EDIÇÃO 484, DE 16 DE OUTUBRO A 7 DE NOVEMBRO DE 2021

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REDE METROFERROVIÁRIA

Governo paulista inaugura a Estação João Dias, na Linha 9 – Esmeralda, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e promove o lançamento do novo cartão TOP

O Governo do Estado de São Paulo inaugurou no dia 5 de novembro de 2021 a Estação João Dias, na Linha 9–Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Trata-se da primeira estação da companhia construída pela iniciativa privada e doada ao governo estadual.

CARACTERÍSTICAS DA ESTAÇÃO

Localizada a 1,9 km da Estação Granja Julieta e a 2 km da Estação Santo Amaro, e construída em uma área de 5,6 mil m², a nova estação oferece acessibilidade plena com três escadas rolantes e três elevadores.

Dispõe de gerador próprio de energia, sistema de detecção e combate a incêndio, mecanismo para captação e reaproveitamento de água de chuva, sistema de energia solar, além de recursos tecnológicos para monitoramento completo por câmeras.

Destaca-se no conjunto arquitetônico a passarela de transposição da Marginal Pinheiros, com 53,4 metros de extensão, e que tem por objetivo conectar a plataforma de embarque à estação.

Iniciada em março de 2020, a construção contou com investimento de R$ 81 milhões, sendo R$ 60 milhões custeados pela iniciativa privada, fruto de um convênio assinado em 2014 entre a CPTM e a Brookfield Properties, e outros R$ 21 milhões de recursos da CPTM. O projeto e construção da nova estação foram feitos pela Brookfield Properties e a adequação da via pela CPTM.

A 27ª Semana de Tecnologia Metroferroviária teve uma sessão dedicada ao projeto da Estação João Dias. Clique aqui e assista.

EXPANSÃO

A entrega da estação João Dias à população integra o projeto de expansão da Linha 9 – Esmeralda com investimento total de R$ 975 milhões e o objetivo de ampliar as opções de mobilidade e transporte público no extremo sul da capital paulista. Esse projeto de expansão  inclui ainda as estações Bruno Covas-Mendes-Vila Natal, inaugurada em agosto de 2021, e Varginha, prevista para ser entregue em 2022.

A estimativa é que cerca de 110 mil passageiros passem a utilizar a Linha 9 – Esmeralda diariamente com o funcionamento integral dessas estações.

A nova estação começou a funcionar no sábado, 6 de novembro de 2021, em horário integral, das 4h à meia-noite, atendendo a cerca de 10 mil passageiros por dia

O LANÇAMENTO DO CARTÃO TOP

Durante o evento, foi também lançado o TOP, novo cartão de mobilidade para os transportes sobre trilhos e ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU na Região Metropolitana de São Paulo. Para outras informações sobre o cartão, clique aqui.

QUALIFICAÇÃO E ECONOMIA

Novas claraboias de vidro garantem luz natural para  Estação Mercado da Trensurb

No final de outubro, a Trensurb efetuou a instalação de quatro novas claraboias na Estação Mercado do metrô. O projeto visa melhorar a iluminação da estação aproveitando a luz do sol.

Feitas de vidro temperado, as novas claraboias substituem os antigos equipamentos de policarbonato, opacos. Desse modo, permitem a passagem da luz solar, contribuindo na iluminação do saguão da estação.

A companhia já iniciou os testes apagando as luzes do salão da estação, usando apenas a claridade externa durante o dia. Com isso, será possível verificar a economia a ser gerada, reduzindo o valor da conta de luz.

A substituição das quatro claraboias da Estação Mercado foi realizada por meio do contrato de manutenção predial que a Trensurb mantém com a empresa SQ Group Engenharia e custou R$ 12,2 mil.

INTERNACIONAL – ALAMYS

Congresso ALAMYS terá entre expositores e debatedores profissionais da CPTM, do Metrô de São Paulo e do MetrôRio

Oito profissionais do Metrô de São Paulo, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do MetrôRio estão relacionados entre os expositores e debatedores que participação de 23 a 26 de novembro de 2021 da 35ª Assembleia Geral de Membros e o Congresso Anual da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), a ser realizada em caráter virtual.

