Descrição: Garantir o bom fluxo de passageiros nas estações e trens é essencial para alcançar operações de transporte de redes metroferroviárias mais seguras e eficientes, e pode ser um fator determinante para a satisfação do cliente. A problemática envolve estabelecer níveis de serviço, para pessoas em pé, em regiões de plataforma e no interior dos trens, expressos em densidade (pessoas em pé por metro quadrado), baseados nas características antropométricas e na síntese de diferentes níveis de ocupação da área humana, em que uma gama de densidades implicaria em vários níveis de facilidade de movimento e conforto. Este conceito é semelhante aos padrões de nível de serviço desenvolvidos por engenheiros de tráfego para o fluxo de veículos em rodovia. No Metrô de São Paulo, os primeiros estudos relativos ao padrão de densidade de passageiros em pé foram realizados a partir de subsídios fornecidos pelo Metrô da Cidade do México em 1974, e do trabalho intitulado “Pedestrian Planning and Design”, de autoria de John J. Fruin , datado de 1971. Fruin, à época, dizia que “pouca atenção é dada ao fornecimento de áreas adequadas para os pedestres à espera, ou para assegurar que estes não impeçam o fluxo de outros”. Com base nas características antropométricas das pessoas (elipse do corpo – body elipse), nas condições de circulação e nos fatores psicológicos das pessoas em aglomerações, Fruin estabeleceu seis níveis de serviço, em função da área disponível por indivíduo (densidade de passageiros em pé): de A até F.
AUTORES:
Marcelo Augusto Marques dos Santos – Metrô SP