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EDIÇÃO 487, de 1 A 15 DE JANEIRO DE 2022

PARTICIPAÇÃO AEAMESP

A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, com lideranças do SIMEFRE, no encontro de 16 de dezembro. 

Um balanço da produção de equipamentos de transporte em 2021, especialmente a indústria ferroviária

A presidente da AEAMESP, Silvia Cristina Silva, acompanhou integralmente o encontro anual do SIMEFRE de 2021, realizado no edifício sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na Avenida Paulista, em 16 de dezembro. Em 2020, por causa da pandemia, o evento aconteceu em formato virtual, mas no ano passado, com o avanço do processo de vacinação e a retomada gradual das atividades coletivas, o seminário foi desenvolvido em formato misto, com transmissão virtual e um número reduzido de expositores e espectadores presentes ao auditório. Também representou a AEAMESP o conselheiro Emiliano Affonso.

O encontro teve uma exposição inicial de José Antônio Fernandes Martins e uma sequência de relatos sobre resultados e perspectivas dos diferentes setores que compõem, além de conferências de convidados especiais – ônibus, motocicletas, bicicletas, partes e peças de veículos de duas rodas e a indústria ferroviária, nos segmentos voltados para cargas e para passageiros.

INDÚSTRIA FERROVIÁRIA PARA O SETOR DE PASSAGEIROS

Massimo Giavina-Bianchi, do SIMEFRE, informou no encontro que, quando ao segmento de passageiros, a indústria ferroviária não teve encomendas em 2021 e não as terá para 2022. O dirigente destacou como fatos positivos a ocorrência da concessão das Linhas 8 — Diamante e 9 — Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) “com critérios que dão segurança jurídica”. E mencionou a retomada da Linha 6 — Laranja do sistema de metrô da capital paulista, cujas obras estão sendo tocadas por um consórcio liderado pela empresa espanhola Acciona.

Giavina-Bianchi

Sublinhou que nesses dois casos, os concessionários optaram por comprar o material rodante da indústria brasileira, enxergando a importância do setor no Brasil e acrescentou que esses contratos gerarão encomendas “muito importantes” em 2023. Serão 40 trens para a Linha 6 — Laranja e mais 15 trens para as linhas 8 — Diamante e 9 — Esmeralda. O setor trabalha também com a perspectiva de exportação de 35 trens para o Chile.

Em outro momento da exposição, o dirigente garantiu que a indústria ferroviária deverá entrar na Justiça contra eventual decisão do Governo do Estado de São Paulo que não garanta isonomia em um processo em andamento visando à aquisição de 44 trens para o Metrô de São Paulo. Acrescentou que recentemente o setor relançou o movimento Brasil Trem Jeito com diversas ações, inclusive para que seja atendida a isonomia nas concorrências internacionais. Convém lembrar que o relançamento do movimento Brasil Trem Jeito aconteceu na 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, da AEAMESP, em 2020

O dirigente destacou também o fato de o Metrô do Rio ter sido adquirido por fundo investido controlado pelo Grupo Mubadala — o que foi anunciado no mês de novembro de 2021. Qualificou de “uma luz no fim do túnel” a solução quanto ao sistema de trilhos de Belo Horizonte, em Minas Gerais, com a aprovação da privatização, investimentos e extensão da rede. Lembrou que foi dada continuidade ao projeto de implantação de 11 quilômetros de linha no sistema de VLT da Baixada Santista, o que deverá gerar encomendas para 2023.

O caso do VLT de Cuiabá. Segundo Massimo Giavina-Bianchi, a indústria ferroviária seguirá buscando reverter a decisão do Governo do Mato Grosso de substituir o VLT de Cuiabá por um sistema de BRT. Ele argumentou que, uma vez efetivada, essa decisão significaria a perda de R$ 1 bilhão do montante de R$ 1,2 bilhão já investido no VLT com a aquisição de 40 trens e a implantação de vias, e exigiria mais R$ 1 bilhão de novos investimentos para implantação do BRT, enquanto para viabilizar o VLT bastariam mais R$ 500 milhões.

