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EDIÇÃO 392, DE 16 A 30 DE SETEMBRO DE 2017

Mesa de abertura da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. Foto: Mara Siqueira

23ª SEMANA E METROFERR LOUNGE EXPERIENCE 2017 – I

Com nove painéis de debates, duas conferências internacionais, 61 apresentações de trabalhos técnicos e cinco eventos conjuntos, a 23ª Semana de Tecnologia defendeu o binômio +Trilhos, +Desenvolvimento.

Com o tema geral  +Trilhos, +Desenvolvimento, no período de 19 a 22 de setembro de 2017, na Universidade Paulista – UNIP, Campus Vergueiro, na cidade de São Paulo, a AEAMESP realizou a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e a METROFERR Lounge Experince 2017.

Os eventos tiveram 1.300 participantes inscritos, provenientes de todos os quadrantes do País, vinculados a dezenas de empresas e entidades do setor, e também convidados do Exterior. O público do encontro é tradicionalmente constituído de engenheiros, arquitetos, técnicos, executivos, autoridades e agentes públicos, jornalistas, consultores e outros profissionais especializados.

Junto com a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, foram desenvolvidos cinco outros encontros, promovidos em cooperação com entendidas parceiras da AEAMESP, além de sessões com a participação de organizações internacionais: a Associação Latino Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) e a União Internacional de Transportes Públicos, Divisão América Latina (DAL/UITP).

As sessões de instalação e encerramento e todos os painéis de debate tiveram a condução, como mestre de cerimônias, do vice-presidente de Administração e Finanças, arquiteto André Mazzucatto.

Nesta edição, estão apresentados destaques do encontro. Os conteúdos das apresentações dos painéis e dos trabalhos técnicos estão disponíveis no site da AEAMESP e podem ser acessados a partir dos links imediatamente abaixo.

BAIXE AS APRESENTAÇÕES DOS PAINÉIS DA SEMANA

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ACESSE TODOS OS TRABALHOS TÉCNICOS 

VEJA O CONJUNTO DE ÁLBUNS COM 1180 FOTOS

23ª SEMANA E METROFERR LOUNGE EXPERIENCE 2017 – II

Pedro Machado afirma que AEAMESP é exemplo de trabalho colaborativo, em linha com as tendências atuais, que exigem cooperação entre organizações e entre profissionais

Pedro Machado, engenheiro, presidente da AEAMESP

Em discurso proferido no encerramento da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, o presidente Pedro Machado enfatizou que AEAMESP vem se consolidando como um exemplo de exercício de trabalho colaborativo, “em linha com as tendências da nossa época, que exige cooperação entre organizações e entre profissionais”.

Ele frisou que somente dessa forma foi possível construir nesta 23ª Semana de Tecnologia um evento com mais valor agregado na programação a partir de um orçamento muito menor do que no ano anterior.

De acordo com Pedro Machado, a AEAMESP e as outras organizações do setor deram “passos decisivos rumo à construção de um fórum único, reunindo os profissionais de metrô, trens urbanos ferrovias de carga e de passageiros”. E que esse exemplo deixa patente a necessidade de união no setor para assegurar o estabelecimento de planos de estado, “que garantam a continuidade de investimentos e assim, a certeza de sua implementação ao longo do tempo”.

AGRADECIMENTOS

Pedro Machado abriu seu pronunciamento agradecendo a todos que cooperaram para a concretização da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em especial os associados, parceiros e patrocinadores.

Disse que, com o final dos trabalhos, foi possível ver que o evento deixou um legado significativo: “Aprendemos muito, com dezenas de trabalhos técnicos, que nos evidenciaram soluções e respostas. Encantamo-nos com a força da juventude, que não se amedronta diante de desafios e dos riscos. Sentimo-nos reconfortados com a sabedoria e a liderança da maturidade, que assenta sua atitude sobre os pilares da experiência e da inteligência”.

O dirigente fez uma menção especial às mulheres: “Maravilhamo-nos sobremaneira com a firmeza, a criatividade e a capacidade femininas; vimos aqui vários exemplos de mulheres à frente de iniciativas repletas de êxito”.

E prosseguiu: “Pudemos mais uma vez conviver com pioneiros, que há várias décadas iniciaram esta nossa caminhada e que ainda hoje nos inspiram. E recebemos amigos do exterior, que nos emprestam o entendimento que extraem de suas múltiplas vivências e conseguem apontar aspectos que não reconhecemos em nós mesmos”.

SIGNIFICADO DESTA EDIÇÃO

Pedro Machado disse que a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária assumiu “um duplo caráter”; inicialmente, por reiterar o sucesso desse congresso anual, mas, também, por sinalizar mudanças que fortalecem o encontro.

Ele mencionou a programação de nove painéis sobre algumas das questões mais relevantes do setor, citando como exemplo o tema do cinquentenário da Pesquisa Origem-Destino de São Paulo, referência nacional e internacional desse tipo de trabalho. E também aludiu às sessões técnicas em que seriam apresentados 65 trabalhos.

