Está chegando a hora

Restando menos de um mês, entra na reta final a preparação da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e do 7° Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU. Pela primeira vez, os eventos serão online e gratuitos. O encontro abrigará ainda a METROFERR – Feira Online, com estandes virtuais.

A 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e o 7º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU acontecerão de 1 a 4 de setembro de 2020 e vão marcar a comemoração dos 30 anos da AEAMESP.

Em razão das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, pela primeira vez  Semana de Tecnologia Metroferroviária e os eventos coligados serão virtuais e gratuitos, como explica a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva: “Inicialmente, o plano era, aos poucos, ter recursos de transmissão da Semana de Tecnologia Metroferroviária via internet. Com a rápida mudança do cenário por conta da Covid-19, o que era para ser gradual, tornou-se a alternativa viável e segura para o nosso evento”.

Participação. Como acontece anualmente, a 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária terá a participação de empresários, executivos de empresas, engenheiros, arquitetos – especialistas responsáveis pelas áreas de compras, planejamento e controle, projetos, infraestruturas, obras, logísticas, manutenção, operação. E receberá também autoridades dos níveis municipal, estadual e federal e, ainda, o público acadêmico, incluindo pesquisadores, professores e estudantes. A expectativa é de que o evento deste ano reúna mais de 3.000 participantes de todo o país e do Exterior.

Programação. Além da solenidade final do 7º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU, a programação do encontro prevê a realização de salas técnicas, painéis e debates e inclui o 4º Seminário Infraestrutura de Transporte Ferroviário.

Os congressistas terão acesso à sala de reunião online com presença simultânea de vários palestrantes e mediadores e garantia de total de interação e dinamismo nas apresentações. Haverá compartilhamento simultâneo das apresentações com segurança da transmissão e certificado de participação.

“Estamos estruturando a programação de modo que combine a transmissão de debates e painéis, sessões técnicas e outros conteúdos gravados, usando recursos de interatividade como quiz e networking, aproximando os congressistas e os patrocinadores”, afirma Miguel Oliveira, fundador da Diagrama Comunicação, empresa definida para viabilizar as plataformas de transmissão via internet.

NÚMERO RECORDE DE TRABALHOS INSCRITOS

As perspectivas para o evento são as mais animadoras e possuem como termômetro o número recorde de trabalhos inscritos no 7º Prêmio de Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU. As inscrições chegaram a 193 participantes. A Comissão Técnica da Semana de Tecnologia Metroferroviária avaliou as sínteses recebidas e selecionou 97 artigos para serem apresentados na Semana, sendo que 45 estão concorrendo ao prêmio.

Agregar mais valor aos patrocinadores

Ana Lúcia Lopes, diretora da Via Brasil – empresa que comercializa cotas de patrocínio do evento – assinala que, em ambiente virtual, 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, contará com novos modelos, capazes de agregar ainda mais valor aos patrocinadores. “Considerando a interatividade e o maior alcance do evento, já lançamos o mídia kit para que os apoiadores tenham acesso às novidades proporcionadas pelo novo formato de participação”.

Ela acrescenta que a 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária terá versão online da feira METROFERR de produtos e serviços para o setor metroferroviário. As empresas expositoras participação por meio de estandes virtuais, nos quais será possível a postagem de vídeos, catálogos e, também, a disponibilização de brindes aos participantes.

Foram estabelecidas três modalidades de quota de patrocínio – Diamante, Ouro e Prata –,  cada uma delas com significativo conjunto de contrapartidas, além do Patrocínio Independente, referente a sessões específicas, e dos Estandes Virtuais. Clique aqui e acesse o catálogo virtual com o detalhamento das condições de participação.

O setor metroferroviário em foco

A AEAMESP vem acompanhando debates, análises e manifestações referentes à situação de momento e às  perspectivas do setor metroferroviário diante da pandemia da Covid-19. Na sequência, são apresentadas matérias sobre esses acontecimentos e, quando possível, os links para que o leitor possa acompanhar as apresentações e discussões.

SETOR METROFERROVIÁRIO – CONFERÊNCIA VIRTUAL -I

Presidente da AEAMESP participa do webinar Conversa entre Amigos, em debate sobre metrôs e trens urbanos 

Em 24 de julho de 2020, a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, participou do webinar intitulado Conversa entre Amigos, que versou sobre o tema Transporte Urbano sobre Trilhos: Metrô e Trens Urbanos. Esse programa virtual é comandado pelo presidente da OAB São Paulo nas gestões 2013 a 2015 e 2016 a 2018, Marcos da Costa.   