Regulamentação do Transporte Público. O dirigente do SIMEFRE assegurou que a indústria ferroviária terá como uma de suas grandes bandeiras em 2022 o apoio ao projeto de lei 3278/21, do senador Antônio Anastasia, relativo à regulamentação do transporte público de passageiros. Na visão do dirigente empresarial, ao texto desse projeto deveria ser adicionado dispositivo criando a figura da Autoridade Metropolitana de Transporte.

Ajuste no Retrem. Massimo Giavina-Bianchi elogiou a mudança feita pelo atual governo no programa Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano de Passageiros Sobre Trilhos (Retrem), mas argumenta que será necessário “um ajuste”, porque no atual formato o programa dá abertura para a indústria chinesa beneficiar-se do financiamento.

Transporte integrado e concessões. O dirigente disse que a indústria ferroviária deverá solicitar apoio dos meios de comunicação especializados do setor para a realização de um ciclo de conferências sobre a importância da matriz de transporte nas cidades, com explicitação do que seja o transporte integrado metropolitano. Informou também que o setor apoia as concessões referentes ao Trem Intercidades (TIC), que, uma vez implantado interligará São Paulo e Campinas, e do VLT de Brasília.

INDÚSTRIA VOLTADA PARA O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER) e dirigente do SIMEFRE, Vicente Abate, falou sobre o desempenho da indústria ferroviária na parte referente ao setor de cargas. Disse inicialmente que o Congresso Nacional do Brasil “está respondendo aos anseios da política brasileira” e que no legislativo “o bom senso tem prevalecido”.

Atuação do Congresso Nacional. Ele destacou a efetividade em torno de duas matérias que passaram pelo Congresso: o novo marco legal do transporte ferroviário, consubstanciado na Lei 14.273/21 que dois dias antes, em 14 de dezembro de 2021, obtivera sanção presidencial, com vetos, e a conclusão pela Câmara Federal, em 15 de dezembro, da votação do projeto de lei que cria o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, o chamado BR do Mar, em que foi introduzido dispositivo autorizando a prorrogação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), defendido pela indústria e pelas concessionárias ferroviárias. Originária da Câmara a matéria havia sido aprovada com alterações pelo Senado e voltou à Câmara para a aprovação final, devendo seguir para sanção presidencial.

Vicente Abate

Sobre a produção do setor, Vicente Abate mostrou um gráfico geral referente aos últimos 12 anos, comentando que de 2015 para 2019 houve redução da produção de vagões e locomotivas, porque, nesse período, concessionárias entraram com pedido de renovação antecipada de suas respectivas concessões e houve atraso nas definições.

E as encomendas? Ele criticou a falta de encomendas mais expressivas por parte das concessionárias — em especial a Vale —, mesmo após ter ficado claro que as renovações antecipadas aconteceriam. Em 2019, foram produzidos mil vagões; em 2020, houve a produção de 1.700 vagões e para 2021 a previsão é de um fechamento em 1800 vagões. “Está havendo um crescimento, mas muito inconsistente, tanto é que, para 2022, estamos prevendo 1.500 a 1700 vagões” — o que significaria um recuo em relação a 2021. A indústria brasileira tem capacidade instalada para produzir 12 mil vagões de carga por ano.

Conquistas obtidas em 2021. Sobre as conquistas de alcançadas em 2021, Abate iniciou mencionando o encaminhamento ao Tribunal de Contas da União (TCU) da renovação antecipada da MRS, que aconteceu depois das assinaturas dos contratos referentes à Rumo Malha Paulista e às duas ferrovias da Vale. E disse esperar que se efetivem logo as assinaturas de mais três contratos: da MRS, no primeiro semestre de 2022; da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), no segundo semestre do próximo ano e “um pouquinho mais adiante” o contrato da Rumo Malha Sul.

Outra conquista foi o término das obras de melhoria da Ferrovia Norte Sul pela Rumo Logística. A concessionária assinou o contrato de concessão em julho de 2019; de lá para cá, fez todos os investimentos e a partir de 2022 começará a operar integralmente essa ferrovia, entre Estrela d’Oeste (SP) e Porto Nacional (TO). Houve em abril de 2021 o primeiro leilão de subconcessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1) com contrato com a nova concessionária, a Bahia Mineração S.A. (Bamin) assinado no início de setembro de 2021.

