O presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Silvani Pereira, participou em 28 de março de 2022 uma exposição virtual sobre como foi concebido e implantado e como vem sendo desenvolvido o projeto de teletrabalho do Metrô de São Paulo, destacado no final de 2021 no contexto do Prêmio Sobratt de Melhores Práticas de Teletrabalho, outorgado pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho – Sobratt.
Também participaram do encontro virtual Bruna Marcucci Pedro, Gerente Jurídica e de Compliance e o Diretor-Gerente Demian Cury, ambos da empresa igualmente destacada no prêmio K2 Parthering Solutions do Brasil – Consultoria em Tecnologia da Informação. Representaram a Sobratt no evento os dirigentes da entidade Luís Otávio, Sandro Bento Silva, Antônio Trujillo.
O prêmio foi instituído para prestigiar e reconhecer as empresas e organizações que fizeram do programa de teletrabalho um projeto de benefícios para seus colaboradores, para a sociedade, para o meio ambiente e para si própria, integrando esta iniciativa ao planejamento estratégico da organização.
A presidente da AEAMESP, engenheira Silvia Cristina Silva acompanhou todo o evento e postou mensagem ao vivo parabenizado os expositores pelos cases apresentados. Mais tarde ela destacou a importância da atuação da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e do prêmio, que lança luzes sobre ações que servem de exemplo para empresas e entidades.
TELETRABALHO NO METRÔ DE SÃO PAULO
O encontro virtual pode ser visto aqui. A exposição de Silvani Pereira tem início pouco além do minuto 43 do vídeo e se estende por cerca de 21 minutos. O dirigente participou também dos debates da fase final do encontro.
Em linhas gerais, ele explicitou os aspectos normativos e tecnológicos envolvidos no projeto de teletrabalho do Metrô de São Paulo e destacou os cuidados que a Companhia dedica aos profissionais que participam dessa modalidade de atuação, apontando os desafios na sequência desse projeto em 2022.
Entre outras informações Silvani Pereira mostrou que a sistemática de teletrabalho no Metrô de São Paulo tem caráter voluntário, com adesão dos funcionários, e envolve atualmente de 898 empregados, dos quais 177 são gestores e assessores e 721 profissionais. A Companhia tem ao todo 7.680 empregados, dos quais 1.990 em atividades de caráter administrativo
Ele informou que o projeto de teletrabalho permitiu economia em razão da redução da infraestrutura necessária para trabalhos administrativos. Dos quatro edifícios anteriormente utilizados para esse fim, dois foram devolvidos e um terceiro alienado, de modo que apenas um edifício continua sendo utilizado.
Anteriormente, havia 13.000 m2 de infraestrutura, com acomodação de 1.200 postos de trabalho; depois de adotada a sistemática de teletrabalho, passou-se a utilizar apenas 5.171 m2 de área, com acomodação de 600 postos de trabalho, significando redução de custos da ordem de R$ 9 milhões por ano.
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