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EDIÇÃO 473, DE 16 A 30 DE ABRIL DE 2021

AEAMESP mantém Semana de Tecnologia no ambiente virtual e recebe inscrições para o 8º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários

AEAMESP mantém 27ª Semana de Tecnologia no ambiente virtual. O 8º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários será destaque.

A exemplo do que aconteceu em 2020, a 27ª Semana da Tecnologia Metroferroviária será novamente realizada em ambiente virtual com participação gratuita. O evento acontecerá de 14 e 17 de setembro de 2021, de terça a sexta-feira, tendo o 8º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários como parte da programação.

Silvia Cristina Silva

A presidente da AEAMESP,  engenheira Silvia Cristina Silva, comenta que, inicialmente, a expectativa era realizar a 27ª Semana de Tecnologia em modo híbrido, com atividades online e presenciais. Por conta da pandemia, a programação presencial continua suspensa.

Ela firmou: “Nós estávamos muito ansiosos para retomar a modalidade presencial do evento. Infelizmente, o contexto ainda não é seguro, mesmo com a vacinação em andamento. Optamos pela segurança de todos, mantendo o evento nas plataformas digitais por mais um ano, com a expectativa de superar os três mil inscritos de 2020”. 

PROGRAMAÇÃO INTENSA

Além da apresentação dos trabalhos e do reconhecimento aos vencedores do 8º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários, a 27ª Semana de Tecnologia Metroferroviária terá painéis temáticos, seminários, workshops e estandes virtuais.

O evento irá contar com a presença de entidades nacionais e internacionais do setor metroferroviário. O detalhamento da programação será divulgado em breve

As inscrições para o 8º Prêmio ANPTrilhos-CBTU foram prorrogadas até o dia 9 de maio

As inscrições de trabalhos técnicos para participarem da 27ª Semana de Tecnologia Metroferroviária da AEAMESP e concorrerem ao 8º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU foram prorrogadas até 9 de maio de 2021.

Podem participar trabalhos técnicos inéditos, escritos em língua portuguesa, ainda não publicados em livro, em revistas especializadas ou na imprensa em geral. Os trabalhos podem ser elaborados individualmente ou em grupo de técnicos e especialistas do setor, graduados em qualquer formação acadêmica ou graduandos que estejam cursando os dois últimos anos do nível superior.

Os trabalhos técnicos devem se encaixar em uma das três categorias descritas no regulamento e no ato da inscrição o participante deve indicar se deseja concorrer ao 8º Prêmio de Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários. As categorias são:

Categoria 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço.

Categoria 2 – Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional

Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas de transporte.

 R$ 5 MIL PARA O VENCEDOR DE CADA CATEGORIA

O vencedor de cada categoria ganhará premiação no valor de R$ 5 mil, troféu e certificado. Os demais finalistas receberão troféu e certificado.

Clique aqui para outras informações e inscrições

Muitos conteúdos técnicos contribuem para a capacitação profissional e são exclusivos para associados. Além disso, muitos workshops e debates online estão programados para 2021. Conheça as vantagens e associe-se!
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SETOR METROFERROVIÁRIO EM 2020

Em 2020, setor metroferroviário seguiu garantindo benefícios ambientais, sociais e econômicos para a sociedade. A demanda caiu significativamente.

O Balanço do Setor Metroferroviário 2020-2021, publicado na última semana de abril pela Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) revela que a utilização dos sistemas de metrô, trem urbano e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) proporcionou à sociedade redução de 1,6 milhão de toneladas de poluentes na atmosfera, economia de 800 milhões de litros de combustíveis fósseis e redução, no ano, de um bilhão de horas nos deslocamentos urbanos.

O documento sublinha que em valores de retorno social, o setor metroferroviário, no ano,  devolveu R$ 22 bilhões em termos de qualidade de vida; gerou economia de R$ 7 bilhões com a retirada de carros e ônibus das ruas, e contribuiu com redução de R$ 283 milhões com custos de acidentes.

De acordo com o Balanço, a queda na quantidade de passageiros transportados em 2020, na comparação com o ano anterior, considerado todo o período de 12 meses do ano, foi a maior já
identificada no transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil, com -46,7% dos seus passageiros, em relação à demanda de 2019.