‘Desfazimento’ de vagões. Quanto às ações planejadas para 2022, Vicente Abate aludiu ao programa de ‘desfazimento’ de vagões e locomotivas inservíveis, conforme o Decreto 10.161 do presidente da República; a ideia resolver a situação de 40 mil vagões e 1.400 locomotivas, que estão encostados.  Em alguns casos, esses materiais poderão ser modernizados, mas, na grande maioria, deverão ser sucateados.

Vida útil dos vagões. Outro ponto é que o setor buscará inserir nos contratos das concessionárias ferroviárias a indicação de um prazo de vida útil de vagões de carga, a exemplo do que está estabelecido para locomotivas.

Renovações antecipadas. O setor deverá apoiar renovações antecipadas, a nova licitação da Malha Oeste, a realização dos leilões referentes às ferrovias ou trechos ferroviários concernentes à Ferrogrão, FIOL 2 e FIOL 3, a privatização da Ferrooeste, e a elaboração da Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, do Ministério de Infraestrutura. Ao finalizar, Vicente Abate lembrou a todos que em 2022 acontecerão as comemorações dos 45 anos da ABIFER.

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EXPANSÃO DA REDE – 1

São Paulo ganha sua estação de metrô número 90 e sistema metroviário chega a 102,6 km de linhas

No dia 17 de dezembro de 2021, o Governo do Estado de São Paulo entregou a estação Vila Sônia do Metrô, possibilitando a entrada em funcionamento de um novo trecho de 1,5 km da Linha 4-Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro.

A estação foi construída em um complexo com terminal de ônibus e passa a atender a 86 mil pessoas por dia. As obras integram um pacote de investimentos do governo paulista, que aportou R$ 2,1 bilhões na construção de cinco estações e túneis da fase 2 da Linha 4-Amarela.

A população pôde começar a utilizar a nova estação no dia seguinte à inauguração, o sábado, 18 de dezembro, entre 10h e 13h. O mesmo horário foi mantido na semana seguinte, sem cobrança de tarifa. Esse formato é chamado de Operação Assistida, executada com objetivo de aperfeiçoar o funcionamento de equipamentos e sistemas da estação e do novo trecho da linha.

A operação será ampliada gradativamente, para funcionar diariamente das 4h40 à 0h00, dentro do padrão do restante da rede do Metrô. Já o terminal de ônibus deverá atender aos passageiros a partir do funcionamento integral da estação.

AEAMESP presente à inauguração 

A presidente, engenheira Silvia Cristina Silva, representou a AEAMESP na solenidade de inauguração da Estação Vila Sônia. Em razão da importância de nossa Associação para o setor, Silvia foi convidada ao palco, juntando-se às autoridades e outras personalidades. A seguir, alguns registros da participação da presidente da AEAMESP em diferentes momentos do ato.

Nas três primeiras fotos, está com os dirigentes do Metrô de São Paulo Silvani Pereira, presidente, e Paulo Meca, diretor de Engenharia e Planejamento, e com o ex-secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy. Na foto menor, está com o consultor internacional Jorge Rebelo e na última foto, com um grupo de especialistas, entre os quais Francisco Pierrini, CEO das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade.

CARACTERÍSTICAS DA NOVA ESTAÇÃO

A estação Vila Sônia é a de número 90 do  sistema de metrô em São Paulo. Com a entrega desse equipamento, a malha metroviária paulistana passou a ter um total de 102,6 km de extensão em seis diferentes linhas.

Na Linha 4-Amarela, são 12,8 km de extensão operacional, com 11 estações entre Luz e Vila Sônia. Construída como um complexo de integração do transporte público, a nova estação é composta por uma estação de metrô subterrânea e um terminal de ônibus urbanos intermunicipais e municipais.

ASPECTOS DA CONSTRUÇÃO

A estação Vila Sônia tem dois acessos pela Avenida Professor Francisco Morato e com entrada pelo terminal de ônibus, localizado Rua Heitor dos Prazeres, e por uma passarela sobre a Avenida Eliseu de Almeida.

