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Estação de metrô ou museu? Os dois.

Peças arqueológicas expostas na recém-inaugurada Estação-Museu San Giovanni, da Linha C do Metrô de Roma.

 

A prefeita de Roma, Virginia Raggi, inaugurou no dia 12 de maio de 2018 Estação San Giovanni é considerada de fundamental importância por representar o primeiro nó de intercâmbio da Linha C com a Linha A.

Ainda em fase de implantação, a Linha C tem agora 21 estações. Os trens partem do o Pantano Montecompatri, nos subúrbios orientais, que se estendem para além do anel viário romano, e chegam diretamente à Estação San Giovanni, possibilitando a conexão da Linha C com o restante da rede subterrânea. O frequência na linha C do metrô de Roma vem sendo de um trem a cada 12 minutos, havendo planos para que mais adiante alcance a frequencia de um trem a cada nove minutos.

Antes da inauguração da Estação San Giovani, os passageiros precisavam se deslocar por fora do sistema entre a então última estação operacional da Linha C e a estação mais próxima da Linha A para poderem seguir viagem na rede subterrânea de trilhos.

A linha C deverá ser ainda ampliada no sentido noroeste da cidade alcançando o distrito de Della Vittoria, quanto, então, terá um comprimento total de aproximadamente 25,6 km e 30 estações e passando pelo centro histórico da capital italiana. Com a entrada em operação da Estação San Giovanni, estima-se um fluxo de cerca de 60 mil passageiros por dia – 50% maior do que os atuais 40 mil passageiros, com um aumento progressivo até para 100 mil passageiros diários.

UM MUSEU

Além do serviço metroviário, a Estação San Giovanni funciona também um museu, que exibe ânforas e estátuas, painéis educativos e vídeos multilingues que testemunham a vida cotidiana do rico passado romano. Um caminho situado 27 metros abaixo do nível da rua conta as 21 fases da história de Roma desde os primeiros assentamentos pré-históricos até os palácios o Século 19.

O projeto da Linha C sofreu algumas mudanças como resultado dos resultados de investigações arqueológicas. A descoberta de estruturas antigas a serem preservadas, que se encontravam a uma profundidade de 18 a 20 metros abaixo do nível do solo, fez com que a Superintendência de Patrimônio Arqueológico de Roma determinasse a preservação do local em favor das escavações arqueológicas, impedindo a realização de escavações mecanizadas para a execução dos túneis da linha no trecho entre a estação de San Giovanni e a estação seguinte, ainda não operacional, de Amba Aradam/Ipponio.

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