Backroom apresenta nova Geração de Controles Inteligentes em seminário virtual a ser realizado em parceria com a AEAMESP e o CREA-SP
“Manutenção e Coleta de Dados – A tomada de decisão integrada” será o tema do encontro online, que acontecerá em 18 de novembro.
No dia 18 de novembro, às 16h, a Backroom, empresa de especializada em soluções baseadas em Internet das Coisas (IoT), em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) e com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP), promoverá um webinar sobre Manutenção Integrada para o setor metroferroviário, com foco em supervisão, controle e coleta de dados.
Para mostrar como o uso dos dados coletados por meio da automação pode contribuir para a redução do tempo de manutenção e aumento de disponibilidade dos veículos sobre trilhos, o ponto de partida do encontro será a apresentação da nova Geração de Controles Inteligentes para locomotivas da TMV, conduzida por Derick Vander Klippe, Fundador e Presidente da TMV, e Christopher Rhoades, Vice-presidente de Vendas da TMV.
A Backroom é a empresa responsável por trazer a tecnologia da TMV para o Brasil. A solução permite, por exemplo, visualizar milhares de eventos ocorridos nos últimos meses, com dados criptografados e armazenados em nuvem. A inteligência artificial consegue compilar dados na escala e na velocidade das operações de transporte sobre trilhos. Essa facilidade de acesso aos dados facilita o estudo e o diagnóstico de falhas; bem como o recebimento em tempo real dos eventos de operação e controle das locomotivas, tanto no Centro de Controle de Operações e/ou Manutenção, quanto em campo.
Durante o evento, os palestrantes explicarão como a nova geração de Controles Inteligentes da companhia funciona. Com localização por geoposicionamento, a solução monitora a linha 24 horas por dia e envia e-mails de alerta na ocorrência de alguma falha, otimizando o dia a dia do profissional metroferroviário.
“Nessa edição do webinar, vamos priorizar o tratamento e o uso das informações, considerando a manutenção preventiva e preditiva dos elementos envolvidos na operação. Outro ponto importante é a facilidade de acesso aos dados, durante a operação. Esse diferencial contribui para permitir acesso de imagens e outras informações dos mais diversos tipos de sensores, tanto dentro e como fora dos metrôs e trens”, salienta João Paulo Monetti, diretor da Backroom, ao comentar as possibilidades da tecnologia. (porAdriana Roma)
Uma segunda apresentação do seminário virtual ‘Novos caminhos da manutenção baseados no IoT’
Como na primeira apresentação, o encontro foi promovido pela Backroom em pareceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agricultura de São Paulo (CREA-SP) e AEAMESP.
No final da tarde de 12 de novembro de 2020, houve uma segunda apresentação do webinar Novos caminhos da manutenção baseados no IoT, considerando a nova geração de Controles Inteligentes para Locomotivas da TMV que a Backroom lança no Brasil.
A primeira apresentação aconteceu no dia 21 de outubro de 2020. A segunda apresentação contou com a participação daqueles que se inscreveram para a primeira apresentação, mas que, por problemas técnicos, não puderam participar. O encontro foi promovido pela Backroom em pareceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agricultura de São Paulo (CREA-SP) e AEAMESP.
Seminário virtual tratou da manutenção com base em Internet das Coisas (IoT) e mostrou a tecnologia da empresa canadense TMV Control Systems. Representada com exclusividade no Brasil pela Backroom, a TMV Control Systems oferece uma linha de produtos para sistemas de controle de locomotivas diesel-elétricas e que podem ser utilizados em quaisquer ambientes onde existam motores de tração.
Nos dois encontros virtuais, foram abordados aspectos como redução de custos e de patinação de rodas, aumento de capacidade de tração e da disponibilidade, melhoria da gestão e controle de equipamentos, monitoração remota de locomotivas e de vagões, disponibilidade de dados atuais e históricos para apoiar a manutenção.
As exposições estiveram a cargo de Derick Vander Klippe, fundador e presidente da TMV Control Systems, e de Christopher S. Rhoades, vice-presidente de Vendas da TMV Control Systems. Intervieram nos debates os representantes da Backroom João Monetti, Aurélio Fernandes e Juvenal Luís Pompeu. Participaram a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, e o vice-presidente, engenheiro Alexandre Feitas Pinto.
MÁQUINAS RECONDICIONÁVEIS
Um ponto evidenciado nesta segunda apresentação foi a possibilidade da organização, em futuro breve, com coordenação da AEAMESP, de uma visita a alguma instalação ferroviária próxima à cidade de São Paulo em que os participantes, juntamente com especialistas da Backroom, examinem uma unidade da locomotiva diesel-elétrica GE U20C, discutindo os desgastes e as potencialidades do recondicionamento desse tipo de equipamento – à luz das tecnologias trazidas pela TMV Control Systems e Backroom – para uma sobrevida mais eficiente e produtiva.