Com 17 mil m² de área construída em 29 metros de profundidade, a nova estação tem nove pavimentos entre acessos, mezanino, bilheterias, áreas de cabos e salas técnicas, além das duas plataformas laterais com 138 metros cada.

A obra exigiu escavação de 82 mil m³ e utilização de 48,5 mil m³ de concreto com 7 mil toneladas de aço. Uma grande cúpula de vidro foi instalada para levar iluminação natural do nível da rua, na entrada do terminal até a estação.

A estação conta com 20 escadas rolantes, 12 fixas, quatro elevadores e uma plataforma elevatória. A acessibilidade também é composta por piso tátil e elementos antiderrapantes nos degraus.  Há quatro sanitários públicos, sendo dois acessíveis, e portas automáticas nas plataformas que ampliam a segurança e ajudam no embarque e desembarque.

O TERMINAL DE ÔNIBUS

O terminal de ônibus foi construído com um acesso subterrâneo exclusivo para que os ônibus que vêm pela Avenida Francisco Morato (sentido Taboão-Centro), não precisem parar em semáforos para cruzar a via, agilizando a chegada. O terminal está no nível da rua, sobre a estação e o estacionamento de trens do Pátio de Manutenção Vila Sônia, possuindo ligação direta para a estação através de nove escadas rolantes (sendo quatro na passarela de acesso sobre a rua Eliseu de Almeida), nove escadas fixas e quatro elevadores.

Ao todo, são 22 mil m² de área construída, com uma cobertura metálica de 16 módulos, composta por 980 m² de vidro, 10 mil m² de telhas e extensão total de 212 metros, pesando 482 toneladas. A área destinada exclusivamente à parada dos ônibus e acomodação dos passageiros ocupa 11 mil m² do total construído.

Ao executar serviços na área de engenharia ou agronomia, no preenchimento da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica indique a #aeamesp como entidade conveniada no campo 31. Nosso código é o 930.
EXPANSÃO DA REDE – 2

Inaugurada a estação Jardim Colonial da Linha 15-Prata

Em 29 de dezembro de 2021 houve a inauguração da estação Jardim Colonial, da Linha 15-Prata, num novo trecho com mais 1,75 km, na Zona Leste. É a 11ª estação do monotrilho, que passou a ter 14,6 km de extensão operacional, ligando Vila Prudente à região do Iguatemi. Essa nova estação terá demanda prevista de cerca de 40 mil pessoas por dia, possibilitando aos moradores da região uma redução de até 50% no tempo de deslocamento até o centro, em comparação a viagem por carro ou ônibus.

No início, a estação Jardim Colonial funcionava diariamente das 10h às 15h, permitindo a realização de testes e ajustes nos demais períodos. No início do ano, anunciou-se que, em 17 de janeiro de 2022, o horário passaria a ser das 9h às 16 horas. O horário de funcionamento deverá ser  ampliado gradativamente até a operação em horário integral.

Com a abertura de Jardim Colonial, a rede de transporte sobre trilhos em São Paulo chega a 377 km de extensão, atendendo a 23 diferentes municípios por uma única tarifa. Somente na região metropolitana de São Paulo são 353 km de trilhos, sendo 104,4 km nas linhas de metrô.

A NOVA ESTAÇÃO

Localizada na avenida Ragueb Chohfi, esquina com a rua André de Almeida, a estação tem 4,5 mil m² de área construída, com sanitários e estruturas totalmente acessíveis. São três elevadores e nove escadas rolantes, além de piso podotátil e paraciclos para o estacionamento de 80 bicicletas. Também há portas automáticas de segurança que abrem na chegada dos trens.

Jardim Colonial tem o padrão estético das demais estações da Linha 15, com um conceito arquitetônico para interferir o mínimo possível na paisagem local. Ela fica a cerca de 15 metros de altura, no canteiro central da Avenida Ragueb Chohfi, sendo composta por concreto aparente e coberturas que facilitam a ventilação e iluminação natural. São três níveis de pavimentos: acessos (térreo), mezanino e plataformas, com 90 metros de comprimento e quase 10 metros de largura.