Levando e conta apenas os meses da pandemia em 2020 (de março a dezembro), a situação mostrou-se ainda pior: redução de 55,9% na demanda em comparação com igual período de 2019.

Clique aqui e veja o Balanço completo.

AEAMESP comemora o Dia do Ferroviário, 30 de abril

No dia 30 de abril de 2021, a AEAMESP publicou homenagem a todos os profissionais ferroviários. O texto da mensagem foi o seguinte: “Essa é uma homenagem a todos os que trabalham em estradas de ferro. A escolha da data remete ao dia da inauguração, em 1854, da Estrada de Ferro Petrópolis. Também conhecida como Estrada de Ferro Mauá, ela foi a primeira linha de ferro brasileira. Essa estrada ferroviária, que tinha aproximadamente 14 km, iniciava no Rio de Janeiro e terminava em direção à Petrópolis”.

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Agência norte-americana para comércio e desenvolvimento abre chamada para estudos metroferroviários no Brasil

A Agência dos Estados Unidos para o Comércio e Desenvolvimento (USTDA) divulgou em 22 de abril de 2021 a abertura da chamada pública internacional para a realização de dois estudos distintos referentes ao setor metroferroviário brasileiro. A informação foi divulgada pela Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Um dos estudos diz respeito à eficiência energética; para este, as propostas devem ser enviadas até 18 de junho de 2021. Clique aqui para conhecer os documentos.

O outro estudo se refere a gestão de ativos. Neste caso,  as propostas devem ser encaminhadas até 2 de julho de 2021. Clique aqui para conhecer os documentos.

Joubert Flores, presidente do Conselho da ANPTrilhos, informa que essas iniciativas fazem parte da subvenção de 1,58 milhão de dólares, equivalente a mais de R$ 9 milhões, fruto de um acordo de cooperação assinado entre a USTDA e a ANPTrilhos para a realização dos estudos que tenham como objetivo colaborar com o aprimoramento da gestão das redes metroferroviárias em todo o Brasil.

A previsão é de que os estudos sejam realizados em um ano e envolvam especialistas dos operadores brasileiros, que participarão, em conjunto com a ANPTrilhos, do monitoramento da execução de todas as atividades que serão realizadas e aprovação dos produtos a serem entregues pelas empresas contratadas.

Joubert conclui: “O transporte público de passageiros está passando por uma grave crise em todo o mundo. Nossa cooperação com a USTDA buscará melhorar a eficiência e reduzir os custos relacionados a gestão de ativos e energia, preparando os sistemas ferroviários de passageiros do Brasil para uma recuperação mais rápida após a pandemia da Covid-19”.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Funcionários da CCR Metrô Bahia criam sistemas para monitoramento e restabelecimento à distância de máquinas de autoatendimento em estações

Funcionários do CCR Metrô Bahia desenvolveram duas inovações que têm melhorado a experiência dos clientes que normalmente utilizam as máquinas de autoatendimento com troco para recarga do cartão de integração.

Identificadas pela cor azul, essa máquinas foram instaladas nas estações de maior fluxo em julho de 2020 para facilitar a operação de recarga dos cartões de integração.

As inovações são uma tela de monitoramento e um robô capaz de restabelecer o sistema remotamente, em casos de eventuais falhas.

Com essas novas ferramentas, a equipe que atua remotamente pode agir em tempo real e à distância e restabelecer o sistema imediatamente, em colaboração com a equipe de atendimento que atua nas estações. Isso tem economizado o deslocamento de profissionais em pelo menos 40% dos casos em que intervenções são necessárias.

“Essa é mais uma iniciativa que foi desenvolvida pelos próprios  colaboradores, sobretudo para melhorar a experiência do cliente. Quando pensamos em soluções para otimizar as tarefas a fim de entregar agilidade no processo e facilidade ao usuário, estamos pensando na comodidade do cliente durante a correria do dia a dia”, enfatiza o gestor de Arrecadação da concessionária, Júlio Freitas.

Ao executar serviços na área de engenharia ou agronomia, no preenchimento da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica indique a #aeamesp como entidade conveniada no campo 31. Nosso código é o 930.

Vicente Abate

OPINIÃO

Por que tanta demora?

