EDIÇÃO 519, DE 1 A 31 DE MAIO DE 2024
VLT EM FOCO

Composição do VLT Carioca próximo ao Museu do Amanhã.
Seminário no Instituto de Engenharia debateu os sistemas de VLT e sua capacidade de requalificar as cidades. AEAMESP levou sua contribuição
No dia 16 de maio de 2024, a AEAMESP participou do seminário híbrido (presencial e virtual) intitulado VLT – Mobilidade e Requalificação Urbana, realizado no Instituto de Engenharia de São Paulo.
Houve apresentações e discussões sobre o VLT da Baixada Santista, parcialmente implantado e em expansão, e sobre o VLT Carioca, integralmente implantado. Houve uma apresentação a respeito do VLT do Centro de São Paulo; outra sobre a proposta referente a um VLT interligando a Barra Funda ao Mandaqui, igualmente na capital paulista, e, ainda, uma exposição sobre o VLT de Sorocaba, que figurará como uma continuação ferroviária para o TIC Eixo Oeste.

Juliana Tiemi Tamanaha
A contribuição da AEAMESP foi por intermédio de uma apresentação elaborada pelo vice-presidente de Assuntos Associativos, arquiteto, urbanista e historiador Ayrton Camargo e Silva, centrada nos sistemas de VLT que funcionam com êxito no Rio de Janeiro e na Baixada Santista. A apresentação foi conduzida ela arquiteta e urbanista Juliana Tiemi Tamanaha, diretora tesoureira na AEAMESP.
UMA CARTA DE AYRTON
Ayrton Camargo e Silva não pôde participar do seminário, mas, além de sua apresentação, enviou uma carta, em que resumiu pontos primordiais do seu pensamento sobre o tema. Na sequência, em padrão gráfico diferenciado, está o teor da carta:
“Prezados amigos, gostaria em nome da AEAMESP, em especial representando o nosso presidente, engenheiro Luís Guilherme Kolle, cumprimentar por meio do amigo Ivan, vice-presidente de Atividades Técnicas o Instituto de Engenharia de São Paulo, toda a diretoria desta instituição, bem como os colegas expositores integrantes da programação deste evento e a todos que nos assistem. Parabenizamos a idealização deste seminário que, certamente, muito contribuirá para o fortalecimento do debate em defesa da implantação do VLT em São Paulo.
“Agradeço sensibilizado o convite para aqui participar ao mesmo tempo que reafirma o nosso compromisso de estar como entidade e como técnico militante há anos em nosso setor, sempre junto das iniciativas do Instituto de Engenharia na defesa de uma mobilidade cada vez mais eficiente e inovadora mas também comprometida com a qualificação urbanística e ambiental da cidade, que promova de fato a melhoria da qualidade de vida dos habitantes de São Paulo usuários ou não do transporte público.

Ayrton Camargo e Silva
“Nessa visão, defendo de forma intransigente a adoção do VLT como meio de transporte em São Paulo, mas entendo também que seu desempenho só será plenamente eficaz se sua concepção integre programas de requalificação urbanística em sua área de influência. Não se trata apenas de discutir qual a melhor tecnologia para o veículo e seus componentes e subsistemas, mas, sim, qual modelo de ambiente urbano que se deseja para termos esse sistema como espinha dorsal da mobilidade, e quais os instrumentos legais e financeiros que possibilitarão a sua implantação e operação”.