Seu diferencial está no chamado ‘Telhado Verde’, que cobre as lajes dos dois acessos da estação – um em cada lado da Avenida Ragueb Chohfi – com jardins e diversas espécies de plantas. Ao todo são 218 m² de jardins, ajudando a melhorar o ar da região e auxiliar para a redução das ilhas de calor.

Essa área vai se somar ao paisagismo que o Metrô implantou ao longo do traçado da Linha 15, trazendo mais verde à zona leste. Entre Vila Prudente e Jardim Colonial, são 15 km do canteiro central das avenidas Anhaia Mello, Sapopemba e Ragueb Chohfi com ciclovia segregada e 140 mil m² de jardins, composto também por 4 mil árvores, jardim de chuva de 110 m² e biovaleta com 9 mil m², que recebem água do escoamento superficial do entorno e auxiliam na drenagem local.

SOLIDARIEDADE

CCR Metrô Bahia se mobilizou para ajudar moradores das cidades baianas e mineiras atingidas pelas chuvas

A CCR Metro Bahia estendeu até 3 de janeiro de 2022 o recolhimento de alimentos em estações serem destinados a moradores de cidades atingidas pelas chuvas cidades naquele Estado.

Os alimentos puderam ser deixados em caixas coletoras disponibilizadas nas estações Pirajá, Acesso Norte, Lapa, Brotas, Rodoviária, Mussurunga, Aeroporto e no Pátio Pirajá (sede da concessionária).

A empresa doou oito toneladas de alimentos, encaminhados através do Corpo de Bombeiros para as áreas mais atingidas pelas chuvas.

André Costa

O diretor-presidente da concessionária, Andre Costa, afirmou: “A CCR Metrô Bahia é uma empresa formada por pessoas e para pessoas. Gente que cuida de gente. Nesse momento em que tantas famílias perderam suas casas ou estão desalojadas, é importante nos juntarmos para minimizar os impactos dessa situação”.

VALE ALIMENTAÇÃO

Além de alimentos, a CCR, através do Instituto CCR, também disponibilizou cartões de vale-alimentação no valor de R$ 300 (divididos em duas parcelas de R$ 150) para 475 famílias da cidade de Canavieiras, uma das mais atingidas pelas fortes chuvas que caíram na região Extremo Sul da Bahia.

A ação emergencial, operacionalizada pela entidade de desenvolvimento social Gerando Falcões, também foi realizada no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Ao todo, 950 famílias foram beneficiadas com o vale-alimentação.

DESTAQUE

Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) concede prêmio de transparência ao Metrô-DF

O Metrô-DF foi premiado por ter alcançado 100% no Índice de Transparência Ativa (ITA) em 2021. A cerimônia aconteceu em 9 de dezembro de 2021 no Salão Branco do Palácio do Buriti. É o quarto ano consecutivo que o Metrô-DF recebe o Troféu ITA. O prêmio é concedido pela Controladoria-Geral do DF (CGDF) às secretarias e demais órgãos vinculados ao Governo do Distrito Federal que atingem pontuação máxima na disponibilização espontânea de informações públicas e de interesse coletivo, seguindo normas específicas.

LEGISLAÇÃO

Trens da Supervia junto à Central do Brasil. Foto: André Gomes de Melo/Governo do Estado do Rio de Janeiro

Informações para pessoas com deficiência auditiva em trens, metrôs e barcas do Rio de Janeiro

Sancionada em 30 de dezembro de 2021, a Lei 9.536 do Estado do Rio de Janeiro determina que em 120 dias as concessionárias de serviços públicos de transportes ferroviário, metroviário e aquaviário disponibilizem letreiros com os horários das composições aos usuários com deficiência auditiva.

As empresas devem instalar os dispositivos de informação em todas as estações. Os letreiros, que poderão ser digitais ou analógicos, terão sempre que estar com os horários atualizados e de acordo com os anunciados no sistema de alto-falantes.

O descumprimento da nova regra implicará em multa, a partir de R$ 740,00, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Os valores deverão ser revertidos ao Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor (Feprocon).