Participaram juntamente com a presidente da AEAMESP duas lideranças do setor: Renato Meirelles, presidente da CAF Brasil Indústria e Comércio S/A, e Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER).

GESTÃO E PANDEMIA

Entre outros aspectos, Silvia falou sobre o início, a trajetória e a abrangência de atuação da AEAMESP em 30 anos de existência. Primeira mulher a dirigir a nossa Associação, ela explicou que tomou posse em 9 de março de 2020, praticamente junto com o início da pandemia e que, portanto, essa sua primeira experiência como dirigente de uma  organização de abrangência nacional ocorre em condições totalmente atípicas.

A dirigente destacou que a coesão, o compromisso e o dinamismo de sua diretoria têm sido fatores imprescindíveis para o bom desenvolvimento de sua gestão até aqui.

A SEMANA DE TECNOLOGIA, VIRTUAL E GRATUITA

Silvia explicou que Semana de Tecnologia Metroferroviária – o congresso anual da AEAMESP – é a ação de maior importância desenvolvida pela entidade e que, neste ano, foi preciso decidir se o evento seria mesmo realizado de 1 a 4 de setembro de 2020, como havia sido anunciado, se seria cancelado, ou se poderia ser realizado de outra forma.

A equipe encarregada do evento estudou as possibilidades e definiu que poderia acontecer de modo virtual nas mesmas datas anteriormente anunciadas e, então, todas as medidas técnicas passaram a ser tomadas para que isso acontecesse; medidas que dizem respeito à apresentação dos trabalhos e às sessões expositivas e de debate e que também condicionam a participação dos patrocinadores, que garantem o financiamento do
encontro.

Segundo a presidente da AEAMESP,  tudo vem sendo desenvolvido a contento. Ela disse que a 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária  será virtual e totalmente gratuita e convidou o público do programa de Marcos da Costa a se inscrever e participar. O tema geral do evento é Trilhos para novos tempos.

Silvia lembrou ainda que a pandemia impediu que a posse de sua diretoria acontecesse em ambiente presencial, ocasião em que seria feito o lançamento do relatório especial O Profissional Metroferroviário (a que se pode ter acesso por meio de link em outra parte deste boletim). Ela informou que a segunda edição desse relatório já está sendo providenciada, devendo estar concluída até final deste ano ou no início de 2021. Essa futura publicação conterá também um texto referente aos 30 anos de AEAMESP.

OUTROS TEMAS

Durante o encontro, a presidente da AEAMESP debateu com os outros participantes temas como a especialização de engenheiros para atuação nos serviços metroferroviários e a absorção de novas tecnologias para o setor.

Outros tópicos em foco no encontro foram a criação de uma Agência Nacional de Investimento em Infraestrutura, proposta por Renato Meirelles, e a necessidade de o país adotar a instituição da Autoridade Metropolitana de Transportes; as duas ideias tiveram o apoio dos participantes. O encontro teve uma hora de duração e pode ser visto aqui.

NORMA TÉCNICA – CONFERÊNCIA VIRTUAL – II

AEAMESP promove apresentação virtual a respeito da nova norma Cidades Inteligentes NBR ISO 37122

A AEAMESP promoveu na noite de 27 de julho de 2020, por meio virtual, uma apresentação da Subcomissão 1 da ABNT/CEE-268/SC1 Infraestruturas Inteligentes em Cidades e Comunidades sobre a nova norma Cidades Inteligentes NBR ISO 37122. 

O encontro foi conduzido por Danilo Martire Caciavilani, diretor adjunto de Marketing e Comunicação da AEAMESP, e teve a participação dos conselheiros da nossa Associação, engenheira Haydee Svab e arquiteto João Carlos Taqueda.

Haydee explica que a Comissão de Estudo Especial de Desenvolvimento Sustentável em Comunidades, a ABNT/CEE-268 é uma comissão espelho do Technical Committee 268 (TC268), da International Organization for Standardization (ISO). No âmbito dessa comissão são discutidas e definidas normas relativas a cidades sustentáveis, resilientes e inteligentes, estabelecendo diretrizes e padrões que podem ajudar gestores públicos, profissionais técnicos, sociedade civil e demais partes interessadas nos processos de planejamento, projeto, monitoramento e implementação de programas e projetos urbanos.

