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Ao completar 25 anos, CPTM vive longo ciclo de crescimento de demanda: em duas décadas, mais do que triplicou o número de passageiros transportados

Criada em 28 de maio de 1992 pela Lei Estadual nº 7.861 a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM completou, no último domingo, 25 anos de atividades. O surgimento da CPTM consolidou a chamada “estadualização” das ferrovias que transportavam passageiros na Região Metropolitana de São Paulo, as quais haviam sido criadas a partir da segunda metade do Século 19, no Segundo Império e na Primeira República.

Recentemente, lembramos aqui no BOLETIM AEAMESP os 150 anos de criação da São Paulo Railway, depois transformada na Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, cuja linha hoje integra a malha da CPTM como Linha 7 – Rubi e Linha 10 – Turquesa. Veja a matéria no site da CPTM.

É importante destacar para as duas maiores metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro, tem sido de grande importância essa herança ferroviária, que corresponde, em cada um os casos, a mais de 260 quilômetros de trilhos em faixas de domínio apropriadas, além de áreas e instalações de serviço e estações, que, não obstante, têm exigido de um considerável esforço para modernização dos sistemas: vias permanentes, sinalização e comunicações, material rodante, acessibilidade universal e segurança, entre outros aspectos indispensáveis às modernas ferrovias. Vale a pena uma rápida consideração: quanto custaria hoje a implantação de tais infraestruturas?

A CPTM atua em 22 municípios – 19 deles localizados na Região Metropolitana de São Paulo e outros três integrantes da Aglomeração Urbana de Jundiaí – e conta com uma malha ferroviária de 260,8 km que interconecta 92 estações e se integra à rede metroviária da capital paulista sem custo adicional para os usuários.

MAIS QUE O TRIPLO DE PASSAGEIROS

Nos últimos 20 anos, os investimentos feitos na CPTM permitiram que a companhia mais que triplicasse o número de passageiros transportados, além de oferecer maior qualidade e segurança nas viagens.

Segundo levantamento apresentado pela publicação Sistemas Metroferroviários em Operação no Brasil, editado em 1997 pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) – trabalho coordenado pelo atual presidente da Estrada de Ferro Campos do Jordão, arquiteto Ayrton Camargo e Silva, e pelo atual presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado –, no ano de 1996, a CPTM transportou 250,92 milhões de passageiros.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS PELA CPTM 1996/2016. 

No período de 2007 até 2013, de acordo com levantamento do Anuário Metroferroviário – publicação da OTM Editora, que contou em sua fase de implantação com a cooperação da AEAMESP – a escalada do número de passageiros transportados foi surpreendente: 465,6 milhões (2007), 541 milhões (2008), 586,2 milhões (2009), 642 milhões (2010), 700,2 milhões (2011), 764 milhões (2012), 795,3 milhões (2013). Em 2016, segundo informa o relatório de administração da companhia, a CPTM transportou 819,5 milhões de passageiros.

Veja também os textos indicados a seguir

CPTM completa 25 anos com vários desafios pela frente (Site Metro/CPTM) 

25 anos da CPTM (Site ANPTrilhos)