Começam na segunda quinzena de novembro de 2016 as inscrições para o curso de Infraestrutura de Transportes da Universidade Paulista (UNIP), com 12 meses de duração e início das aulas previsto para março de 2017. Pré-requisito: graduação em curso superior, reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação.O valor poderá ser parcelado em ate 18 vezes; associados da AEAMESP receberão desconto especial, bastando apresentar a carteirinha que comprova a filiação à entidade. As aulas acontecerão no Campus Paraíso, localizado na Rua Vergueiro, 1211 – CEP: 01504-001 , Liberdade, elefone: (11) 2166-1066. As inscrições serão feita pelo site www.posunip.com.br Atendimento via e-mail – atendimento.pos@unip.br
SOBRE O CURSO
O curso de Infraestrutura de Transportes da UNIP visa responder a uma urgente necessidade do país de discutir novas soluções, que sejam criativas, planejadas e estruturantes, capazes de capacitar as futuras gerações para enfrentarem com competência esse enorme desafio. Esse preparo faz-se fundamental para que esses novos profissionais possam colaborar decisivamente na atração de novos investimentos públicos e privados, para equacionar nossos principais problemas de logística no transporte de cargas e de passageiros.
Para o país voltar a crescer de forma sustentável, precisa de uma infraestrutura bem organizada, fundamental para o desenvolvimento econômico. Sem isso, as empresas não conseguirão desenvolver adequadamente seus negócios, os produtos continuarão encarecidos pelo transporte inadequado tanto no mercado interno (prejudicando os consumidores) e principalmente no mercado externo, o que tira empregos no Brasil. Essa falta de ambiente dificulta as exportações, por que nossos concorrentes têm custos menores e mais competitivos.
A sociedade do futuro é a sociedade do conhecimento. Durante as últimas décadas, o mundo presenciou uma notável ampliação da utilização, na produção industrial, de avanços realizados em diversas esferas do conhecimento científico, especialmente nas áreas de automação, microeletrônica e informatização.

De acordo com o coordenador do curso, professor José Manoel Ferreira Gonçalves, “o futuro chegou e trouxe consigo enormes desafios para encontrar soluções não apenas para equacionar os fluxos de produção e de informações, mas também, em sinergia, os fluxos dos deslocamentos de mercadorias e pessoas. A cidade de São Paulo, por exemplo, transporta de ônibus por dia o equivalente à população do estado do Paraná. São mais de 10 milhões de pessoas por dia. Se considerarmos os 3 milhões de passageiros/dia nos trens da CPTM e mais 4 milhões no Metrô, teremos uma dimensão do tamanho do problema. Por falta de planejamento adequado e como resultado de problemas resultantes das inconsistências do modelo de negócios e da falta de um marco regulatório para o setor do transporte cargas e passageiros sobre trilhos, há diversas obras paralisadas ou fora da operação regular”.
O curso de Infraestrutura de Transportes da UNIP quer preparar profissionais não apenas com uma visão crítica e ampla das causas e consequências dos entraves da nossa infraestrutura, extremamente concentrada no modal rodoviário sobre estradas ruins, poucas e ultrapassadas ferrovias e quase inexistência de hidrovias num dos países com maior volume de água doce do planeta. Neste contexto, o curso quer apresentar soluções específicas para projetar, organizar e gerenciar de forma eficiente o sistema nacional de transportes, adequando a matriz modal à necessária intermodalidade, implementando trilhos para todos os percursos mais longos.
O ponto. O transporte tem afetado sobremaneira sobre o já elevado custo Brasil, que reduz a competitividade externa do país e afugenta investimentos na produção.
O progresso técnico penetrou transversalmente em diversos segmentos da estrutura produtiva do mundo atual. Por esse meio essa estrutura alterou seus padrões de organização, resultando num forte aumento da produtividade, com acentuada redução nos custos de produção.
Países como o nosso tem que realizar um enorme esforço para avançar na geração e utilização do conhecimento técnico-científico, reborando competências em áreas estratégicas, como é a área de infraestrutura como um todo e em especial no setor dos transportes, notadamente a ferroviária.
Em função dos atrasos e acidentes, estimativas indicam que centenas de bilhões de reais deixam de circular, pois ficam retidos em forma de estoque nas empresas brasileiras. Por evidente, um setor de transportes mais confiável e eficiente ajudará consideravelmente na redução deste valor, liberando esses recursos para as atividades produtivas.
Para o coordenador, prof. José Manoel, “o mesmo raciocínio vale para o transporte de pessoas e os prejuízos pessoais, no trânsito, com horas perdidas todos os dias nos deslocamentos de casa ao trabalho e vice-versa. E não é menor o prejuízo que tudo isso representa em termos de poluição, aquecimento global e nos custos de saúde da população”.