Na segunda metade do pronunciamento, chamou a atenção para o fato de a Semana de Tecnologia ter assumido neste ano a característica de “um evento aglutinador de outros eventos, realizados junto com importantes entidades parceiras e com participação internacional”.

Mencionou inicialmente o fato de a AEAMESP ter conseguido efetivar uma mudança significativa: trazer a Semana de Tecnologia para o Campus Vergueiro da Universidade Paulista – UNIP. E disse que essa universidade acredita nos propósitos da AEAMESP e prestigia a entidade, “dentro de uma parceria que já está sendo profícua e que se espera duradoura”.

Pedro Machado citou um a um todos os eventos previstos para acontecerem no mesmo ambiente da Semana de Tecnologia e  que acabaram sendo realizados com pleno êxito: a reunião da Comissão Metroferroviária, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); a solenidade de entrega do 4º Prêmio ANPTrilhos-CBTU – Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários; a 44ª Reunião do GPAA – Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária; o Seminário de Infraesetrutura de Transporte Ferroviário, organizado em parceria com o BNDES e com a FIESP e a sessão técnica dedicada a apresentações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio do seu CB-006 – Comitê Brasileiro Metroferroviário.

Mencionou ainda as duas conferências internacionais de abertura do encontro – a cargo, respectivamente. de Oliver Wittki, da Deutsche Bahn, e do especialista francês Etienne Lhommet, este, convidado por meio da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

O presidente da AEAMESP citou ainda duas ações de intercâmbio internacional. Uma delas foi a realização de um painel com a participação da Divisão América Latina, da União Internacional de Transportes Públicos (UITP) e também um painel sob responsabilidade da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) incluindo o lançamento da política dessa entidade para o desenvolvimento do transporte metroferroviário na América Latina.

A outra foi um painel com o lançamento do Guia de Mobilidade, produto de uma parceria entre o BNDES, o Ministério das Cidades e o banco de fomento alemão KFW, publicação que tem como propósito auxiliar os municípios no processo de decisão modal, quando forem elaborar novas propostas de empreendimento de mobilidade urbana. E a apresentação do Guia de Boas Práticas – Quem paga o quê no transporte urbano – uma publicação produzida pela organização global Cooperação para a Mobilidade Urbana no Mundo em Desenvolvimento (CODATU), que focaliza todas as etapas do financiamento do transporte público. Clique e acesse o livro.

No final, o dirigente da AEAMESP afirmou: “Tudo isso e muito mais que teremos nestes dias reforça o fato de que a Semana de Tecnologia Metroferroviária se consolida como um autêntico fórum de discussão e interação dos profissionais dos segmentos de metrôs e trens urbanos, bem como de ferrovias de cargas e de passageiros”.

23ª SEMANA E METROFERR LOUNGE EXPERIENCE 2017 – III

Secretário Pelissioni ressalta atuação da AEAMESP e oferece um panorama da expansão metroferoviária

Clodoaldo Pelissioni

Na conferência de encerramento da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, parabenizou a AEAMESP pela realização da 23ª Semana de Tecnologia, assinalando que a Associação tem sido forte apoio para o avanço dos sistemas metroferroviários em São Paulo e no Brasil.

O secretário centrou sua explanação na perspectiva de concretização dos projetos metroferroviários em andamento. Informou que há uma proposta inicial apresentada por um grande grupo internacional – “uma das maiores construtoras do mundo” – para assumir a continuidade de implantação da Linha 6 – Laranja do sistema metroviário de São Paulo.

“Está chegando uma equipe de 27 técnicos e engenheiros. Esperamos poder fechar negócio ainda na primeira quinzena de outubro para, assim, retomarmos a obras dessa linha, que é importante. Já temos 15% das obras concluídas; as 371 desapropriações estão pagas. Não temos pendências; estamos em dia com os aportes, no valor de R$ 700 milhões e temos R$ 1,75 bilhão do BNDES”.

Ele informou que em 20 de setembro participou de uma reunião com os dirigentes desse o grupo empresarial interessado na Linha 6 – Laranja, mostrando-se confiante de que os pretendentes poderão adquirir a parte das empresas brasileiras, conseguir o financiamento e, neste ano ainda, retomar as obras. A previsão é de que, a partir do momento em que as obras forem retomadas, em quatro anos o empreendimento estará concluído e entregue.  O projeto prevê que a linha terá 26 novos trens, fator considerado importante para a indústria ferroviária.

Pelissioni lamentou que as obras da Linha 6 – Laranja estejam paralisadas há um ano. “O consórcio privado não teve aprovação de financiamento de longo prazo, em razão de problemas com empresas envolvidas na Lava Jato”.

