Descrição: As emissões de CO2 na operação de sistemas metroferroviários de passageiros ocorrem principalmente na geração da energia elétrica necessária para prover a força de tração dos trens dos sistemas. Essas emissões, denominadas de emissões indiretas de CO2, por eletricidade, constituem emissões produzidas por terceiros (WRI, 2013), já que, usualmente, essa energia elétrica não é gerada localmente pelo sistema metroferroviário e sim adquirida de terceiros, da empresa fornecedora de energia elétrica local. O procedimento proposto para realizar o cálculo das emissões em sistemas metroferroviários de passageiros foi definido de forma conservadora. Foi considerado que há 4% de perdas técnicas de transmissão na rede do SIN – Sistema Interligado Nacional (ANEEL, 2015) e 8% de perdas na distribuição (LIGHT, 2015). Com base nos resultados encontrados nesses sistemas metroferroviários de passageiros, haverá uma comparação dos mesmos com os resultados das emissões produzidas pelos meios de transportes do modo rodoviário. OBSERVAÇÃO: Existe uma tabela pronta (que não é possível anexar nesse site), que traria os resultados (mensais e anual) do ano de 2016 das emissões produzidas (em grama de CO2 por passageiro transportado e por passageiro-km) dos sistemas metroferroviários do Rio de Janeiro – MetrôRio e SuperVia. O resultado anual foi: 5,5 gCO2/pass-km para a SuperVia e 5,6 gCO2/pass-km para o MetrôRio, resultado bem inferior quando comparado aos outros meios de transportes do modo rodoviário, como carros (180 gCO2/pass-km) e ônibus (80 gCO2/pass-km).
AUTORES:
Carlos Eduardo Sanches de Andrade
Márcio de Almeida D’Agosto
Alessandro de Santana Moreira de Souza