No Brasil e em outros países, foram produzidas quase mil unidades da GE U20C entre os anos 1960 e 1990 e diversas dessas unidades ainda estão disponíveis em concessionárias brasileiras de transporte de carga, conforme explicou Juvenal Luís Pompeu, da Backroom, no encontro virtual.
A mobilidade urbana em debate
A AEAMESP vem acompanhando debates, análises e manifestações referentes à situação de momento e às perspectivas do setor metroferroviário diante da pandemia da Covid-19. Na sequência, são apresentadas matérias sobre esses acontecimentos e, quando possível, os links para que o leitor possa acompanhar as apresentações e discussões.
MOBILIDADE – SISTEMAS SOBRE TRILHOS
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) discutiu o tema O futuro da Mobilidade Urbana após a pandemia – Impactos nas concessões de transporte sobre trilhos
Estão disponíveis para livre consulta dois vídeos, totalizando pouco mais de seis horas de gravação, contendo as sessões do seminário virtual intitulado O futuro da Mobilidade Urbana após a pandemia – Impactos nas concessões de transporte sobre trilhos. O encontro foi promovido no dia 5 de novembro de 2020 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e organizações a ela vinculadas – SENAI, SESI, IEL, CIRJ, em parceria com o MetrôRio e Invepar e a SuperVia.
Hannas, Ramalho, Sanches e Viegas. No espaço maior, Ouverney.
PRIMEIRO VÍDEO MOSTRA OS PAINÉIS DA MANHÃ
O primeiro vídeo traz a s sessão de abertura, intitulada O futuro das concessões de mobilidade, e os dois primeiros painéis de debate. Com a condução de Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Firjan, houve inicialmente uma breve manifestação de Mauro Viegas, presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan.
Em seguida, houve manifestações com análise da situação crítica dos sistemas sobre trilhos em razão da pandemia e as qualificações desse tipo de transporte para atuar na organização da mobilidade. Falaram Guilherme Ramalho, presidente do MetrôRio [no vídeo – 0h 10min 51seg], Antônio Carlos Sanches, presidente da SuperVia [0h 24min 53seg] e Márcio Hannas, presidente do VLT Carioca [0h 51min 09seg].
Joubert Flores, Alex Barron e Eleonora Pazos
Primeiro painel – O Painel 1: Mobilidade Urbana na pandemia – Como os sistemas de mobilidade urbana ao redor do mundo têm se adaptado ao novo normal? foi mediado por Joubert Flores, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) [no vídeo – 1h 12min 30seg]. Inicialmente, Alex Barron, diretor da Transport Strategy Center – Imperial College London [1h 14min 49seg] fez uma apresentação em que discutiu três aspectos principalmente: os impactos diretos da Covid-19 sobre os metrôs, respostas dos metrôs à Covid-19, e implicações futuras da crise sanitária para os metrôs . Eleonora Pazos, diretora do escritório da União Internacional de Transportes Públicos (UITP) na América Latina [1h 36min 22seg], desenvolveu a ideia de transformação da crise em uma oportunidade de promover uma aceleração rumo a sistemas de mobilidade urbana mais sustentáveis, resilientes e centrados no cliente. Em seguida, Joubert Flores [1h 53min 21seg] indagou aos dois painelistas sobre a oportunidade, neste momento, da implantação da autoridade metropolitana no Brasil e ouve as respostas.
Rebelo, Pinho e Leal
Segundo painel – O Painel 2: Futuro da mobilidade urbana no Rio de Janeiro, contou com a moderação de Jorge Rebelo, especialista consultor do Banco Mundial, que participou desde Washington, nos Estados Unidos, e fez uma exposição inicial [2h 15min 18seg]. A primeira participação foi de Delmo Pinho, secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro [2h 22min 33seg]. Informou que foram instituídos no Estado do Rio de Janeiro instrumentos de coordenação metropolitana, a Câmara Metropolitana de Transportes e depois o Instituto Rio Metrópole. Ele traçou um quadro diagnóstico da realidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em que aparecem o contínuo espraiamento da área urbana e a falta de integração entre transporte e uso do solo, excesso de organismos intervenientes na gestão do transporte indicando a necessidade de uma autoridade única, sistemas em crise permanente, a necessidade de diversificação de fontes de financiamento e de reorganização operacional e funcional das concessões. Em sua participação, o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), Murilo Leal [2h 48min 28seg], entre outras colocações, defendeu a existência de uma entidade única a coordenar os sistemas de mobilidade na região metropolitana.