Obras. O secretário mostrou na sessão pequenos filmes concernentes às obras metroferroviárias em andamento e comentando o estágio em que se encontra cada uma delas. “São oito grandes obras, cinco do Metrô-SP, duas da CPTM e uma no VLT da Baixada Santista”, disse.

Obra da Estação Higienópolis-Mackenzie, Linha 4 – Amarela

Como tem feito em suas apresentações públicas, Clodoaldo Pelissioni fez um rápido balanço da estrutura do setor metroferroviário na Região Metropolitana de São Paulo e na Região Metropolitana da Baixada Santista. Disse que o sistema conta hoje com 12 linhas, totalizando quase 340 km de extensão, com 163 estações mais de 7 milhões de passageiros e atuação em 22 municípios.

Informou que há 80 km de extensão em obras, com contratos assinados, e que essas obras se referem a oito linhas, e envolvem 79 estações. “Com essa extensão, vamos inserir Guarulhos/SP entre os municípios atendidos e passaremos a atender mais 2,5 milhões de passageiros”.

Os empreendimentos relacionados na extensão se são os seguintes: extensão e estações na Linha 4 – Amarela e Linha 5 – Lilás; as Linhas 15 – Prata e Linha 17—Ouro em monotrilho, e a Linha 6 — Laranja, “a primeira PPP integral do Brasil”.  No campo da CPTM estão a Linha 9 – Esmeralda, com extensão Grajaú/Varginha, e a Linha 13 – Jade, ligação ferroviárias para o Aeroporto de Cumbica, que constitui a primeira linha integralmente implantada pela companhia, criada em 1992. Há ainda o VLT da Baixada Santista.

O conjunto de obras de expansão da rede metroferroviária representam investimentos de R$ 35 bilhões. Pelissioni ressaltou que apesar da crise e apesar e de parte da imprensa dizer que o Metrô-SP investe pouco, segundo o ranking Maiores & Melhores da revista Exame, o Metrô de São Paulo foi a décima primeira empresa que mais investiu no Brasil, considerando todos os setores. “Foram R$ 2,3 bilhões em 2016. Para este ano, estamos mantendo esses investimentos, para que possamos concluir uma boa parte desses empreendimentos”. Ele acrescentou que o governo estadual vem mantendo o nível de investimento de R$ 5 bilhões por ano na Secretaria de Transportes Metropolitanos, afirmando tratar-se de volume de recursos “aquém da nossa necessidade, mas que, diante da crise, revela um grande esforço do governo estadual priorizar a mobilidade”.

Empregos. Clodoaldo Pelissioni sublinhou que as obras de implantação e expansão da rede metroferroviária geram muitos empregos, sendo, assim, muito importantes no momento de crise. Nas obras apontadas estão empregados quase 13 mil trabalhadores.

Receitas acessórias. O secretário destacou também o esforço visando ampliar as chamadas ‘receitas acessórias’ nos sistemas sobre trilhos. “Recentemente, assinamos um contrato de concessão de toda publicidade das 59 estações do Metrô-SP. É algo que não é da atividade principal do Metrô-SP. Ganhou uma empresa francesa. Tínhamos um faturamento de cerca de R$ 20 milhões por ano com publicidade e vamos passar a ter um faturamento de R$ 33 milhões certos, ou 35% do faturamento da empresa dentro o contrato — o que for maior. Além disso, tivemos uma outorga inicial de R$ 51 milhões, já depositados. E todas as estações vão ser absolutamente modernizadas. Nos próximos meses, talvez até o final do ano que vem teremos uma verdadeira transformação das estações. Vamos agregar qualidade para o usuários e melhorar as receitas acessórias”.

Terminais. Outro comentário do secretário foi sobre a recente publicação edital para licitação dos terminais de ônibus. “Está suspensa, mas vamos resolver. Hoje, gastamos 25 milhões para manter esses terminais de ônibus. Ao passar para a iniciativa privada será a empresa vencedora que irá pagar essa manutenção. E vamos ganhar 3% sobre o faturamento que serão gerados com a verticalização sobre as estações: podem ser habitações, centros comerciais, shopping centers, escritórios. É uma concessão de 40 anos”.

Veja abaixo um filme sobre a Linha 6 – Laranja.

3ª SEMANA E METROFERR LOUNGE EXPERIENCE 2017 – IV

Dionísio Gutierres, vice-presidente da AEAMESP, apresenta um balanço da 23ª Semana de Tecnologia

Dionísio Gutierres, engenheiro, vice-presidente da AEAMESP. Foto: Mara Siqueira

Na sessão final, o vice-presidente da AEAMESP, engenheiro Dionísio Gutierrez, fez uma avaliação da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e da METROFERR Lounge Experiente 2017.

