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EDIÇÃO 447, DE 16 A 29 DE FEVEREIRO DE 2020

NOSSA ASSOCIAÇÃO

Sílvia Cristina Silva

No dia 1º de março, o início do mandato da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da AEAMESP eleitos para o triênio 2020-2022

Domingo, 1º de março de 2020, assinala o inicio do mandato da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da AEAMESP, eleitos para o triênio 2020-2022.  Pela primeira vez, uma mulher, a engenheira Sílvia Cristina Silva, estará à frente do principal cargo da nossa Associação. Ela sucede no posto ao engenheiro Pedro Machado.

Integram também a nova Diretoria Felipe Copche, vice-presidente de Administração e Finanças; Alexandre de Freitas Pinto, vice-presidente Atividades Técnicas; Fabio Juvenal Ferreira, vice-presidente de Assuntos Associativos; Ayrton Camargo e Silva, 1º Diretor Tesoureiro;  Rolando José Santoro Netto, 2º Diretor Tesoureiro; Juliana Tiemi Tamanaha, 1º Diretor Secretário. e Dionísio Gutierres, 2º Diretor Secretário.

CONSELHO DELIBERATIVO

O Conselho Deliberativo reúne André Mazzucatto, Ayres Rodrigues Gonçalves, Bárbara Ramos Coutinho Vicalvi, Ana Paula Rodrigues dos Santos Segarro, Maria Toshiko Yamawaki, Neila Custódio, Mario Gallo, Wilson Mitt, Antonio Luciano Videira Costa, João Carlos Taqueda, Daisy Arnaldi Letaif e Haydée Svab. São suplentes Odecio Braga de Louredo Filho, Claudio de Senna Frederico, Paulo Sergio Siqueira de Carvalho e Flavio de Moura Doria.

CONSELHO FISCAL

Compõem o Conselho Fiscal Arnaldo Pinto Coelho, Antonio Fioravanti, e George Allan Cavalcanti Valdez.

INOVAÇÃO

Na inauguração, Ferreira, Falchi, Silvani, Baldy e Fernandes

Metrô/SP inaugurou laboratório de inovação com foco em projetos metroferroviários. AEAMESP esteve presente.

O presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, e a presidente eleita, engenheira Silvia Cristina Silva, participaram no dia 18 de fevereiro de 2020 da inauguração do MetroLab, o laboratório de inovação organizacional e mobilidade metropolitana da Companhia do Metropolitano de São Paulo.

Silvia Pasini

Trata-se do primeiro laboratório do mundo voltado para o estudo de problemas e o desenvolvimento de soluções que melhorem a mobilidade urbana, por meio de projetos sustentáveis que unam conhecimentos das áreas tecnológica, organizacional e redução de custos.

O evento teve a participação de Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo; do presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo Silvani Alves Pereira, e dos diretores Alfredo Falchi Neto, de Assuntos Corporativos, Cláudio Roberto Ferreira, Comercial, e Renato Palma Ferreira, de Finanças.

Houve uma exposição inicial de Silvia Pasini, da Universidade Corporativa do Metrô (Unimetro) e uma conferência do presidente da União Internacional de Transportes Públicos (UITP), Divisão América Latina, Jurandir Fernandes, a respeito do tema Megatendências na mobilidade urbana.

Alfredo Falchi Neto

FALCHI FALA SOBRE O METROLAB

“O MetroLab é a reafirmação do compromisso da Secretaria de Transportes Metropolitanos e do Metrô de São Paulo com a sociedade da capital paulista de sempre buscar soluções inovadoras de mobilidade”, afirma Alfredo Falchi Neto, diretor de Assuntos Corporativos do Metrô. “No laboratório, teremos a oportunidade de trocar conhecimento e desenvolver projetos que tragam melhorias para os usuários do Metrô”, diz.

O MetroLab nasceu no ambiente da Unimetro, a Universidade corporativa do Metrô, em parceira com o NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica do Metrô de São Paulo, que será responsável pela gestão de inovação da empresa. O projeto surge a partir do acúmulo de aprendizados e desenvolvimentos, proporcionados pela cultura de inovação ao longo dos 52 anos de atuação do Metrô de São Paulo.

Durante todo esse tempo, o Metrô de São Paulo investe estrategicamente em recursos humanos, conhecimento e novas tecnologias metroferroviárias. Essas ações em inovação têm resultado em avanços nos setores como gestão, telecomunicações, Tecnologia da Informação (TI), automação, material rodante, engenharia civil e de infraestrutura, túneis e obras subterrâneas.

