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Lixo nos trilhos, um grande risco

Lixo nos trilhos da Supervia. Foto: Rafael Wallace/ALERJ

A SuperVia informa que recolhe uma média de 170 toneladas de lixo mensalmente ao longo da via-férrea, acrescentando que boa parte desses dejetos constituem lixo doméstico, restos de obras ou objetos lançados na faixa de domínio da concessionária.

A operadora sublinha que todo esse material, além de prejudicar a circulação dos trens, também contribui para entupir valas de escoamento da água pluvial. E explica que por essa razão, muitas vezes, quando há um grande volume de chuva, há acúmulo de água e de materiais na via, prejudicando a circulação dos trens, que não podem seguir de forma automática, necessitando receber ordem de circulação de Centro de Controle Operacional.

Para evitar bloqueios da via-férrea, a SuperVia realiza um trabalho periódico de recolhimento do lixo doméstico utilizando trens de manutenção, apesar desta não ser atribuição de uma concessionária de transporte.

Apesar do recolhimento, os volumes são atirados na via diariamente em um processo contínuo. O material inclui objetos variados como móveis, eletrodomésticos, plásticos, embalagens e até materiais de construção irregularmente descartados por moradores de comunidades vizinhas à via-férrea.

Outras operadoras também enfrentam esse problema. O tema já foi abordado na revista da Confederação Nacional de Transportes (CNTP). Veja aqui.

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