conta história do metrô baiano

De 17 a 30 de junho de 2020,  registros fotográficos que mostram um pouco dos seis anos de operação da CCR Metrô Bahia estiveram em exposição nas estações Rodoviária, Acesso Norte e Lapa.

Ao longo desses anos, o fotógrafo Ulisses Dumas registrou diversos momentos marcantes da trajetória do metrô como a chegada dos primeiros trens na cidade, o avanço das obras de implantação das estações, o início da operação comercial e, claro, também o dia a dia, a garra e a energia do povo baiano, que ajudam a contar a história da companhia. 

Clique aqui e aprecie o trabalho

HISTÓRIA SOBRE TRILHOS

O então governador Alberto Silva deixa-se fotografar em um dos trens húngaros adquiridos do Rio Grande do Sul já com a nova pintura. A foto, de 1990, é do acervo digital do site Teresina Antiga.

Um pouco da história do Metrô de Teresina

Devotado à história, memória, arquitetura, arte e fotografia de Teresina, capital do Piauí, o site Teresina Antiga exibe no seu acervo um arquivo com a história do sistema de trilhos urbanos da cidade. Vale a pena conferir.

Clique e acesse o arquivo

 

Você pode gostar...