Ele iniciou com agradecimentos às organizações que possibilitaram a realização do encontro. Primeiramente, mencionou os patrocinadores: CAF Brasil, Deletros, Hyundai, KEDI, MetrôBahia, MetrôRio, Motorola,  Rina, Rotem, Siemens, Tekhnites, Thales, ViaQuatro e Vibtech,

Em seguida, elencou e ressaltou o papel os apoiadores: Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo e suas empresas, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e Estrada de Campos do Jordão (EFCJ); a Secretaria Nacional do Transporte e da Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fez referência também aos parceiros responsáveis pelo 4º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários: a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros por Trilhos (ANPTrilhos) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos  (CBTU).

Dionísio Gutierres agradeceu às entidades com as quais a AEAMESP mantém convênios: a Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), Universidade Corporativa do Metrô (UniMetro) e Universidade Paulista – UNIP. E, também, outras entidades parceiras:  Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), FerroFrente – Frente Nacional pela Volta das Ferrovias; Instituto de Engenharia de São Paulo (IE),  Instituto do Movimento pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (Instituto MDT), Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e União Internacional de Transportes Públicos (UITP). Foi igualmente mencionada nos agradecimentos a Associação Brasileira de Avaliação de Conformidade (ABRAC).

Direção, funcionários e antecessores. O vice-presidente destacou também o papel que tiveram os integrantes da direção da AEAMESP: os membros da Diretoria Executiva, dos Conselhos  Diretor, Fiscal e Consultivo e da Diretoria Adjunta da AEAMESP, e o empenho da equipe de funcionárias e todos os contratados da entidade.

“Por fim, quero também agradecer aos coordenadores técnicos das Semanas de Tecnologia anteriores pelos conselhos e aprendizado passados direta ou indiretamente”, disse.

Tema geral. No pronunciamento, o vice-presidente fez questão de comentar o teor do tema geral da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. Ele assinalou: “Nosso tema deste ano foi ao mesmo tempo ousado e simples, buscando fazer notar que o desenvolvimento urbano e econômico e o transporte sobre trilhos possuem uma relação forte, e procurando aproveitar esta relação para o fortalecimento de ambos”.

Ele prosseguiu: “O tema é simples porque a observação ao redor do mundo já mostrou a força dessa relação, e é ousado porque se pretendeu mostrar que os agentes envolvidos ganham ao investir neste ciclo virtuoso de desenvolver seja o caráter urbano e de diversidade de usos nas cidades, seja o caráter econômico e produtivo na cadeia logística. Portanto, não fazer custa mais caro às cidades, ao meio ambiente e às empresas e elas devem se envolver ativamente na expansão dos transportes sobre trilhos”.

Significado dos debates. Dionísio Gutierres mencionou a importância de todos os painéis e chamou a atenção para o fato de terem sido apresentados 61 trabalhos técnicos sobre os mais variados temas, “enriquecendo nosso conteúdo técnico e permitindo a troca entre os mais variados ambientes do setor, do acadêmico ao profissional altamente especializado; do planejamento ao operacional, da criação ao desenvolvimento tecnológico”.

Ele finalizou  sua locução, assinalando estar feliz por saber que a 23ª Semana, a exemplo das Semanas de Tecnologia anteriores, contribuiu  para manter a qualidade do debate e das decisões do setor. “Eu anseio, e creio que muitos de vocês também, pelo crescente avanço que veremos nos próximos anos. Desenvolver os trilhos para desenvolver as cidades e a economia. + Trilhos, + Desenvolvimento”.

23ª SEMANA E METROFERR LOUNGE EXPERIENCE 2017 – V

Sessões de abertura e encerramento foram marcadas pela presença de importantes organizações do setor

Os pronunciamento da cerimônia de instalação da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária destacaram o significado do evento. O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo esteve representado pelo presidente da Companhia do Metropolitano, Paulo Menezes. Também representavam as companhias do setor Paulo Magalhães, presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); Joaquim Lopes da Silva Júnior, presidente da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU); Harald Zwetkoff, presidente da ViaQuatro, concessionária da Linha 4 – Amarela do sistema metroviário paulistano; Leonardo Villar, superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

O secretário municipal de Mobilidade Urbana e de Transportes de São Paulo, Sérgio Avelleda, falou da emoção, como metroviário, e participar de mais uma edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária, ainda mais porque se realizava em dependências da Universidade Paulista (UNIP), instituição da qual foi docente.

Houve menção à presença, no auditório, do engenheiro e consultor Plínio Assmann, conselheiro da AEAMESP, que presidiu a Companhia do Metropolitano de São Paulo na fase crítica de implantação do sistema, nos anos 1970. Assmann acompanhou praticamente todas as sessões da Semana de Tecnologia.

Fábio Romeu, vice-reitor UNIP, instituição em cujas dependências se realizaram as atividades da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, fez uma retrospectiva histórica do sistema ferroviário brasileiro desde os meados do Século 19, 29 mil km de linhas, operadas por duas mil locomotivas e mais de 30 mil vagões para cargas e passageiros, criticando o abandono de parte considerável dessa malha – três mil quilômetros só no Estado de São Paulo.

