Razão e intuição são fatores que levam Adriana e Bruna a mandarem bem na ‘AEAMESP LEAGUE’ no Cartola FC

Em 2020, o Departamento Esportivo da AEAMESP organizou sua primeira liga no Cartola FC, chamada AEAMESP LEAGUE. Foi um completo êxito naquela temporada, com 27 participantes. Agora em 2021, o sucesso está sendo ainda maior, com 51 participantes.

Para quem não está familiarizado, é importante contar que o Cartola FC é uma disputa virtual de futebol oferecida pelo Grupo Globo, na qual os concorrentes organizam seus times, incluindo o nome da agremiação e a cor do uniforme, e definem os 11 jogadores e o técnico, “escalando” suas formações com profissionais que atuam nas equipes que participam da Série A do Brasileirão.

O participante administra o seu clube com base num sistema de pontos definido pelo jogo. Para contratar craques e técnicos é preciso contar com a moeda do Cartola FC, chamada cartoleta. Com bom desempenho na disputa, o participante acumula cartoletas e pode “ir ao mercado” para se reforçar. Se estiver mal, perderá parte de seus recursos e terá restrições.

Quem olha uma brincadeira como o Cartola FC poderá pensar que se trata de assunto para marmanjos. Mas isso nunca foi verdade e muito menos na AEAMESP LEAGUE.

Adriana Rocchi, associada que trabalha na Operação da CPTM, na Estação da Lapa, e Bruna Amorim, que atua na Operação do Metrô de São Paulo, foram dois destaques da AEAMESP LEAGUE em 2020. Elas não disputam apenas por disputar; na verdade, brigam pela ponta. A Adriana, por exemplo, pegou um pódio no ano passado. Elas seguem firmes na disputa em 2021.

TEM QUE SER REALISTA, NÃO CLUBISTA

Modesta, Bruna chega a dizer que ultimamente não tem ido tão bem  no Cartola FC, mas logo admite que em temporadas recentes teve muito sucesso. “Acho que ir bem é coisa que acontece de vez em quando”.

Ela conta que desde pequena gosta de futebol. “Quando eu era criança, no início dos anos 1990, eu brincava na rua, jogando futebol. Depois, fui para a escolinha também”. Essa paixão fez com que Bruna passasse a acompanhar o futebol, em especial o São Paulo FC, seu time do coração. E daí para o Cartola FC foi um pulo.  “A gente começou a participar do Cartola FC. É legal porque se trata de uma disputa sadia, que reúne os familiares e os amigos”.

Bruna Amorim

Ela acrescenta que participa de um grupo no Facebook só de mulheres cartoleiras. “No Facebook, são quase 300 meninas participando. E temos também uma liga só de mulheres no Cartola FC, a Liga das Cartolitas,  com cerca de 60 cartoleiras”.

Um dos aspectos que Bruna mais gosta são as brincadeiras nas ocasiões em que é possível zoar o mau desempenho dos concorrentes. “Quando você vai bem, tira um sarro de quem vai mal. Mas tem hora que você fica na lanterna e aí o pessoal tira um sarro de você.”

Ela concorda que para formar o time a cada rodada formar é preciso estar bem ligada a respeito de como o campeonato está se desenvolvendo. E revela um dos segredos para mandar bem no Cartola FC: “Você tem que deixar o seu clube do coração de fora. E, às vezes, tem mesmo tem que apostar contra ele. Tem que ser bem realista, não pode ser clubista”

CONHECIMENTO E UM POUCO DE SORTE

Adriana Rocchi conta que começou a participar do Cartola FC com a família. “Todos começaram a participar do jogo e, agora, todos os anos nós participamos.

Adriana Rocchi

Também modesta, ela evita receber o rótulo de craque cartoleira, apesar do recente pódio na AEAMESP LEAGUE. E concorda que seja mais intuitiva. “Eu brinco, não fico estudando. Tem gente que estuda. Eu vejo como está o campeonato e, então, vou ponderando, vou vendo… Há vezes que eu não consigo acompanhar a rodada, então eu vou mesmo por aquilo que eu acho.”

Também são-paulina, “desde que nasci”, Adriana conta que, segundo seu pai, ela veio ao mundo num dia em que o tricolor jogava com a valorosa Associação Ferroviária de Esportes, da cidade de Araraquara, no interior paulista (um dos muitos clubes relevantes que nasceram às margens dos trilhos).  E se diz aficionada desde criança. “Eu gostava. Sempre acompanhei futebol. Os jogos da Copa do Mundo. Chorei várias vezes. Sempre acompanhando a Seleção.”

Ela explica um dos aspectos interessantes do cartola: “A farra, né? Quando os outros concorrentes não vão bem, você zoa. É como quando um time adversário do seu perde no campeonato. Você faz piadinha, manda memes. É muito legal. É saudável. Estimula a amizade”.

Indagada sobre qual é o seu segredo para ir bem na AEAMESP LEAGUE, Adriana disse inicialmente que não o revelaria, mas, depois concordou em falar sobre esse assunto: “No começo da temporada eu procuro juntar uma quantidade maior de cartoletas. Depois, vou acompanhando e vendo as possibilidades. Eu também conheço um pouco. Mas é meio no chute e vez por outra tenho a sorte de escolher alguém que vai bem. Mas, também, há vezes em que a gente acha que o cara vai bem e ele não vai, porque aquele dia não é o dia dele. Acontece.”

Antes de terminar a entrevista Adriana decide revelar outro segredo: “Eu olho o time do marido, do filho. Dou uma ‘coladinha’. Isso, às vezes dá uma melhorada, mas é capaz de piorar também”, conclui.

PARTICIPAÇÃO ABERTA

O Departamento Esportivo faz questão de lembrar que a AEAMESP LEAGUE no Cartola FC 2021 é aberta a todos os colegas metroferroviários. Para participar, basta enviar um whatsapp para o número (11) 9-7995-1550, informando nome completo, empresa, área de atuação e o nome do time no Cartola FC.

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Sobre

A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, fundada em 14 de setembro de 1990, é uma entidade de fins não econômicos que agrega engenheiros, arquitetos, geólogos e outros profissionais de nível superior, devidamente registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia – CREAs e de Arquitetura e Urbanismo – CAUs.