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EDIÇÃO 488, DE 16 A 31 DE JANEIRO DE 2022

HOMENAGEM

José Geraldo Baião

Presidente da AEAMESP em dois mandatos, entre 2009 e 2013, e vice-presidente na gestão 2002 – 2004, o engenheiro José Geraldo Baião faleceu em 28 de janeiro de 2022, aos 71 anos, em consequência de um câncer. Ele deixou esposa, filhos e netos.

O sepultamento, na manhã do sábado, 29 de janeiro, no Cemitério Congonhas, na zona sul da capital paulista, contou com a presença de familiares, amigos e colegas de trabalho.

A AEAMESP esteve representada por sua presidente, engenheira Sílvia Cristina Silva, e pelos ex-presidentes e colegas de Baião no Conselho Consultivo de nossa Associação, engenheiros Emiliano Affonso, Manoel da Silva Ferreira Filho e Pedro Machado.

Compareceram também membros das Diretorias presididas por Baião e colegas que participaram ou participam dos Conselhos, bem como associados. E, ainda, Gorete Miciano, da equipe da AEAMESP, que assessorou diretamente o presidente Baião durante seus cinco anos de gestão. 

A missa de sétimo dia aconteceu em 4 de fevereiro de 2022, às 18 horas, na Igreja de Santa Generosa, no Paraíso, em São Paulo, a poucos metros da sede da AEAMESP.

APROXIMAÇÃO, UNIÃO

Um traço marcante da atuação de Baião à frente de nossa Associação foi a busca da aproximação com todos os segmentos que atuam pelo desenvolvimento do transporte sobre trilhos no país: as operadoras de passageiros e de cargas, a indústria, fornecedores de produtos e serviços, consultores, professores e pesquisadores, profissionais especializados e a imprensa.

Ele entendia que o setor metroferroviário precisaria ter garantia de recursos permanentes para expansão e renovação da malha e de seus equipamentos, deixando de viver ciclos de altos e baixos, com períodos de investimento e ação, e épocas de estagnação.

ATUAÇÃO AMPLA

Sua visão a respeito do setor foi enriquecida e aprimorada no exercício profissional como engenheiro da Companhia do Metropolitano de São Paulo, em cargos de grande responsabilidade, e em missões no ambiente externo, como a prestação de colaboração à implantação do Metrô do Distrito Federal (Metro-DF), no início dos anos 1990.

O modo como Baião concebia a importância dos trilhos para o transporte de pessoas e de cargas  também se sofisticou na vivência na própria AEAMESP e em outras significativas entidades da categoria e do setor.

Formado Engenheiro Industrial Mecânico, pelo Centro Universitário FEI,  associou-se  ao Instituto de Engenharia de São Paulo em 1975, assumindo a condição de sócio remido em 2013.

Conforme testemunha o próprio Instituto de Engenharia, atuou nas Divisões Técnicas daquela Casa, foi diretor do então Acampamento dos Engenheiros do Instituto de Engenharia, e membro do Conselho Deliberativo e, mais recentemente, passou a fazer parte do Conselho Consultivo da entidade.

Baião representava a AEAMESP no conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), e em nome de nossa Associação atuou em audiências públicas em comissões no Congresso Nacional, e integrou o Conselho Nacional das Cidades.

LIDERANÇA

Em seus dois mandatos consecutivos como presidente da AEAMESP, liderou a realização de cinco edições da Semana de Tecnologia Metroferroviária, as quais, entre outros tantos tópicos, puseram em debate temas tecnológicos de grande relevância para o setor metroferroviário naquela altura, como o desenvolvimento de sistemas de monotrilhos ou a perspectiva de implantação no país do trem de alta velocidade.

Entre os avanços de sua gestão, é necessário destacar a reforma do Estatuto, que teve como uma de suas consequências a alteração do tempo de mandato de cada gestão e o fim da reeleição imediata. A reforma possibilitou reformular a estrutura administrativa da entidade, tornando-a mais adequada ao novo momento da vida da AEAMESP.