VLT da Baixada Santista em Santos
Em vídeo, todos os temas do seminário
Por meio de link ao final deste texto, está disponível vídeo do canal do Instituto de Engenharia com a íntegra do seminário VLT – Indutor da Requalificação Urbana. O vídeo tem sete horas e cinquenta minutos de duração; para facilitar a escolha do tema preferido, estão indicados a seguir os momentos do vídeo em que se iniciam as diferentes sessões com os respectivos expositores.
AS PRIMEIRAS EXPOSIÇÕES
00:23:10 – Instalação do encontro, incluindo o hino nacional. 00:28:25 – Início da sessão inaugural, com as participações de José Eduardo Frascá Poyares Jardim, presidente do Instituto de Engenharia; Marco Antônio Assalve, secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, e Elisabete França, secretária de Urbanismo e Licenciamento da Cidade de São Paulo, representando o prefeito, Ricardo Nunes, e de Ivan Metran Whately, vice-presidente de Atividades Técnicas do Instituto de Engenharia. 01:06:00 – Exposição do secretário-executivo da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Manoel Marques Botelho, sobre o Sistema Integrado Metropolitano, da Região Metropolitana da Baixada Santista, incluindo o sistema de VLT. 01:53:00 – Sessão com leitura da carta de Ayrton Camargo e Silva e a apresentação conduzida por Juliana Tiemi Tamanaha, e considerações de Jean Carlos Pejo, secretário-geral no Brasil da Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF).
INDÚSTRIA FERROVIÁRIA E O VLT
02:30:00 – Início da sessão sobre o tema Indústria ferroviária brasileira no contexto do VLT, com exposição inicial do coordenador Massimo Giavina, vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre). 02:36:00 – Alexandre Massaki, diretor comercial da Alstom. 02:46:00 – Renato Meirelles, presidente da CAF Brasil. 03:05:00 – Daniel Rodrigues Souza, consultor comercial da Marcopolo Rail.
PROJETOS E OPERADORAS DE VLT NO BRASIL
05:11:00 – Início do último painel, coordenado pelo presidente de Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Vicente Abate, reunindo projetos e operadoras de VLT no Brasil. 05:15:40 – Exposição de Francisco Pierrini, COO em todas unidades da plataforma de Mobilidade do Grupo CCR, o que inclui o VLT Carioca; 05:44:00 – Exposição de José Efraim Neves, diretor do Grupo Comporte, responsável pela operação do VLT da Baixada Santista. 06:02:00 – Exposição do arquiteto e urbanista Luiz Antônio Cortez Ferreira, associado e ex-vice-presidente da AEAMESP e gerente de Planejamento e Meio Ambiente do Metrô de São Paulo; ele apresentou o VLT Paulistano, ligando a Barra Funda ao Mandaqui, resultado de estudo financiado por entidades e empresas. 06:33:00 – Exposição de Pedro Fernandes, presidente da empresa pública paulistana SP Urbanismo, que falou sobre o VLT do Centro de São Paulo. 06:54:00 – exposição do consultor Luiz Alberto Fioravante sobre VLT de Sorocaba, que deverá conectar-se ao TIC Eixo Oeste.
Clique aqui para acessar o vídeo com a íntegra do seminário

VLT do Rio de Janeiro. Foto:Fernando Frazão/Agência Brasil
Presidente da AEAMESP saúda iniciativas surgidas em maio que buscam ampliar a malha de trilhos urbanos e metropolitanos no país

Luís Kolle
Ao examinar os acontecimentos do mês de maio de 2024 relativos à perspectiva de expansão da malha ferroviária para passageiros no país, o presidente da AEAMESP, engenheiro Luís Guilherme Kolle, saudou as iniciativas que começam a ganhar envergadura.
Ele destacou o seminário sobre o papel que cabe aos sistemas de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na requalificação urbana em importantes grandes e médias cidades brasileiras. O evento permitiu um rico debate com participação de entes governamentais, operadores privados, indústria, e entidades especializadas do setor, entre as quais, a AEAMESP.
Kolle sublinhou os esforços dos governos estaduais paulista e paranaense, através de seus órgãos e agências especializadas, e também de governos municipais dos dois estados, interessados em soluções sustentáveis sobre trilhos para a mobilidade de seus cidadãos. E, ainda, o empenho do governo federal, que por intermédio do BNDES, participa do projeto do VLT de Curitiba e se mostra interessado em tomar parte de outras iniciativas do tipo em todo o país.
EXPANSÃO – I