O cônsul do Canadá em São Paulo, Stephane Larue, parabenizou a AEAMESP pelo encontro e mostrou o interesse do seu país em investir nos sistemas metroferroviários no Brasil e trazer a experiência de seu país no setor.

Representaram entidades do setor João Gouveia diretor de Operações da SuperVia e diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos); Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Gilberto Beleza, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo/São Paulo (CAU/SP).

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), José Antônio Martins queixou-se da crise econômica dos últimos três anos, segundo ele, a pior já vivida pela indústria automobilística no Brasil. Ele convocou os políticos – no evento representado pelo deputado estadual João Caramez – a trabalharem para acelerar a recuperação da economia e desenvolver os sistemas sobre trilhos, em especial o metrô, que qualificou como o melhor meio de transporte para as cidades.

O deputado Caramez é coordenador da Frente Parlamentar em Prol do Transporte Metroferroviário (FTRAM), constituída na Assembleia Legislativa de São Paulo por sugestão feita em plenário da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em setembro de 2016. Ele destacou a expansão do sistema metroferroviário, com a recente inauguração de três estações do metrô da Linha 5 – Lilás e a construção da Linha 13 – Jade, da CPTM, entre São Paulo e Guarulhos.

NO ENCERRAMENTO

Participaram e se pronunciaram na sessão de encerramento o deputado estadual João Caramez; o professor doutor Jesuíno Júnior, diretor de Pós-Graduação Lato Senso da Universidade Paulista (UNIP); Jurandir Fernandes, presidente da Divisão América Latina da União Internacional de Transportes Públicos (UITP); Eduardo Lafraia, presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo; Jean Pejo, secretário geral da Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF); João Carlos Gonçalves Bibbo, presidente em exercício do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo; Dionísio Gutierres, vice-presidente de Atividade Técnicas e coordenador técnico da 23 Semana de Tecnologia Metroferroviária; Edson Barbeiro Artibani, presidente de Associação de Engenheiros da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí; Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); Jefferson Carvalho, vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (ABRAC); Leandro Silva Batista, do Fórum Pró Metrô Freguesia/Brasilândia, e o professor José Manuel Ferreira Gonçalves, da FerroFrente e coordenador de Pós Graduação em Transportes da UNIP.

Homenagens a profissionais. O presidente da AEAMESP, Pedro Machado, em nome da Associação, homenageou dois profissionais da Companhia do Metropolitano de São Paulo, associados da AEAMESP: a arquiteta Maria Beatriz Barbosa, do Metrô-SP, e o engenheiro Luís Carlos Grillo, hoje atuante na EMTU.

Além de realçar a atuação profissional de ambos, a homenagem sublinhou o apoio efetivo que ambos prestaram à AEAMESP, segundo explicou Pedro Machado: “O engenheiro Grillo foi o responsável por tornar viável a nossa atual sede, na Rua do Paraíso. E a Maria Beatriz, a Bia, foi quem fez o projeto arquitetônico. Muito obrigado a ambos”, disse.

Diploma para a UNIP.  Em nome da AEAMESP, Pedro Machado também homenageou a Universidade Paulista (UNIP), entregando um diploma à instituição através do professor doutor Jesuíno Júnior, diretor de Pós-Graduação Lato Senso. O diploma tem os seguintes dizeres: “Diploma de Reconhecimento. A Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP confere à Universidade Paulista – UNIP este Diploma em reconhecimento pelo decisivo apoio concedido à estruturação e organização da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, contribuindo para o êxito do encontro. São Paulo, 22 de setembro de 2017”.

Instante de silêncio. Um instante de silêncio em homenagem ao engenheiro Raymundo D´Elia Júnior, do Metrô-SP, falecido na madrugada daquele mesmo dia.

Na sessão de abertura, Paulo Menezes, presidente do Metrô-SP; o deputado estadual João Caramez e o presidente da AEAMESP, Pedro Machado. Foto: Mara Siqueira

23ª SEMANA E METROFERR LOUNGE EXPERIENCE 2017 – VI

Na Alemanha, as receitas não tarifárias das estações ferroviárias alcançam 1,25 bilhão de euros anuais

Empresa ferroviária alemã reforma estações para aumentar espaços para comércio e serviços, mantém redes de farmácia e padarias e se associa a redes internacionais de fast-food e cafés

Oliver Wittki. Foto: Mara Siqueira

Casado com uma brasileira e pai de um garoto de sete anos que adora futebol, Oliver Wittik trabalha na DB Station& Service é analista de Marketing da DB International (Deutsche Bahn), empresa estatal responsável por todo o sistema ferroviário da Alemanha.