26ª Semana de Tecnologia. Na abertura dos trabalhos, a presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, fez um convite a todos os que acompanhariam a apresentação para participarem da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária no período de 1 a 4 de setembro de 2020. Ela explicou que o evento será totalmente virtual e gratuito.

CREA-SP. Também na parte inicial dos trabalhos, houve a apresentação de um de um vídeo sobre a estrutura e a atuação do Conselho Regional de Engenharia e Agricultura de São Paulo (CREA-SP), entidade que apoia as atividades da AEAMESP.

Clique aqui e acesse a gravação do encontro

POST SOBRE A NOVA NORMA

Em 20 de julho de 2020, a engenheira Haydee Svab reproduziu em post nas redes sociais e fez comentários iniciais sobre a matéria intitulada A ABNT publica a norma de Cidades Inteligentes NBR ISO 37122, que sumariza a importância da nova norma. Veja

SETOR METROFERROVIÁRIO – CONFERÊNCIA VIRTUAL/AGENDA

Debate sobre mobilidade nas cidades inteligentes terá participação do associado da AEAMESP Peter Alouche

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O ARQUITETO E A MOBILIDADE URBANA – CONFERÊNCIA VIRTUAL III

Ayrton Camargo e Silva participa do programa virtual Conversa de Arquiteto, promovido por instituições universitárias de Goiânia, discutindo o arquiteto e a mobilidade urbana

O arquiteto, urbanista e historiador Ayrton Camargo e Silva, diretor da AEAMESP, participou no início da noite da sexta-feira, 31 de julho de 2020, do programa virtual Conversa de Arquiteto.

Ele fez uma exposição e respondeu a perguntas sobre o papel do arquiteto no planejamento, implantação e operação de sistemas de mobilidade urbana.

A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva, por meio do chat, saudou os organizadores e o público do programa e fez um convite para que participem da 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.

O programa  foi conduzido por Carlos Henrique Ribeiro, arquiteto, urbanista e professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Alves Faria – Unialfa, de Goiânia, Goiás.

O programa virtual é oferecido pela Unialfa e por outras duas instituições: a Faculdade Autônoma de Direito – Fadisp e o Colégio Alfa.

AEAMESP VIRTUAL – CONFERÊNCIA VIURTUAL – IV

Em novo Webinar nos Trilhos, da Revista Ferroviária, Alexandre Baldy fala sobre projetos metroferroviários

Em 23 de julho de 2020, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, participou de nova sessão do Webinar nos Trilhos, da Revista Ferroviária. A entrevista foi conduzida pela editora da publicação, Bianca Rocha.

No encontro, entre outros temas, o secretário informou que deverá acontecer na primeira quinzena de agosto o lançamento da licitação para a concessão conjunta da Linha 8 -Diamante e da Linha 9-Esmeralda, ambas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O contrato com o novo concessionário deverá se assinado no início de 2021.

Baldy qualificou essa concessão como o principal projeto  da Secretaria para 2020, considerando que a outorga permitirá a efetivação da concessão da Linha 7 – Rubi, que irá integrar o processo de segregação das vias de transporte de cargas e de transporte de passageiros na ligação com o interior do Estado de São Paulo.

A concessão será feita como uma PPP, com prazo de 30 anos, com  investimentos da ordem de R$ 3 bilhões, incluindo reforma de 25 estações e construção de outras duas e compra de 30 novos trens, permitindo que os trens que hoje operam nas linhas objeto da concessão sejam  remanejados para a Linha 10- Turquesa, Linha 11-Coral e Linha 12-Safira.

Outros temas abordados pelo secretário foram a nova situação da Linha 6-Laranja, a decisão governamental de não mais investir em projetos de monotrilho, incluindo a Linha 18-Bronze,  e os projetos referentes à implantação da Linha 20-Rosa, às extensões da Linha 13-Jade, da CPTM, e da Linha 2-Verde, do Metrô de São Paulo.

Outra informação relevante é que a pandemia da Covid-19 impactou os recursos previstos para a compra de 44 novos trens a serem destinados à Companhia do Metropolitano de São Paulo.

Veja a íntegra do webinar

SETOR METROFERROVIÁRIO – PANDEMIA

Em defesa de recursos federais emergenciais para garantir subsistência do setor metroferroviário durante a pandemia

Perto do quinto mês de pandemia, os sistemas de transporte público urbano e metropolitano – os metroferroviários e também os rodoviários – enfrentam a prolongada queda de demanda e de receita, situação agravada pelo fato de esses sistemas atuarem necessariamente com oferta muito superior à demanda, para garantir o distanciamento entre os passageiros.