Composições na Estação da Luz, em São Paulo
Programa paulista reúne mais de 40 projetos de transportes sobre trilhos
Em 29 de maio de 2024, o governo paulista promoveu o lançamento do Programa SP nos Trilhos, que reúne mais de 40 projetos ferroviários para passageiros e cargas, totalizando mais de 1 mil quilômetros de malha férrea. Estima-se a necessidade de R$ 194 bilhões em investimentos para viabilizar o total dos projetos.
Os termos do Programa SP nos Trilhos estão consignados no Decreto nº 68.566, que foi publicado e entrou em vigor em 3 de junho de 2024. Entre outras disposições, o decreto estabelece que estarão envolvidos no programa as três secretarias estaduais paulistas – Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística; Transportes Metropolitanos, e Turismo e Viagens, além da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
São objetivos do programa viabilizar o acesso de municípios paulistas a alternativas de transporte de média e alta capacidade sobre trilhos no estado; fomentar o uso da malha ferroviária existente, especialmente em trechos ociosos ou com baixa capacidade, e incentivar soluções sustentáveis, sob as perspectivas ambiental, social e econômica, com melhorias de eficiência e governança.
CONTRATO DO TIC EIXO NORTE
O lançamento do programa SP nos Trilhos aconteceu no mesmo dia em que o governo estadual autorizou a assinatura do contrato de concessão do Trem Intercidades – TIC Eixo Norte (São Paulo-Campinas), com 101 km de extensão. Vencedor de leilão realizado na B3 em fevereiro deste ano, o Consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos (TIC Trens) será responsável pelo projeto orçado em R$ 14,2 bilhões.
O TIC Eixo Norte terá um serviço expresso entre o terminal da Barra Funda, Jundiaí e Campinas, com duração de 64 minutos. O projeto vai contar com três estações. Também haverá o Trem Intermunicipal (TIM), entre Jundiaí e Campinas, com 44 quilômetros de extensão e 33 minutos de viagem. O projeto conta também com a concessão da Linha 7 – Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Escadas rolantes no sistema da ViaQuatro. Foto: Diga Imagem/Clóvis Ferreira
TRENS INTERCIDADES QUALIFICADOS
Além do TIC Eixo Norte (São Paulo-Campinas), há outros projetos qualificados dentro dos procedimentos adotados pela Secretaria de Parcerias em Investimentos do governo paulista.
Um deles é TIC Eixo Oeste (São Paulo-Sorocaba), que já está em fase de estudos técnicos e conta com previsão de leilão para 2025 e assinatura de contrato para 2026. Serão 94 quilômetros de trilhos e investimento estimado em R$ 8,5 bilhões. O trajeto deverá ser feito em 60 minutos e terá quatro novas estações. A demanda projetada é 50 mil passageiros por dia. Atualmente, o deslocamento rodoviário tem duração de 110 minutos de carro e 130 minutos de ônibus.
Está incluído também o TIC Eixo Leste (São Paulo-São José dos Campos), interligando a capital paulista e São José dos Campos, com projeto previsto em cerca de R$ 10 bilhões e já sob análise de viabilidade técnica e estruturação financeira. A extensão total da linha pode ficar entre 80 km e 130 km e o tempo de trajeto estimado em 75 minutos.
O TIC Eixo Sul (São Paulo-Santos), igualmente inserido, tem o trajeto ainda a ser definido; sabe-se que pode variar entre 80 a 130 quilômetros, devendo ser percorrido em 90 minutos.
OUTROS PROJETOS QUALIFICADOS
E também os sistemas de trens metropolitanos Linha 10 – Turquesa e Linha 14 – Ônix (ABC Leste), e Linha 11 – Coral, Linha 12 – Safira e Linha 13 – Jade (Alto Tietê). E, ainda, os sistemas de metrô Linha 19 – Celeste e Linha 20 – Rosa, e os sistemas de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) a serem implantados nas cidades Campinas, conectando-se ao TIC Eixo Norte, e Sorocaba, conectando-se ao TIC Eixo Oeste.

Traçado proposto para a Linha 20 – Rosa
POSSÍVEIS CONCESSÕES DE RAMAIS
Oficialmente, o governo paulista autorizou estudos de possíveis concessões de ramais já existentes, como a Linhas 1 – Azul, Linha 2 – Verde, Linha 3 – Vermelha do Metrô, e Linha 11 – Coral, Linha 12 – Safira e Linha 13 – Jade, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A análise técnica também alcançará a expansão da Linha 2 –Verde e a Linha 4 – Amarela, bem como a conclusão da Linha 6 – Laranja de metrô, além da implementação de projetos totalmente novos, como a Linha 19 – Celeste e Linha 20 – Rosa.
O secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, destacou que a expansão de linhas importantes da capital e região metropolitana serão incluídas no SP nos Trilhos, assim como futuras concessões.
Nas palavras do secretário, o governo pretende “empacotar” as extensões da Linha 2 – Verde na capital; da Linha 4 – Amarela para Taboão da Serra; da Linha 5 – Lilás para o Jardim Ângela; da Linha 6 – Laranja para a Mooca, e da Linha 9 – Esmeralda para a Água Branca, além das concessões referentes a: Linha 10 – Turquesa, Linha 11 – Coral, Linha 12 – Safira, Linha 13 – Jade, e Linha 14 – Ônix. E ainda a extensão de duas linhas de monotrilhos: Linha 15 — Prata do Metrô e a construção da Linha 17 – Ouro.