Por Vicente Abate, presidente da Associação Nacional da Indústria Ferroviária (ABIFER)

Estamos quase na metade de 2021, mas Projeto de Lei de 2018 e Decreto Presidencial de 2019 ainda persistem sem aprovação ou solução. O REPORTO, que expirou ao final de 2020, segue sem a usual prorrogação, que acontecia desde sua criação em 2004. Senão vejamos.

O PLS 261, de 25 de maio de 2018, de autoria do Senador José Serra, foi amplamente discutido e aprimorado nas comissões do Senado Federal, para se constituir no Marco Legal das Ferrovias.

Com a implementação do instrumento da Autorização, alternativamente à Concessão, o PLS 261 tem o primordial objetivo de destravar investimentos bilionários em ferrovias, que a iniciativa privada está preparada e ansiosa para realizar. Seu relator, Senador Jean Paul Prates, já disporia dos elementos necessários e suficientes para sua aprovação em plenário.

Porém, o que se ouve no mercado é que o PLS 261 será aprovado pelo Senado nos próximos meses. Por que esta indefinição, por que não entra em discussão para aprovação já, dada sua importância para o setor e para o País?

O Decreto Presidencial 10.161, de 9 de dezembro de 2019, regulamenta a extinção de contratos de arrendamento de bens vinculados a contratos de parceria do setor ferroviário e a alienação ou a disposição dos bens móveis ferroviários inservíveis do DNIT, arrendados ou não, localizados na faixa de domínio de ferrovia objeto de contrato de parceria. Porém, o Decreto não estabelece prazo para a execução de seu objeto.

Por isso, após mais de um ano de sua edição, não existe nenhuma ação efetiva do governo sobre os mais de 40 mil vagões e 1.500 locomotivas, obsoletos ou com segurança operacional comprometida, que se encontram na faixa de domínio das concessionárias gerando sérios riscos à saúde pública.

Ademais, faz parte dos contratos originais a substituição destes equipamentos, com o objetivo de repor a capacidade de transporte recebida pelas concessionárias no início das concessões. Lá se vão mais de 20 anos.

Esta demanda poderia ser contratada já, junto aos fabricantes nacionais de vagões e locomotivas de última geração, alavancando também sua cadeia produtiva, que experimentam dramática ociosidade de 90%, desde 2019, com a consequente perda de mão de obra qualificada, num País que precisa urgentemente de empregos. Por que se admitem indústrias paralisadas, quando a demanda existe e encontra-se reprimida?

Já o REPORTO, expirou em 31 de dezembro de 2020 e, muito antes desse prazo fatal, as entidades de classe Portuária e Ferroviária buscaram sua prorrogação, para o bem das exportações brasileiras, dentre outros benefícios, além de alavancar investimentos bilionários pelas concessionárias ferroviárias e portuárias. Elas obtiveram a inclusão de emenda para a prorrogação do REPORTO no PL 4.199/2020, da BR do Mar, que encontra-se desde dezembro de 2020 para avaliação e aprovação do Senado.

Por que o Senado Federal tem demorado para aprovar o PL da BR do Mar, de importância para o desenvolvimento de nossa cabotagem? Surge agora a notícia, de que foi retirada sua urgência no Senado. Alternativamente, seria cabível a edição de uma Medida Provisória para a prorrogação do REPORTO, já solicitada pelas entidades mencionadas, mas que tampouco ocorreu.

Insisto, por que tanta demora?

NA IMPRENSA – SETOR METROFERROVIÁRIO

AEAMESP presente na nova edição do Anuário do Ônibus e da Mobilidade Urbana

A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, foi entrevistada pelo Anuário do Ônibus e da Mobilidade Urbana 2021, da OTM Editorapara a matéria intitulada Forte redução de demanda e obras de expansão, de autoria da jornalista Gilmara Santos, estampada na página 42 e seguintes da edição.

Também foram ouvidos na matéria o presidente da Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Vicente Abate.

ENTREVISTA COM CLÁUDIO DE SENNA FREDERICO

Para esta mesma edição do Anuário, o engenheiro e consultor internacional Cláudio de Senna Frederico, membro suplente do Conselho Deliberativo da AEAMESP e vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), concedeu uma entrevista de seis páginas em que analisa o que chamou de tragédia no ônibus no Brasil, garantindo que há perspectivas para esse setor. O início da entrevista está na página 36.