Há várias semanas, lideranças nacionais dos dois segmentos vêm pleiteando o aporte recursos públicos federais em caráter emergencial, sem êxito.

Na segunda quinzena de julho, a Câmara dos Deputados decidiu retirar do texto da Medida Provisória 938 a determinação de ajuda emergencial ao transporte público urbano e metropolitano. A MP 938 foi aprovada em 22 de julho e seguiu para o Senado.

De todo modo, ficou definido, por acordo entre as lideranças da Câmara dos Deputados, que se apresentaria e votaria em regime de urgência um projeto específico de auxílio ao setor de transporte público, considerando o valor de R$ 4 bilhões.

Realmente, em 22 de julho de 2020, data em que a Câmara dos Deputados aprovou da MP 938, o deputado Elias Vaz apresentou o Projeto de Lei 3909/20, que “institui o Programa Emergencial Transporte Coletivo visando resguardar o exercício do transporte público urbano e semiurbano, durante o período de enfrentamento de estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020”, que trata da concessão dos R$ 4 bilhões via compra de créditos eletrônicos ou passagens antecipadas. Veja aqui

Na tarde do dia seguinte, 23 de julho, o deputado Jerônimo Goergen apresentou o Projeto de Lei 3919/20, com características semelhantes. Veja aqui

SETOR METROFERROVIÁRIO DE FORA?

Desconfiada de que a redação dessas proposições acabem beneficiando apenas o transporte sobre pneus, a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) tem defendido publicamente que parte desses recursos sejam destinados às companhias do setor metroferroviário. Nesse sentido, houve, na última semana de julho, duas manifestações de dirigentes da ANPTrilhos.

ARTIGO CONTUNDENTE

Na sexta-feira, 24 de julho de 2020, a diretora executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Roberta Marchesi, publicou o artigo intitulado Brasil precisa de isonomia no auxílio ao transporte público, assinalando que o texto “representa um retrocesso no avanço da estruturação do transporte público no Brasil”, por três motivos: 1) O projeto de lei fala em suporte ao transporte público, mas seu texto “aparentemente” limita o benefício ao o transporte rodoviário, “praticamente impossibilitando” o apoio ao setor sobre trilhos; 2) O novo texto excluiu todos os mecanismos que estavam previstos no texto da MP 938, que visavam o avanço da governança e da sustentabilidade financeira do setor, tratando agora apenas do socorro emergencial; 3) O texto não garante um dos principais pleitos apontados pelos deputados durante a discussão da MP 938, que é a manutenção da empregabilidade do setor. Leia o artigo na íntegra

NOVA MANIFESTAÇÃO

No início da semana seguinte, em 27 de julho de 2020, a entidade divulgou o texto intitulado Socorro emergencial ao transporte é fundamental para garantir a manutenção das operações e a preservação do patrimônio público, com posicionamento do presidente, engenheiro Joubert Flores, alertando novamente sobre a iminência do colapso do sistema de transporte sobre trilhos em algumas cidades brasileiras.

Ele diz na nota: “É fundamental que os líderes governamentais e os parlamentares compreendam que o setor metroferroviário opera um transporte público de alta capacidade, que atende a vários municípios dentro das regiões metropolitanas onde operam e que, diferente de outros segmentos, são responsáveis não apenas pela operação, mas pela manutenção dos ativos e de toda a infraestrutura envolvida no transporte”.

A nota mostra também preocupação com o patrimônio público. Assinala que operações do setor metroferroviário no país são altamente reguladas e exercidas pelo próprio setor público ou sob a forma de concessão, significando que todo o patrimônio,  caracterizado pelos trens, oficinas, vias e estações, é público. Ele argumenta que, dessa maneira, “o colapso da prestação de serviço implica não só no impacto ao atendimento do cidadão, mas também no risco de vandalização e depreciação do bem público”.