Terceiro painel – O Painel 3: Planejamento Integrado – Redesenhando as cidades para uma nova mobilidade urbana: integrada, racional e sustentável teve como mediador Diego Garcia, gerente de Planejamento Estratégico e Inteligência de Mercado do MetrôRio. [no vídeo, às 0h 07min 06seg]. Washington Fajardo, arquiteto e urbanista, da Harvard Loeb Fellow [0h 09min 45seg] fez uma apresentação intitulada Futuro da Mobilidade, em que procurou levar uma leitura a partir alguns fenômenos em curso no Rio de Janeiro, relacionados com a má alocação do uso do solo e a má distribuição de assentamentos, em relação às estruturas de transporte de alta capacidade. Em sua exposição, [0h 23min 48seg], Caio Vassão, arquiteto e urbanista, consultor em projetos de inovação urbana, pesquisador (RITe-USP) e professor no IED/SP entre outras colocações, tratou de três questões. Perguntou como ordenar o ecossistema de mobilidade urbana, respondendo que o metrô e o transporte sobre trilhos tendem a ser a espinha dorsal desse ecossistema, integrando e dando forma ao sistema como um todo. Perguntou também como ter acesso a dados de origem destino de modo contínuo, respondendo que os sistema sobre trilhos podem capitanear a construção de um sistema de informação integrado, tanto para o cidadão, como para conversão do metrô em uma “iniciativa baseada em dados”. Por fim, perguntou ainda quais seriam os novos regimes de uso dos trilhos, respondendo que o transporte sobre trilhos, sendo essa espinha dorsal, pode ser o protagonista do processo de revitalização do planejamento urbano norteado pela complexidade.
Annie, Vernalha, Portugal, Ludwig e Navega
Quarto painel – O Painel 4: Aspectos Regulatórios – A essencialidade da segurança jurídica para novos investimentos na mobilidade urbana foi mediado por Bruno Navega, da Comissão Especial de Direito Administrativo do Conselho Federal da OAB [1h 18min 31seg]. Ele lamentou que no Brasil impere a lógica da insegurança jurídica, mas afirmou que há uma luta para que seja estabilizada uma cultura de segurança jurídica. O tema foi desenvolvido por Fernando Vernalha, sócio na Vernalha, Guimarães e Pereira [1h 23min 10seg]; Maurício Portugal, sócio na Portugal Ribeiro [1h 38min 00seg]; Marcos Ludwig, sócio na Veirano Advogados [1h 52min 42seg]. Houve ainda uma exposição de Annie Amicci, do Departamento de Mobilidade e Logística do BNDES, sobre como esse banco de fomento entende a questão [2h 06min 29seg]. A parte final do encontro foi reservada a debates entre os participantes.
Publicados os anais do 1º Congresso Nacional de Engenharia Ferroviária (CONEFER)
Foram publicados os anais do 1º Congresso Nacional de Engenharia Ferroviária (CONEFER), realizado de forma virtual e gratuita no período de 27 a 29 de outubro de 2020. É importante lembrar que por 45 dias a contar do final do congresso continuam disponíveis para livre consulta os 28 arquivos que reúnem todo o conteúdo do evento.
Plataforma da Linha 2 – Verde, Metrô-SP. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
NT Expo Xperience acontecerá no período de 24 a 26 de novembro, em formato virtual e com inscrições gratuitas
O diretor da AEAMESP, Ayrton Camargo e Silva, será moderador da sessão que discutirá o tema ‘O papel do VLT como modo de transporte estruturante no planejamento urbano das médias cidades’, marcado para 26 de novembro (quinta-feira), às 11 horas.
De 24 a 26 de novembro de 2020, acontecerá em modo virtual a NT Expo Xperience, com uma ampla programação de painéis. As inscrições para o evento são gratuitas. Alguns dos painéis estão em etapa de estruturação, mas outros já estão definidos. Abaixo, estão arrolados alguns desses temas, concernentes ao transporte de passageiros e trilhos urbanos.
No dia 24 de novembro (terça-feira), às 11h, será desenvolvida a sessão A pandemia pode acelerar mudanças nas políticas de mobilidade urbana nos estados? João Gouveia, vice-presidente executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) atuará como moderador. Participarão Delmo Pinho, secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro; Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo; Fernando Marcato, secretário de Transportes Metropolitanos de Minas Gerais.