A mudança estatutária também permitiu à nossa Associação obter a homologação de registro no Conselho Regional de Engenharia, Agronomia (CREA-SP). Com esse registro, a AEAMESP ganhou a condição de ter  representantes no Plenário e nas diversas Câmaras Especializadas do CREA-SP, além de consolidar outra fonte de receitas, pelo porcentual a que as entidades de classe têm direto do recolhimento das Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) referentes a obras, serviços e/ou empreendimentos.

ATUAÇÃO

Como presidente, Baião envolveu a participação da AEAMESP nas quatro primeiras edições do Anuário Metroferroviário, da OTM Editora, com dados físicos e operacionais dos sistemas metroferroviários brasileiros, que revelavam características do crescimento do setor à época.

Em sua gestão, a AEAMESP apoiou a fundação da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), ocorrida em agosto de 2010, iniciando um profundo e frutífero processo de relacionamento entre as duas organizações.

Em 2012, Baião representou a AEAMESP em uma significativa ação de cooperação internacional, proferindo a conferência principal sobre a reorganização dos trens metropolitanos paulistas em um seminário organizado pela Universidade Federal San Martin, da Província de Buenos Aires, que produziu e encaminhou à Secretaria Nacional de Transporte da Argentina uma série de recomendações para melhorar, revitalizar e reestruturar o serviço ferroviário metropolitano na capital daquele país.

INTELIGÊNCIA, DINAMISMO, FIDALGUIA, ENTUSIASMO E RESPEITO

A inteligência e o dinamismo do profissional e líder José Geraldo Baião farão falta. Também sentiremos a ausência de seu espírito de cooperação, fidalguia, entusiasmo pelas coisas bem feitas e profundo respeito pelas pessoas.

NA IMPRENSA

O acidente na obra da Linha 6 – Laranja

A imprensa deu amplo destaque ao acidente ocorrido em 1º de fevereiro de 2022 em uma das frentes de trabalho da Linha 6 – Laranja, na cidade de São Paulo, cujas obras, comandadas atualmente por um consórcio liderado pelo grupo Acciona, foram retomadas em outubro de 2020 após longo período de paralisação em função da impossibilidade de um consórcio anteriormente habilitado continuar a tocá-la. Antes do incidente, as obras estavam em andamento, com previsão de início de operação da nova linha para 2025.

O jornal O Estado de S. Paulo descreveu o acidente como um desmoronamento causado pelo rompimento de uma rede coletora de esgoto, que fez ceder parte da pista da Marginal do Tietê. Os profissionais que trabalhavam no local do acidente saíram a tempo  e não houve vítimas.

Autoridades estaduais e do município de São Paulo reuniram-se  no dia seguinte ao acidente com representantes da empresa que comanda o consórcio responsável pela obra.   O governo paulista disse ter solicitado à Acciona “que não medisse esforços e nem investimentos” para a retomada da obra da Linha 6 e par a retomada da funcionalidade da Marginal Tietê, afirmando ter recebido resposta positivas a esses pedidos.

O portal MetroCPTM, editado pelo jornalista Ricardo Meier, cuidou do assunto, informando que a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do governo paulista anunciou a criação de um comitê em conjunto com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente para apuração dos fatos e das responsabilidades, monitorar o cumprimento das providências necessárias e assegurar a transparência das medidas adotadas.

“O Comitê será integrado por profissionais com expertise nas áreas técnica, financeira, jurídica e de comunicação. O Comitê ainda poderá convidar representantes de entidades da administração direta ou indireta do Estado de São Paulo, da Prefeitura Municipal de São Paulo e de Concessionárias de Serviços Públicos, para participar dos trabalhos, visando à adoção de medidas para a rápida normalização do tráfego local e da retomada das obras”, disse a nota governamental.

Ainda de acordo com o portal MetroCPTM,  a Acciona afirmou que o “incidente é pontual e não interfere nas demais frentes de trabalho do projeto, que seguem em execução”.

É recomendável controlar a ansiedade e esperar a investigação técnica, diz Sérgio Avelleda

Indagado em um programa de vídeo produzido pelo portal jornalístico UOL sobre quais as avaliações que naquelas primeiras horas poderiam ser feitas sobre as possíveis causas da ocorrência na Linha 6 – Laranja, o ex-presidente do Metrô-SP e da CPTM e  também ex-secretário de Mobilidade e Transporte da Cidade de São Paulo, Sérgio Avelleda, disse ser recomendável  controlar a ansiedade e esperar a investigação técnica.