Os participantes brasileiros do congresso são apresentados a seguir. Da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) – Wilson Nagy, gerente geral de Manutenção; Sérgio Luiz Silva, gerente de Engenharia de Manutenção, e Bruna Luíza Marigheto, engenheira ambiental. Da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Lívia Savignano Fortes, supervisora operacional no Metrô de São Paulo, atuante no desenvolvimento de pessoas e lideranças; Jackson de Carvalho Galocha, engenheiro eletricista, especialista em gestão de mudança e implementação de metodologias de execução das estratégias 4DX, OKR, BSC e Métodos Ágeis, e Eduardo Augusto Campos, que falará sobre Inteligência Artificial na gestão ferroviária. Do MetrôRio, participarão Pedro Sabino, com uma exposição sobre o Programa de Diversidade da empresa, e Diego Garcia, que falará sobre sustentabilidade tarifária.

Com o tema Tendências para o desenvolvimento metroferroviário sustentável, o encontro pretende ser uma oportunidade para repensar o que está para vir com os instrumentos disponíveis para assegurar a sua sustentabilidade ao longo do tempo.

PRIMEIRO DIA, 23 DE NOVEMBRO

O congresso se desenvolverá em três dias, com quatro horas diárias, entre 9h e 13h. A programação básica, recentemente divulgada prevê para o primeiro dia, 23 de novembro, terça-feira, a conferência magistral intitulada Possibilidade futuras a partir da incerteza, a cargo de Pedro Mancillo, do projeto Desafío 2030, e os painéis temáticos Papel social da indústria metroferroviária, com moderação da engenheira Ester Litovsky, presidente da UITP América Latina, e Proteção ambiental e mudanças climáticas, com moderação de Paulo Labate.

SEGUNDO DIA, 24 DE NOVEMBRO

No segundo dia, 24 de novembro, quarta-feira, haverá a conferência magistral com o título Adaptação aos quatro pilares do transporte urbano a partir das mudanças, a ser feita por Jorge Rebelo, sócio honorário da ALAMYS. Os painéis temáticos versarão sobre os temas Medidas para sustentabilidade financeira, com moderação de Jorge Rebelo, e Transformação digital e soluções aplicadas, com moderação de Wilson Nagy.

TERCEIRO DIA, 25 DE NOVEMBRO

O terceiro dia, 25 de novembro, quinta-feira, contará com a conferência magistral intitulada Liderando a partir do feminino, tudo se transforma, a cargo da consultora internacional Tatiana Camps, Tatiana Camps. Os painéis temáticos serão: Gestão de pessoas após a Covid, com moderação de Dolores Bravo, e Liderança da mulher para o futuro da indústria, com moderação de Giséle Labarthe, que lidera o Programa Estradas e Transportes Urbanos, no Ministério dos Transportes e Telecomunicações do Chile.

Veja outras informações sobre o encontro

SETOR METROFERROVIÁRIO

Setor metroferroviário representado no Fórum Consultivo da Mobilidade Urbana, criado no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Regional

Realizou-se em 27 de outubro de 2021 a primeira reunião do Fórum Consultivo da Mobilidade Urbana, criada em setembro último, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O colegiado tem como função assessorar a Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, vinculada ao MDR, em ações relacionadas às políticas públicas de mobilidade urbana.

Participam do órgão a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Confederação Nacional de Municípios (CNM), Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana e Conselho Nacional de Secretários de Transporte (Consetrans), além dos ministérios de Desenvolvimento Regional e da Economia.

TRANSPORTE E MEIO AMBIENTE

Caderno focaliza a transição para uma mobilidade urbana zero emissão

Trazendo na capa a imagem do VLT Carioca, foi lançado na última semana de outubro de 2021 o caderno Transição para uma mobilidade urbana zero emissão, que integra a Série Mobilidade Urbana de Baixo Carbono. Essa série reúne ainda cinco outros cadernos, intitulados: Mobilidade por bicicleta, Mobilidade a pé, Gestão da demanda de mobilidade, Gestão da informação e Qualificação do sistema de transporte público coletivo por ônibus no Brasil.

Trata-se de iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, em conjunto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio do Global Environment Facility (GEF),

CONTEÚDO

Em sua parte substantiva, a publicação está estruturada em quatro seções. Os dois primeiros segmentos buscam responder perguntas, expressas nos respectivos títulos: O que é mobilidade urbana zero emissão?  e Por que fazer a transição para a mobilidade urbana zero emissão?

A terceira seção, intitulada Caminhos para a mobilidade urbana zero emissão, considera diferentes estratégias, voltadas para: evitar ou reduzir a atividade de transporte, promover a mudança para um transporte mais eficiente quanto ao uso de energia, melhorar a eficiência tecnológica e operacional e promover o alinhamento entre planejamento urbano e de transportes. O segmento procura também mostrar como vem se processando a transição para a mobilidade urbana zero emissão.