Trem da ViaQuatro. Foto: Digna Imagem/Clóvis Ferreira
EXPANSÃO – II
Um sistema de VLT para Curitiba
Em 8 de maio de 2024, o governo do Paraná, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram o consórcio de empresas encarregado de realizar estudos técnicos e de viabilidade para a implantação de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Além da agência estadual e do BNDES, o projeto também conta com a participação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), das prefeituras de Curitiba e São José dos Pinhais, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e da Secretaria Municipal de Urbanismo, Transporte e Trânsito de São José dos Pinhais.
O BNDES coordenará o projeto e será responsável pela contratação técnica para a elaboração do mesmo, sem custo para o Estado. O banco investirá R$ 5,5 milhões no consórcio TYLin-Oficina-Rhein-Addax-Setec, que conduzirá os estudos. Se o projeto for bem-sucedido, esse valor será reembolsado ao banco pelo vencedor da concessão.
Os estudos devem ser entregues no primeiro trimestre do próximo ano, com consulta e audiência pública previstas e publicação do edital de leilão até junho de 2025. Caso o projeto seja viável, o leilão acontecerá até setembro de 2025 na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O investimento total estimado é de R$ 2,5 bilhões.
Um informe do governo destaca que os estudos irão apoiar a estruturação e modelagem da concessão para a operação e manutenção do VLT, que substituirá os ônibus expressos (BRT) do Eixo Boqueirão em Curitiba, estendendo a linha até o Aeroporto Afonso Pena, passando pelo Terminal Central de São José dos Pinhais.
O novo sistema VLT utilizará as canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão, com 10,6 quilômetros de extensão. Com a ampliação do trajeto atual do Eixo Boqueirão – tanto ao norte (até o Centro Cívico), quanto ao sul (até o Aeroporto Afonso Pena) –, a linha do VLT terá 21,5 quilômetros de extensão. Incluindo o ramal até o Terminal Santa Cândida, a extensão total pode chegar a 26 quilômetros.
A crise no Rio Grande do Sul motivou adiamentos no calendário da 6ª Conferência Nacional das Cidades, transferida para 2025
Na 53ª Reunião Ordinária do Conselho das Cidades, em 17 de maio de 2024, foi decidida a prorrogação do calendário da 6ª Conferência Nacional das Cidades, incluindo as etapas municipais, estaduais e nacional.
A decisão foi motivada pelos recentes eventos climáticos que afetaram gravemente o estado do Rio Grande do Sul.
O Conselho da Cidade entendeu que a alteração seria necessária para permitir que os municípios afetados, assim como o estado do Rio Grande do Sul, pudessem participar ativamente de todo o processo.
Na 6ª Conferência Nacional das Cidades, representantes do governo, sociedade civil e setor privado debaterão temas essenciais para o crescimento equitativo e sustentável das cidades.
ASSIM FICARAM OS NOVOS PRAZOS
-
-
- Etapa Municipal: de 15 de abril de 2024 a 30 de abril de 2025
- Etapa Estadual e do Distrito Federal: de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2025
- Etapa Nacional: até 31 de agosto de 2025, com data a ser definida por Resolução do Conselho das Cidades
-
Restrições. O Conselho das Cidades informou oficialmente que as Conferências Municipais não poderão ocorrer durante o período de defeso eleitoral municipal, que vai de 6 de julho de 2024 a 6 de outubro de 2024, ou até 27 de outubro nos municípios onde houver segundo turno.
Recomendações. O Ministério das Cidades recomenda que as convocações já realizadas sejam mantidas sempre que possível. Para os municípios que já realizaram suas conferências, a informação é que elas permanecem válidas.
11º PRÊMIO ANPTRILHOS-CBTU E 30ª SEMANA DE TECNOLOGIA
Até 28 de junho, serão anunciados os artigos técnicos aceitos para concorrer ao 11º Prêmio ANPTrilhos-CBTU e participar da 30ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Até o dia 28 de junho de 2024, a Comissão Técnica da Semana de Tecnologia Metroferroviária e a organização do Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários divulgarão a lista das sínteses selecionadas pelo Comitê de Seleção para apresentação na 30ª Semana de Tecnologia Metroferroviária – que acontecerá de 22 a 25 de outubro de 2024 –, indicando dentre os escolhidos aqueles que optaram por participar da premiação. As inscrições se encerraram em 27 de maio de 2023.
ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Consolidado como um grande evento de incentivo à produção técnica metroferroviária, o Prêmio de Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários é promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em parceria com a AEAMESP, e visa estimular o desenvolvimento tecnológico na área de transporte de passageiros sobre trilhos e reconhecer os melhores trabalhos por sua qualidade técnica, ineditismo e aplicabilidade no transporte de passageiros sobre trilhos.
Os artigos técnicos que pretendem participar tanto da 30ª Semana de Tecnologia quanto concorrer ao 11º Prêmio ANPTrilhos-CBTU devem ser inscritos em uma das três categorias:
CATEGORIA 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; planejamento de transporte; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço.
CATEGORIA 2 – Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional.
CATEGORIA 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas.
VALOR EM DINHEIRO, TROFÉU E CERTIFICADO
Os vencedores de cada categoria do 11º Prêmio ANPTrilhos-CBTU receberão premiação no valor de R$ 7 mil, troféu e certificado. Os cinco artigos finalistas por categoria receberão troféu e certificado de participação.
COMUNICAÇÃO
Na última semana de maio de 2024, o BOLETIM AEAMESP completou 17 anos. Sua primeira edição foi publicada na semana de 25 a 31 de maio de 2007. Com esta, são 519 edições. Clique aqui para consultar toda a coleção a partir da edição número 51, correspondente ao período de 18 a 24 de outubro de 2010.