Sérgio Avelleda

“É preciso reduzir a nossa ansiedade. Eu sei quanto nós queremos saber imediatamente o que aconteceu. Um acidente desta natureza é complexo e várias causas que podem ter concorrido. A investigação, infelizmente, vai demorar. Qualquer opinião que se dê agora– se foi a máquina, se foi a chuva – é prematura e não está lastreada em laudos, em análises. A partir deste momento seguramente o governo do estado e as autoridades vão estabelecer medidas de investigação”.

Avelleda contou que quando houve o acidente na obra da Linha 4 – Amarela em janeiro de 2007, a Companhia do Metropolitano de São Paulo contratou o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que demorou pelo menos seis meses para elaborar um laudo detalhado, de caráter conclusivo.

Ele comparou a situação com a queda de um avião, assinalando que as causas do acidente só serão conhecidas depois de algum tempo  e com uma investigação correta, acrescentando ser preciso assegurar que essa investigação aconteça efetivamente.

Sérgio Avelleda comentou que algo que se pode dizer de imediato é que foi muito bom que não tenha havido vítimas, “o que sugere um plano de contingência bem elaborado”.

SISTEMAS METROFERROVIÁRIOS

ViaMobilidade assume a Linha 8 – Diamante e Linha 9 – Esmeralda

No dia 27 de janeiro de 2022, a ViaMobilidade assumiu a responsabilidade pela operação, manutenção, conservação e melhorias da Linha 8 – Diamante e Linha 9 – Esmeralda. A empresa foi a vencedora do leilão de concessão, realizado pelo Governo do Estado de São Paulo no dia 20 de abril de 2021.

A Linha 8 – Diamante conta com 22 estações ao longo de 41 quilômetros de extensão, liga Júlio Prestes e Amador Bueno ,e possui demanda média estimada de 500 mil passageiros por dia. Já a Linha 9 – Esmeralda, com 31,8 quilômetros de extensão, interliga o extremo sul da capital ao município de Osasco; contando com 18 estações, a linha atende aproximadamente 600 mil passageiros por dia.

A ViaMobilidade Linhas 8 e 9 é uma das empresas da CCR Mobilidade, divisão responsável por todos os projetos de mobilidade urbana do Grupo CCR no país. Segundo se afirmou oficialmente, “a nova concessionária tem o objetivo de trazer para as linhas de trens metropolitanos a qualidade e a experiência do Grupo CCR”.

Uma solenidade com a participação de dirigentes do Grupo CCR, autoridades e personalidades do setor assinalou o início das atividades da ViaMobilidade no controle da Linha 8 – Diamante e Linha 9 – Esmeralda.

Francisco Pierrini.

“O início da operação da ViaMobilidade Linhas 8 e 9 representa um marco na história do transporte em trens na Região Metropolitana de São Paulo.”, disse o diretor-presidente da empresa, Francisco Pierrini.

Ele acrescentou: “A excelência operacional da ViaMobilidade e o conceito de mobilidade humana aplicado pela concessionária na gestão dos ativos resultarão em um modelo muito positivo para o transporte metropolitano sobre trilhos. São mudanças que vão acontecer gradualmente e serão sentidas pelos passageiros ao longo do tempo de adaptação”.

Logo depois da cerimônia, a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, parabenizou o governo estadual, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a ViaMobilidade e o Grupo CCR pelo desfecho do processo de concessão, desejando êxito à concessionária da importante missão que terá pela frente.

INVESTIMENTOS

Nos próximos 30 anos, a Linha 8 – Diamante e Linha 9 – Esmeralda receberão investimentos previstos em contrato de R$ 3,8 bilhões. Serão feitas reformas em 36 estações com o objetivo de ampliar a acessibilidade de passageiros ao sistema.

Outras obras previstas são a construção da Estação Ambuitá, na Linha 8 – Diamante, entre Amador Bueno e Santa Rita, a implantação de um novo Centro de Controle Operacional (CCO) e reformas no Pátio Presidente Altino.

A concessão também compreende a aquisição de 36 novos trens, veículos auxiliares, equipamentos de manutenção e o aprimoramento da infraestrutura de circulação dos trens.

