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Rede cresceu dois quilômetros e ganhou duas estações

Ao longo de 2021, o setor manteve seus projetos em andamento e foram inaugurados 2 km de via e 2 novas estações, João Dias e Mendes-Vila-Natal, na Linha 9-Esmeralda do trem metropolitano de São Paulo. Hoje, a rede metroferroviária conta com 1.105 km de extensão, 47 Linhas, 619 estações e 5.196 carros de passageiros.

Mais 124 km devem ser acrescidos na rede de atendimento à população nos próximos anos com as 12 obras em andamento nos Estados de São Paulo, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Deste montante, estão previstos 7,2 km e 5 novas estações de acréscimo à rede metroferroviária brasileira em 2022, com as entregas previstas do Ramal Aeroporto do VLT Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza (CE); da Linha 9 – Esmeralda, em São Paulo (SP); e da Linha Branca, em Natal (RN).

Além dos projetos em andamento, em 2021, foi realizada a concessão das linhas 8 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e foram anunciadas a modernização e a expansão do metrô de Belo Horizonte e a construção do people mover do Aeroporto de Guarulhos, que conectará a Linha 13-Jade da CPTM aos terminais de passageiros.

“Os projetos continuam avançando e o setor está otimista, principalmente, com as Parcerias Público-Privadas (PPP), que, através dos investimentos previstos, trarão um novo fôlego para a indústria nacional, contribuindo para a expansão e qualificação dos serviços atualmente prestados”, explica a Diretora da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

MULHERES SÃO MAIORIA NOS SISTEMAS

Mulheres no Metrô Bahia Foto: Carol Garcia/GOVBA

O Balanço da ANPTrilhos apresenta também o perfil médio dos passageiros que utilizam os sistemas em todo o Brasil. O uso do transporte sobre trilhos é predominantemente para acesso ao trabalho, representando 71,3% dos que usam os sistemas. Dos passageiros, 50,4% são mulheres e 49,6% homens. Do total de passageiros, 39,47%  têm idade entre 25 e 34 anos e 43,93% dos passageiros contam com  Ensino Médio Completo.

IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS

Os sistemas metroferroviários brasileiros são predominantemente elétricos, não emitem ruídos e contribuem com a qualidade de vida da população e a qualidade ambiental das cidades. O uso de trens urbanos, metrôs e VLTs permitiram em 2021 a devolução de R$ 23 bilhões à sociedade em termos de retornos sociais e econômicos e qualidade de vida com: economia de R$ 8 bilhões com a retirada de ônibus e carros das ruas, redução de 1,6 milhões de toneladas na emissão de poluentes na atmosfera, economia de R$ 296 milhões em custos com acidentes, economia de 847 milhões de litros de combustível fóssil e redução de 1 bilhão de horas em deslocamentos.

Clique aqui e baixe o Balanço

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