A DB Station & Service é responsável pelas estações de trem de todo o país, emprega cinco mil pessoas e tem receita anual de 1,25 bilhão de euros. Ao visitar as estações de metrô de São Paulo e Rio, Wittik disse que ficou assustado em ver tantas áreas livres e tão poucos espaços usados para comércio e serviços. Em sua palestra: “Relevância e fatos-chaves das receitas não operacionais nas estações ferroviárias – um estudo de caso da Deutsche Bahn AG na Alemanha”, Wittik afirmou que é nas estações que a empresa ganha mais dinheiro.

O Estado alemão é proprietário das estações e aluga todas as lojas para shopping center, bar, farmácia, café, restaurante, supermercado, padaria, lavanderia, entre outros estabelecimentos. A empresa explora alguns como redes de padaria, farmácia, café, nas estações em todo o país. As empresas de fast-food empregam sistemas modernos de vendas e pagamento por internet com hora marcada e o cliente é atendido sem perda de tempo.

As colocações de Wittik foram feitas durante conferência internacional de abertura da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, no dia 19 de setembro de 2017.

Segundo ele, as lojas das estações funcionam 24 horas todos os dias do ano, enquanto o comércio tem horário regulamentado e só abre por cinco domingos por ano. As estações de Hamburgo recebem 500 mil pessoas por dia, a de Frankfurt, 470 mil e a maior, de Berlin, recebe1,3 milhão de pessoas, em viagens de longa distância ou conexão para outros países. Por isso, estas estações foram reformadas e ganharam shopping centers. E o passageiro ao sair do trem ou ao embarcar passa antes pelas lojas. Os estacionamentos das estações é explorado pela Contipack, outra empresa do governo, que fatura 9 milhões de euros ao ano. A empresa estimula os moradores dos bairros a deixarem os carros no estacionamento da estação mais próxima para evitar congestionamentos.

A DB (Deutsche Bahn), que está presente em 140 países, já reformou as principais estações existentes na Alemanha visando o futuro, como em Stuttgart, Frankfurt e Munique. O setor de Marketing e Eventos do grupo, segundo Wittik,  produz uma revista de alta qualidade, que é distribuída aos passageiros com tiragem de um milhão de exemplares e quatro edições por ano.

FRANÇA ADOTA TRAMWAY E O CONSTRÓI NO MARROCOS

Com mais de 100 anos de existência, o metrô de Paris é dos mais antigos e completos e continua sendo ampliado.  Mais uma linha deverá ser inaugurada no ano que vem. Seus efeitos na mobilidade urbana e no desenvolvimento das proximidades das estações levaram as cidades médias francesas a adotarem o transporte sobre trilhos, que avançou também para além do território europeu.

Etienne Lhomet,

As informações foram prestadas pelo engenheiro civil francês de 55 anos especializado em mobilidade urbana Etienne Lhomet, um dos diretores da consultora DVDH – Des Villes et des Hommes, ao fazer na tarde de 19 de setembro de 2017, uma das duas conferências internacionais de abertura da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, Sua exposição teve por título Articulação urbanismo-transportes e a proposta francesa de desenvolvimento urbano através dos trilhos. A participação do especialista foi programada com o apoio do Consulado Geral da França em São Paulo e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

Composição do sistema de Casablanca. Foto: RATP

Em Casablanca. Casablanca, a capital do Marrocos, com 5 milhões de habitantes já opera a primeira linha inspirada no sistema de Paris, porém com recurso adicional do ‘tramway’,  sistema alimentador dessa linha que é formado por um comboio de até 60 metros de comprimento que transporta em linhas férreas  de superfície e transporta entre 300 e 400 passageiros ou de 12 a 15 mil por hora. No Brasil esse sistema, chamado de VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, funciona desde o ano passado no Rio de Janeiro, ligando a região central com o Porto Maravilha, área reurbanizada para as Olimpíadas Rio’2016.

Na capital marroquina, o ‘ tramway’ interliga os bairros mais afastados às estações do metrô, que termina no centro da cidade. Ethiene Lhomet, diretor da empresa de consultoria DVDH (Des Villes e Des Hommes), descreveu sobre a “Articulação Urbanismo-Transportes e a Proposta Francesa de Desenvolvimento Urbano Através dos Trilhos”.  Ele mostrou que tanto nas cidades médias francesas, como Bordeaux, e Casablanca e Rabat, segunda cidade marroquina, os tramways atraíram em torno de suas estações uma série de serviços e edifícios de moradia e de escritórios, dispensando as viagens até o cento das cidades.

“Bordeaux, minha cidade natal, tem uma linha de trem-bala ligando a Paris numa distância de 600 quilômetros. A estação de trem, que já existia do sistema de anterior, foi renovada e dotada de estacionamento, ganhou áreas verdes e shopping-center, museu, além de edifícios comerciais. A área no entorno ganhou novo panorama e o que antes eram construções antigas, de estilo germânico, agora ficou arejada, passou a atrair moradores e oferecer empregos e serviços”.  Em Bordeaux as linhas de tramway somam 66 quilômetros, foram construídos em doze anos. Para isso foi criada uma empresa com recursos do governo e que administra o sistema e os imóveis que são alugados e contribuem para cobrir os custos e recuperar o investimento.