A ViaMobilidade explica que as melhorias previstas serão implantadas gradualmente e que as inovações serão percebidas pelos passageiros nos primeiros anos de concessão.

De todo modo, a empresa sublinha que em um ano – ou seja, em fevereiro de 2023 – serão realizadas reformas em sete estações: Grajaú, Santo Amaro, Santa Terezinha, Sagrado Coração, Comandante Sampaio, Imperatriz Leopoldina e Lapa.

No mesmo prazo, serão implantadas duas passarelas, sendo uma entre o Parque Villa Lobos e a ciclovia Rio Pinheiros e outra no quilômetro 42 da linha Linha 8 – Diamante.

NOVOS TRENS

A concessionária assinou o contrato de aquisição de 36 novos trens com a empresa Alstom. As composições fazem parte da Série 8.900 e terão a capacidade de transportar 2.600 passageiros, o que permitirá o transporte diário de mais de 1 milhão de pessoas na Linha 8 – Diamante e Linha 9 – Esmeralda.

Os novos trens também estão sendo projetadas com corredores que permitem a movimentação dos passageiros entre os carros, com melhor distribuição do público em toda a composição, e portas amplas para aprimorar o embarque e desembarque de passageiros e a acessibilidade de pessoas com deficiência.

Em termos contratuais, a entrega dos trens se dará de forma gradual. O primeiro trem deverá ser recebido no décimo oitavo mês após a data de assinatura do contrato.

NA IMPRENSA

Um convite para que o leitor confira o que muda nos trens com a chegada da ViaMobilidade na Linha 8 – Diamante e Linha 9 – Esmeralda

Uma matéria do portal MetrôCPTM, assinada por Jean Carlos, convida o leitor a conferir o que muda nos trens com a chegada da ViaMobilidade Linha 8 – Diamante e Linha 9 – Esmeralda. A matéria se propõe a explicar as principais mudanças que ocorrerão nos trens ao longo da concessão das duas linhas, considerando desde as mudanças visuais até a compra e devolução de trens para a CPTM.

O texto focaliza pontos como a frota de trens atual, conversão da frota de trens e nova nomenclatura, indicação de como será a identificação dos trens da ViaMobilidade, a apresentação visual dos trens, e as características da futura frota.

Leia a matéria na íntegra

Ao executar serviços na área de engenharia ou agronomia, no preenchimento da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica indique a #aeamesp como entidade conveniada no campo 31. Nosso código é o 930.
SETOR METROFERROVIARIO

A posse do Conselho Administrativo da ANPTrilhos para o biênio 2022-2024.

Em 1º de fevereiro de 2022, tomou posse o Conselho Administrativo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) para o biênio 2022-2024. A cerimônia foi realizada por videoconferência, e também contou com a participação da Diretora-Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

O Conselho é responsável pela definição das diretrizes e acompanhamento das ações da entidade e passará a ser composto por Joubert Flores, presidente do Conselho. Antonio Carlos Sanches, vice-presidente Executivo; Roberto Labarthe, vice-presidente Institucional; José Eduardo Copello, vice-presidente de Desenvolvimento; Luiz Eduardo Argenton, vice-presidente de Planejamento, e Pedro Cunto, vice-presidente de Tecnologia.

Joubert Flores

Joubert Flores, que está à frente da ANPTrilhos desde a sua fundação, em 2010, afirmou: “É com grande honra e satisfação que reafirmamos o nosso compromisso com os Associados e a gestão da ANPTrilhos, reunindo esforços para contribuir com o desenvolvimento do setor metroferroviário brasileiro”.  A entidade atua em conjunto com o poder público e a sociedade para a ampliação da rede de atendimento sobre trilhos e melhoria da mobilidade urbana brasileira.

Em nome dos Associados, da Diretoria e dos Conselhos da AEAMESP, a presidente de nossa Associação, engenheira Silvia Cristina Silva, cumprimenta os integrantes da nova composição do colegiado dirigente da ANPTrilhos, encaminhando a todos votos de uma gestão de muitas realizações em favor do desenvolvimento do setor.