Estação de trabalho do MetroLab

O NIT fará a articulação da rede de instituições – em âmbito global -, que pensam na mobilidade estrategicamente, visando melhorar a vida dos passageiros do transporte metropolitano metroviário e, consequentemente, a vida na cidade. O laboratório visa ao desenvolvimento colaborativo, por meio da participação dos funcionários do Metrô e entidades de pesquisa e desenvolvimento que constituem o ecossistema do transporte metropolitano e mobilidade urbana.

Os projetos serão de uso corporativo para que atendam às necessidades das áreas do Metrô. No espaço serão realizadas oficinas, com o objetivo de debater e trazer soluções em relação aos desafios intrínsecos ao ambiente de transporte metroviário. A ideia é ser uma referência para a troca de conhecimento e experiências entre os participantes, e que resulte em adoções de melhorias na mobilidade das pessoas.

Complementarmente, o MetroLab conta também com Espaço Maker, Sala de Descompressão e uma pequena Incubadora de Projetos Complexos.

Como apoio à geração de conhecimento, o ambiente do MetroLab foi
projetado para que haja total interação entre os participantes. Além dos
equipamentos tecnológicos de última geração, a arquitetura do laboratório possui espaços abertos e ambientes especialmente projetados para incentivar a constante troca de conhecimento e inovação.

“O histórico de pioneirismo do Metrô de São Paulo mais uma vez surge com um projeto que aponta para a inovação aberta, novas metodologias e a transmissão de conhecimento. Tudo com o objetivo de sempre oferecer um sistema de transporte metroviário de referência mundial”, conclui Falchi Neto.

Espaços do MetroLab

OPINIÃO

O transporte como aliado do tempo

Roberta Marchesi

Roberta Marchesi. Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

A necessidade de deslocamentos impacta diretamente na vida das pessoas e na sua qualidade de vida. Diariamente, milhões de brasileiros gastam horas nos percursos casa-trabalho. É um tempo desperdiçado e que poderia estar sendo aproveitado para outras atividades. Quanto mais tempo parado nos congestionamentos, menos tempo a pessoa terá para estar com a família, para dedicar-se ao lazer, aos estudos e às atividades que gosta.

Entre as 10 cidades do mundo com maior tempo de deslocamento, três são brasileiras. Rio de Janeiro, Recife e São Paulo fazem parte do ranking de maior tempo médio de deslocamento em uma direção única (de ou para casa/trabalho), segundo o levantamento do aplicativo de mobilidade Moovit. Os cariocas gastam 1h07 nos seus percursos; enquanto os paulistanos e os recifenses consomem 1h02 em seus trajetos. Considerando o tempo nos congestionamentos, anualmente, as pessoas passam quase um período de férias no trânsito. A valorização desse tempo passa pela adoção de medidas que proporcionem mais qualidade para a vida dos cidadãos e menor agressão ao meio ambiente.

A mobilidade é um direito constitucional e privar o cidadão do transporte eficiente é limitá-lo da sua liberdade de ir e vir. Não pensar no planejamento e desenvolvimento do transporte é privar a população do deslocamento eficiente. É preciso mudar essa realidade com o desenvolvimento de políticas públicas que priorizem o transporte coletivo com qualidade, proporcionando mais agilidade nos trajetos das pessoas.

Ao redor do mundo, os sistemas de alta capacidade são aliados dos deslocamentos rápidos. Os exemplos exitosos são verdadeiras redes de transporte a serviço do cidadão, que foram estruturadas a partir de sistemas de alta capacidade, como é o caso trens, metrôs e VLT, integrados física e tarifariamente com os demais modos de transporte da cidade, especialmente na primeira e última milhas. Nessas cidades, o transporte de passageiros sobre trilhos responde por um percentual de 40 a 45% dos deslocamentos diários da população, contribuindo para a estruturação dos grandes fluxos de transporte, ao mesmo tempo em que garante a rapidez, a regularidade e a maior segurança desses deslocamentos. Aqui no Brasil, por outro do lado, os trens e metrôs são responsáveis por apenas 7% dos deslocamentos diários, mostrando a dependência que o país tem do transporte baseado nos combustíveis fósseis, o que explica os enormes congestionamentos diários que vivenciamos nas grandes e médias cidades.

As práticas mundiais podem ser exemplos para o Brasil desenvolver a sua rede integrada, proporcionando redução nos tempos de viagem e mais qualidade de vida. Juntos, o transporte sobre trilhos, os ônibus, a bicicleta, o patinete e a mobilidade ativa, formarão a rede inteligente de transporte, cada um cumprindo o seu papel dentro da mobilidade urbana.

Para que as cidades brasileiras deixem de configurar o quadro de longos tempos de deslocamentos é preciso planejamento aliado ao investimento permanente para a evolução das redes de transporte. Retomar a capacidade de planejamento dos munícipios é fundamental para que esse investimento constante possa ser feito à frente da necessidade da população. Hoje, infelizmente, o investimento está aquém da necessidade de mobilidade.