Em Rabat, o tramway circula silencioso a 20 km/h, com composições de 60 metros de comprimento com seis a oito passageiros por metro quadrado. No trânsito, o veículo tem preferência sobre automóveis e pedestres, que param porque o farol fecha assim que ele se aproxima.

“Esse sistema mostra que o transporte público é a espinha dorsal de uma área da cidade e traz serviços e valorização. As cidades, antes feitas para os automóveis, passou a ser do transporte público associado a bicicletas, pedestres, convivendo com táxi, Uber de preferência elétricos”.

23ª SEMANA E METROFERR LOUNGE EXPERIENCE 2017 – II

As homenagens aos vencedores do 4º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU

No dia 19 de setembro de 2017, em cerimônia integrada à solenidade de instalação da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em São Paulo, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) realizaram entrega 4º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU.

O artigo técnico Metodologia, ferramentas e técnicas para redução de custos e riscos no planejamento e na gestão de contratos, de autoria de Leandro Kojima, foi o vencedor da Categoria 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço.

Gestão para execução de empreendimentos lindeiros às estruturas metroviárias em operação. Estudo de caso: Edifício Grande Ufficiale Evaristo Comolatti – Avenida Paulista x Rua da Consolação foi o artigo vencedor da Categoria 2 – Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional. O artigo foi escrito por Karina Gonçalves de Oliveira, Guilherme Braidato Robbe, Paula Maia Ribeiro Avesani e Hugo Cassio Rocha.

O artigo técnico intitulado O uso do BIM em projetos de estações ferroviárias | experiência na prática – CPTM, de autoria de Daniela Doval Santos e Luiza Orsini Cavalcanti, foi o vencedor na Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas de transporte.

Significado. O ato de premiação foi conduzido pelo diretor executivo da ANPTrilhos, João Gouveia; pelo superintendente da CBTU Recife, Leonardo Villar Beltrão, e pelo presidente da AEAMESP, Pedro Machado.

“O objetivo do Prêmio é incentivar e potencializar a produção tecnológica no setor metroferroviário, o intercâmbio de experiências entre as empresas e os profissionais do nosso setor”, ressaltou o Diretor Executivo da ANPTrilhos, João Gouveia, durante a cerimônia de premiação.

O superintendente da CBTU, Leonardo Villar, destacou a importância dessa parceria junto a ANPTrilhos e AEAMESP, que vem a estimular os estudos no setor de transporte sobre trilhos, como também o envolvimento dos técnicos na questão do desenvolvimento tecnológico das empresas metroferroviárias.

O 4º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU é uma iniciativa da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), com apoio da AEAMESP.

O prêmio foi criado com o intuito de incentivar a produção técnica no setor metroferroviário e o intercâmbio tecnológico entre os profissionais do setor, divulgando e dando reconhecimento à produção técnica e acadêmica desses profissionais, contribuindo para o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil.

CONFIRA OS FINALISTAS EM CADA CATEGORIA

Finalistas do 4º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU

Categoria 1 – Políticas públicas; planejamento urbano; financiamento (funding); gestão de empreendimentos de transporte; tarifas e custeio do serviço:

Análise de potencial local para receber estações ferroviárias no Sistema Urbano de Belo Horizonte, usando GIS, de Andre Correa Joia

Diretrizes para projeto de sistemas eletrônicos para guiar pessoas com deficiência visual em redes de metrô, de Eliete Mariani

Maglev Metropolitano: mobilidade inovadora com a levitação magnética, de Eduardo Gonçalves David

Metodologia, ferramentas e técnicas para redução de custos e riscos no planejamento e na gestão de contratos, de Leandro Kojima

Os instrumentos de ordenamento e reestruturação urbana do PDE de 2014 abrem oportunidades para a implantação de novas linhas de metrô? Este trabalho tem como autores Marise Rauen Vianna, Daisy Arradi Letaif, Cynthia Lacerda Torrano de Almeida e Mário José Gil Telesi.

