No Metrô BH, a modernização das estações está em marcha

O Metrô BH, empresa que administra o sistema de transporte sobre trilhos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, informa que, até 2025, 10 das 19 estações do sistema estarão modernizadas.

Trata-se das estações Eldorado, Cidade Industrial, Vila Oeste, Gameleira, Calafate, Carlos Prates, Lagoinha, Central, Santa Efigênia e Vilarinho. As informações foram prestadas pelo presidente do Metrô BH, Guilherme Bastos Martins.

As obras compreendem a implantação de novos sistemas elétricos, hidráulicos, de drenagem, de iluminação, reformas de telhados e coberturas, de pisos e pisos podotáteis (adequados a pessoas com deficiência), reformas de bilheterias e áreas operacionais, nova pintura interna e externa, dentre outros processos.

E um aspecto importante: todas as estações reformadas contarão com banheiros acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.

OUTRAS ESTAÇÕES

O edital de concessão prevê que as primeiras dez estações estejam reformadas até 2025, mas o Metrô BH e o Governo de Minas estudam antecipar vários marcos do projeto. O objetivo é levar melhorias e conforto ao usuário do sistema, no menor tempo possível.

Em meados de 2024, a empresa vai iniciar a reforma das outras nove estações da linha 1, são elas: Santa Tereza, Horto, Santa Inês, José Cândido da Silveira, Minas Shopping, São Gabriel, Primeiro de Maio, Waldomiro Lobo e Floramar.

O contrato de concessão prevê a finalização da reforma dessas nove estações para 2026. A implantação da estação Novo Eldorado, a 20ª estação da Linha Laranja, com mais 1,6 km de via permanente, também está prevista para 2026.

VIA PERMANENTE

No final de 2023, o Metrô BH informou o início da modernização da via permanente e da rede aérea do sistema e essas obras continuam. O primeiro trecho a ser reformado vai da Estação Eldorado à Estação Calafate e, nesta primeira fase, o processo tem previsão de finalização em março de 2027.

A maior parte das obras acontecerá no período noturno e nos finais de semana, a fim de impactar o mínimo possível a circulação de trens em horário operacional. Ao longo desse tempo, em períodos pontuais, os trens poderão trafegar em velocidade reduzida entre as estações supracitadas e o intervalo entre as composições pode ser alterado.