INTERNACIONAL

AEAMESP envia votos de boa gestão à nova direção da ALAMYS

Silvia Roldán, presidente da ALAMYS e CEO do Metrô de Madri.

Em nome dos Associados, da Diretoria e dos Conselhos, a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, encaminha  votos de êxito à diretoria da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), que iniciou atividades no final de 2021.

A entidade é agora presidida por Silvia Roldán, CEO do Metro de Madri. A presidente da AEAMESP enalteceu a continuidade da presença feminina à frente da entidade, já que Silvia Roldán substituiu no posto Manuela López, do Subte, de Buenos Aires.

Os outros integrantes da diretoria são: Manuel Wu, primeiro vice-presidente, gerente geral do Metro de Lima; Joubert Flores, segundo vice-presidente, conselheiro sênior do Metrô Rio; Héctor Ortega, terceiro vice-presidente, presidente-gerente geral do Metro de Panamá.

Também fazem parte da estrutura administrativa Gerardo Lertxundi, primeiro vogal, diretor geral do TMB; Guillermo Calderón Aguilera, segundo vogal, gerente geral do STC – Metro da Cidade do México; Tomás Elejalde, terceiro vogal, gerente geral do Metro de Medellín; Manuela López, que presidiu a ALAMYS entre meados de 2020 e o final de 2021, quarto vogal; María Helena Campos, quinto vogal, integrante do Conselho de Administração do Metrô de Lisboa, e Oriol Juncadella, sexto vogal, diretor da FGC Operadora.

SECRETARIA GERAL

Sebastián Court Benvenuto permanece como secretário geral. A estrutura da ALAMYS inclui Fernanda Carrillo, chefe da Secretaria Geral; Alejandro Derpsch Castelblanco, coordenador de Comunicações; Karen Ahumada, assistente da Secretaria Geral; Andrea Contreras, engenheira de Estudos.

COMITÊS TÉCNICOS

Os Comitês Técnicos têm os seguintes coordenadores: Gestão – Dolores Bravo, TMB Barcelona; Planejamento – Ester Litovsky, Metrovías e presidente da União Internacional do Transporte Público (UITP), Divisão América Latina; Manutenção – Wilson Nagy Lopretto, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), São Paulo; Operação – Paulo Vito Labate, Metro de São Paulo.

Nagy, Labate e Joubert

RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL

Posse da direção da AESabesp para o triênio 2022/2024

Em 18 de janeiro de 2022, no espaço Kasa Fendi, em São Paulo, realizou-se a cerimônia de posse das Diretorias Executiva e Adjunta, do corpo de Coordenadores e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp) para o triênio 2022/2024, sob presidência de Luciomar Santos Werneck. Em nome da AEAMESP, a presidente, engenheira Silvia Cristina Silva, saúda os novos dirigentes da AESabesp, com votos de uma gestão produtiva e de muito êxito.

OPINIÃO

Perspectivas de investimentos no setor metroferroviário

Roberta Marchesi

Por Roberta Marchesi, diretora executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Há mais de 20 meses o setor de transporte público vivencia a sua pior crise. A queda abrupta da demanda de passageiros, imposta pela pandemia da Covid-19, e a sua lenta retomada fizeram com que toda a mobilidade urbana passasse por grande dificuldade. Por outro lado, o setor está otimista com o avanço de importantes projetos, principalmente aqueles que envolvem as Parcerias Público-Privadas (PPP).

Em 2020, mesmo com o mercado fortemente impactado, o excelente resultado obtido com a concessão das Linhas 8 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) comprova a grande atratividade do transporte metroferroviário de passageiros ao investimento privado. Em pouco mais de 10 anos, a participação privada no setor aumentou mais de 300%. Atualmente, ela responde por 56% das operações no Brasil e esse número poderá ser ainda maior. Com os estudos e projetos em andamento, a operação privada desses sistemas poderá atingir mais de 75% nos próximos 5 anos.

