Um sistema de VLT para Curitiba

Em 8 de maio de 2024, o governo do Paraná, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram o consórcio de empresas encarregado de realizar estudos técnicos e de viabilidade para a implantação de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Além da agência estadual e do BNDES, o projeto também conta com a participação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), das prefeituras de Curitiba e São José dos Pinhais, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e da Secretaria Municipal de Urbanismo, Transporte e Trânsito de São José dos Pinhais.

O BNDES coordenará o projeto e será responsável pela contratação técnica para a elaboração do mesmo, sem custo para o Estado. O banco investirá R$ 5,5 milhões no consórcio TYLin-Oficina-Rhein-Addax-Setec, que conduzirá os estudos. Se o projeto for bem-sucedido, esse valor será reembolsado ao banco pelo vencedor da concessão.

Os estudos devem ser entregues no primeiro trimestre do próximo ano, com consulta e audiência pública previstas e publicação do edital de leilão até junho de 2025. Caso o projeto seja viável, o leilão acontecerá até setembro de 2025 na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O investimento total estimado é de R$ 2,5 bilhões.

Um informe do governo destaca que os estudos irão apoiar a estruturação e modelagem da concessão para a operação e manutenção do VLT, que substituirá os ônibus expressos (BRT) do Eixo Boqueirão em Curitiba, estendendo a linha até o Aeroporto Afonso Pena, passando pelo Terminal Central de São José dos Pinhais.

O novo sistema VLT utilizará as canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão, com 10,6 quilômetros de extensão. Com a ampliação do trajeto atual do Eixo Boqueirão – tanto ao norte (até o Centro Cívico), quanto ao sul (até o Aeroporto Afonso Pena) –, a linha do VLT terá 21,5 quilômetros de extensão. Incluindo o ramal até o Terminal Santa Cândida, a extensão total pode chegar a 26 quilômetros.

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A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, fundada em 14 de setembro de 1990, é uma entidade de fins não econômicos que agrega engenheiros, arquitetos, geólogos e outros profissionais de nível superior, devidamente registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia – CREAs e de Arquitetura e Urbanismo – CAUs.