Folheto do horários dos trens de Kobe a Osaka, Japão, datado de 1876,
No final de 2011, Jordi Font-Agusti criou o blog espanhol intitulado Arte y Ferrocarril –El ferrocarril en la literatura, el cine y las artes plásticas. (Arte e Ferrovia – A ferrovia na literatura, no cinema, e nas artes plásticas). Mais de 11 anos depois do lançamento, estão à disposição do público mais de 270 postagens, com textos e ilustrações. No texto seguir, o próprio Jordi Font-Agusti explica a publicação:
Arte e Ferrovia
Desde o seu surgimento, a ferrovia não deixou de interessar aos criadores.
John C. Bourne representou em suas gravuras e desenhos o enorme trabalho de engenharia dos primeiros layouts britânicos e pintores como Gustave Caillebotte ou Darío de Regoyos capturaram em suas telas a paisagem europeia transformada pelo novo meio de transporte.
Romancistas, de Tolstoi a Pérez Galdós, usaram a ferrovia como cenário para suas obras. Poetas, como William Wordsworth ou Melchor de Palau, refletiram sobre as mudanças que a ferrovia provocou em vidas e patrimônios.
Jordi Font-Agusti
O cinema, desde os seus primeiros quadros, tomou-o como palco e como protagonista. A música encontrou na pulsação do chocalho do trem, tanto a base para as canções populares de seus trabalhadores, quanto o ritmo para o jazz de Winton Marsalis e as obras sinfônicas de Arthur Honegger.
A ilustração e o design de cartazes produziram trabalhos memoráveis para promover certas linhas. Esta tradição não foi quebrada. Continuam a ser produzidas graphic novels, filmes, poemas, esculturas e cartazes com temas ferroviários e, mais recentemente, infoart e videogames. De tudo o que vai este blog.
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