São Paulo, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte são responsáveis pelas 10 obras de expansão em andamento, abrangendo projetos de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e monotrilho. Além da sua continuidade, para o próximo ano já estão anunciadas a modernização e expansão do Metrô de Belo Horizonte e a construção do people mover do Aeroporto de Guarulhos, que conectará a Linha 13-Jade da CPTM aos terminais de passageiros.

Com relação às concessões, há diversos projetos em andamento que deverão impulsionar os investimentos para os próximos anos. Estão no radar: a concessão do Trem Intercidades de São Paulo, que conectará a capital à cidade de Campinas, no interior do Estado; a operação do Metrô do Distrito Federal e a construção do VLT de Brasília; e as desestatizações da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que já colocou em consulta pública a modelagem para a concessão do metrô de Belo Horizonte, o primeiro de seus cinco sistemas.

Todos esses projetos mostram que o setor não parou durante a crise. Os investimentos estão avançando, não só para a expansão da rede de transporte sobre trilhos, mas especialmente para a qualificação da mobilidade urbana dos brasileiros. Para que essa rede se concretize, entretanto, é necessária a condução efetiva dos projetos, que devem ser geridos numa visão de Estado, com andamento independente de mandatos políticos.

O momento é de otimismo, com a retomada da demanda de passageiros e a ampliação dos investimentos. Mas também de muita atenção com o desenvolvimento de políticas públicas que garantam a segurança jurídica dos investimentos, um novo modelo de financiamento do transporte público e a eficiência da gestão metropolitana de mobilidade.

O transporte público beneficia a todos, inclusive àqueles que não o utilizam. Investir no transporte público significa maior mobilidade, mais sustentabilidade para as cidades e maior qualidade de vida para os cidadãos.

Artigo originalmente publicado na Revista Sobretrilhos, na edição de dezembro de 2021.

INFORMAÇÃO

Jean Pejo deve abrir a série ‘ABIFER Conversa’ em 2022

O engenheiro Jean Pejo, secretário-geral da Associação Latino-Americana de Ferrovias no Brasil (ALAF-Brasil) deverá abrir o programa de diálogo da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, intitulado ABIFER Conversa em 2022. Inagurada em agosto de 2021, a série ABIFER Conversa foi interrompida na passagem do ano e deverá ser retomada no mês de fevereiro.

EXPANSÃO DA REDE – 3

Uma visão do trecho ferroviário praticamente abandonado que receberá a Linha 2 do Metrô de Belo Horiozonte

Em suas redes sociais, o senador mineiro Carlos Vianna postou um vídeo com aproximadamente sete minutos e meio de duração, mostrando uma inspeção no trecho ferroviário entre Calafate e Barreiro, que constituirá a segunda linha do sistema de trilhos urbanos de Belo Horizonte.  Participaram da inspeção o próprio senador e de Miguel da Silva Marques, superintendente da CBTU em Belo Horizonte. O vídeo revela obras paralisadas e uma linha quase integralmente desprotegida e com invasões. O trecho deverá receber melhoramentos e ser recondicionado com recursos da ordem de R$ 1,3 bilhão, referentes a parte das multas devidas por concessionárias ferroviárias  e que serão repassados pelo governo federal.

Veja o vídeo

EXPANSÃO DA REDE – 4

Silvani Pereira

Notícias Linha 19-Celeste, que ligará o centro de São Paulo com a cidade de Guarulhos

O presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Silvani Pereira, postou nota e vídeo em suas redes sociais com informações sobre a futura Linha 19-Celeste. Clique aqui e veja o que ele postou.

METRO EM VÍDEO

Vídeo mostra manutenção noturna

 

Um dia antes da celebração do Natal de 2021, Renato Lobo, editor do portal Viatrólebus foi conhecer algumas atividades de manutenção da Linha 4 – Amarela e da Linha 5 – Lilás realizadas durante a madrugada. Ele esteve acompanhado pelo gerente de Manutenção na CCR S.A, engenheiro Max Yamatogue Fagundes. O vídeo mostra rapidamente os trabalhos de manutenção em bloqueios e portas de plataforma e concede mais espaço às atividade relacionadas com o esmerilhamento dos trilhos e manutenção da rede aérea.

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