CONTRIBUIÇÕES

Segundo informa a ANPTrilhos, os operadores de trem, metrô e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de todo o Brasil apresentaram às lideranças da Câmara dos Deputados as suas contribuições ao Projeto de Lei que trata do socorro emergencial ao transporte público, corroborando a sua visão sobre a importância das contrapartidas para garantir o avanço da governança em todo o setor de mobilidade urbana. As principais pontos das contribuições apresentadas são:

• Extensão do benefício a todos os modos do transporte público urbano de passageiros, priorizando aqueles que operam os corredores de média e alta capacidades, como por exemplo, mas não se limitando à, trens urbanos e metrôs;

• Atendimento tanto às empresas públicas delegatárias dos serviços de transporte coletivo, quanto às empresas concessionárias, permissionárias ou autorizatárias desse serviço;

• Que Estados e Municípios possam receber os recursos de que tratam o socorro emergencial, uma vez que o transporte estruturante, de média e alta capacidades, em geral, são abarcados na esfera Estadual e também necessitam do socorro emergencial, como é o caso dos trens urbanos e metrôs;

• Transferência direta e imediata de recursos por parte de Estados e Municípios para a garantia da agilidade necessária à manutenção das operações do transporte público;

• Compromisso das empresas beneficiadas com a implantação de normas de governança e transparência, de acordo com as melhores práticas do mercado, inclusive em relação à composição da tarifa de transporte; e

• O compromisso dos entes federativos com a busca pelo equilíbrio do financiamento do transporte público, através da implementação de ações que promovam o acréscimo de receitas e a redução de custos, tais como a exigência de contrapartidas do transporte individual motorizado para o financiamento do transporte público coletivo e a adoção de instrumentos de compensação pela valorização imobiliária.

Leia a nota na ANPtrilhos na íntegra

SETOR METROFERROVIÁRIO – ATUAÇÃO DA CPTM

Série de vídeos mostra diferentes áreas da CPTM

No mês de julho d e 2020, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estreou um novo formato de comunicação com seus diferentes públicos, em especial as equipes internas. O programa foi idealizado com uma série de entrevistas e alguns vídeos focalizando as diversas áreas da companhia para mostrando a atuação de cada uma delas. Os vídeos estão disponíveis no Canal CPTM Oficial, no YouTube.

O presidente da CPTM, Pedro Moro, informa que esse formato começou a ser idealizado em 2019, depois que a companhia criou um programa que levava os gestores para as estações, fazendo com que eles conhecessem um pouco mais o dia a dia da operação.

Ele explicou que no primeiro semestre deste ano, já na pandemia, houve adesão maciça de trabalhadores das áreas administrativas ao pedido para que fossem às estações auxiliar na cobertura de algumas escalas, o que reforçou a ideia de fazer com que todas as equipes da companhia conhecessem todas as áreas, objetivo da série de vídeos.

O primeiro programa  foi uma entrevista conduzida pelo presidente Pedro Moro e que teve como convidado Sérgio Carvalho, Gerente de Relações Institucionais (GRI).

Outro programa traz uma  apresentação da Gerência de Manutenção de Material Rodante (GOR), com participação do gerente Fabio Abud.

Veja o programa sobre a GRI, com Sérgio Carvalho

Veja o programa sobre a GOR, com Fabio Abud

ARTE EM ESTAÇÕES -METRÔ DE SALVADOR

Mais leveza no dia a dia, com três exposições plurais em estações da CCR Metrô Bahia

Na segunda quinzena de julho de 2020, a CCR Metrô Bahia deu sequência à sua programação cultural do Vem pra Cá – programa de eventos que tem como objetivo proporcionar mais leveza no dia a dia, nas estações de metrô da cidade

No período de 17 de julho a 3 de agosto acontece o Circuito de Exposições com três mostras plurais.  Os clientes do metrô podem conferir os registros fotográficos das Araras de Lear (anodorhynchus leari – espécie ameaçada de extinção e que é objeto de um projeto de proteção), a arte de colagens da Bahia e poesias e contos sobre o empoderamento da mulher negra.

Colagem. As estações Lapa e Rodoviária de Metrô de Salvador receberam a exposição inédita Recortes Transversais, da Liga Baiana de Colagem. A mostra traz doze obras diversas e com tema livre que representam a colagem produzida no estado.

Foram apresentados os trabalhos de artistas como Carla Natane, Dalís Santos, Juliana Pina, Raissa Ribeiro, Sara Lima, Flora Tavares, Arthur Lombriga, Caíque Nonato, Gabriel Mustache, Hiato Zeferino, Marcelo Wasen e Giovane Alcântara.

Criada em abril deste ano pela artista Juliana Pina, a liga é um acervo virtual de colagem baiana para fortalecer a rede criativa dessa linguagem artística, catalogar e difundir o trabalho de colagem realizado no estado.

Clique aqui e veja um caderno com as peças da mostra