INTERNACIONAL

UITP e ALAMYS firmam Memorando de Entendimento visando ao fortalecimento da cooperação mútua

No final de 2021, em uma reunião virtual, a União Internacional de Transporte Público (UITP), presidida por Khalid Alhogail, e a Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), presidida por Silvia Roldán, firmaram um Memorando de Entendimento visando ao fortalecimento da cooperação mútua para os próximos anos. No encontro, ambas as organizações enfatizaram sua ambição de continuar trabalhando juntas no avanço do transporte público na América Latina e em todo o mundo.

O objetivo concreto do Memorando de Entendimento é fomentar a cooperação e a troca de conhecimentos e experiências, não só entre as organizações, mas também entre os seus parceiros. A parceria baseia-se no trabalho conjunto bem-sucedido durante a pandemia e se concentra nas áreas de política, pesquisa, campanhas de comunicação e capacitação e treinamento.

A AEAMESP saúda as duas organizações, lembrando que mantém com ambas o mais estreito relacionamento de colaboração. UITP e ALAMYS têm participado ativamente da Semana de Tecnologia Metroferroviária, enriquecendo a programação de nosso congresso anual com temas internacionais da mais alta relevância.

INFRAESTRUTURAS

Relatório Anual 2022 da ABDIB mostra criação de plataforma digital de projetos de infraestrutura e ações de 22 comitês da entidade, incluindo Engenharia, Ferrovias e Mobilidade Urbana

Está disponível para baixar e consultar o Relatório Anual 2022 da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), que sumariza a atuação do 22 comitês da entidade relativamente a investimentos nos setores da infraestrutura.

A publicação também aponta temas relevantes a serem tratados neste ano a partir das avaliações dos empresários e especialistas, desenha os cenários econômico e de investimentos para 2022 e apresenta os pontos prioritários da agenda legislativa da infraestrutura.

Plataforma e Livro Azul. Na página 12, o relatório mostra que depois de lançar o Livro Azul da Infraestrutura – publicação que consolida todos os projetos de concessões e PPPs da União, dos Estados e do Distrito Federal (Boletim AEAMESP fez matéria específica a respeito, clique aqui) –, a ABDIB apresenta uma plataforma digital com mais de 1.600 projetos nas áreas de infraestrutura econômica social . Um quadro com a projeção de investimentos para os segmentos de transporte e logística mostra previsão dos seguintes totais para este e os próximos anos: 2022, R$ 15,8 bilhões; 2023, R$ 24 bilhões; 2024, R$ 34,7 bilhões; 2025, R$ 29,1 bilhões e 2026, R$ 20,7 bilhões.

Engenharia.  Quanto às ações do Comitê de Engenharia, expostas na página 28, a ABDIB frisa que permanece o propósito de disseminar a melhor técnica, com divulgação  de informações sobre as melhores práticas, tendências, modelos de planejamento e contratação de obras e serviços. Integra essa pauta o BIM (Building Information Modeling),uma tendência que se consolida cada vez mais no setor de engenharia consultiva e construção.

Ferrovias. Na página 48 estão inseridas as ações do Comitês de Ferrovias, que identifica um processo de expansão da infraestrutura do setor decorrentes do fato de propostas de investimentos via autorização se juntarem a programas de renovação de concessões. Diz o texto: “O setor ferroviário segue com movimentação intensa, fruto da evolução do programa de renovação de concessões vigentes mediante pacotes significativos de investimentos e da carteira de projetos públicos que, posteriormente, serão transferidos para o setor privado concluir investimentos e operar. A isso se somaram as propostas de segmentos férreos para serem viabilizados via autorização, modalidade contratual inserida no marco regulatório via Medida Provisória 1.065/2021”.

Mobilidade Urbana. O Comitê de Mobilidade Urbana expõe suas atividades a partir da página 54 do relatório. O texto informa que o estabelecimento do instituto da Autoridade Metropolitana de Transportes constitui a proposta número 1 nesse segmento. A ideia é criar as bases para a ampliação da participação privada na oferta dos serviços de transporte de passageiros. Segundo o relatório, no Congresso Nacional, tramita o Projeto de Lei PL 4.881/2012, que introduz o conceito da Autoridade Metropolitana de Transporte para organizar a governança entre os governos e órgãos públicos e exercer funções de planejamento e operação dos serviços de transportes públicos em regiões metropolitanas e aglomerações urbanas.

Baixe o relatório.

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