MARCO LEGAL PARA TRILHOS E ÔNIBUS

Também vale a pena verificar matéria em que Joubert Flores, da ANPTrilhos, e Otávio Cunha, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU) explicam como as duas organizações vêm trabalhando juntas e em diálogo com o governo federal para o encaminhamento de um marco legal para o transporte urbano no Brasil, incluindo sistemas sobre trilhos e ônibus. Esta matéria se inicia na página 10 de publicação.

Clique e veja o Anuário online no acervo digital da OTM Editora

Se preferir, baixe o PDF com a integra da publicação

NA IMPRENSA – PRESERVAÇÃO FERROVIÁRIA

Estação Campo Grande, em Paranapiacaba, recentemente restaurada. Foto: Leo Gintomasi/Divulgação

Matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em sua edição virtual de 27 de abril de 2021, assinada pelo jornalista José Tomazella, informa que a Vila de Paranapiacaba, em Santo André-SP, marco significativo da história ferroviária do país, será contemplada com um projeto de restauração aliada à sustentabilidade econômica. A empresa cultural Brasil Restauro está produzindo os estudos técnicos para a recuperação da plataforma de embarque e desembarque do Pátio Ferroviário, patrimônio histórico construído há mais de um século pela companhia inglesa São Paulo Railway e tombado nas esferas municipal, estadual e federal e  coordena também um estudo sobre o potencial da região para a economia criativa.

Veja a íntegra da matéria

NA IMPRENSA – SERVIÇO FERROVIÁRIO

CPTM anuncia Serviço 710, uma “super-linha” de quase 100 km, entre Jundiaí e Rio Grande da Serra

O portal jornalístico MetrôCPTM, editado por Ricardo Meier, informa  que a CPTM anunciou em 30 de abril de 2021 o lançamento do Serviço 710, viagens entre Jundiaí e Rio Grande Serra sem necessidade de troca de trens. “Trata-se na prática da unificação das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, que passarão a operar com viagens ininterruptas, ou seja, deixando de utilizar a estação Brás como terminal de ambas”, diz o texto da matéria, acrescentando que a previsão era de que o novo serviço funcionaria na terça-feira, 4 de maio, em toda a operação comercial, incluindo fins de semana e feriados. Ainda de acordo com a matéria, a nova “super linha” terá quase 100 km de extensão e 31 estações. A CPTM estima que a viagem de ponta a ponta levará 2 horas e 8 minutos e promete reduzir os intervalos entre os trens com a integração operacional.

Veja a íntegra da matéria

MUDANÇA HISTÓRICA

Edmonson perto do fim no Metrô-SP e CPTM

Reprodução do bilhete usado no primeiro dia da operação comercial do Metrô de São Paulo

Quando entrou em operação, em 1974, o Metrô de São Paulo trouxe, entre outras, uma grande novidade: os bilhetes de tarja magnética conhecidos como Edmonson. Essa forma de pagamento, que acompanhou toda a trajetória da companhia e foi estendida também à operação da CPTM, está chegando ao fim.

Na segunda-feira, 26 de abril de 2021, a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, à qual Metrô-SP e CPTM estão vinculados, encerrou a comercialização desses bilhetes. As unidades do bilhete que estão com os usuários seguem sendo aceitas.

Com a mudança, estão sendo comercializados apenas bilhetes do sistema QR Code, em papel comum, o que exige cuidados do usuário para preservação, ou por aplicativo de celular. O Bilhete Único e o Cartão BOM continuam sendo aceitos normalmente.

METRÔ EM ARTE

Coleção de aquarelas de Diana Danon inauguram página do Metrô-SP no Google Arts & Culture

Aluísio Gibson, assessor da presidência do Metrô de São Paulo, informou nas redes sociais que, em comemoração aos seus 53 anos, a companhia lançou sua página no Google Arts & Culture, expondo seu acervo de obras de arte, exposições, visões 360° das estações, entre outras atrações. “O destaque inicial é para a coleção de aquarelas da artista plástica Diana Dorothéa Danon. Clique e divirta-se, surpreenda-se…”, escreveu ele.

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