fbpx

Retomada a campanha nacional contra abuso sexual

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) comunicou pouco antes do carnaval que os operadores metroferroviários retomaram campanha nacional contra abuso sexual.

A campanha foi realizada com personagens que são funcionários dos sistemas metroferroviários. Pessoas que trabalham no atendimento aos passageiros e participaram da ação voluntariamente.

A iniciativa visa alertar que o abuso sexual é crime; mostrar que o setor está atento e monitorando todo o sistema; estimular a participação social no combate ao abuso sexual; e incentivar as denúncias para que se possa buscar a aplicabilidade da lei.

A campanha nacional prevê veiculação pelos operadores associados a ANPTrilhos nos seus canais de comunicação, nas estações e trens, no site e redes sociais, durante o carnaval e ao longo do ano.

Os operadores realizam campanhas e ações periódicas para orientar e alertar os mais de 10 milhões de passageiros que circulam diariamente nos sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos em todo o País.

Em períodos de grandes eventos, como o carnaval, as iniciativas são intensificadas visando a orientação e conscientização das pessoas, com o intuito de evitar esse tipo de agressão.

Pela grande quantidade de pessoas atendidas todos os dias, o transporte público é um excelente meio de divulgação e conscientização da população, contribuindo para que a informação e os alertas sobre esse tipo de crime cheguem ao maior número de pessoas.

CRIME E PROBLEMA SOCIAL

O abuso sexual é crime e um problema social. Desde 2018, com a promulgação da Lei nº 13.718, a importunação sexual passou a ser passível de reclusão de 1 a 5 anos. O artigo 2 da lei explica que importunação sexual é “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.

As campanhas ajudam na disseminação da informação, mas é dever do poder público agir. Quando os casos acontecem, os operadores metroferroviários atuam buscando identificar e encaminhar os criminosos para a polícia, cabendo ao poder público tomar as medidas necessárias para a aplicação da Lei e a garantia da segurança do cidadão.

Roberta Marchesi, diretora-executiva da ANPTrilhos, afirma: “As mulheres precisam estar seguras em qualquer lugar, seja na rua, na escola, no transporte público, no trabalho ou onde for. Para isso, é necessário que as autoridades responsáveis criem políticas públicas eficazes que possam proporcionar segurança para as mulheres. Nós do setor de transporte de passageiros sobre trilhos repudiamos e combatemos qualquer tipo de abuso, independente de gênero”.

Deixe um comentário