A última seção, Processo de transição para a mobilidade urbana zero emissão, focaliza os seguintes pontos: diagnóstico da mobilidade urbana da região, planejamento da mobilidade urbana zero emissão, execução das estratégias visando à transição para a mobilidade zero emissão, e monitoramento e controle das estratégias.

A publicação traz em suas páginas iniciais a definição de termos-chaves e também um conjunto de siglas e abreviaturas utilizadas no setor e, no final, as referências bibliográficas.

Baixe o caderno Transição para uma Mobilidade Urbana Zero Emissão

Acesse a página web com os outros cadernos

NA IMPRENSA – METRÔRIO E METRÔBARRA

Empresa Mubadala Capital, subsidiária do fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, adquire controle da concessionária MetrôRio e da MetrôBarra

Matéria distribuída pela agência Estadão Conteúdos e publicada no website jornalístico UOL informa que a Mubadala Capital, subsidiária do fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, anunciou a conclusão, após cinco anos de negociações, do processo de aquisição do controle da concessionária MetrôRio e da empresa MetrôBarra, que atuam no transporte coletivo no Rio de Janeiro e eram administradas pela Invepar, holding de investimentos controlada pelos fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil), Petros (da Petrobras) e Funcef (da Caixa).

Na conclusão do acordo, parte das dívidas da Invepar administradas pelo Mubadala Capital foi trocada por ações ordinárias da Metrô Rio, pelo valor total de R$ 1,6 bilhões, e Metrô Barra, pelo valor total de R$ 238 milhões. Com a transação, o fundo árabe e os coinvestidores deles passaram a deter 51,5% de participação acionária nos ativos.

Veja a íntegra da matéria

METRÔ EM VÍDEO

Um canal do YouTube que desenha estação por estação a evolução das linhas de 18 grandes metrôs em quatro continentes. O Metrô de São Paulo e a CPTM estão lá.

Metro Liner – A YouTube channel that draws metro lines (ou, em português, Um canal do YouTube que desenha linhas de metrô), apresenta a evolução do traçado de mais de 18 grandes sistemas de metrôs e trens metropolitanos em quatro continentes, incluindo o Metrô de São Paulo e a CPTM. Os links para o canal estão disponível ao final desta nota.

Das Américas, são apresentados, além do Metrô de São Paulo e a CPTM, os sistemas de Nova York (Estados Unidos), Los Angeles (Estados Unidos) e Santiago (Chile). O único figurante da África é o metrô do Cairo (Egito).

Da Europa, são retratados os sistemas de Londres (Inglaterra), Glasgow (Escócia), Paris (França), Berlim (Alemanha), Estocolmo (Suécia) e Madri (Espanha). E da Ásia, o metrô de Tóquio (Japão) e, em outra animação, os sistemas em operação da área metropolitana da capital japonesa, além dos sistemas de Pequim (China), Delhi (Índia), Piongyang (Coreia do Norte), Seul (Coreia do Sul) e Taipei (Taiwan).

Basicamente, as animações começam do zero e mostram como cada metrô evoluiu estação a estação, linha a linha, desde que a primeira linha começou a operar. Em alguns casos, o mapa animado avança em projeções para alguns anos à frente. Cada mapa mostra um contador que informa a alteração do número de estações existentes no sistema à medida que o desenho avança.

Veja a animação referente ao Metrô de São Paulo e CPTM

Acesse o canal, onde estão todos as animações

NA IMPRENSA – TREM DO GUARUJÁ

No dia 25 de outubro de 2021, na seção Recordar é Viver, o website jornalístico especializado em transportes Via Trólebus, editado por Renato Lobo, publicou a matéria intitulada Guarujá já teve ferrovia que ligava Vicente de Carvalho a Praia das Pitangueiras, ilustrada pelo mapa reproduzido acima. Na matéria, ele conta que o sistema funcionou de 1893 até 1956. O texto vem acompanhado de um vídeo no YouTube, em que o jornalista faz considerações sobre o tema

Leia a íntegra da matéria

O trem do Guarujá em movimento

Um vídeo disponível no canal Brasil Antigo, no YouTube, permite que se tenha uma visão bem viva do trem que ligava Vicente de Carvalho ao Guarujá. O arquivo mostra uma série de outros segmentos de filmagem; o segmento referente ao trem do Guarujá inicia-se no minuto 7:58, ainda com a travessia do canal por barca, e se estende até o minuto 9:33.