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Em seminário sobre transporte elétrico e meio ambiente, AEAMESP mostra ganhos gerados pelo Metrô-SP e pela CPTM na Região Metropolitana de São Paulo

Foi no seminário Transporte elétrico em debate – Lei de Mudanças Climáticas para o transporte Se fosse cumprida, quanto São Paulo economizaria? , na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.

Na tarde da quinta-feira, 22 de junho de 2017, o presidente da AEAMESP, engenheiro Pedro Machado, fez a apresentação Contribuição metroferroviária para redução do uso de combustíveis fósseis na Região Metropolitana de São Paulo no seminário Transporte elétrico em debate – Lei de Mudanças Climáticas para o transporte Se fosse cumprida, quanto São Paulo economizaria?  O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo e foi promovido pelo próprio Sindicato em parceria com movimento Defesa do Trólebus e pelo Boletim do Transporte, com apoio de diversas organizações, entre elas a AEAMESP.

Ele mostrou dados evidenciando que, em 2016, os serviços de transporte prestados pelo Metrô-SP e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) permitiram benefícios sociais e econômicos para a Região Metropolitana de São Paulo superiores a R$ 22 bilhões, levando em consideração redução de custo de manutenção e operação de vias, diminuição da emissão de poluentes e da quantidade de ocorrências de trânsito com mortos e feridos, redução do consumo de combustíveis e do custo operacional geral dos transportes e do tempo de viagem de ônibus, automóveis e motos.

E salientou as dificuldades de mensuração de todos os ganhos proporcionados pelos sistemas sobre trilhos e de transformar tais ganhos em um valor monetário que pudesse ser pelo menos parcialmente aplicado na expansão e qualificação dos sistemas. “A dificuldade é criar mecanismos legais ou institucionais para se apropriar desses benefícios de modo que sejam revertidos para o próprio transporte”.

OUTROS DEBATEDORES

O encontro teve a participação do engenheiro Adriano Branco, um dos pioneiros na defesa do transporte eletrificado em São Paulo. Os demais temas e expositores são apresentados na sequência. Tendências. Futuro energético do transporte e suas tendências, por Eleonora Pazos, chefe do escritório da UITP América Latina; Ônibus elétricos. Realidade dos ônibus elétricos no mundo. O que falta para nós?, por Vagner Rigon, representante da Associação Brasileira do Veiculo Elétrico (ABVE). Evolução. Evolução dos ônibus. Marco no transporte de passageiros, por Hélio Oliveira, pesquisador de transporte. Comparativo de modais. Modernização da Rede.  Comparativo VLT X BRT Jorge Françozo, do movimento Respira São Paulo. Perspectivas do trólebus. Trólebus. Presente e perspectivas, por Carlos Alberto Pinto Coelho, da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Substituição do diesel. Processo de substituição do diesel convencional na frota. Estratégia de multiplicação dos benefícios ambientais, por Olímpio de Melo, da Associação Nacional de Transportes Públicos. Políticas públicas. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo e as políticas públicas para o transporte, por Jurandir Fernandes, presidente da UITP América Latina e representante do Sindicato dos Engenheiros.Uma sessão final com opiniões de todos os expositores foi conduzida pelo jornalista Adamo Bazani.

Matérias resumindo o encontro podem ser vistas no blog Diário do Transporte Veja aqui. E no portal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, neste caso, com acesso às apresentações disponibilizadas pelos expositoresVeja aqui.