Acreditamos que é possível reverter esse quadro nas principais cidades brasileiras. A ANPTrilhos apoia os municípios a pensar o planejamento de redes inteligentes e integradas de transporte. O alerta vale não só para as cidades que já estão enfrentando problemas de deslocamento, como as apresentadas na pesquisa do Moovit, mas, especialmente, para aquelas que ainda não têm, mas que, se nada fizerem, certamente passarão a apresentar problemas em um período de cinco ou seis anos.

Roberta Marchesi é Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Mestre em Economia e Pós-Graduada nas áreas de Planejamento, Orçamento e Logística.

OPINIÃO

Companhia do Metrô, uma visão atual de quem a viu nascer

Peter Alouche

Peter Alouche

Neste depoimento, não tenho nenhuma pretensão de analisar a realidade atual da Companhia do Metrô que conheci há mais de 45 anos. Nem isso seria possível porque já vai fazer quase dez anos que deixei a empresa e meus contatos com meus amigos metroviários, embora constantes, não têm sido tão profundos. Meu objetivo é tão somente mostrar uma visão da empresa, mesmo opaca, de quem está de longe, verificando os desafios, as conquistas e as decepções que têm atingido o Metrô ao longo da sua história. Também não quero de modo algum fazer uma análise saudosista de um tempo que se foi e não volta mais. Minha visão poderá estar distorcida, mas meus elogios serão sinceros e minhas eventuais críticas, algumas duras e talvez sem fundamentos, talvez sejam frutos do ideal de Companhia que sempre guardei no meu espírito e que poderão servir, quem sabe, para a empresa corrigir a imagem que projeta para a sociedade.

Clique aqui e siga lendo o artigo no web site da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), onde foi publicado originalmente.

PRESENÇA AEAMESP

AEAMESP integra o Conselho Diretor da ANTP, eleito em 19 de fevereiro, junto com o Conselho Fiscal  A eleição do presidente e dos vices será em 3 de março.

No dia 19 de fevereiro de 2020, em São Paulo, foi realizada a 62ª Assembleia Geral Extraordinária da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), oportunidade em que foram eleitos o Conselho Diretor e o Conselho Fiscal dessa entidade, por meio de chapa única. Na qualidade de entidade afiliada à ANTP, a AEAMESP integrou a chapa eleitoral e estará representada no Conselho Diretor. O presidente da AEAMESP, Pedro Machado representou nossa Associação na eleição.

ELEIÇÃO DO PRESIDENTE

Os membros do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal da Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP, eleitos em fevereiro foram convocados a 161ª Reunião Extraordinária do Conselho Diretor da ANTP, a ser realizada no dia 3 de março de 2020, às 10 horas, igualmente na sede da entidade, em São Paulo.

A pauta prevê, logo após a abertura dos trabalhos, a posse dos membros dos Conselhos Diretor e Fiscal para o Biênio 2020 – 2021, seguida da definição dos membros titulares e suplentes e definição do presidente e vice-presidentes, com a abordagem, posteriormente, de temas que sejam pertinentes.

EXPANSÃO – TATUZÃO NA ZONA LESTE

Matéria trata das escavações com o ‘tatuzão’ na Linha 2-Verde, no trecho entre Vila Prudente e Penha

O site MetroCPTM, editado por Ricardo Meier, publicou no dia 28 de fevereiro de 2020 a matéria intitulada Entenda como serão as escavações com o “tatuzão” na Linha 2-Verde, em que aborda o trabalho do equipamento que percorrerá quase oito quilômetros para construir os túneis da extensão do ramal de metrô entre Vila Prudente e Penha.

Ele diz no trecho inicial da matéria: “Pela primeira vez, a Zona Leste de São Paulo verá os ‘tatuzões’ atuando em seu subsolo. Ou melhor dizendo, praticamente não notará sua passagem pelas regiões de Penha, Aricanduva, Anália Franco e Oratório, entre outras, já que o equipamento, chamado em inglês de ‘tunnel boring machine’ (máquina perfuradora de túneis) escava seu caminho a vários metros abaixo da superfície. Mas, afinal, como será esse trabalho que levará a Linha 2-Verde até a Penha? Por onde ele começará e qual o tempo previsto para que eles completem sua missão?”

Veja a matéria

VÍDEO – HISTÓRIA EM MOVIMENTO

Operadoras de trem

No final de 2019, o Metrô de São Paulo, em parceria com a CC&P, lançou web série Entrelinhas: Histórias em Movimento, sobre os  bastidores sistema. Veja abaixo um dos vídeos da série, intitulado Operadoras de trem. Outros vídeos podem ser vistos no canal de vídeos oficial do Metrô de São Paulo, aqui.

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