Categoria 2 – Sustentabilidade; meio ambiente; mobilidade sustentável; gestão; comunicação com o usuário e formação profissional

A contribuição ambiental proporcionada pelas operações de sistemas metroferroviários de passageiros, visando à redução das emissões totais de CO2 do setor de transportes de uma região: aplicação nos sistemas metroferroviários de passageiros do Rio de Janeiro – MetrôRio e SuperVia, por Carlos Eduardo Sanches de Andrade, Márcio de Almeida D’Agosto e Alessandro de Santana Moreira de Souza

Emissões de gases de feito estufa associadas ao ciclo de vida de uma linha de metrô: estudo de caso da Linha 5 – Lilás do Metrô de São Paulo, por Ramón Carollo Sarabia Neto, Walter Aparecido Aragão e Cacilda Bastos Pereira da Silva

Gestão para execução de empreendimentos lindeiros às estruturas metroviárias em operação. Estudo de caso: Edifício Grande Ufficiale Evaristo Comolatti – Avenida Paulista x Rua da Consolação, por Karina Gonçalves de Oliveira, Guilherme Braidato Robbe, Paula Maia Ribeiro Avesani e Hugo Cassio Rocha

Gestão sustentável no sistema metroferroviário de João Pessoa/PB: implantação de um programa de consumo consciente de água e energia, por Lucian Hendyo M Pereira e Mariko de Almeida Carneiro

Simulação do impacto sonoro ambiental de uma nova linha de trem em São Paulo, por Maria Luiza Rocha Belderrai e, Rafael Vaidotas

Categoria 3 – Projetos de sistemas de transporte e seus subsistemas; inovação tecnológica; aprimoramento de técnicas de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte, planejamento e concepção de sistemas de transporte.

Desenvolvimento da manutenção preditiva nos rolamentos do motor de tração e mancais dos rodeiros da nova frota de trens da Linha 5 do Metrô-SP, utilizando a técnica de análise de vibração, por Igor Alexandre Soares e Araujo e Cássio Murilo Adriano

Impactos das decisões de arquitetura e engenharia civil nos custos das estações do Metrô de São Paulo, por Massaru Takeuchi, Rodrigo Guedes de Azevedo e Fabiana Nonogaki

Mesa Pneumática de Testes, por Marcelo da Silva Corrêa

O uso do BIM em projetos de estações ferroviárias|experiência na prática – CPTM    Daniela Doval Santos, por Luiza Orsini Cavalcanti

Repotencialização de TM-TRACKMOBIL, por Sérgio Russel Bazano, Osmario Rezende, Eduardo Aparecido Pavão, Eliseu Mateus e Rafael Oliveira da Silva

NA IMPRENSA – METRÔ-SP

No 15° Fórum Latino Americano – Brasil de Liderança em Infraestrutura, Linha 5 – Lilás do Metrô-SP recebe prêmio por criação de empregos em 2017

No dia 13 de setembro de 2017, durante o 15° Fórum Latino Americano – Brasil de Liderança em Infraestrutura, a Linha 5 – Lilás do Metrô de São Paulo foi premiada como melhor projeto de criação de empregos em 2017, concorrendo com os projetos da Ferrovia EF-170 – MT/PA – Ferrogrão do Mato Grosso e Second Round of Pre-Salt. O assunto foi noticiado pelo Jornal da Estação.

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 NA IMPRENSA – EXPANSÃO

Estação Borba Gato. Foto: Gilberto Marques/A2img

Inaugurados mais 2,8 km de metrô na zona sul da cidade de São Paulo, com três novas estações

Na quarta-feira, 6 de setembro de 2017, o Metrô de São Paulo iniciou a operação de um novo trecho de 2,8 km e das estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, da Linha 5-Lilás, que foram inauguradas pelo governador Geraldo Alckmin. A imprensa do Governo do Estado de São Paulo informa que mais de 60 mil usuários serão beneficiados com a abertura dessa nova extensão. 

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CAU/BR – CONFERÊNCIA NACIONAL

Em outubro, conferência do CAU/BR reunirá Paulo Mendes da Rocha, Jaime Lerner e Índio da Costa

Prevista para o período de 7 a 10 de outubro de 2017, no Rio de Janeiro, a II Conferência Nacional de Arquitetura e Urbanismo, terá como palestrantes magnos os arquitetos e urbanistas Paulo Mendes da Rocha, Jaime Lerner e Índio da Costa. A informação foi divulgada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo/ Brasil (CAU/BR).

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NA IMPRENSA – AEAMESP

Revista Ferroviária mostra em matéria que 23ª Semana de Tecnologia amplia debates com governos e empresários

Matéria publicada em 26 de setembro de 2017 pela Revista Ferroviária informa que a a AEAMESP  “concluiu a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, satisfeita com a riqueza dos debates e o engajamento de stakeholders vinculados ao governo federal”

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NA IMPRENSA – SETOR METROFERROVIÁRIO

Valor Econômico informa que Siemens e Alstom criam empresa gigante no setor ferroviário.

Matéria do jornal Valor Econômico datada de 27 de setembro de 2017 informa que o grupo alemão Siemens uniu sua divisão ferroviária com a fabricante francesa de trens de alta velocidade Alstom. O negócio criou uma gigante europeia capaz de enfrentar a concorrência chinesa nesse segmento. A Siemens transferirá seus negócios nessa área para a Alstom, em troca de uma participação de 50% na empresa ampliada, de acordo com uma declaração conjunta das companhias.

Leia a matéria, reproduzida pelo site Confralog

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