Em 25 de novembro (quarta-feira), às 9h, haverá a sessão Os desafios da operação privada no transporte de passageiros, que terá como moderador Joubert Flores, presidente da ANPTrilhos. Participarão Antonio Carlos Sanches, presidente da SuperVia; Guilherme Ramalho, presidente do MetrôRio, e Luis Valença, diretor de Mobilidade da CCR.
Também em 25 de novembro (quarta-feira), às 14 horas, se desenrolará a sessão Formação dos profissionais metroferroviários: novos tempos para a interação empresa/universidade, com moderação do professor Júlio César Luchhi. Participarão Luiz Antonio Silveira Lopes, do Instituto Militar de Engenharia (IME), do Rio de Janeiro; Manoel Ferreira Mendes, do Centro de Estudos e Pesquisas Ferroviárias (Cepefer), do Instituto Mauá de Tecnologia, e Telmo Giolito Porto, professor de Engenharia de Transporte, da Escola Politécnica da USP.
Ainda em 25 de novembro (quarta-feira), às 15h, será desenvolvida a sessão Tecnologias de bilhetagem na mobilidade urbana sobre trilhos, com moderação de Conrado Grava de Souza, conselheiro da ANPTrilhos. Participarão Edvaldo Pedreira Sobrinho, gerente de Execuções Financeiras do Metrô de São Paulo; Ingrid Rocha, especialista de Planejamento Estratégico do MetrôRio, e Paulo Ferreira, diretor de Operações do VLT Carioca.
Em 26 de novembro (quinta-feira), às 11h, acontecerá a sessão intitulada O papel do VLT como modo de transporte estruturante no planejamento urbano das médias cidades, com moderação do diretor da AEAMESP, Ayrton Camargo e Silva. Participarão Philippe Grisez, diretor de Ferrovias e Transporte Urbano, da Egis Engenharia e Consultoria; Alfonso Arroyo, especialista em sistemas de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), e Jean Pejo, especialista em mobilidade.
Também em 26 de novembro (quinta-feira), às 15h, acontecerá a sessão denominada O caminho para aumentar a participação privada nos sistemas ferroviários de passageiros. Atuará como moderadora Bianca Rocha, editora da Revista Ferroviária. Participarão Jose Marques de Lima, presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU); Pedro Tegon Moro, presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); Valter Casimiro Silveira, secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, com responsabilidade sobre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal – Metrô-DF, e Eduardo Copello, presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB).
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OPINIÃO
Vicente Abate
Inovações ferroviárias, com eficiência energética
Por Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER)
O setor ferroviário é pródigo em exemplos de pró-atividade ambiental. É, assim, totalmente amigável ao meio ambiente. As emissões de gases e particulados provenientes de seus sistemas situam-se entre as mais baixas dentre os vários modos de transporte.
As concessionárias ferroviárias de carga e de passageiros utilizam-se de tecnologia de ponta, nos veículos, em suas vias e nos centros de controle operacional, para atingirem cada vez mais eficiência energética, que lhes garanta a eficácia no transporte, com maior escala de volume, aliando produtividade e competitividade.
Por sua vez, a indústria ferroviária, global e nacional, empreende todos os seus esforços para oferecer às concessionárias equipamentos e sistemas projetados e fabricados com a mais elevada e atualizada tecnologia. Vamos aos diversos exemplos.
Na área de passageiros, os carros de metrô, de superfície, monotrilho e VLT contam com sistemas de tração elétrica, gerada usualmente através de motores assíncronos de corrente alternada, cuja energia é obtida pela regeneração vinda do sistema de frenagem do veículo, proporcionando significativa redução no consumo de energia, principal item de custo das operadoras. Outros tipos de veículos, com diferentes sistemas de tração, como a pneumática no caso dos aeromóveis ou a diesel-hidráulica, que pode utilizar até 100% de biodiesel, no caso de VLT, são também classificados como não poluentes. Já a fronteira tecnológica, na questão da tração, é a utilização do hidrogênio em Trens Regionais e VLT, em uso corrente na Europa.
A sinalização da via permanente, além de conferir a segurança essencial no transporte de carga e de passageiros, é um elemento energético positivo, do ponto de vista de seu resultado operacional, proporcionando operações em carrossel, que reduzem o consumo de energia do sistema.
“…o setor ferroviário é um aliado do meio ambiente e pronto para contribuir com as políticas globais de redução significativa e permanente de emissões de poluentes no planeta.”
A digitalização no setor é outro tema importante que leva à eficiência energética, com tecnologia embarcada nos trens de passageiros, nas locomotivas e nas estações.
Na área de carga, vários também são os exemplos. Locomotivas 100% elétricas movidas a bateria, que são carregadas pelo próprio freio dinâmico da locomotiva e já se encontram em fase final de testes nos EUA. Um exemplo nacional é a locomotiva 100% elétrica para uso em pátios, fabricada aqui, e já em teste no cliente. As locomotivas atuais, diesel-elétricas, também contribuem com a redução do consumo de combustível, ao serem equipadas com motores de corrente alternada, que permitem a adição de biodiesel e de gás natural liquefeito no diesel convencional.
Os vagões de carga também entraram, definitivamente, na era do avanço tecnológico. São projetados utilizando-se técnicas avançadas de sofisticados programas, como o Vampire, em que são verificadas as condições de interação da estrutura do vagão com os truques e destes com o trilho, numa avaliação que leva em conta a situação real da via permanente. Até testes em túnel de vento têm sido utilizados, para verificar a estabilidade do vagão com elevado centro de gravidade, além de questões aerodinâmicas para diminuir a resistência ao ar. Todas estas iniciativas promovem a redução do consumo de combustível, reduzem o desgaste de componentes e aumentam a carga útil do vagão, principalmente pela redução de seu peso. A redução do peso é fator também importante no retorno do vagão vazio, que consome menos combustível para ser tracionado. Muito embora hoje, cada vez mais, as concessionárias estão conseguindo transportar os vagões carregados nos dois sentidos, também uma forma de aumentar a eficiência energética.
Podemos considerar, em suma, que o setor ferroviário é um aliado do meio ambiente e pronto para contribuir com as políticas globais de redução significativa e permanente de emissões de poluentes no planeta.
Este artigo foi originalmente publicado pelo Instituto Besc na Revista Frotas & Fretes Verdes e divulgado durante o IX Seminário Internacional que tem o mesmo nome da publicação, em outubro de 2020.
URBANISMO
No Dia Mundial do Urbanismo, comemorado em 8 de novembro, CAU/BR ressalta a Carta aos (às) Candidatos(as) às Eleições Municipais sobre o planejamento urbano
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de nível nacional (CAU/BR) comemorou o Dia Mundial do Urbanismo, 8 de novembro, com uma postagem em que lembra que o debate sobre o planejamento urbano acontece em torno da Carta aos(às) Candidatos(as) às Eleições Municipais, marcadas para este domingo 15 de novembro de 2020.
A carta assinada também por outras organizações: Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA).
O documento é complementado por um anexo com 51 proposições de ações relacionadas com Arquitetura e Saúde, Cidades Sustentáveis, Governança e Financiamento, Paisagem e Patrimônio e Mobilidade e Inclusão. A carta com link para os anexos pode ser baixada por meio de link ao final desta matéria
O DIA MUNDIAL DO URBANISMO
Diz a postagem do CAU/BR: “A data, comemorada há 65 anos em mais de 30 países, é promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o intuito de promover a consciência, a sustentabilidade, a promoção e a integração entre a comunidade e o urbanismo. Neste ano, com as Eleições Municipais para prefeitos e vereadores, a data ganha um destaque especial. O Brasil comemora oficialmente o Dia do Urbanismo desde 1987.⠀
VÍDEO SOBRE OS PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA E URBANISMO
COOPERAÇÃO
O programa de voluntariado Aventura de Construir (ADC), premia projetos voltados a capacitar pequenos empreendedores da periferia
No início de novembro, em cerimônia virtual transmitida através de canal Youtube (gravação disponível por meio de link ao final desta matéria), o programa de voluntariado Aventura de Construir (ADC) entregou os prêmios do projeto Crescendo em Rede. Sete projetos foram premiados.
O programa de voluntariado Aventura de Construir (ADC) é voltado a capacitar pequenos empreendedores da periferia, com o objetivo de gerar impacto social positivo e com favorecimento à mobilidade da metrópole. Os projetos premiados têm justamente essas características.
Em junho de 2020, a AEAMESP firmou convênio de apoio ao programa Aventura de Construir (ADC).
Silvia Caironi, coordenadora geral do ADC, explica que a entidade busca promover o desenvolvimento territorial local, possibilitando, acompanhando e viabilizando o acesso ao crédito, com vistas a uma transformação humana e socioambiental.
O jornal Folha de S. Paulo e vários outros jornais ao redor do mundo publicaram no início de novembro de 2020 a matéria mostrando que uma escultura de grandes proporções, denominada Salvo pela cauda da baleia, evitou um acidente de metrô em Spijkenisse, próximo à cidade portuária de Rotterdam, Holanda. A foto de Robin Utrecht/AFP, aqui reproduzida, mostra a dramaticidade do evento.